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NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

Esteja ao lado de Nossa Senhora de Fátima como nunca pode imaginar.

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CAPELA DE NOSSA SENHORA DA MEDALHA MILAGROSA

Uma Capela cheia de segredos !Você quer descobri-la conosco? Saiba, antes de tudo, que a Casa Mãe da Companhia das Filhas da Caridade era o antigo "Hotel de Châtillon". Este, foi concedido à Companhia, em 1813, por Napoleão Bonaparte, depois da tormenta da Revolução Francesa. Imediatamente, começa a construção da Capela.A 8 de agosto de 1813, realizou-se a bênção solene da Capela dedicada ao Sagrado Coração de Jesus. Em 1830, aconteceram então as aparições. Aumentou o numero de vocações.Foi necessário transformar a Capela, que passa então por várias modificações. Em 1930, por ocasião do centenário das apariçes, uma nova reforma nos mostra a Capela tal como a vemos hoje.Agora, a você a oportunidade de visitá-la!
http://www.chapellenotredamedelamedaillemiraculeuse.com

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris

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Clique sobre a foto para a visita guiada em 15 etapas

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

MADRE TERESA, UM DOM INESTIMÁVEL PARA O MUNDO

BENTO XVI: MADRE TERESA, UM DOM INESTIMÁVEL PARA O MUNDO



Cidade do Vaticano, 26 ago (RV)

- Cem anos atrás nascia em Skopje, na região ex-iugoslava, hoje Macedônia, o Anjo dos pobres, Madre Teresa de Calcutá, de família albanesa. E hoje o mundo recorda esse importante aniversário com numerosas celebrações. Bento XVI recorda essa data com uma mensagem enviada à Irmã Mary Prema, Superiora das Missionárias da Caridade, cuja Congregação foi fundada por Madre Teresa em 1950.Madre Teresa "modelo exemplar de virtudes cristãs" – escreve o Papa – foi em vida um "dom inestimável" para o mundo e continua sendo "através do amoroso e incansável trabalho de vocês, suas filhas espirituais"."Respondendo com confiança ao chamado direto do Senhor – prossegue o Santo Padre – Madre Teresa exemplificou diante do mundo as palavras de São João: "Caríssimos, se Deus assim nos amou, devemos, nós também, amar-nos uns aos outros. Ninguém jamais contemplou a Deus. Se nos amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós, e o seu Amor em nós é levado à perfeição" (cf. 1 Jo 4, 11-12).""Possa esse Amor continuar inspirando vocês como Missionárias da Caridade a se doarem generosamente a Jesus, que vocês vêem e servem nos pobres, nos doentes, nas pessoas sozinhas e abandonadas" – exorta o Pontífice.Bento XVI encoraja as Missionárias da Caridade a "recorrerem constantemente à espiritualidade e ao exemplo de Madre Teresa e, seguindo as suas pegadas, a acolherem o convite de Jesus "Vinde, sede a minha luz"". (RL)

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CENTENÁRIO DE NASCIMENTO DA BEATA MADRE TERESA DE CALCUTÁ

- Agnesë Gonxhe Bojaxhiu, “botão de rosa”, esse é o significado desse nome, nasceu dia 26 de agosto de 1910, Üsküb, na época Albânia, hoje Skopje, capital da Macedônia. Era a caçula dos três filhos, duas meninas e um menino.Agnesë comemorava seu aniversário, não o dia de seu nascimento, mas o dia seguinte, 27 de agosto, data de seu batismo. Foi criada por sua mãe, já que o pai morreu quando ela tinha oito anos.Quando criança foi fascinada pela vida dos missionários jesuítas de Bengala e antes dos 12 anos decidiu que deveria ir para a Índia.Deixou sua família ao 18 anos para entrar na Congregação das irmãs de Nossa Senhora do Loreto que trabalhava em Calcutá. Foi à Irlanda para aprender inglês e chegou em Clacutá em 1929.Quando fêz os votos em 1931, mudou seu nome para Teresa em homenagem a Santa Terezinha do Menino Jesus e da Santa Face, padroeira das missões.Teresa viveu, nessa época, os confrontos entre hindús e muçulmanos que mergulhou Calcutá no desespero e no horror. Isso a impressionou bastante.Viajando de trem no dia 10 de setembro de 1946, Teresa percebeu de modo mais profundo outra vocação, dentro da que já vivia como religiosa.Em 1948 substitui seu hábito de irmã de Loreto por um sari simples, de algodão, branco, com debruns azuis e adotando a cidadania indiana. Foi evangelizar na extrema perifieria de Calcutá e em 1950 fundou a Congregação das Missionárias da Caridade.Hoje, 70 anos depois, a Congregação possui só em Calcutá 19 obras e 5.000 religiosas espalhadas por 130 países.A primeira obra criada por Madre Teresa foi o “Nirmal Hriday” – Casa para os moribundos. Desde sua fundação já passaram por lá 50.000 homens, mulheres e crianças recolhidos pelas ruas. A metade morreu não sem antes receber amor e afeto. Os salvos foram ajudados a encontrar trabalho ou então enviados a obras onde até hoje podem viver com alegria.Criou a Shishu Bavan, casa para crianças. Esse orfanato, pleno de acolhida e esperança, levou muitos de seus abrigados a se tornarem cidadãos atuantes.Abriu suas obras aos alcoólatras, aos drogados, aos aidéticos, aos sem teto e indigentes.Madre Teresa ficou conhecida pelos meios de comunicação indianos a partir dos anos 50, quando iniciou seu trabalho na região degradada de Mothijhil, próximo ao convento em que viveu quando irmã da Congregação de Loreto. Era uma irmã católica, branca, que mostrava compaixão e oferecia ajuda aos pobres e aos marginalizados. Madre Teresa era o novo rosto da Mãe Índia que surgia da humilhante divisão de Bengala ocidental e Paquistão leste (atual Bangladesh).Madre Teresa teve muitos reconhecimentos pelo seu trabalho. Destacamos o feito pelo Papa Paulo VI, em 1964 quando visitou Bombaim. Em 1979 recebeu o prêmio Nobel da Paz, com o qual criou um leprosário. Também solicitou que o dinheiro a ser gasto com o banquete fose destinado a comprar comida para os pobres. Com isso ela alimentou 15.000 pessoas. Mas foram as entrevistas com Malcolm Muggeridge, jornalista inglês, que colocou Madre Teresa no cenário internacional. Dessas entrevistas, uma para a BBC, surgiram um documentário, um filme para televisão e a edição de um livro.Também lhe foram dedicados três festivais internacionais de cinema.Morreu em 5 de setembro1997 e foi beatificada em 2003 pelo Papa João Paulo II.

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MADRE TERESA: MISSIONÁRIA DE UM AMOR SEM FRONTEIRAS


- Celebra-se nesta quinta-feira, o centenário de nascimento de Madre Teresa de Calcutá, fundadora das Missionárias da Caridade.Agnes Gonxha Bojaxhiu, Madre Teresa, nasceu em Skopje, na República da Macedônia, filha de pais albaneses. É reconhecida no mundo por sua obra de caridade para com os mais pobres entre os pobres. Madre Teresa recebeu o Prêmio Nobel da Paz, em 1979. Faleceu em 5 de setembro de 1997 e foi beatificada por João Paulo II, em 19 de outubro de 2003.A religiosa será lembrada hoje em várias partes do mundo. Na Índia, onde Madre Teresa passou grande parte de sua vida, as celebrações começaram no último dia 17, com orações nas paróquias das dioceses de Calcutá.Na última segunda-feira, a Índia inaugurou, em Nova Délhi, uma exposição fotográfica sobre a vida de Madre Teresa, organizada pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). A mostra inclui 40 fotos do fotógrafo indiano Raghu Rai e outras imagens e retratos cedidos pelas Missionárias da Caridade. Hoje, serão celebradas missas e vigílias no país, além de um simpósio e espetáculos de teatro e dança.Além disso, os indianos celebram hoje o Dia Nacional dos Órfãos em reconhecimento à solidariedade de Madre Teresa para com os menores abandonados.Na República da Macedônia, o Parlamento promoverá uma sessão especial, que será seguida da apresentação do Prêmio Madre Teresa.Uma peregrinação nacional será realizada na Albânia. O Kosovo, onde os pais da missionária nasceram, proclamou 2010 o Ano de Madre Teresa.O atual Diretor das Pontifícias Obras Missionárias na Áustria, Mons. Leo M. Maasburg, acompanhou durante muitos anos Madre Teresa em suas viagens, e foi também conselheiro, confessor e intérprete da religiosa. "Madre Teresa é venerada por pessoas de todas as nações e religiões como um exemplo a seguir, santa e símbolo do serviço gratuito ao próximo. Ela era missionária de um amor sem fronteiras, seguindo o mandamento único e novo de Jesus: "Amai-vos uns aos outros como eu vos amei" – frisou Mons. Maasburg."Madre Teresa viveu este mandamento de Jesus de uma forma extremamente autêntica e abrangente fazendo brilhar a luz de Cristo onde quer que ela estivesse presente. Através de seu ser e agir mostrou ao mundo o que significa a missão hoje: não pregava o amor com palavras, mas com o seu modo de viver" – disse ainda o sacerdote. Já a atual superiora geral das Missionárias da Caridade, Irmã Mary Prema, disse que Madre Teresa se "colocava a ouvir Jesus e era sempre aberta aos novos desafios e problemáticas com as quais se confronta a sociedade. Através de sua vida, seu trabalho, seu fascínio, aproximava a Deus as pessoas que estavam ao seu redor. Muitas vezes bastava uma frase, uma palavra amável" – concluiu a religiosa. (MJ)

