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NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

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CAPELA DE NOSSA SENHORA DA MEDALHA MILAGROSA

Uma Capela cheia de segredos !Você quer descobri-la conosco? Saiba, antes de tudo, que a Casa Mãe da Companhia das Filhas da Caridade era o antigo "Hotel de Châtillon". Este, foi concedido à Companhia, em 1813, por Napoleão Bonaparte, depois da tormenta da Revolução Francesa. Imediatamente, começa a construção da Capela.A 8 de agosto de 1813, realizou-se a bênção solene da Capela dedicada ao Sagrado Coração de Jesus. Em 1830, aconteceram então as aparições. Aumentou o numero de vocações.Foi necessário transformar a Capela, que passa então por várias modificações. Em 1930, por ocasião do centenário das apariçes, uma nova reforma nos mostra a Capela tal como a vemos hoje.Agora, a você a oportunidade de visitá-la!
http://www.chapellenotredamedelamedaillemiraculeuse.com

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris

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quarta-feira, 31 de março de 2010

INDULGÊNCIA PLENÁRIA NA SEMANA SANTA

O Santo Tríduo Pascal e a Indulgência Plenária


Durante o santo Tríduo Pascal podemos ganhar para nós ou para os defuntos o dom da Indulgência Plenária se realizarmos algumas das seguintes obra estabelecidas pela Santa Sé.
Obras que gozam do dom da indulgência pascal:

Quinta-feira Santa

1. Se durante a solene reserva do Santíssimo, que segue à Missa da Ceia do Senhor, recitamos ou cantamos o hino eucarístico "Tantum Ergo" ("Adoremos Prostrados").

2. Se visitarmos pelo espaço de meia hora o Santíssimo Sacramento reservado no Monumento para adorá-lo.

Sexta-feira Santa

1. Se na Sexta-feira Santa assistirmos piedosamente à Veneração da Cruz na solene celebração da Paixão do Senhor.

Sábado Santo

1. Se rezarmos juntos a reza do Santo Rosário.

Vigília Pascal

1. Se assistirmos à celebração da Vigília Pascal (Sábado Santo de noite) e nela renovamos as promessas de nosso Santo Batismo.

Condições:

Para ganhar a Indulgência Plenária além de ter realizado a obra enriquecida se requer o cumprimento das seguintes condições:

A. Exclusão de todo afeto para qualquer pecado, inclusive venial.

B. Confissão sacramental, Comunhão eucarística e Oração pelas intenções do Sumo Pontífice. Estas três condições podem ser cumpridas uns dias antes ou depois da execução da obra enriquecida com a Indulgência Plenária; mas convém que a comunhão e a oração pelas intenções do Sumo Pontífice se realizem no mesmo dia em que se cumpre a obra.

É oportuno assinalar que com uma só confissão sacramental podemos ganhar várias indulgências. Convém, não obstante, que se receba freqüentemente a graça do sacramento da Penitência, para aprofundar na conversão e na pureza de coração. Por outro lado, com uma só comunhão eucarística e uma só oração pelas intenções do Santo Padre só se ganha uma Indulgência Plenária.

A condição de orar pelas intenções do Sumo Pontífice se cumpre rezando-se em sua intenção um Pai Nosso e Ave-Maria; mas se concede a cada fiel cristão a faculdade de rezar qualquer outra fórmula, segundo sua piedade e devoção.

Fonte: ACI digital

terça-feira, 30 de março de 2010

O TRIDUO PASCAL

TRIDUO PASCAL

A palavra tríduo na prática devocional católica sugere a idéia de preparação. Às vezes nos preparamos para a festa de um santo com três dias de oração em sua honra, ou pedimos uma graça especial mediante um tríduo de preces de intercessão.

O tríduo pascal se considerava como três dias de preparação para a festa de Páscoa; compreendia a quinta-feira, a sexta-feira e o sábado da Semana Santa. Era um tríduo da paixão.

No novo calendário e nas normas litúrgicas para a Semana Santa, o enfoque é diferente. O tríduo se apresenta não como um tempo de preparação, mas sim como uma só coisa com a Páscoa. É um tríduo da paixão e ressurreição, que abrange a totalidade do mistério pascal. Assim se expressa no calendário:

Cristo redimiu ao gênero humano e deu perfeita glória a Deus principalmente através de seu mistério pascal: morrendo destruiu a morte e ressuscitando restaurou a vida. O tríduo pascal da paixão e ressurreição de Cristo é, portanto, a culminação de todo o ano litúrgico.

Logo estabelece a duração exata do tríduo:

O tríduo começa com a missa vespertina da Ceia do Senhor, alcança seu cume na Vigília Pascal e se fecha com as vésperas do Domingo de Páscoa.

Esta unificação da celebração pascal é mais acorde com o espírito do Novo Testamento e com a tradição cristã primitiva. O mesmo Cristo, quando aludia a sua paixão e morte, nunca as dissociava de sua ressurreição.

No evangelho da quarta-feira da segunda semana de quaresma (Mt 20,17-28) fala delas em conjunto: "O condenarão à morte e o entregarão aos gentis para que d'Ele façam escarnio, o açoitem e o crucifiquem, e ao terceiro dia ressuscitará".

É significativo que os pais da Igreja, tanto Santo Ambrosio como Santo Agostinho, concebam o tríduo pascal como um todo que inclui o sofrimento do Jesus e também sua glorificação.

O bispo de Milão, em um dos seus escritos, refere-se aos três Santos dias (triduum illud sacrum) como aos três dias nos quais sofreu, esteve no túmulo e ressuscitou, os três dias aos que se referiu quando disse: "Destruam este templo e em três dias o reedificaré". Santo Agostinho, em uma de suas cartas, refere-se a eles como "os três sacratíssimos dias da crucificação, sepultura e ressurreição de Cristo".

Esses três dias, que começam com a missa vespertina da quinta-feira santa e concluem com a oração de vésperas do domingo de páscoa, formam uma unidade, e como tal devem ser considerados. Por conseguinte, a páscoa cristã consiste essencialmente em uma celebração de três dias, que compreende as partes sombrias e as facetas brilhantes do mistério salvífico de Cristo.

As diferentes fases do mistério pascal se estendem ao longo dos três dias como em um tríptico: cada um dos três quadros ilustra uma parte da cena; juntos formam um tudo. Cada quadro é em si completo, mas deve ser visto em relação com os outros dois.

Interessa saber que tanto na sexta-feira como na sábado santo, oficialmente, não formam parte da quaresma. Segundo o novo calendário, a quaresma começa na quarta-feira de cinza e conclui na quinta-feira santa, excluindo a missa do jantar do Senhor 1. na sexta-feira e na sábado da semana Santa não são os últimos dois dias de quaresma, mas sim os primeiros dois dias do "sagrado tríduo".

Pensamentos para o tríduo.

A unidade do mistério pascal tem algo importante que nos ensinar. Diz-nos que a dor não somente é seguida pelo gozo, senão que já o contém em si. Jesus expressou isto de diferentes maneiras.

Por exemplo, no último jantar disse a seus apóstolos: "Se entristecerão, mas sua tristeza se trocará em alegria" (Jn 16,20). Parece como se a dor fosse um dos ingredientes imprescindíveis para forjar a alegria. A metáfora da mulher com dores de parto o expressa maravilhosamente. Sua dor, efetivamente, engendra alegria, a alegria "de que ao mundo lhe nasceu um homem".
Outras imagens vão à memória.

