Casal santo que soube educar sua família nos caminhos de Deus
Bispo brasileiro comenta beatificação dos pais de Santa Teresinha
Bispo brasileiro comenta beatificação dos pais de Santa Teresinha
Pais de Santa Teresinha, casal Luís Martin e Zélia Guérin
SÃO PAULO,
-Segundo um bispo brasileiro, os pais de Santa Teresinha do Menino Jesus «destacam-se como modelo de casal santo que soube educar sua família nos caminhos de Deus».
Dom Gil Antônio Moreira, bispo de Jundiaí, São Paulo, escreveu aos fiéis no contexto da beatificação do casal Zélia Guérin e Luís Martin, ocorrida ontem, na Basílica de Lisieux, na França.
O bispo cita palavras da jovem Santa Teresinha, que afirmava: «o Bom Deus deu-me um pai e uma mãe mais dignos do céu do que da terra».
Zélia Guérin e Luís Martin, pais de nove filhos, quatro deles falecidos em tenra idade, são o segundo casal beatificado simultaneamente, depois dos italianos Luigi e Maria Beltrame Quattrocchi (falecidos em 1951 e 1965 e beatificados em 2001 por João Paulo II).
Santa Teresinha teve outras quatro irmãs monjas: Maria, Paulina, Leônia e Celina, três carmelitas e uma visitandina.
Mas, de acordo com Dom Gil Moreira, Teresinha distingue-se entre suas irmãs pela «expressividade de seu amor a Deus e à Igreja em tão pouco tempo de vida».
Ela faleceu aos 24 anos de idade, em 1897. Foi canonizada em 1925. E é hoje uma das santas mais conhecidas de todo o mundo, comenta o bispo.
«Refletindo sobre as Cartas de São Paulo, encantou-se com a primeira aos Coríntios que a fez exclamar: encontrei o meu lugar na Igreja, tu me deste este lugar, meu Deus. No coração da Igreja, minha mãe, eu serei o amor e desse modo serei tudo, e meu desejo se realizará.»
Dom Gil afirma que «o lar de Alençon era iluminado de autêntico compromisso religioso, sendo Zélia modelar esposa, mulher orante, participante da vida sacramental diária, pois toda manhã se dirigia à igreja para a primeira missa».
«O amor à mãe de Jesus lhe era tão vivo, que celebrava em casa, com o marido e as filhas, os atos devocionais do mês de maio, diante de um altar que artisticamente organizava, onde punha em evidência a linda imagem de Nossa Senhora do Sorriso.»
Já Luís, «o esposo fiel, guardava profundo amor à Eucaristia. Além da participação assídua à missa, tinha por costume fazer a adoração noturna ao Santíssimo Sacramento».
Certa vez --narra o bispo--, Zélia escreve à filha no mosteiro: ‘Teu pai foi fazer a Adoração noturna na noite passada, ainda que estivesse muito fatigado quando nos deixou, às nove horas da noite. Em outra ocasião, já havia escrito: Estou muito feliz com ele, pois torna a minha vida muito doce. Meu marido é um santo homem, desejo um igual a todas as mulheres’.
«Em casa tão santa, não havia como evitar uma exclamação de Zélia, ao ver que certos casamentos não se pautam pelos princípios do santo evangelho e, por isso, vão se dando em nada. Exclama: Meu Deus, como é triste uma casa sem religião», conta o bispo.
De acordo com Dom Gil Moreira, o Abade Dumaine, seu pároco, testemunhou: era notável a união nesta família, tanto entre os esposos, como entre os pais e as filhas.
Nesse domingo das Missões, em que os nomes dos pais de Santa Teresinha «brilham novamente no céu», o santo casal «será espelho para as famílias que buscam verdadeira felicidade só possível na fidelidade matrimonial e na primorosa e santificadora educação dos filhos», afirma o bispo.
Dom Gil Antônio Moreira, bispo de Jundiaí, São Paulo, escreveu aos fiéis no contexto da beatificação do casal Zélia Guérin e Luís Martin, ocorrida ontem, na Basílica de Lisieux, na França.
O bispo cita palavras da jovem Santa Teresinha, que afirmava: «o Bom Deus deu-me um pai e uma mãe mais dignos do céu do que da terra».
Zélia Guérin e Luís Martin, pais de nove filhos, quatro deles falecidos em tenra idade, são o segundo casal beatificado simultaneamente, depois dos italianos Luigi e Maria Beltrame Quattrocchi (falecidos em 1951 e 1965 e beatificados em 2001 por João Paulo II).
Santa Teresinha teve outras quatro irmãs monjas: Maria, Paulina, Leônia e Celina, três carmelitas e uma visitandina.
Mas, de acordo com Dom Gil Moreira, Teresinha distingue-se entre suas irmãs pela «expressividade de seu amor a Deus e à Igreja em tão pouco tempo de vida».
Ela faleceu aos 24 anos de idade, em 1897. Foi canonizada em 1925. E é hoje uma das santas mais conhecidas de todo o mundo, comenta o bispo.
«Refletindo sobre as Cartas de São Paulo, encantou-se com a primeira aos Coríntios que a fez exclamar: encontrei o meu lugar na Igreja, tu me deste este lugar, meu Deus. No coração da Igreja, minha mãe, eu serei o amor e desse modo serei tudo, e meu desejo se realizará.»
Dom Gil afirma que «o lar de Alençon era iluminado de autêntico compromisso religioso, sendo Zélia modelar esposa, mulher orante, participante da vida sacramental diária, pois toda manhã se dirigia à igreja para a primeira missa».
«O amor à mãe de Jesus lhe era tão vivo, que celebrava em casa, com o marido e as filhas, os atos devocionais do mês de maio, diante de um altar que artisticamente organizava, onde punha em evidência a linda imagem de Nossa Senhora do Sorriso.»
Já Luís, «o esposo fiel, guardava profundo amor à Eucaristia. Além da participação assídua à missa, tinha por costume fazer a adoração noturna ao Santíssimo Sacramento».
Certa vez --narra o bispo--, Zélia escreve à filha no mosteiro: ‘Teu pai foi fazer a Adoração noturna na noite passada, ainda que estivesse muito fatigado quando nos deixou, às nove horas da noite. Em outra ocasião, já havia escrito: Estou muito feliz com ele, pois torna a minha vida muito doce. Meu marido é um santo homem, desejo um igual a todas as mulheres’.
«Em casa tão santa, não havia como evitar uma exclamação de Zélia, ao ver que certos casamentos não se pautam pelos princípios do santo evangelho e, por isso, vão se dando em nada. Exclama: Meu Deus, como é triste uma casa sem religião», conta o bispo.
De acordo com Dom Gil Moreira, o Abade Dumaine, seu pároco, testemunhou: era notável a união nesta família, tanto entre os esposos, como entre os pais e as filhas.
Nesse domingo das Missões, em que os nomes dos pais de Santa Teresinha «brilham novamente no céu», o santo casal «será espelho para as famílias que buscam verdadeira felicidade só possível na fidelidade matrimonial e na primorosa e santificadora educação dos filhos», afirma o bispo.
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