Fonte: RV

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

"AS COISAS GRANDES SÓ PODEM SER ENCONTRADAS EM DEUS"


PAPA: "AS COISAS GRANDES SÓ PODEM SER ENCONTRADAS EM DEUS"

Rimini,

- O Encontro para a Amizade entre os povos, que tem início ontem (22), em Rimini, nordeste da Itália, recebeu a Bênção e os cumprimentos de Bento XVI, através de uma Mensagem enviada ao Bispo de Rimini, Dom Francesco Lambiasi, e assinada pelo Secretário de Estado, Cardeal Tarcisio Bertone.

Na mensagem, o Papa pede aos participantes do Encontro que testemunhem em nosso tempo que as “coisas grandes, que anseia o coração humano, só podem ser encontradas em Deus”, aproveitando o tema da edição 2010 do evento “Aquela natureza que nos leva a desejar coisas grandes, é o coração”.

Além disso, cinco anos depois da morte de Don Luigi Giussani, fundador de Comunhão e Liberação “o Santo Padre – lê-se no texto – une-se espiritualmente aos membros desse Movimento.

"Como tive a oportunidade de recordar na audiência na Praça São Pedro em 24 de março de 2007, “Don Giussani comprometeu-se em fazer despertar nos jovens o amor por Cristo, “Caminho, Verdade e Vida”, repetindo que só ele é a estrada para a realização dos desejos “mais profundos do coração do homem”.

“Todo homem – afirma ainda o Santo Padre - compreende que precisamente na realização dos desejos mais profundos de seu coração pode encontrar a possibilidade de realizar-se, de completar-se, de tornar-se verdadeiramente si mesmo.”

Mas o homem “muitas vezes é tentado a deter-se nas pequenas coisas, aquelas que dão satisfação e prazer a bom mercado.”

No trecho evangélico das tentações de Jesus – recorda o Papa - o diabo insinua que é o pão, isto é o prazer material, a satisfazer o homem.

Trata-se de “uma mentira perigosa, porque contém apenas uma parte da verdade”. “O homem, de fato, vive também de pão, mas não só de pão”.

“As coisas que têm fim podem dar vislumbres de satisfação ou alegria, mas somente o infinito pode encher o coração do homem”.

E Deus “veio ao mundo para despertar em nós a sede de ‘coisas grandes’, um desejo que deve se transformar em oração.” (SP)

Fonte: RV

domingo, 22 de agosto de 2010

NO ANGELUS DESTE DOMINGO: NOSSA SENHORA RAINHA DO MUNDO


"A PEQUENA MENINA DE NAZARÉ TORNOU-SE A RAINHA DO MUNDO"

Castel Gandolfo, 22 ago (RV) –

“Deus depõe os orgulhosos e poderosos deste mundo e exalta os humildes”: foi o que recordou o Papa Bento XVI ao meio-dia deste domingo antes de rezar a oração mariana do Angelus, no pátio interno da residência de verão em Castel Gandolfo, comentando a festa liturgia de hoje da Realeza de Maria. Oito dias após a solenidade da sua Assunção ao Céu, a liturgia nos convida a venerar a Bem-aventurada Virgem Maria com o título de “Rainha”.“
A pequena e simples menina de Nazaré – disse Bento XVI - tornou-se a Rainha do mundo! Esta é uma das maravilhas que revelam o coração de Deus.“A Mãe de Cristo – explicou ainda o Papa – é contemplada coroada por seu Filho, isto é, associada à sua Realeza universal, como a representam muitos mosaicos e pinturas”.
Uma representação que “encontra eco significativo no Evangelho de hoje, onde Jesus diz: “Vejam, há últimos que serão primeiros, e há primeiros que serão últimos”.
“Nossa Senhora é o exemplo perfeito de tal verdade evangélica”, disse Bento XVI.“Na história das cidades e dos povos evangelizados pela mensagem cristã são inúmeros os testemunhos de veneração pública, em certos casos até mesmo institucionais à realeza da Virgem Maria”, continuou o Pontífice chamando a atenção para o fato de que “a realeza de Maria é totalmente relativa à de Cristo”, porque “a Mãe compartilhou com o Filho não só os aspectos humanos” mas “por obra do Espírito Santo” também a “intenção profunda, a vontade divina, de modo que toda a sua vida, pobre e humilde, foi elevada, transformada, glorificada passando através da porta estreita que conduz à salvação, que é o próprio Jesus”.
“Sim, Maria é a primeira a passar através do caminho aberto por Cristo para entrar no Reino de Deus, um caminho acessível aos humildes, àqueles que confiam na palavra de Deus e se comprometem a colocá-la em prática”.
Em seguida o Papa concedeu a todos a sua Benção Apostólica.Na conclusão do encontro com os fiéis e peregrinos em Castel Gandolfo o Papa saudou vários grupos em seus respectivos idiomas. Falando em francês, Bento XVI recordou que faz parte da mensagem cristã a acolhida às pessoas de todas as nações, de todas as culturas.
Os textos litúrgicos de hoje – disse ainda o Pontífice em francês – nos recordam que “todos os homens são chamados à salvação” e contém um convite a acolher as legítimas diversidades humanas seguindo Jesus, que “veio reunir os homens de todas as nações e de todas as línguas”.O Papa fez ainda uma saudação aos peregrinos de língua portuguesa.
“Saúdo também o grupo brasileiro da paróquia de São Joaquim, diocese de Franca, e demais peregrinos de língua portuguesa, desejando que esta peregrinação vos ajude a fortalecer a confiança em Jesus Cristo e a encarnar na vida a sua mensagem de salvação. De coração vos agradeço e abençôo. Ide com Deus!” (SP)
Fonte: RV

LOGÍSTICA DA VIAGEM DO PAPA BENTO XVI AO REINO UNIDO

PADRE LOMBARDI EXPLICA LOGÍSTICA DA VIAGEM DO PAPA AO REINO UNIDO

Cidade do Vaticano,

- O Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Padre Federico Lombardi, reiterou, como já afirmara o Coordenador da visita de Bento XVI ao Reino Unido no próximo mês de setembro, Mons. Summersgill, que não se cobra entrada para a Santa Missa presidida pelo Santo Padre durante a sua viagem à Inglaterra, e deu uma detalhada explicação da logística que levou diversos meios a informar erradamente sobre este assunto.“Devemos recordar que o Papa vai a um país porque é convidado, e é convidado pelas autoridades do Estado – pela rainha e o governo – e é convidado pela Igreja local. Então os custos, os esforços organizativos da visita correm por conta, naturalmente, de quem convida. Não é o Papa que auto-organiza uma viagem à Inglaterra”, disse Padre Lombardi.O Diretor da Sala de Imprensa destaca em seguida que “é importante levar em consideração, por primeiro: o Vaticano não estabeleceu nada disto. Trata-se de modalidades organizativas analisadas pela Igreja local, mas tendo em conta os vínculos de caráter organizativo impostos pelas autoridades civis”.Neste caso – continuou-, “temos a situação incomum de que as pessoas não podem andar livremente a pé no lugar dos três eventos públicos principais: devem mobilizar-se com meios de transporte organizados e é necessário que todos os lugares tenham um número absolutamente preciso de participantes. Este não é o modo habitual com o qual as pessoas participam dos eventos durante as viagens do Papa. Então, isto é levado em consideração, e isto é imposto pelas exigências de segurança apresentadas pelas autoridades civis”.Então, prosseguiu em suas declarações à Rádio Vaticano Padre Lombardi, “as autoridades eclesiásticas, por sua vez, deverão organizar os grupos de fiéis que poderiam ir juntos com meios de transporte organizados, dando um ‘passe’, um ingresso específico a cada fiel que participa, e isto vem como parte de um pequeno ‘kit’ de serviço – pastoral e logístico – e é por isso que se pede uma ‘contribuição’ (voluntária) a cada grupo que se organiza para participar”.O Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé assinala ainda que o uso do dinheiro que se recebe, depende exclusivamente de quem o recebe. “Não se trata, então, de um bilhete pago por pessoas individualmente para ir à Missa. Acredito que se se tiver presente esta situação, entende-se melhor a questão, acrescentou Padre Lombardi. (SP)
Fonte: RV

sábado, 21 de agosto de 2010

ARTIGO À VISITA DE BENTO XVI NO REINO UNIDO

ARCEBISPO DE WESTMINSTER DEDICA ARTIGO À VISITA DE BENTO XVI

Cidade do Vaticano 21 ago (RV)