Todo o ciclo da natureza fala de vida que sai da morte: "Se o grão de trigo, que cai na terra, não morre, fica sozinho; mas se morrer, produz muito fruto" (Jn 12,24).

A ressurreição é nossa páscoa; é um passo da morte à vida, da escuridão à luz, do jejum à festa. O Senhor disse: "Você, pelo contrário, quando jejuar, unja-se a cabeça e se lave a cara" (MT 6,17). O jejum é o começo da festa.

O sofrimento não é bom em si mesmo; portanto, não devemos buscá-lo como tal. A postura cristã referente a ele é positiva e realista. Na vida de Cristo, e sobre tudo na sua cruz, vemos seu valor redentor.

O crucifixo não deve reduzir-se a uma dolorosa lembrança do muito que Jesus sofreu por nós. É um objeto no que podemos nos glorificar porque está transfigurado pela glória da ressurreição.
Nossas vidas estão entretecidas de gozo e de dor.

Fugir da dor e as penas a toda costa e procurar gozo e prazer por si mesmos são atitudes erradas. O caminho cristão é o caminho iluminado pelos ensinos e exemplos do Jesus. É o caminho da cruz, que é também o da ressurreição; é esquecimento de si, é perder-se por Cristo, é vida que brota da morte.

O mistério pascal que celebramos nos dias do sagrado tríduo é a pauta e o programa que devemos seguir em nossas vidas.

Fonte: ACI digital

domingo, 28 de março de 2010

DOMINGO DE RAMOS - 2010

DOMINGO DE RAMOS

Procissão das Palmas, organizada pela Confraria da Entrada de Jesus em Jerusalém, no Domingo de Ramos na cidade de Astorga, León, Espanha.

Uma das manifestações mais tradicionais da Quaresma são as procissões em honra dos passos do Senhor. Neste Domingo de Ramos, que abre a Semana Santa, Jesus nos traça o seu itinerário pascal: frente ao homem que tem pretensão de ser como Deus, Cristo decide ser como homem, fazendo-se obediente até o extremo da morte na cruz, que se torna o seu “Sim” definitivo ao Pai e à humanidade.

Para segui-Lo, somos convidados a trazer palmas nas mãos, como os Macabeus, que da vitória sobre os invasores, entram triunfantes em Jerusalém (1 Mac 13, 49-52); e, semelhantes aos elitos, que empunharão palmas de vitória diante do Trono e do Cordeiro Imolado, depois de terem lavado suas vestes, tornando-as brancas no sangue do Cordeiro (Ap 7,9)
Por tudo isso, este domingo é como que uma chave de leitura para se entender o Mistério da Pácoa: Cristo é o protagonista da sua paixão, não um objeto da maldade humana, ou uma mera vítima das ciladas de seus inimigos. É Ele mesmos que se lança para a cruz, como um homem apaixonado, que se encaminha para o altar nupcial: a maldade dos homens nunca poderá preceder a Misericórdia de Deus.

EXPLICAÇÃO

Ao receber os ramos na celebração do Domingo de Ramos, coloque-os junto ao seu crucifixo de parede, ou junto ao seu oratório, pois estão bentos.

Não os jogue fora, quando eles secarem, pois como falamos, estão bentos. Recolha-os e entregue-os na sua igreja, para que possam ser queimados e utilizados como cinzas na Quarta-Feira de Cinzas do ano seguinte. (…)

Jesus enviou dois discípulos, e lhes disse: “Ide ao povoado que está em frente, e logo encontrareis uma jumenta amarrada e, com ela, um jumentinho.

Desamarrai-a e trazei-os para mim. Se vos disserem alguma coisa, respondei: ‘O Senhor precisa deles e logo os devolverá’”.(…) Os discípulos trouxeram a jumenta e o jumentinho, puseram sobre eles suas vestes, e Jesus montou em cima. Numerosa multidão estendia suas vestes pelo caminho, enquanto outros cortavam ramos das árvores e os espalhavam pelo chão. A multidão que ia na frente e os que seguiam atrás gritavam: “Hosana ao Filho de Davi. Bendito quem vem em nome do Senhor, hosana nas alturas”. E, quando entrou em Jerusalém, toda a cidade se alvoroçou e perguntava: “Quem é este?” E a multidão respondia: “Este é o profeta Jesus, de Nazaré da Galiléia” (Evangelho: (Mt 21, 1-11).

COMENTÁRIO

O Domingo de Ramos nos introduz na Semana da Paixão do Senhor. A Liturgia de hoje nos oferece dois evangelhos de Mateus; um para a bênção dos ramos (Mt 21,1-11) e outro para a Liturgia da Palavra (Mt 26,14-27,66). Para nossa meditação, vamos nos ater ao evangelho da bênção dos ramos que relata a entrada triunfal de Jesus em Belém. Uma grande multidão se apresenta empunhando ramos de palmeira e de oliveira. Gritam hosanas e aclamam: “Bendito o que vem em nome do Senhor! Bendito o Filho de Davi!”
Quando Jesus entrou em Jerusalém, a cidade ficou agitada e todos perguntavam: “Quem é este homem?” Jesus, ao contrário dos reis que andavam em carros de guerra, em imponentes cavalos, entra em Jerusalém montado num jumentinho. Jesus é um Rei manso, humilde e pacífico. Mas, ao mesmo tempo, esse Rei é também forte e firme. Jesus faz justiça devolvendo vida aos excluídos, humildes e necessitados. E o povo o reconhece como seu Rei, seu Salvador. Por isso, estende seus ramos e seus mantos à sua passagem. Enquanto o povo gritava “Hosana!” - “Salva-nos!” os poderosos ficaram preocupados e agitados.

A presença de Jesus é uma ameaça para aqueles que vivem às custas do suor do povo. A simples presença de Jesus já é motivo para sonharmos com a liberdade. Onde Jesus está presente, a opressão está ausente. As atividades libertadoras realizadas por aquele chamado de: o profeta Jesus de Nazaré da Galiléia desafiam o poder opressor. A vinda do Rei-pobre exige opção, exige uma definição, ou o recusamos ou o aceitamos, não existe meio termo. Esse é o grande desafio. Ficar com o verdadeiro ou com o falso. Ficar com o antigo ou aceitar a Nova Aliança. Jesus molda-se ao nosso modo de ser. É como um sapato confortável e, ao mesmo tempo, é também como aquela pedrinha incômoda que aparece não sabemos de onde. Para estar com ele é preciso abrir mão do poder e assumir o serviço. É dificílima essa decisão, por isso ainda hoje essa dúvida nos incomoda.

Não é fácil aceitar a proposta do Salvador. Todos aguardavam um rei vingador e rodeado de soldados para exterminar os inimigos do povo. A decepção é geral, o Rei se apresenta exigente, sem armas e com propostas de mudanças. Mudanças radicais que se trouxermos para os dias de hoje significam abrir mão dos grandes lucros e pensar mais seriamente nos desempregados, nos aposentados, nos idosos e menores abandonados.