- O Arcebispo de Westminster e Presidente da Conferência Episcopal da Inglaterra e Gales, Dom Vincent Nichols, escreveu um artigo em vista da próxima visita do Papa Bento XVI ao Reino Unido, no próximo mês de setembro. No texto o prelado destaca que o Santo Padre permitirá que muitos entendam que “a fé em Deus não é um problema a ser resolvido, mas um dom que deve ser redescoberto”.No artigo publicado pelo jornal vaticano L’Osservatore Romano, com o título do lema da visita “O coração fala ao coração”, Dom Vincent Nichols comenta que “esperamos que a presença iluminadora e as palavras de Bento XVI ajudem muitas pessoas em nossas terras a compreenderem que a fé em Deus não é um problema a ser resolvido, mas um dom que deve ser redescoberto. Para muitas pessoas em nossa sociedade a fé se converteu em um problema, em algo que deve ser escondido ou excluído da vida pública”.Entretanto, o prelado explica: “a verdade é muito distinta: a fé em Deus traz grande riqueza e alegria aos homens. É a liberação e a guia que procuramos, motivo de inspiração e perseverança, fonte de perdão e compaixão”.Dom Nichols afirma em seguida que “a visita de Bento XVI é, sem dúvida, um evento histórico. O convite foi feito por sua majestade a Rainha Elisabeth II. E será ela mesma quem receberá o Papa na sua chegada, no dia 16 de setembro em Edimburgo. Esta visita marca, além do mais, uma nova fase na longa e complexa história das relações entre os monarcas desta terra e o papado”.A visita do Santo Padre - prossegue o artigo -, tem início com um evento que celebra o papel da educação católica no país: “Bento XVI poderá dirigir-se a cada escola de todo o território, graças a uma conexão via Internet e convidará as crianças, onde quer que elas se encontrem, a seguir os eventos de sua visita e a apoiá-lo com suas orações”, escreveu Arcebispo de Westminster.O evento principal ressaltou Dom Nichols, será a beatificação do Cardeal John Henry Newman que foi “um estudioso de grande profundidade, um escritor e poeta de méritos admiráveis, um sacerdote de paróquia muito querido por todos os que o conheceram. Era um homem que entendia que a mente e o coração devem andar juntos nos grandes eventos da vida”.O Cardeal Newman, conclui o Arcebispo de Westminster, “falava e escrevia com eloquência sobre a busca interior pessoal e sobre a alegria que esta traz. Expressava o vazio da vida sem Deus com estas palavras: “se olhasse um espelho e não visse meu rosto, provaria o mesmo tipo de sentimento que, efetivamente, se apodera de mim cada vez que examino este mundo frenético e não vejo o reflexo do seu Criador’”. (SP)
Fonte: RV

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

CANONIZAÇÃO DA PRIMEIRA SANTA AUSTRALIANA

CANONIZAÇÃO DA PRIMEIRA SANTA AUSTRALIANA

Sydney, 16 ago (RV)
- No próximo dia 17 de outubro, será canonizada a primeira santa australiana: Mary McKillop.
Ela foi a fundadora da Congregação das Irmãs de São José do Sagrado Coração de Jesus. Em sua homenagem, foi lançado um concurso de vídeo-documentário que se intitula “Em busca de Mary”.
Aberto para os interessados que tenham entre 16 e 35 anos, católicos e não católicos, o concurso tem como objetivo ajudar os jovens a descobrirem o significado da vida de Mary McKillop no contexto da vida moderna.
A Irmã Mary Mercer, membro da Comissão para os Jovens, do Comitê para a Canonização de Mary McKillop, explica que “esse concurso é um modo concreto para os jovens australianos entrarem em contato com a vida da futura santa”.
“Queremos que os jovens – continua Irmã Mercer – nos demonstrem como interpretam a vida de uma mulher comum, que ousou viver de modo extraordinário.” Até o dia 20 de setembro, todo o material filmado será posto à disposição no site www.xt3.com .
O júri será composto por representantes eclesiais, diretores de cinema e jovens, os quais deverão fazer uma lista dos dez melhores vídeos.
O primeiro classificado vai receber um prêmio de 5 mil dólares australianos e terá seu documentário projetado durante a cerimônia de canonização de Mary McKillop. (ED)
Fonte: RV

domingo, 15 de agosto de 2010

SANTUARIO DE LOURDES - 30 MIL PESSOAS EVACUADAS

Santuário de Lourdes reabriu após falso alerta de bomba


O santuário mariano, no Noroeste de França, reabriu ao culto, após as operações de segurança accionadas pelo alerta de bomba por telefone, refere a France Press.
A brigada de explosivos da polícia vistoriou diversos locais do recinto sem ter descoberto qualquer explosivo.
"A chamada pelas 12h provinha de uma cabine telefónica e de um homem com um forte sotaque ‘mediterrâneo' que parecia muito determinado", declarava o autarca dos Altos Pirinéus, René Bidal. "Tínhamos de encarar a hipótese com seriedade", justificou.
O homem referia que iriam explodir quatro bombas às 15 horas locais (14h em Lisboa, {9h Brasilia} ) junto à gruta de Lourdes, local indicado como o da aparição da Virgem Maria a Bernadette Soubirous há 152 anos.
Na sequência da chamada telefónica e 15 minutos depois, foi transmitida uma mensagem em seis idiomas a ordenar a saída ordeira do local. O santuário estava deserto quando eram 14h30 locais. Não há mais informações sobre a origem da ameaça. Cerca de 900 peregrinos gravemente doentes, muitos acamados, foram retirados para local seguro. Os outros ficaram à espera, durante cinco horas, fora dos portões fechados.
Os portões reabriram a meio da tarde e as cerimónias foram calmamente retomadas, conforme estava previsto.
O porta-voz do santuário estima que participassem cerca de 30 mil pessoas nas celebrações do Dia de Nossa Senhora da Assunção, a data mais concorrida pelos peregrinos e dia feriado em França, tal como em Portugal. O santuário de Lourdes é o segundo local católico mais visitado a seguir a Roma.

Fonte: RTP.tp

ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA

Assunção de Nossa Senhora


Hoje, solenemente, celebramos o fato ocorrido na vida de Maria de Nazaré, proclamado como dogma de fé, ou seja, uma verdade doutrinal, pois tem tudo a ver com o mistério da nossa salvação.

Assim definiu pelo Papa Pio XII em 1950 através da Constituição Apostólica Munificentissimus Deus: "A Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre foi assunta em corpo e alma à glória celestial."Antes, esta celebração, tanto para a Igreja do Oriente como para o Ocidente, chamava-se "Dormição", porque foi sonho de amor.

Até que se chegou ao de "Assunção de Nossa Senhora ao Céu", isto significa que o Senhor reconheceu e recompensou com antecipada glorificação todos os méritos da Mãe, principalmente alcançados em meio às aceitações e oferecimentos das dores.Maria contava com 50 anos quando Jesus subiu ao Céu.

Tinha sofrido muito: as dúvidas do seu esposo, o abandono e pobreza de Belém, o desterro do Egito, a perda prematura do Filho, a separação no princípio do ministério público de Jesus, o ódio e perseguição das autoridades, a Paixão, o Calvário, a morte do Filho e, embora tanto sofrimento, São Bernardo e São Francisco de Sales é quem nos aponta o amor pelo Filho que havia partido como motivo de sua morte.

É probabilíssima, e hoje bastante comum, a crença de a Santíssima Virgem ter morrido antes que se realizasse a dispersão dos Apóstolos e a perseguição de Herodes Agripa, no ano 42 ou 44. Teria então uns 60 anos de idade.

A tradição antiga, tanto escrita como arqueológica, localiza a sua morte no Monte Sião, na mesma casa em que seu Filho celebrara os mistérios da Eucaristia e, em seguida, tinha descido o Espírito Santo sobre os Apóstolos.

Esta a fé universal na Igreja desde tempos remotíssimos. A Virgem Maria ressuscitou, como Jesus, pois sua alma imortal uniu-se ao corpo antes da corrupção tocar naquela carne virginal, que nunca tinha experimentado o pecado.

Ressuscitou, mas não ficou na terra e sim imediatamente foi levantada ou tomada pelos anjos e colocada no palácio real da glória.

Não subiu ao Céu, como fez Jesus, com a sua própria virtude e poder, mas foi erguida por graça e privilégio, que Deus lhe concedeu como a Virgem antes do parto, no parto e depois do parto, como a Mãe de Deus.
Nossa Senhora da Assunção, rogai por nós!

Fonte: Canção Nova

sábado, 14 de agosto de 2010

SÃO MAXIMILIANO MARIA KOLBE

São Maximiliano Maria Kolbe, Mártir da caridade


Aos 8 de janeiro de1894, nascia na Polônia Raimundo Kolbe. De família pobre e profundamente religiosa, desde criança cultivou um amor especial por Nossa Senhora. Por volta dos nove anos, ajoelhado diante do pequeno oratório na modesta casa de seus pais, apareceu-lhe a Virgem Maria, tendo nas mãos uma flor branca e outra vermelha – que representavam a virgindade e o martírio –. Ela perguntou-lhe qual preferia e ele, angustiado pela difícil escolha, respondeu: "As duas". Aos 13 anos de idade, entrou no seminário dos Frades Menores Conventuais, onde recebeu o nome de Maximiliano. Depois de terminar os estudos preliminares, foi enviado ao Colégio Seráfico Internacional, em Roma, para obter o doutorado em filosofia e teologia. Costumava dizer que “a vida é breve, devemos empregar bem o tempo, devemos ser avaros do tempo. Vive-se uma vez só. É necessário sermos santos, não pela metade, mas totalmente”. E essa vida deve ser conduzida por Maria: “Deixemos que a Imaculada nos conduza. Sejamos tranqüilos, não pretendamos fazer mais do que Ela deseja, e nem mais rápido. Deixemo-nos conduzir por Ela; Ela pensará em tudo, satisfará todos os anseios da alma e do corpo. Entreguemos-lhe todas as nossas dificuldades, desgostos, tudo consagremos a Ela e confiemos que ela cuidará de nós melhor que nós mesmos. Tenhamos, pois, paz, paz, muita paz numa confiança ilimitada nela... Ela é nossa Senhora, portanto, que faça o que lhe é de agrado”.Ele, que encontrara Deus tão cedo, por intermédio da Virgem Maria, ensinava acerca da felicidade: “Não desanimemos ante o fato de que a indiferença e a maldade dominam, porque a graça de Deus, pela Imaculada, é mais forte... É preciso lutar com as armas da oração, do bom exemplo e da bondade, reflexos da bondade da própria Imaculada. Aqueles que buscam a felicidade fora de Deus são infelizes: atados pelos laços do pecado e do vício, correm atrás dela e a procuram lá onde não a podem encontrar, porque procuram a felicidade onde ela não existe”. Felicidade é, portanto, estar na vontade de Deus e esta é encontrada através de Maria: “Devemos ser servos, crianças e coisas da Imaculada. Devemos ser tudo para Ela. Subtrair-nos a nós mesmos para sermos somente seus. A coisa essencial é conformarmos a nossa vontade com a dela. Porque a vontade de Maria é conforme a de Deus, e, unindo-nos a Ela, conformamo-nos com a vontade de Deus”.Seu imenso amor e zelo por Maria levou-o a instituir, em 1917, o movimento eclesial “Milícia da Imaculada”. A milícia seria uma ferramenta nas mãos da Medianeira Imaculada para a conversão e santificação dos não-católicos, especialmente os inimigos da Igreja. Ordenado sacerdote em 1918, Maximiliano Kolbe retornou à Polônia para ensinar História da Igreja em Cracóvia, onde organizou o primeiro grupo da Milícia fora da Itália. Liberado para dedicar seu tempo exclusivamente para a promoção da Milícia, fundou a revista "Cavaleiro da Imaculada”. Em 1929, fundou o convento chamado Niepokalanów – cidade da Imaculada –. Era um verdadeiro recanto de oração e caloroso posto de trabalho para aqueles padres e irmãos franciscanos engajados na evangelização através da imprensa escrita. Dois anos depois, S. Maximiliano, atendendo ao pedido do Santo Padre aos religiosos, para auxiliar os esforços missionários da Igreja, ofereceu-se como voluntário para ir ao Oriente e fundar outra cidade da Imaculada, “Mugenzai no Sono”.Em 1936, S. Maximiliano retornou a Niepokolanow, como seu diretor espiritual; o número de frades cresceu para mais de 900 nos meses que precederam a segunda guerra mundial. Seu apostolado de publicações estava produzindo um milhão de revistas mensalmente, assim como 125 mil cópias de um jornal diário para os membros da Milícia no mundo. E ele alertava: “O fruto do nosso apostolado depende da oração. Se falamos de oração, não se deve entender que seja preciso ocupar muitas horas em estar de joelhos, mas que sejam feitos atos internos”.Depois da invasão da Polônia pela Wermacht – infantaria alemã – em setembro de 1939, os frades foram dispersos e Niepokolanów foi saqueada. S. Maximiliano e cerca de 40 outros foram levados para os campos de concentração. Na Solenidade da Imaculada Conceição do mesmo ano, foram libertos e permitidos de retornar para casa. Para incriminar S. Maximiliano, a Gestapo permitiu uma impressão final do "Cavaleiro da Imaculada", em dezembro de 1940. Em fevereiro do ano seguinte prenderam-no. S. Maximiliano foi levado à prisão Pawiak na Varsóvia e depois transferido para Auschwitz.Acima do portão de entrada do campo de concentração estava um cartaz em alemão escrito "O trabalho liberta!". Na realidade, ao entrar os prisioneiros eram informados que todos os judeus tinham o direito de viver duas semanas, e os padres católicos, um mês.Em Auschwitz, milhões de Católicos Romanos e descendentes de judeus foram mortos. O objetivo de Hitler, em seu ódio a Jesus Cristo, era eliminar as testemunhas da revelação original de Deus – os judeus – e todos aqueles que acreditavam na Encarnação de Jesus em Maria – os católicos romanos.Em resposta ao ódio e à brutalidade dos guardas da prisão, S. Maximiliano era sempre obediente, meigo e pronto a perdoar. Aconselhava os seus colegas prisioneiros a confiar na Imaculada, a perdoar, a amar os inimigos e orar pelos perseguidores. Dizia: “O ódio não é a força criativa; a força criativa é o amor. Não esqueçam o amor”. Ele era notado pela sua generosidade em dar a sua comida aos outros, apesar dos prejuízos da desnutrição que sofria; por ir sempre ao fim da linha da enfermaria, apesar da tuberculose aguda que o afligia.Na noite de 3 de agosto de 1941, um prisioneiro escapou com sucesso da mesma seção onde S. Maximiliano estava detido. Em represália, o comandante ordenou a morte por inanição de dez prisioneiros dessa seção, escolhidos aleatoriamente. O sargento Franciszek Gajowniczek, que fora escolhido para morrer, gritou lamentando que nunca mais veria a esposa e filhos. Ciente de que não há amor maior do que dar a vida pelos irmãos”, S. Maximiliano Maria, que permanecera de pé a noite toda durante a seleção dos condenados, deu um passo à frente e se ofereceu em troca daquele homem. Essa atitude causou espanto ao diretor do campo, que lhe perguntou por que queria isso. Ele responder que aquele homem tinha mulher e filhos, ele não. O diretor indagou sua profissão; ele disse sacerdote Católico. Foi permitida então a troca. S. Maximiliano e outros nove prisioneiros foram trancados na prisão para morrer de fome. Durante dez dias ele conduziu os outros prisioneiros com cânticos e orações, e os consolou um a um na hora da morte. Após esses dias, como ainda estava vivo, recebeu uma injeção letal de ácido carbólico e partiu para o paraíso.Ele, que falara que “Devo ser um santo, e um grande santo”, foi beatificado pelo Papa Paulo VI em 1973 e canonizado por João Paulo II em 1982, como mártir da caridade.A obra de São Maximiliano Kolbe continua ainda hoje, nos institutos religiosos dos Frades Franciscanos da Imaculada, das Irmãs Franciscanas da Imaculada e no movimento conhecido como Missão da Imaculada Medianeira.