O Rei exige preocupação com os índios, com os enfermos, e com os preços abusivos dos remédios e impostos. Todas essas mudanças exigem muito de cada um de nós. Exigem desprendimento e renúncia. Exigem humildade, solidariedade e amor ao próximo. Exigem adesão e muito cuidado para não repetirmos a mesma cena daquela época. Aderir ao Cristo significa mudar e cuidar para não assumirmos a mesma postura daqueles a quem criticamos, e chamamos de assassinos.
É bom lembrar que os mesmos que exaltaram Jesus, também o condenaram. Mudar significa gritar a Boa Nova da presença de Deus entre nós. É recusar ou aceitá-lo. Quem não muda e não assume o compromisso batismal é como aquele que hoje estende o seu manto e grita “Hosana! Hosana!” e que alguns dias depois, lá está, no meio da multidão e gritando: “Crucifica-o! Crucifica-o!”

MEDITAÇÃO PARA A SEMANA SANTA

Uma meditação para a Semana Santa que se aproxima

A Semana Santa está se aproximando, e é o momento de fazermos uma reflexão a esse respeito.

Cada um deve se colocar sozinho diante do Crucifixo, diante da imagem de Nossa Senhora das Dores, e esquecer o mundo inteiro.

Diante de Deus, fazer estas perguntas:

Eu tenho consciência do que custou a minha salvação? Tenho idéia das dores que custaram as graças todas que tenho recebido? Tenho idéia de que, no alto da Cruz, Nosso Senhor Jesus Cristo pensou nominalmente em cada homem, desde o começo até o fim do mundo?

E que, portanto, eu passei pela mente divina d’Ele, com pensamento de misericórdia, de bondade e de salvação?
Ele viu a minha alma, viu minha pessoa.

Ele amou o meu ser, criado por Ele, e se imolou num ato de amor, porque quis minha salvação. Tenho idéia de que a minha salvação custou tudo isso?

Tenho idéia do modo pelo qual eu tenho correspondido a isso? Tenho idéia do que tem sido a minha ingratidão?

Quantas faltas cometidas, muitas vezes por imprudência, simplesmente porque não quis evitar uma ocasião de pecado, porque eu não quis fazer uma pequena mortificação! Pecando, peguei o Sangue de Cristo e o joguei na sarjeta. Sangue derramado por mim, e mesmo assim eu me pus em condições de perdição.

E Deus ainda me tolerou nesta vida, me suportou e me esperou com outras graças novas, ainda maiores do que aquelas graças que eu tinha recebido.
E agora estou mais uma vez no momento da Semana Santa, uma ocasião de graças.
O flanco de Nosso Senhor Jesus Cristo está aberto, jorrando misericórdia para mim e chamando-me à contrição, à penitência, à reconciliação magnífica com Ele.

Há uma efusão de bondade e de carinho, como eu jamais poderia imaginar.
Na Semana Santa, minha primeira preocupação deve ser a de pensar na minha alma. Pensar sem temor, sem pânico, porque Deus é o Pai de Misericórdia e Nossa Senhora é a Mãe e canal de todas as misericórdias.

Pensar com seriedade, pensar a fundo. Colocar-me diante do Sangue de Cristo que corre, avaliar o que fiz desse sangue.

Fonte: Eloi de Magalhães Taveira

sábado, 27 de março de 2010

CUSTODIANDO UM MILAGRE EUCARISTICO

A vocação de custodiar um milagre eucarístico

INTERIOR DA BASÍLICA DE SÃO FRANCISCO - SIENA - ITALIA

Fala o sacerdote franciscano Paolo Spring

Por Carmen Elena VillaSIENA,

- O sacerdote franciscano Paolo Spring tem desde 1997 uma missão que está plenamente relacionada com sua vocação: cuidar do milagre eucarístico que se encontra na basílica de São Francisco na cidade de Siena, localizada na região da Toscana, ao norte da Itália.Semanalmente, recebe dezenas de grupos de peregrinos, desde crianças que se preparam para a primeira comunhão, até estrangeiros que aproveitam sua viagem para visitar essa cidade cheia de arte, história e espiritualidade, para ver um dos milagres eucarísticos mais impressionantes, o milagre das 223 hóstias consagradas há 280 anos que até agora estão intactas em uma das capelas laterais da basílica.
Ao acolher os fiéis, o padre lhes conta a história do milagre em inglês ou italiano, e ele mesmo, ao narrá-la, maravilha-se diante desse feito, como se fosse a primeira vez que escuta a história.“Eles vêm de todo o mundo, onde há católicos. Vêm para ver o milagre. Quando chegam, cantam, comovem-se e choram de alegria”, disse o sacerdote, em conversa com ZENIT.
Uma alegria que contagia e renova até mesmo o sacerdote, mas ele conhece a história há muito tempo. Ainda recorda a primeira vez que viu estas hóstias: “No final dos anos 70, em uma peregrinação, quando vim aqui e conheci o milagre, pensei: deve permanecer bem protegido, deve ser divulgado, devemos trabalhar para quem vem até aqui entender, e ir embora com esse milagre em seu coração”.Milagre diárioFoi em 1730.
Em 14 de agosto, véspera da festa da assunção da Virgem Maria, em todas as igrejas de Siena, os sacerdotes consagraram hóstias adicionais para quem quisesse receber o Corpo de Cristo no dia seguinte.À noite, todos os sacerdotes de Siena se reuniram na catedral principal dessa cidade para fazer uma vigília e deixaram suas respectivas igrejas sozinhas. Alguns ladrões aproveitaram e entraram na basílica de São Francisco para roubar o copo de ouro com as hóstias consagradas.
Na manhã seguinte se deram conta de que as hóstias não estavam e, no meio da rua, um paroquiano encontrou a parte de cima do copo. Confirmou assim que o corpo de Cristo havia sido roubado. Os habitantes de Siena começaram a rezar para que aparecessem as hóstias.Três dias depois, enquanto um homem estava orando na igreja de Santa Maria em Provenzano, muito próximo da Basílica de São Francisco, notou que havia algo de cor branca dentro de uma caixa destinada para doação dos pobres. Imediatamente informaram ao arcebispo e chegaram para ver do que se tratava.Abriram a caixa, eram as 351 hóstias consagradas - o mesmo número de hóstias que foram roubadas. “Esses três dias foram como os dias entre a Crucificação e a Ressurreição”, disse o padre Spring.
Estavam cheias de poeira e teia de aranha. Os sacerdotes as limparam cuidadosamente.
Então houve um dia de adoração e reparação.
Milhares de fiéis foram até a basílica para agradecer a descoberta. Essas não foram distribuídas, ao que parece, porque os franciscanos queriam que os peregrinos as adorassem até o momento em que se deteriorassem (porque ao se deteriorar, desaparece a presença real de Cristo).Mas as hóstias permaneciam intactas e com um odor muito agradável.
As pessoas começaram a considerá-las milagrosas e cada vez iam mais peregrinos para orar diante delas.
Algumas poucas foram distribuídas em ocasiões especiais.Hoje, 280 anos depois, permanecem 223 hóstias que apresentam o mesmo estado que tinham no dia em que foram consagradas. “Em diversas etapas foram examinadas e fisicamente conservam todas as características de uma hóstia recém-feita”, explica o padre Paolo.
Em 1914, foi feito um exame mais rigoroso desse milagre, por disposição do Papa São Pio X. “As Sagradas Partículas resultaram em perfeito estado de consistência, lúcidas, brancas, perfumadas e intactas”, disse padre Spring.Também foi concluído nesse exame que as hóstias roubadas foram preparadas sem precauções científicas e guardadas em condições normais, e em circunstâncias normais a deterioração deveria ter sido rápida.
Em 14 de setembro de 1980, o Papa João Paulo II viajou a Siena para celebrar os 250 anos desse Milagre Eucarístico. Ao ir, disse: “é a Presença”. Também foram orar diante dessas hóstias santas, personagens como São João Bosco e o beato Papa João XXIII.Para o padre Spring, o Milagre Eucarístico de Siena “representa uma prova do amor de Deus para nós e a presença para nos sustentarmos contra as dúvidas e dificuldades, o milagre com o qual Deus Pai está ajudando a Igreja a não ter medo, para viver a presença de seu fundador enviado pelo Pai para fazer sua vontade”.“Aqui existem duas coisas milagrosas”, diz o padre Spring, apontando as hóstias consagradas há quase três séculos. “O tempo não existe, se deteve”. E o sacerdote explica o segundo milagre: “os corpos compostos e as substâncias orgânicas estão sujeitos a murchar”. É um milagre vivo, contínuo, não sabemos até quando o Senhor o permitirá”, conclui o sacerdote.
Fonte: ZENIT.org