Fonte: C.C. Shalom

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

PASTORES EVANGELICOS DA ASSEMBLEIA DE DEUS E AS ELEIÇÕES DE 2010

ELEIÇÕES DE 2010


Por João CruzuéNo dia 03 de outubro de 2010, serão realizadas eleições para todos cargos políticos desta nação, exceto para prefeitos e vereadores. As principais matérias de cunho anti-cristão, tais como aborto, casamento gay, projeto de lei da homofobia, projeto de direitos autorais da internet e outras, estão estrategicamente escondidas nas gavetas do Congresso esperando que o término dessas eleições para voltarem com toda força. No momento, os crentes que sempre foram considerados o atraso da sociedade brasileira pela grande maioria dos políticos, estão sendo paparicados e adulados.

Creio que isto não é novidade para nenhum dos leitores.

Como também não é novidade a certeza que muitos políticos descrentes têm, que é muito fácil comprar o voto dos evangélicos a partir de propostas indecentes para seus pastores. Eles sabem que a fé e a moral desses pastores são bem relativas - com as raras e abençoadas exceções de sempre.

Pois bem, assim que os próximos deputados federais e senadores tomarem posse, em 2011, todos os assuntos anti-bíblicos engavetados e camuflados, voltarão à pauta. E os crentes voltarão a ter o cheiro ruim de fundamentalismo e atraso que eles sempre disseram, depois de eleitos.

Se estes projetos contrários à Bíblia se converterem em Lei - como já aconteceu na Argentina, no Chile e na Suécia - berço dos missionários que fundaram e organizaram a Igreja Evangélica Assembleia de Deus no Brasil - eu tenho algo muito grave a dizer. Se estas leis vieram a prejudicar a sociedade brasileira, é por culpa principalmente dos Pastores da Igreja Evangélica Assembleia de Deus.

Por que?

Porque seus templos recebem a visita de todos os candidatos com pretensão ao Congresso Nacional. Os homens que decidirão o destino das leis. Esses pastores sabem exatamente o que deve e o que não deve ser feito com os votos dos membros das suas Igrejas. E digo mais, que é muito difícil um aspirante ao Congresso Nacional, hoje, conquistar seu cargo - sem votos de evangélicos.

Se na próxima legislatura, as crianças e adolescentes de nossas Igrejas voltarem para casa com um cartilha de homoafetividade na mão, impressa com autorização do MEC. como está acontecendo no Chile. Se no dia de amanhã, pastores forem obrigados a mudar a liturgia ministerial em suas Igrejas para se adequar à lei de homofobia - como aconteceu na Suécia. Se no dia de amanhã quebraram as portas de templos evangélicos para celebrar casamentos e outros eventos para gays e lésbicas, eu vou culpar e responsabilizar principalmente os pastores da "minha" Igreja - a Igreja Evangélica Assembleia de Deus.

Vou culpar por não conscientizarem seus membros, porque eu não me atreveria a pensar que os culparia por negociar os votos potenciais de suas Igrejas em favor de ímpios por dinheiro ou vantagens inescrupulosas. Ou por empregos para parentes, terrenos para templos ou cinco milheiros de blocos.

Senhores pastores, o voto evangélico representa, no mínimo, 25% dos eleitores desta nação. Não costumamos votar com base em vida religiosa dos candidatos, mas por sua potencial competência. Mas de agora em diante, os candidatos comprometidos com causas inimigas da Igreja, ainda que vierem vestidos de branco e trazendo auréola de santos - não merecem o nosso voto. Não devem recerber um voto que seja de um cristão, que tenha temor de Deus.E por falar em temor de Deus, antes de votar em outubro pergunte para seu travesseiro: o deputado federal e os dois senadores que estiver pensando em votar, vai respeitar os interesses cristãos diante de um projeto que venha a prejudicar a Igreja? Se tiver dúvidas - não vote neles.

E se seu pastor estiver fazendo campanha ostensiva ou disfarçada na Igreja em favor de candidatos, que só aparecem na Igreja no período eleitoral, reuna alguns irmãos e peçam explicações a ele. Não seja omisso, pois no dia que seu filho ou neto voltar para casa com uma cartilha gay ou sua Igreja for obrigada a realizar casamentos gay, ou ser proibido ler a Bíblia inteiro no púlpito, a culpa vai ser do seu pastor e também sua porque não fez nada - a não ser criticar.

Isto é muito duro, mas é melhor dizer agora - antes das eleições.

***

João B. Cruzue é editor do blog Olhar Cristão, e um dos pioneiros entre os blogueiros evangélicos

Fonte: : Púlpito Cristao

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

SITE DO VATICANO

SITE DO VATICANO REGISTRA TRÊS MILHÕES DE ACESSOS DIÁRIOS


Cidade do Vaticano,

- O site do Vaticano – www.vatican.va – registra, todos os dias, uma média de três milhões de acessos, segundo informou nesta terça, seu diretor, Adrián Ruiz, sublinhando que os três primeiros países que mais "visitam" o endereço web são os Estados Unidos, a Itália e a Espanha.
Segundo Ruiz, o portal será renovado tanto no aspecto gráfico quanto estrutural, e poderá ser consultado em russo e árabe, idiomas que se unirão aos atuais oito idiomas já existentes: latim, espanhol, português, italiano, francês, alemão, inglês e chinês.
Em declarações ao jornal vaticano "L'Osservatore Romano", Ruiz diz que o número de visitas não corresponde ao número de usuários, já que é possível que uma pessoa acesse mais de uma vez ao dia a rede Internet da Santa Sé.
Os dez países que mais acessam o site são: Estados Unidos, Itália, Espanha, Alemanha, Brasil, Coreia do Sul, México, Canadá, França e China. (AF)
Fonte: RV

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

PATRIARCA GREGÓRIOS III EM VISITA AO BRASIL

Patriarca Gregórios III visita o Brasil
Por Prof. José Pereira da Silva


TAUBATÉ,

– A cidade de Taubaté (125 km de São Paulo) recebe no dia 10 de agosto o Patriarca Greco-Melquita de Antioquia e de todo o Oriente, Alexandria e Jerusalém, líder da Igreja Greco-Católica Melquita. O Patriarca é Gregório III Laham. Irá consagrar o altar da igreja de Sant’Ana às 18h30. Ele visita o Brasil de 5 a 16 de agosto.

Em todo o mundo são 25 as Igrejas de rito oriental. Na Igreja católica existem patriarcas de rito oriental e de rito latino. Cada uma delas tem à frente um Patriarca, que, diferentemente dos patriarcas ocidentais, é meramente honorífico, mas tem jurisdição sobre todos os bispos e fiéis do seu rito. Estes patriarcas estão ligados ao Papa. Estes Patriarcas são eleitos pelos respectivos Sínodos das Igrejas Orientais e depois confirmados pelo Papa.

Gregórios III Laham é o atual Patriarca Greco-Melquita de Antioquia e de todo o Oriente, Alexandria e Jerusalém. Nasceu em Daraya, perto de Damasco, Síria, em 1933, com o nome latino de Loutfi Laham. Daraya é conhecida tradicionalmente como o lugar da conversão de São Paulo no caminho de Damasco.

Aos 11 anos de idade, ingressou no Seminário de São Salvador dos Padres Basilianos Salvatorianos em Shoof, Líbano. Professou seus votos religiosos simples em 1949, e os votos solenes em 1954.

Recebeu sua educação religiosa e filosófica no Seminário de São Salvador, em Joun, Líbano. Ele continuou seus estudos teológicos em Roma, onde foi ordenado sacerdote em 1959, na igreja da Abadia de Grottaferrata.

Doutorou-se em Teologia Oriental pelo Pontifício Instituto Oriental em Roma. Foi superior do Seminário Maior Sagrado Salvador de 1961-1964. Neste período, em 1962, fundou a revista Al-Wahdah (Unidade na fé), a primeira revista ecumênica a ser publicada em árabe.

Ele fundou, no mesmo ano, o Centro para Jovens em várias aldeias libanesas. Em 1966, fundou, juntamente com o Revdmo George Kwaiter e o Revdmo Salim Ghazal, a casa Providência, um orfanato e uma escola profissionalizante para meninos. Posteriormente, fundou uma série de orfanatos e escolas técnicas.

Em 1974, foi nomeado Administrador do Vicariato Patriarcal de Jerusalém. Em 1976, em Jerusalém, fundou o Student, fundo para ajudar estudantes carentes e, em 1978, o Family Assistance Fund, para ajudar famílias carentes nas áreas mais problemáticas da sua Diocese.