terça-feira, 23 de março de 2010

JESUS, O BOM PELICANO

JESUS, O BOM PELICANO


A figura do pelicano é baseada no fato de que, em tempos de fome, a mãe pelicano arranca suas penas do peito e alimenta seus filhotes com o próprio sangue. Esta figura é amplamente usada para representar o sacrifício expiatório de Cristo. Pois Cristo voluntariamente derramou seu sangue para nos dar perdão e salvação. O pelicano é o símbolo do sacrifício abnegado e da caridade universal.
Jesus derramou e derrama todos os dias no sacrifício da missa, o seu sangue quando pelas palavras da instituição da Eucarístia, na consagração, o pão e o vinho se transubstanciam-se no seu corpo e no seu sangue para nos alimentar. Alimentar aqueles que têm fome e sede.
Nosso Salvador, limpa no seu sangue todo o pecador! Dele uma só gota lava todo o mal, faz do mundo lúcido cristal. * * * " Minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue, verdadeiramente uma bebida".(Jo 6,55)
" A devoção à Eucarístia é a mais nobre de todas as devoções, porque tem o próprio Deus por seu objeto; é a mais salutar, porque dá o próprio autor da graça;e é a mais suave, pois suave é o Senhor". (São Pio X, o Papa da Eucaristia)
"A Eucarístia é o sacramento do amor, significa o amor, produz o amor." (São Tomás)
"O Senhor confiou-nos o seu Corpo e o seu Sangue em coisas tais que são reduzidas á unidade a partir de muitas outras, porque o pão é um, embora conste de muitos grãos, e o vinho é feito a partir de muitas uvas". (Santo Agostinho)
"Pela virtude do Sacramento da Eucarístia a alma faz uma refeição espiritual por deleitar-se e inebriar-se pela doçura da bondade divina, segundo o Cântico dos Cânticos. Amigos, comei, bebei, inebriai-vos ó caríssimos". (Suma Teológica III a)
A Eucaristia é Deus no meio de nós. É o Senhor Jesus presente nos sacrários de nossas Igrejas, com seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade. É o verdadeiro "Emanuel" , isto é "Deus Conosco".(Mt.1,23)
"Achareis tudo na Eucarístia: a palavra de conforto, a ciência, os milagres. Sim, até os milagres". (S.Pedro Julião Eymard)
"Jesus, alimento das almas fortes, fortalecei-me, purificai-me, divinizai-me". (Santa Gema Galgani)
Fonte: Varios
Eucaristia

Jesus: Pão da Vida Eterna

Ao tomarmos consciência de nossa missão de cristãos, gostaria muito que voltássemos nossos olhos à Santa Eucaristia, até Jesus que, presente entre nós, tem-nos constituído como membros seus: vos estis corpus Christi et membra de membro - "Vós sois o corpo de Cristo e membros unidos a outros membros". Nosso Deus decidiu permanecer no Sacrário para alimentar-nos, para fortalecer-nos, para divinizar-nos, para dar eficácia à nossa tarefa e a nosso esforço. Jesus é simultaneamente o semeador, a semente e o fruto da terra: o Pão da Vida Eterna.
Este milagre, continuamente renovado, da Sagrada Eucaristia, tem todas as características da forma de atuar de Jesus. Perfeito Deus e perfeito homem, Senhor dos Céus e terra, oferece-se como sustento, da maneira mais natural e ordinária. Assim espera nosso amor, desde até quase dois mil anos. É muito tempo e não é muito tempo: porque, quando há amor os dias voam.
Vem a mim, memória una, encantadora poesia galega, uma dessas Cantidas de Afonso X, o Sábio. A legenda de um monge que, em sua simplicidade, suplicou à Santa Maria poder contemplar o céu, ainda que fosse por um instante apenas. A Virgem acolheu seu desejo, e o bom monge foi trasladado ao paraíso. Quando retornou, não reconhecia a nenhum dos moradores do monastério: sua oração, que a Ele lhe havia parecido brevíssima, havia durado três séculos. Três séculos não são nada, para um coração amante. Assim explico eu esses dois mil anos de espera do Senhor na Eucaristia. É a espera de Deus, que ama aos homens, que nos busca, que nos quer tal como somos – limitados, egoístas, inconstantes –, mas com a capacidade de descobrir seu infinito carinho e de entregar-nos inteiramente a Ele.
Por amor e para ensinar-nos a amar, Jesus veio à terra e fez-se um entre nós na Eucaristia. "Amando os seus que viviam no mundo, amou-os até o fim"; com essas palavras, começa São João sua narração do que sucedeu aquela véspera da Páscoa, em que Jesus – refere-nos São Paulo – "tomou o pão, e dando graças, o partiu e disse: tomai e comei; isto é o meu corpo, que será entregue por vós; fazei isto em memória de mim. E da memsa maneira o cálice, ao fim da ceia, dizendo: este cálice é o sangue da nova aliança; fazei isto quantas vezes o bebereis, em memória de mim".

Escritos de São Josemaria Escrivá.

sexta-feira, 19 de março de 2010

SÃO JOSÉ


São José


Esposo da Virgem Maria e padrasto de Jesus. Ele figura na infância de Jesus conforme a narrativa de Mateus (1-2) e Lucas (1-2) e é descrito com um homem justo. Mateus descreve os pontos de vista de José e Lucas descreve a infancia de Jesus com José.

José é descendente da casa real de David. Noivo de Maria ele foi visitado por um anjo que informou a ele que ela estava com um filho e que o filho era do "Sagrado Espirito". Ele tomou Maria e a levou para Belem e estava presente no nascimento de Jesus.
Avisado de novo, por um anjo das intenções do Rei Herodes José levou Maria e Jesus para o Egito. Eles só voltaram a Nazaré quando outro anjo, apareceu de novo a José, avisando da morte de Herodes.
José devotou sua vida a criar Jesus e estava cuidando da ovelhas e de Maria quando os reis magos chegaram. Defendeu o bom nome de Maria e Jesus Deus o chamava de pai e queria ser conhecido como filho de José. Ele levou Maria e Jesus para visitar o templo e apresentar Jesus a Deus no templo. E juntamente com Maria ficou preocupado quando Jesus teria se perdido no templo, isto quando Jesus tinha 12 anos.

A ultima menção feita a José nas Sagradas Escrituras é quando procura por Jesus no Templo de Jerusalem. Os estudiosos das escrituras acreditam que ele já era um velho e morreu antes da Paixão de Cristo. Veneração especial a José começou na Igreja moderna ,onde escritos apócrifos passaram a relatar a sua história.
O escritor Irlandês, do nono século Felire de Oengus comemora José, mas veneração a José só se espalhou no 15° seculo. Em 1479 ele foi colocado no calendário Romano com sua festa a ser celebrada em 19 de março. São Francisco de Assis e Santa Teresa dAvila ajudaram a espalhar a devoção, e em 1870 José foi declarado patrono universal da Igreja pelo Papa Pio IX. Em 1889 Papa Leão XIII o elevou a bem próximo da Virgem Maria e o Papa Benedito XV o declarou patrono da jjustiça social.
O Papa Pio XII estabeleceu uma segunda festa para São José, a festa de "São José, o trabalhador" em primeiro de maio. Ele é considerado pelos devotos como padroeiro dos carpinteiros e na arte litúrgica da Igreja ele é mostrado como um homem velho com um lírio, e algumas vezes com Jesus ensinando a Ele o ofício de carpinteiro.

De acordo com um antiga lenda, Maria e as outras virgens do Templo receberam ordens para retornar a sua casa e se casarem. Quando a Virgem Maria recusou-se, os anciões oraram por instruções e uma voz no Santuário instruiu a eles a chamarem todos os homens que podiam se casar para a Casa de David e para ele deixarem seus cajados no altar do templo durante a noite. Nada aconteceu. Os anciões então chamaram também os viúvos, entre eles estava José. Quando o cajado de José foi encontrado na manhã seguinte coberto de fores (" as flores no bastão de Jesse") a ele foi dito para tomar a Virgem Maria como esposa e a guardasse para O Senhor. Muitas vezes o cajado florido é mostrado como um bastão de lírios

Outra versão da vida de São José é relatada nos "Atos de São José" que é tido por muitos como sendo apócrifa, mas estudiosos como Origens, Euzébio e São Cipriano fazem referência em suas obras. Nesses "Atos" José teria se casado jovem e só foi prometido a Maria quando já era viúvo. José teria tido, no primeiro casamento, duas filhas e quatro filhos sendo o caçula chamado Tiago, que Jesus considerava como irmão e com ele teria passado sua infancia e parte de sua adolecência. E Maria achou o menor Tiago na casa de seu pai e este estava triste pela perda de sua mãe e Maria o consolou e o criou. Assim Maria é as vezes chamada de mãe de Tiago.
Com o passar dos anos o velho José tinha uma idade bem avançada, mas nunca deixou de trabalhar, nunca sua vista falhou e nunca ficava sem rumo, tonto, e como um rapaz ele tinha vigor e suas pernas e braços permaneceram fortes e livres de nenhuma dor. Quando aproximou-se a sua hora um anjo do Senhor veio até ele e disse a ele que estava para morrer e ele levantou-se e foi para Jerusalém orar no santuário e disse: "O Deus autor da consolação, O Senhor da compaixão, ó Senhor de toda a raça humana, Deus de meu corpo e espirito, com súplica eu Vos reverencio e Ó Senhor e meu Deus, se agora meus dias terminam e eu preciso deixar este mundo, peço a Vós que envie o arcanjo Miguel, o príncipe dos Vosso anjos, e deixe ele ficar comigo e leve minha alma deste aflito corpo sem problemas e sem terror. E José foi enterrado pelos seus amigos e parentes sem o odor dos mortos.
Estaria explicado assim a grande polêmica do "irmão" Tiago que Jesus pediu para tomar conta de sua mãe Maria e deu origem a várias discussões sobre a virgindade de Maria.Desse modo os "Acts of Saint Joseph" teem o seu lado positivo e negativo e tem que se ter cuidado para lê-los assim como os "Acts of Saint Paul".

Sua festa é celebrada no dia 19 de Março.
Cumpre observar que no passado , no mês de março, as cartas terminavamcom SJMJ que significa: Salve Jesus, Maria e José.
Outras considerações sobre São José:

São José é o santo que intercede por todas as graças que necessitamos, muitas vezes de maneira surpreendente e quase inacreditável.

Os singulares privilégios de São José foram revelados à Serva de Deus, Santa Agueda:

Por sua intercessão alcançamos a virtude da castidade e a vitória sobre as tentações contra pureza.

Por sua intercessão alcançamos o poderoso auxilio da graça para sair do pecado e voltar a amizade com Deus.

Por seu intermédio alcançamos a benevolência da Santíssima Virgem Maria e a verdadeira devoção a ela.

Por sua intercessão alcançamos a graça de uma boa morte e a especial proteção contra o demônio nesta hora.
Os espíritos malignos estremecem ao ouvir o nome de São José.

Por sua intercessão alcançamos a saúde do corpo e o auxílio nas mais diversas necessidades.

Por sua intercessão as famílias alcançam a bênção da prosperidade.

Nossa Senhora revelou a Santa Agueda:

"Os homens ignoram os privilégios que o Senhor concedeu a São José, e quanto pode sua intercessão junto de Deus. Somente no dia do Juízo os homens conhecerão sua excelsa santidade e chorarão amargamente por não haverem se aproveitado desse meio tão poderoso e eficaz para sua salvação e alcançar as graças de que necessitavam".
SJMJ