Em 1967, fundou no Patriarcado uma Biblioteca Oriental para divulgar o conhecimento das tradições orientais. Empreendeu muitos projetos sociais, como por exemplo a construção de casas populares, incluindo uma casa de hóspedes para os peregrinos no Centro Patriarcal, em Jerusalém. Ele é conhecido em todo o Oriente Médio e na Europa como ecumenista.

Em 1981, foi sagrado Arcebispo e continuou seu trabalho como vigário patriarcal de Jerusalém, como sucessor do Arcebispo Hilarion Cappucci. Nomeado pelo Patriarca Maximos V Hakim, como presidente da Comissão Litúrgica Patriarcal, editou o Anthologion, o livro de orações da Igreja Católica Melquita Grega, em 4 volumes, e o Livro das Liturgias, um compêndio completo e atualizado da Divina Liturgia.

Como secretário da Comissão do Patriarcado Ecumênico Melquita, ele foi muito ativo no diálogo entre as Igrejas irmãs, a Greco-Católica Melquita e Igrejas Ortodoxas. Trabalha pela reunificação do Patriarcado de Antioquia.

Ele é membro da Liga das Universidades e Institutos de Ciências Religiosas no Oriente Médio. Gregório III é autor de vários livros.

O Sínodo Eleitoral do Patriarcado Greco-Católico Melquita, realizado em Rabweh, Líbano, no período de 27-29 de novembro de 2000, elegeu o Arcebispo Lutfy Laham o novo Patriarca de Antioquia e todo o Oriente.

Em 29 de novembro de 2000, foi eleito Patriarca, sucedendo Máximo V Hakim, que resignou com 92 anos de idade por causa da saúde prejudicada, e morreu sete meses depois.

Assumiu o nome de Gregório (Vigilante, em grego) depois do Patriarca Gregório II Youssef, o último de sua Ordem que tinha sido eleito Patriarca (1864-1897), grande defensor das tradições orientais e dos direitos dos Patriarcas no Concílio Vaticano I(1870).

O lema de Gregórios III é “Vigiai no Amor”.

Fonte: ZENIT.org

terça-feira, 10 de agosto de 2010

ELEIÇÕES - O VOTO DO CRISTÃO

Valor do Voto
Artigo de Dom Paulo Mendes Peixoto


BRASÍLIA, terça-feira, 10 de agosto de 2010

– Apresentamos artigo do bispo de São José do Rio Preto (São Paulo), Dom Paulo Mendes Peixoto, sobre o valor do voto, texto difundido pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) nessa segunda-feira.

* * *

Valor do Voto

A minha palavra é destinada a todos os diocesanos e às pessoas cidadãs, de boa vontade, querendo assim contribuir para a vida do nosso povo no momento tão especial como estamos agora vivendo, com a chegada das Eleições. Faço isto vendo a grande importância da participação política dos cristãos na vida social, para construir uma sociedade fraterna, justa e solidária.

É importante acompanhar o processo político, vendo de perto o perfil dos candidatos para criar consciência e responsabilidade, ajudando assim nos destinos do País e do Estado. Sabemos que o papel do eleitor vai além do seu voto. Começa pelo conhecimento dos candidatos, sua vida, atuação, propostas e posturas apresentadas. Continua depois, acompanhando a gestão dos que forem eleitos.

A sociedade almeja uma ética na política e uma coerência dos políticos. Não é por acaso que tivemos a iniciativa popular para criar a Lei chamada “Ficha Limpa”. Para que ela seja aplicada, efetivamente, é preciso haver uma mudança de mentalidade e de ação, tendo em vista uma política marcada por princípios e valores éticos fundamentais para o povo.

A Palavra de Deus e a Doutrina Social da Igreja, seguramente credenciadas por uma prática histórica milenar, podem dar fundamentos para isto. Aí os candidatos devem buscar os critérios de ação, dando aos eleitores as bases para o exercício da cidadania para um voto consciente e comprometido podendo, dentro do processo, agir com corresponsabilidade.

Alguns dados devem ser identificados nos candidatos, sem os quais não merecem o sufrágio dos cidadãos cristãos. Um deles é se defendem a vida, da concepção até a morte natural, já que a vida é o maior dom que todos temos. Não merece o nosso voto quem tem iniciativas contra a dignidade das pessoas e das famílias, defendendo o aborto e a eutanásia.

Quando a pessoa governa, deve ter em mente o bem comum, olhando para os mais pobres, promovendo uma sociedade mais fraterna e em condição de todos terem vida com dignidade. Para isto deve cuidar da saúde, educação, moradia, trabalho e justiça social. Os interesses do povo precisam estar acima dos particulares. É bom candidato quem é comprometido com o bem comum.

Olhar também o comportamento ético dos candidatos: sua honestidade, competência, transparência, vontade de servir o bem comum, idoneidade moral e suas propostas de ação política. As propagandas podem ocultar os interesses particulares do candidato. Olhar se seu histórico não é de corrupção e de má gestão, de “ficha suja” e de uso da máquina pública para fins eleitoreiros.

Não transformar o voto em mercadoria. Ele não pode ser vendido. Tanto quem compra, como quem vende, é corrupto. É atitude que deve ser denunciada à Comissão Contra a Corrupção Eleitoral, da Lei 9840, que deve tomar as devidas providências. Diante de tudo isto, suplico a Deus para iluminar e abençoar a todos, candidatos e eleitores, nessas próximas Eleições.

Dom Paulo Mendes Peixoto
Bispo de São José do Rio Preto, SP

Fonte : ZENIT.org

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

SEMANA DA FAMÍLIA

SEMANA DA FAMÍLIA E DIA DOS PAIS


É tradição no Brasil comemorar no segundo domingo do mês de agosto o Dia dos Pais. É sempre uma oportunidade de se reunir em família e refletir sobre esse costume. Embora existam registros de “cumprimentos” ao pai desde a antiga Babilônia, modernamente esse evento difundiu-se no início do século XX, vindo dos Estados Unidos. Com a difusão do costume, aos poucos cada nação escolheu um dia para essa homenagem. No Brasil, a proximidade da festa de São Joaquim, celebrada no dia 14 de agosto no antigo calendário pré-conciliar, fez com que se marcasse essa comemoração para o segundo domingo desse mês.

Embora atualmente os apelos comerciais sejam o que mais marcam esse evento, para nós é uma oportunidade de refletir sobre a paternidade e a família. Com esta celebração sugestiva da importância do papel do pai na Igreja e na sociedade, a Igreja no Brasil estabeleceu a Semana Nacional da Família. E a Igreja quer, durante estes dias, refletir e insistir sobre este tema de importância capital. A Igreja tem um carinho e uma atenção especial sobre as relações familiares, e neste ano quer refletir a partir do tema central: “Família, Formadora de valores humanos e Cristãos”, que está em sintonia com o Encontro Mundial das Famílias realizado no México em 2009. Para esse evento, a Comissão Episcopal para a Vida e Família, onde está sediada a Comissão Nacional da Pastoral Familiar, da CNBB, publicou uma edição especial da “Hora da Família”, com roteiros a serem utilizados nas celebrações das paróquias, capelas, comunidades, e nas famílias, grupos e escolas.

Com a Semana Nacional, a Igreja quer, uma vez mais, salientar a importância da família, pois sabe que é fundamental um olhar atento dirigido à família, patrimônio da humanidade, que deve ser considerada “um dos eixos transversais de toda a ação evangelizadora” (Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, 2008-2010, n. 128). Na verdade, tudo passa pela família e para o ser humano tudo começa na família. É a primeira escola das virtudes sociais de que as sociedades têm necessidade e, devidamente estruturada, participa decisivamente no desenvolvimento da sociedade.

A família, dentro do plano de Deus, é o lugar privilegiado para semear no coração do homem e da mulher os valores perenes, sejam eles espirituais ou civis. A vida e a história demonstram que é na família cristã, de pai e mãe com os seus filhos, que também se inicia a educação para o valor da vida, de cada vida humana, onde se aprende o valor da liberdade consciente, para o sentido da dor e da morte, e onde forma-se a consciência e as orientações para os verdadeiros valores da vida humana.

A família é chamada a construir o Reino de Deus e a participar ativamente na vida e na missão da Igreja. Os seus membros, formados pela Palavra de Deus, e com a ajuda da Sua Graça, são chamados a irradiar o espírito do Evangelho, tornando-se assim uma pequena porção viva da Igreja. Ela é testemunho e fermento cristão no seio da sociedade na medida em que os cônjuges vivam bem as exigências da sua vocação matrimonial.
O clima de amor, de concórdia entre os seus membros, entre pais e filhos, entre netos e avós, tende-se a irradiar nas relações da família com outras ao seu redor, e consequentemente se espalha no tecido social.