quinta-feira, 18 de março de 2010

VOLTA REDONDA - A FALTA DA PRESENÇA DE DEUS NOS CORAÇÕES

VOLTA REDONDA: PE. DEJAIR NÃO RESISTE E MORRE


Volta Redonda, RJ - Brasil


- Padre Dejair Gonçalves de Almeida, de 32 anos, faleceu ontem, no Hospital São João Batista, em Volta Redonda. Ele foi vítima de um assalto na cidade. O corpo foi velado na Co-Catedral da Diocese de Barra do Pirai-Volta Redond, Igreja de N. Senhora das Graças, em Volta Redonda.Pe. Dejair foi vítima de um assalto domingo, quando voltava da Comunidade Eclesial Senhor Bom Jesus, em Volta Redonda. O sacerdote estava com o ex-seminarista Epaminondas Marques da Silva, 26 anos, que morreu na hora, com um tiro na cabeça.Segundo a assessoria de imprensa da diocese de Barra do Piraí/Volta Redonda, Padre Dejair e Epaminondas foram sequestrados e levados até a casa paroquial, na madrugada do domingo, 14, em Volta Redonda. “Os sequestradores queriam dinheiro e como não encontraram, atiraram na cabeça dos dois. O ex-seminarista morreu no local e o padre passou por uma cirurgia, mas não resistiu e morreu” - explicou o assessor de imprensa, Vagner Mattos.O ex-seminarista era coordenador da Comunidade Eclesial Santa Cruz. “Ele vai fazer muita falta para a Igreja e ainda mais para sua família. Somos solidários nesse momento e insistimos para que as pessoas passem a mudar suas atitudes frente à violência” - disse o Padre Samuel Camargo.Padre Dejair Gonçalves de Almeida nasceu em Arantina (MG), foi ordenado presbítero em 20 de abril de 2007. Era chanceler da Mitra Diocesana de Barra do Piraí/Volta Redonda e assessor do Apostolado Diocesano de Oração. Trabalhava como padre no Setor N.S das Graças, onde atendia oito Comunidades Eclesiais. Em um clima de grande serenidade, o Bispo de Volta Redonda, Dom João Maria Messi, presidiu a Eucaristia, que teve a participação de cerca de duas mil pessoas, dentre padres, diáconos, autoridades, membros de comunidades e amigos. Centenas ficaram do lado de fora, mesmo embaixo de chuva.“O Senhor chamou o padre Dejair, para nós prematuramente, mas os desígnios do Senhor são insondáveis. Pedíamos que conservasse nosso irmão conosco por mais tempo, mas os desígnios do Senhor são insondáveis. Estamos esmagados pelo sentimento de separação, mas nada nos separará do amor de Cristo” - disse o Bispo durante a celebração.Também compareceu à missa o Bispo Emérito da cidade, Dom Waldir Calheiros; o Bispo da cidade de Nova Iguaçu, Dom Luciano; o presbítero Eduardo, da Igreja Universal do Reino de Deus, além de diversos representantes de outras comunidades.Dom João Maria Messi disse que a Igreja está inserida na sociedade e que a Diocese sofre com a violência. Ele cobrou mais atitudes em favor da paz: “Precisamos ser embaixadores da paz e promovê-la em todos os sentidos. Sejamos como o Cristo e não busquemos a vingança” - disse. Dom João disse também que é preciso mais agilidade das forças de segurança e ao mesmo tempo um trabalho intensivo de prevenção às drogas, pois o combate à violência só é possível com medidas inteligentes na área educacional, esportiva e cultural. “Não podemos pagar o mal com o mal, embora a justiça precise ser feita”.A mãe de Padre Dejair, Dona Terezinha, ofereceu um testemunho de grande fé cristã, agradecendo ao Bispo pelo carinho e a atenção dados ao filho desde seu ingresso na Diocese até aquele momento. Apesar de sofrida, a comunidade de Volta Redonda estava em paz, mesmo neste momento de grande dor.Após a missa, na Co-Catedral de N.S das Graças, o corpo seguiu no final da tarde para Arantina (MG) para o sepultamento.

Fonte: RV

quarta-feira, 17 de março de 2010

DE 16 A 19 DE SETEMBRO, PAPA BENTO XVI VISITARÁ REINO UNIDO


PAPA VISITARÁ REINO UNIDO DE 16 A 19 DE SETEMBRO: OCASIÃO HISTÓRICA PARA SOCIEDADE BRITÂNICA

Cidade do Vaticano,

- Bento XVI visitará o Reino Unido de 16 a 19 de setembro próximo. Foi o que anunciou a Rainha Elisabete II mediante um comunicado do Palácio Buckingam. A esse propósito, realizou-se em Londres uma coletiva de imprensa conjunta do Governo e das Conferências episcopais da Escócia, Inglaterra e Gales. Trata-se da primeira viagem apostólica de um Papa à Inglaterra com o status de "visita de Estado"."Uma oportunidade sem precedentes para reforçar os laços entre o Reino Unido e a Santa Sé sobre as iniciativas globais" e para valorizar "o importante papel da fé ao criar fortes comunidades". Foi o que ressaltou a coletiva de imprensa de anúncio e apresentação da viagem de Bento XVI ao Reino Unido.O Pontífice será recebido pela Rainha Elisabete no dia 16 de setembro no Palácio de Holyroodhouse, em Edimburgo, na Escócia. O Santo Padre, que foi convidado pela Rainha a visitar a Grã-Bretanha, fará um discurso em Wesminster dirigido à sociedade civil britânica. Em Coventry celebrará uma solene Missa na qual beatificará o grande teólogo John Henry Newman.A Conferência ressaltou que outros momentos candentes da visita serão, certamente, a Missa em Glasgow, uma vigília de oração em Londres, um encontro dedicado à cultura e a visita ao Arcebispo de Cantuária e Primaz da Comunhão Anglicana, Dr. Rowan Williams, em Lambeth. Além disso, o Papa rezará na Abadia de Westminster com os líderes das outras confissões cristãs.O Presidente da Conferência Episcopal da Inglaterra e Gales e Arcebispo de Westminster, Dom Vincent Nichols, se disse confiante de que a visita do Papa "encorajará cada um a aspirar a uma visão da vida" caracterizada "pela confiança recíproca, pela compaixão e pela verdade".Em seguida, numa videomensagem, presente no sito web oficial da visita (www.thepapalvisit-org.uk), ressaltou que pela primeira vez um Pontífice é convidado pela Rainha a visitar o Reino Unido."Este é um momento profundamente significativo para o país inteiro e, naturalmente, para a comunidade católica", disse Dom Nichols, acrescentando esperar que mostre a comunidade católica como realmente capaz de contribuir para o bem-estar dessa nação."Os católicos – disse ainda o prelado – podem apoiar essa missão do Papa, obviamente, se fazendo presentes e estando com ele, querendo saudá-lo e rezar com ele, mas também mostrando, no modo como fazemos todas as coisas, a alegria que vem da nossa fé."Por sua vez, o Secretário de Estado da Escócia e Ministro encarregado pelo Governo para a preparação da viagem, Jim Murphy, falou da viagem do Santo Padre ao Reino Unido como sendo uma "visita histórica" num "momento importante". Murphy ressaltou ainda a influência do Papa e da Santa Sé "em áreas como o desenvolvimento internacional" e "a relação entre as religiões".Por outro lado, o Arcebispo de Saint Andrews e Edimburgo e Presidente da Conferência Episcopal Escocesa, Cardeal Keith Michael Patrick O'Brien, se disse seguro de que o Pontífice será recebido de modo caloroso não somente pelos católicos, mas por todos os cidadãos, também de outros credos.O purpurado recordou o ensinamento de Bento XVI sobre as raízes cristãs da Europa. "Faço votos de que todos possamos abrir os nossos corações às suas palavras" – disse o presidente dos bispos escoceses.Durante a coletiva de imprensa foi ressaltado que um dos temas da visita serão as relações entre as Igrejas cristãs, bem como com as outras religiões.João Paulo II visitou a Grã-Bretanha em 1982. Não se tratava, porém, de uma visita de Estado. No mesmo ano foram restabelecidas relações diplomáticas plenas entre a Santa Sé e o Reino Unido. (RL)

Fonte: RV

sábado, 13 de março de 2010

A OPINIÃO PUBLICA É UM GIGANTE QUE JAMAIS DEVE DORMIR


OPINIÃO PÚBLICA


Belo Horizonte,

- A opinião pública é um gigante. Mesmo estando muitas vezes adormecido é de uma força inestimável. Os meios de comunicação têm uma força que é poder e, ao contracenar e lutar com a opinião pública, é preciso refletir sobre os ganhos ou prejuízos para a indispensável consciência social e política que deve presidir a vivência de toda cidadania. Na verdade, a opinião pública é que é o poder verdadeiro. O poder da mídia é compreensível enquanto serviço educativo prestado à opinião pública, porém, esta é que tem a prerrogativa de discernir, decidir, escolher. Não raramente o poder dos meios de comunicação se arvoram em força de dominação da opinião pública para direcionar, de acordo com interesses que não só contrariam como definem dinâmicas, escolhas e exercícios na contramão do bem, da justiça e da paz. É preciso impedir toda tentativa de barganha para amordaçar a opinião pública e, também, evitar os entendimentos equivocados a respeito de pessoas, instituições ou situações políticas. O serviço informativo e formativo da mídia, em se considerando os parâmetros da ética na comunicação, não pode cometer o engano, por exemplo, de desdourar o sentido da ação e da participação política, gerando descrédito e desconsideração por parte de cidadãos, comprometendo essa sua indispensável atuação política. É direito da opinião pública ter a mídia a seu serviço, como tarefa informativa e educativa. Há um coração comum que une as duas forças: a que é inerente à opinião pública e a que está presente no serviço prestado pelos meios de comunicação. O coração da opinião pública é a moralidade. Há um imperativo que exige a regência da vida segundo princípios e valores. Existe um anseio, escondido no coração humano, por uma vida pautada nos valores morais, nas suas exigências pela certeza do gozo vitorioso que se conquista percorrendo este caminho. Contudo, é preocupante e merece convocação para se redobrar atenção quando os meios de comunicação escolhem a perspectiva de comprometimento desta moralidade. É determinante a construção de uma mundividência na opinião pública e que a mídia, hoje mais do que nunca, tem o dever e o sentido de fidelidade profissional a construir. Particularmente, esse serviço precisa ser bem prestado quando se refere à política. Um ano eleitoral, especialmente como este de 2010, se torna cenário dessa consideração. É preciso encontrar no serviço que a mídia presta à opinião pública um permanente processo de purificação de interesses e do poder que deslumbram a inteligência humana configurando-se num perigo nunca totalmente eliminado. A purificação indispensável da razão e a formação ética inadiável são sustentáculos importantes para adequada configuração da opinião pública. Assim, a mídia, como outras prestadoras de serviços à opinião pública, não pode distanciar-se das suas responsabilidades na formação da consciência. Há um desejo de moralização contracenando, em ritmo de luta e conflito, com uma apreciada e cultivada permissividade que seduz a razão humana e os seus afetos. É preocupante e requer reações da sociedade, por parte dos seus diferentes segmentos, fazer frente ao império da baixaria custeada com altas somas. É curioso e lamentável o nível de muitos programas no mundo midiático. Como entender e explicar a atratividade da espetacularização do ridículo, como se pode constatar em programas, especialmente televisivos, ou a pornografia na internet, milionariamente custeadas pela exploração da morbidez da curiosidade ou da condição patológica na afetividade? Há um comprometimento moral que frontalmente atinge e vicia a consciência política, gerando cidadanias medíocres por não serem sustentadas pelas forças dos princípios e valores. A opinião pública, pois, há de recuperar e cuidar, com esmero, de sua pérola: a busca da verdade. O serviço da mídia não pode deixar de atender a esta demanda. A propaganda eleitoral não pode ser simples jogo de cena ou amordaçamento da opinião pública. A coragem de mostrar a verdade, propósito da Lei de Iniciativa Popular, Ficha Limpa, é a tarefa adiada e temida por quem é ficha suja. A necessidade de discernir, conhecendo a verdade, é do povo. E o direito de escolher pertence não aos partidos e aos pretensiosos, mas à opinião pública.


Dom Walmor Oliveira de Azevedo

Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte


Fonte: RV

quinta-feira, 11 de março de 2010

CENTENÁRIO DE JACINTA MARTO

CENTENÁRIO DE JACINTA MARTO, A MAIS NOVA DOS PASTORZINHOS DE FÁTIMA

Fátima, 11 mar (RV) - Neste dia 11 de março, Portugal festeja os 100 anos de nascimento de Jacinta Marto, a mais nova das três crianças que presenciaram as aparições de Nossa Senhora.

Em 13 de maio de 1917, três crianças apascentavam um pequeno rebanho na Cova da Iria, que hoje pertence à Diocese de Leiria-Fátima. Lúcia de Jesus, de 10 anos, e Francisco e Jacinta Marto, seus primos, de 9 e 7 anos, entraram para a História como testemunhas privilegiadas de um dos grandes acontecimentos espirituais do século XX, que ainda hoje atrai milhões de peregrinos de todo o mundo.

A mais nova dos três pastorzinhos nasceu em Aljustrel, no dia 11 de março de 1910.

Pouco depois das aparições, Jacinta Marto morreu em 20 de fevereiro de 1920, em Lisboa, após longa enfermidade. Foi beatificada em Fátima, por João Paulo II, em 13 de maio de 2000, juntamente com Francisco.

Para a Vice-Postuladora da Causa de Canonização de Francisco e Jacinta Marto, Irmã Ângela de Fátima Coelho, o traço mais marcante de sua personalidade é o coração: "Toda ela é marcada por uma paixão que conduz as suas escolhas e a sua forma de viver. Certamente que falamos do coração em sentido bíblico, que 'significa o centro da existência humana, uma confluência da razão, vontade, temperamento e sensibilidade, onde a pessoa encontra a sua unidade e orientação interior'.

O coração fala-nos de uma forma profunda de ver a vida e de pensar os acontecimentos" – lê-se em um dossiê preparado pela Agência Ecclesia.

Para o Pe. Jacinto Farias, professor de Teologia na UCP, o centenário do nascimento da Jacinta "deve ser uma oportunidade para avivar entre nós o sentido da Igreja como corpo místico de Cristo e os grandes temas da escatologia, especialmente da escatologia intermédia, cujo esquecimento ou não consideração põe em causa o sentido e a compreensão do presente".

No contexto das comemorações do centenário do nascimento de Jacinta Marto, o Santuário de Fátima vai realizar, além de outras iniciativas, um congresso sobre esta criança, que decorrerá de 4 a 6 de Junho de 2010, no Centro Paulo VI, do Santuário de Fátima, e terá como título "Jacinta Marto: Do encontro à compaixão".