Mesmo no ambiente hostil em que hoje vive a família, e num clima de mudanças rápidas e constantes, os pais não podem abrir mão de uma boa educação para seus filhos, com confiança e com coragem, na perspectiva dos valores fundamentais da vida humana. É no seio da família que a criança de hoje e a pessoa responsável pela sociedade amanhã vai acolhendo as orientações fundamentais da vida. Muitas vezes os governos quiseram, e muitos ainda querem, substituir a missão dos pais nessa missão educativa fundamental com interesses de dominação das consciências com sérias implicações para o futuro da humanidade. Hoje, as propagandas, a mídia e as redes sociais também exercem uma poderosa influência na mente e comportamento das crianças e adolescentes, muitas vezes substituindo a família que deveria ser a grande formadora dos valores humanos e cristãos junto aos seus filhos.

Seria muito louvável que os membros da família pudessem dedicar uma parte de seus dias em convívio, para demonstrarem afeto e carinho uns pelos outros, pois o trabalho incessante e a correria do dia a dia muitas vezes minam as relações familiares. A atual conjuntura econômica leva os pais a viverem trabalhando fora para o sustento familiar, e assim retira-os desse convívio, deixando para outros a presença formadora no lar.

Neste tempo, um fator que preocupa inúmeras famílias é a questão da dependência química, seja pelo álcool, seja pela droga. A história atual de violência e desagregação pessoal e desunião demonstra que as nossas células sociais estão doentes. É essencial, neste caso, a busca do transcendente no seio da família, a vida com a abertura para a espiritualidade. A fé ajuda a descobrir, por si mesmo, a razão de uma existência e os porquês da vida.

Na atual mudança de época, as famílias perderam o hábito da oração. No entanto, a oração familiar é possível e necessária, especialmente hoje. O primeiro passo é que o casal reze, seja na participação na liturgia e na vida diária, passando pelo exemplo e pela palavra essa experiência aos filhos. As crianças aprendem a rezar quando veem o exemplo e começam a rezar com seus pais. Na família deve-se cultivar a presença de Deus no lar, aprendendo desde cedo a cultura e a linguagem religiosa e pouco a pouco conduzir os filhos à fé madura. A oração e os exemplos vistos e vividos pela criança como algo bom irão fazer parte da sua vida.

Outro aspecto fundamental das relações entre pais e filhos é a confiança. Confiança e honestidade são essenciais para a constituição de um ser construtivo, e ajudam no desenvolvimento da personalidade das crianças e dos jovens. Basicamente, deve-se sempre tomar cuidado com o diálogo, que estimula uma sadia diferença de opinião, quando se aprende a ouvir, a perguntar, sem imposições, mas com formação.

Quero saudar todos os pais de nossa Arquidiocese e convidá-los a redescobrir a beleza de sua família pelo empenho comunitário e evangelizador em nossas comunidades, e também a participarem com empenho nessa Semana Nacional da Família.
Lembremo-nos da Sagrada Família de Nazaré, que nos ensina a simplicidade da vida dentro dos Planos de Deus e demonstra as maravilhas que ocorrem quando somos fiéis ao Senhor.

† Orani João Tempesta, O. Cist.
Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ


Fonte: CNBB

sábado, 7 de agosto de 2010

ELEIÇÔES: HORA DE PENSAR E AGIR COMO VERDADEIRO CRISTÃO

Eleições: oportunidade para analisar “tudo o que está no limite da paciência”
Arcebispo assinala graves problemas: habitação, educação, caos rodoviário

BELO HORIZONTE,

– As eleições deste ano no Brasil, em âmbito nacional e local, são uma oportunidade para “analisar nomes e tudo que está no limite da paciência”, afirma o arcebispo de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira de Azevedo.

“No limite da paciência” – explica o prelado, em artigo enviado a ZENIT nesta sexta-feira –: “assim se define o sentimento das pessoas em relação à lista interminável de prioridades que estão no horizonte da sociedade brasileira – e que exigem atitudes e encaminhamentos rápidos e marcados por um aguçado sentido de utilidade.”

Em primeiro lugar, Dom Walmor assinala a “necessidade de moralidade nos exercícios de governos, responsabilidades, tarefas e missões assumidas”.

“Essa exigência toca setores da vida social, política, econômica, religiosa, familiar e profissional.

Não se pode correr o risco de abafar essa vontade de moralidade na sociedade”, afirma.

O arcebispo reconhece que “não é fácil” vencer “a crosta formada pelas práticas abomináveis de corrupção, manipulações e interesses mesquinhos no tratamento da coisa pública”.
Dom Walmor considera que neste ano eleitoral “não basta apenas escolher nomes das listas apresentadas para que sejam sufragados nas urnas”.

“É preciso que a sociedade, em nível local e nacional, faça o debate sobre a lista de suas prioridades, verificando a competência e real capacidade de ação imediata dos que governam e estão oferecendo seus nomes para o exercício de responsabilidades e tarefas que, acima de tudo, têm que tratar e encaminhar concretamente as necessidades básicas do povo.”

O arcebispo destaca que é preciso “estourar a habitual bolha de promessas eleitoreiras deste tempo de campanha”.

Entre exemplos de prioridades e urgências, o arcebispo de Belo Horizonte cita, por exemplo, o déficit habitacional, “um mal no cenário brasileiro, também em Minas Gerais”.

A urgência no campo habitacional “está de braços dados com a inadiável qualificação da educação, sob pena de assorear uma cultura rica como é a de Minas - precipitando-a em esvaziamentos e no nascimento de uma cultura sem valores e referências religiosas, familiares e relacionais. É hora de novas posturas governamentais”, afirma.

“É o momento de contar com figuras representativas, no executivo, no legislativo e no judiciário. Assim também o âmbito religioso e cultural precisa de figuras mais proativas, de visão larga e com audácias”, destaca.

O arcebispo enfatiza a “lista grande que se abriga no arco do limite da paciência”: “déficit habitacional, educação qualificada, e amplamente oferecida, trabalho para todos, defesa da vida em todas as etapas, o caos rodoviário que coloca Minas, em razão das mortes, em situação de guerra”.

Fonte: ZENIT.org

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

SÃO JOÃO MARIA VIANNEY


São João Maria Vianney - O Santo Cura d´Ars

Pouco dotado intelectualmente, atingiu esse santo vigário alto grau de santidade. Seu êxito foi tão grande, que atraiu multidões de todas as partes da França e de vários países europeus
· Plinio Maria Solimeo
O futuro Cura d’Ars nasceu na pequena localidade de Dardilly, perto de Lyon, na França, no dia 8 de maio de 1786, de família de agricultores piedosos. Foi consagrado a Nossa Senhora no próprio dia do nascimento, data em que foi também batizado.
Sua instrução foi precária, pois passou a infância em pleno Terror da Revolução Francesa, com os sacerdotes perseguidos e as escolas fechadas. João Maria tinha 13 anos quando recebeu a Primeira Comunhão das mãos de um sacerdote “refratário” (que não tinha jurado a ímpia Constituição do Clero), durante o segundo Terror, em 1799.(1)
Com a subida de Napoleão e a Concordata com a Santa Sé, foi possível a João Maria iniciar seus estudos eclesiásticos aos 20 anos, terminando-os aos 29, depois de mil e uma contrariedades.
É impossível, nos limites de um artigo, abranger toda a vida apostólica do Cura d’Ars. Por isso limitar-me-ei a abordar um aspecto dela, que foi como transformou a pequena localidade de Ars de modo a tornar-se ponto de admiração de toda a França.
Ars ao tempo da chegada do santo
Quando o jovem sacerdote chegou a Ars, esta era um pequeno aglomerado de casas, contando apenas 250 habitantes, quase todos agricultores. Como a maior parte das localidades rurais da França, sacudidas durante 10 anos pelos vendavais da Revolução Francesa, encontrava-se em plena decadência religiosa. Vivia-se um paganismo prático formado de negligência, indiferentismo e esquecimento das práticas religiosas.
A cidadezinha de Ars assemelhava-se às paróquias vizinhas, não sendo nem melhor nem pior que elas. Havia nela um certo fundo religioso, mas com muito pouca piedade.
Como transformá-la num modelo de vida católica, ambição de São João Batista Vianney?
Santificando-se para santificar os outros
Primeiro, pela oração e pelos sacrifícios do vigário por suas ovelhas. Já no dia de sua chegada, o Padre Vianney deu o colchão a um pobre e deitou-se sobre uns sarmentos junto à parede, com um pedaço de madeira como travesseiro. Como a parede e o chão eram úmidos, contraiu de imediato uma nevralgia, que durou 15 anos. Seu jejum era permanente, habitualmente passando três dias sem comer; e quando o fazia, alimentava-se somente de batatas cozidas no início da semana e já emboloradas. Mas ele sobretudo passava horas e horas ajoelhado diante do Santíssimo Sacramento, implorando a conversão de seus paroquianos.
Uma de suas primeiras medidas práticas foi reformar a igreja que, por respeito ao Santíssimo Sacramento, desejava que fosse a melhor possível.
“Esforcemo-nos para ir para o Céu”
Confessionário onde o Santo Cura d‘Ars atendia fiéis diariamente Outra de suas solicitudes foi para com a juventude. Atraía todos para o catecismo. Exigia que este fosse aprendido de cor, palavra por palavra, e só admitia à Primeira Comunhão quem estivesse assim devidamente preparado. Instava com os meninos e adolescentes para que cada um levasse sempre consigo o Rosário, e tinha no bolso alguns extras para aqueles que houvessem perdido o seu.
Paulatinamente os esforços do santo foram sendo coroados de êxito, de maneira que os jovens de Ars chegaram a ser os mais bem instruídos da comarca.
Nas missas dominicais, pregava sobre os deveres de cada um para consigo, para com o próximo e para com Deus. Falava constantemente do inferno e do que precisamos fazer para evitá-lo: “Ó, meus queridos paroquianos, esforcemo-nos para ir para o Céu. Lá havemos de ver a Deus. Como seremos felizes! Que desgraça se algum de vós se perder eternamente!”
Ele exigia a devida compostura e atitude própria a bons católicos na igreja, por respeito à Presença Real de Nosso Senhor Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento.
“Arruinados todos aqueles que abrirem tabernas”
A guerra que moveu contra as tabernas também foi bem sucedida. Aos que a elas iam, em vez de comparecer à missa no domingo, dizia: “Pobre gente, como sois infelizes. Segui vosso caminho rotineiro; segui-o, que o inferno vos espera”. Ameaçava-os de não só perderem os bens eternos, mas também os terrenos.
Aos poucos, por falta de fregueses, as tabernas foram se fechando. Outros tentaram abri-las, mas eram obrigados a cerrá-las. A maldição de um santo pesava sobre eles: “Vós vereis arruinados todos aqueles que aqui abrirem tabernas”, disse no púlpito. E assim foi. Quando elas se fecharam, o número de indigentes diminuiu, pois suprimiu-se a causa principal da miséria, que era moral.
Luta contra blasfêmias e trabalho aos domingos
Quarto do santo Cura d'Ars “Blasfêmias e trabalhos nos domingos, bailes, cabarés, serões nas vivendas e conversas obscenas, englobava tudo numa comum maldição”. Por anos a fio pregou contra isso, exortando no confessionário, no púlpito e nas visitas que fazia às famílias. Dizia: “Se um pastor quiser se salvar, precisa, quando encontrar alguma desordem na paróquia, saber calcar aos pés o respeito humano, o temor de ser desprezado e o ódio dos paroquianos [e denunciar o mal]”.
A guerra do santo cura contra as blasfêmias, juramentos, imprecações e expressões grosseiras foi sem quartel; e tão bem sucedida, que desapareceram de Ars. Em vez delas passou-se a ouvir entre os camponeses expressões como Deus seja bendito! Como Deus é bom! Em vez das cançõezinhas chulas da época, hinos e cânticos religiosos.
A luta contra o trabalho nos domingos foi também tenaz e durou quase oito anos. “A primeira vez que do púlpito abordou o tema, fê-lo com tantas lágrimas, tais acentos de indignação, com tal comoção de todo o seu ser que, passado meio século, os velhos que o ouviram ainda se lembravam com emoção. [...] Vós trabalhais, dizia ele, mas o que ganhais é a ruína para a vossa alma e para o vosso corpo. Se perguntássemos aos que trabalham nos domingos 'que acabais de fazer?’, bem poderiam responder: ‘Acabamos de vender a nossa alma ao demônio e de crucificar Nosso Senhor. Estamos no caminho do inferno’”. Depois de muita insistência, em Ars o domingo tornou-se verdadeiramente o Dia do Senhor.
Combate aos bailes durante 25 anos
Ars era o lugar predileto dos jovens dançarinos das vizinhanças. Tudo era pretexto para um baile. Para acabar com eles, o Santo Cura d’Ars levou 25 anos de combate renhido.
Explicava que não basta evitar o pecado, mas deve-se fugir também das ocasiões. Por isso, abrangia no mesmo anátema o pecado e a ocasião de pecado. Atacava assim ao mesmo tempo a dança e a paixão impura por ela alimentada: “Não há um só mandamento da Lei de Deus que o baile não transgrida. [...] Meu Deus, poderão ter olhos tão cegos a ponto de crerem que não há mal na dança, quando ela é a corda com que o demônio arrasta mais almas para o inferno? O demônio rodeia um baile como um muro cerca um jardim. As pessoas que entram num salão de baile deixam na porta o seu Anjo da Guarda e o demônio o substitui, de sorte que há tantos demônios quantos são os que dançam”.
O Santo era inexorável não só com quem dançasse, mas também com os que fossem somente “assistir” ao baile, pois a sensualidade também entra pelos olhos. Negava-lhes também a absolvição, a menos que prometessem nunca mais fazê-lo. Ao reformar a igreja, erigiu um altar em honra de São João Batista, e em seu arco mandou esculpir a frase: Sua cabeça foi o preço de uma dança!... É de ressaltar-se que os bailes da época, em comparação com os de hoje, sobretudo do pula-pula frenético e imoral do carnaval e as novas danças modernas, eram como que inocentes. Mas era o começo que desfechou nos bailes atuais.
A vitória do Pe. Vianney neste campo foi total. Os bailes desapareceram de Ars. E não só os bailes, mas até alguns divertimentos inofensivos que ele julgava indignos de bons católicos.
Junto a eles combateu também as modas que julgava indecentes na época (e que, perto do quase nudismo atual, poderiam ser consideradas recatadas!). As moças, dizia, “com seus atrativos rebuscados e indecentes, logo darão a entender que são um instrumento de que se serve o inferno para perder as almas. Só no tribunal de Deus saber-se-á o número de pecados de que foram causa”. Na igreja jamais tolerou decotes ou braços nus.
Ars transformada pelo santo
Altar com o corpo do santo Cura d‘Ars Um sacerdote santo torna piedosos seus paroquianos. Assim, apenas três anos e meio depois de sua chegada, o santo Cura já podia escrever: “Encontro-me numa paróquia de muito fervor religioso e que serve a Deus de todo o seu coração”. Em 1827 (seis anos depois), exclamava entusiasmado do púlpito: “Meus irmãos, Ars não é mais a mesma! Tenho confessado e pregado em missões e jubileus. Nada encontrei como aqui”.
É que, ao mesmo tempo em que reprimia os abusos, semeava também a boa semente. E ele aspirava, para seus paroquianos, ao ideal de perfeição do qual os cria capazes. Recomendava-lhes que rezassem antes e depois das refeições, recitassem o Ângelus três vezes ao dia onde quer que estivessem; e que, ao levantar e deitar, fizessem a oração da manhã e a da noite. Esta passou a ser feita também em comum na igreja ao toque do sino. Os que ficavam em casa ajoelhavam-se diante de algum quadro ou imagem religiosa, ali fazendo suas orações.
Com o tempo passou-se a dizer que em Ars o respeito humano fora invertido: tinha-se vergonha de não fazer o bem e de não praticar a Religião. O que é um auge de vitória da Igreja! Ars tornou-se também um centro de piedade e religiosidade.
Por isso, os peregrinos admiravam nas ruas da cidade a serenidade de certos semblantes, reflexo da paz perfeita de almas que vivem constantemente unidas a Deus.E-mail do autor:


Notas:
1. Francis Trochu, O Santo Cura d’Ars, Editora Littera Maciel Ltda., Contagem, MG, 1997, p. 27. Todos os textos citados sem mencionar a fonte foram extraídos desta obra.
Outras obras consultadas:
– Edelvives, El Santo de cada Dia, Editorial Luis Vives, S.A., Saragoça, 1948, tomo 4, pp. 403 e ss.
– Fr. Justo Perez de Urbel, O.S.B., Año Cristiano, Ediciones Fax, Madrid, 1945, tomo 3, pp. 313 e ss.

Fonte: Catolicismo

domingo, 1 de agosto de 2010

STO. AFONSO MARIA DE LIGORIO

..............................Sto. Afonso Maria de Ligorio

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