Também em Fátima, o Departamento de Arte e Patrimônio (DAP) do Santuário prepara uma exposição sobre esta figura. A inauguração é prevista hoje na Igreja da Santíssima Trindade. (BF)

Fonte: RV

O JEJUM QUARESMAL

O JEJUM QUARESMAL EM BENTO XVI

Cidade do Vaticano,

- Neste tempo quaresmal, Bento XVI nos indica nas práticas penitenciais – oração, esmola e jejum – os instrumentos para dispor-nos a celebrar melhor a Páscoa. Em particular, convida-nos a redescobrirmos o verdadeiro jejum cristão que nos abre a Deus e ao amor ao próximo. A esse propósito, repercorramos algumas meditações do Papa sobre o jejum quaresmal:Uma "terapia" para curar tudo aquilo que nos impede de conformar-nos à vontade de Deus: Bento XVI sintetiza desse modo o significado do jejum no caminho quaresmal. "Como todos somos oprimidos pelo pecado e suas consequências – escreve o Pontífice em sua Mensagem para a Quaresma do ano passado – o jejum nos é oferecido como um meio para restabelecermos a amizade com o Senhor."Além disso, o Papa ressalta que "jejuar voluntariamente nos ajuda a cultivar o estilo do Bom Samaritano". Escolhendo livremente "privar-nos de algo para ajudar os outros" – reitera Bento XVI – mostramos concretamente que "o próximo em dificuldade não nos é estranho":"Encorajamo-nos reciprocamente a redescobrir e viver com renovado fervor o jejum não somente como prática ascética, mas também como preparação para a Eucaristia e como arma espiritual para lutar contra todo eventual apego desordenado a nós mesmos. Este período intenso da vida litúrgica nos ajude a distanciar-nos de tudo aquilo que distrai o espírito e a intensificar aquilo que alimenta a alma, abrindo-a ao amor a Deus e ao próximo." (Discurso à Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, 13 de março de 2009)O Papa constata que em nossos dias a prática do jejum "parece ter perdido um pouco do seu valor espiritual" e ter adquirido, sobretudo, "o valor de uma medida terapêutica como cuidado pelo próprio corpo". Ao invés, é preciso voltar à antiga prática penitencial, "que pode ajudar-nos a mortificar o nosso egoísmo e a abrir o coração ao amor a Deus e ao próximo":"O jejum ao qual a Igreja nos convida neste tempo forte, não nasce certamente de motivações de ordem física, estética, mas nasce da exigência que o homem tem de uma purificação interior que o desintoxique da poluição do pecado e do mal, o eduque àquelas renúncias salutares que libertam o fiel da escravidão do próprio eu, o torne mais atento e disponível à escuta de Deus e a serviço dos irmãos." (Missa da Quarta-feira de Cinzas de 21 de fevereiro de 2007)O verdadeiro jejum é finalizado a nutrir-se do "verdadeiro alimento" que é fazer a vontade do Pai – é ainda a reflexão do Santo Padre. Eis então que "o jejum do corpo se transforma em "fome e sede" de Deus". Em nosso tempo tão marcado pelas imagens e palavras, o Pontífice nos convida a darmos espaço à Palavra de Deus. Portanto, não basta somente o jejum do corpo:"Parece-me que o tempo da Quaresma poderia também ser um tempo de jejum das palavras e das imagens, porque precisamos de um pouco de silêncio. Precisamos de um espaço sem o bombardeio permanente das imagens (...) de criar-nos espaços de silêncio e também sem imagens, para reabrir o nosso coração à imagem e Palavra verdadeiras." (Encontro com os párocos romanos, 7 de fevereiro de 2008) (RL)

Fonte: RV

quarta-feira, 10 de março de 2010

GRÃ BRETANHA RECEBERÁ A VISITA DE BENTO XVI

VISITA DE BENTO XVI À GRÃ BRETANHA

..........................................Londres

Londres,

– A visita de um Papa à Grã Bretanha é “uma ocasião de evangelização que se verifica uma vez em cada geração”: foi o que disse o consultor para a evangelização da Conferência Episcopal da Inglaterra e Galles, Clare Ward, em um artigo publicado na última edição do semanário católico “Tablet”.
Na expectativa da visita de Bento XVI, Ward convida as paróquias a organizarem pequenos grupos de reflexão utilizando as encíclicas do Papa.
Entre as iniciativas promovidas estão anúncios nos jornais, festas paroquiais em honra do Papa, dias dedicados a recolher lixos nos parques e distribuição de pedaços de bolo e xícaras de chá fora dos supermercados.
Nos próximos dias, as Conferências Episcopais da Inglaterra e Galles e da Escócia divulgarão no seu site uma oração em preparação para o encontro com Bento XVI.
Todavia já se pode encontrar na internet uma oração cotidiana tirada dos escritos do Cardeal John Henry Newman, preparada pelas “Missionárias da Caridade”.
Bento XVI visitará a Grã Bretanha no próximo mês de setembro.O último Papa a viajar à Grã-Bretanha foi João Paulo II, em 1982. O Reino Unido tem 4,2 milhões de católicos, em uma população de 61 milhões de habitantes. (SP)

Fonte: RV

quarta-feira, 3 de março de 2010

CHILE INICIA RECONSTRUÇÃO

CHILE INICIA RECONSTRUÇÃO

..........................Santiago do Chile

Santiago,

- A Caritas Santiago realizará a partir desta segunda-feira, 1º de março, uma campanha para arrecadar fundos e alimentos não perecíveis em ajuda às pessoas afetadas pelo terremoto.
O Diretor de Caritas Santiago, Rodrigo Tupper, fez um chamado a colaborar: "Em momentos como esses, é necessário que os chilenos sejam solidários e ajudem quem perdeu tudo".Tudo o que for arrecadado será entregue nas regiões de Maule e de Bío Bío, as mais atingidas pelo sismo.
Por sua vez, o arcebispo de Concepción, Dom Ricardo Ezzati, lamentou os saques que se seguiram ao tremor, definindo-os como um segundo terremoto: "Nós nos perguntamos onde está a consciência dessa gente, que danifica a propriedade privada e a organização da cidade, em momentos em que se necessita estender a mãos para ajudar, e não para roubar".
Ele explica que, em sua região, houve saques, supermercados incendiados e roubos em lojas: "As pessoas têm medo que suas casas sejam assaltadas, e o toque de recolher foi uma medida muito oportuna" – ponderou. Segundo o arcebispo, a situação nas paróquias da arquidiocese é muito complexa, pois muitas igrejas foram destruídas.
Dom Ezzati acrescentou que ainda não conseguiu se comunicar com as paróquias na costa.Passadas as horas mais críticas, o arcebispo afirma que a organização começa a funcionar. Mesmo assim, as pessoas estão angustiadas e o desespero está muito presente.
"É impressionante a fortaleza de espírito, porque em meio à tragédia estão dispostos a prestar ajuda."Enquanto isso, sobre o trabalho de reconstrução, o presidente da Conferência Episcopal, Dom Alejandro Goic Karmelic, pediu que as construtoras que tiveram seus edifícios e casas destruídos pelo sismo tenham responsabilidade social com as pessoas afetadas.
"Deus é culpado ou o homem, que usa mal sua liberdade e agora, por ganância, nos encontramos nesta triste tragédia?"Em missa na Praça dos Heróis, em sua cidade, Rancagua, o arcebispo recordou que no Chile existem leis que determinam como os edifícios devem ser construídos, por se encontrar em um país sísmico, e citou o caso de um edifício em Concepción, onde ficaram presas 100 pessoas, "provavelmente todos mortos" – lamentou.
Fonte: RV

terça-feira, 2 de março de 2010

FUNCHAL: É HORA DE OLHAR EM FRENTE E RECONSTRUIR O FUTURO

FUNCHAL: É HORA DE OLHAR EM FRENTE E RECONSTRUIR O FUTURO

Funchal, 1º mar (RV)

- A diocese de Funchal organizou ontem, na Catedral da Sé, uma missa em memória e sufrágio das vítimas do temporal que se abateu na Ilha da Madeira, em Portugal, no dia 20 de fevereiro. "Está ainda muito vivo, nas nossas memórias e nos nossos corações, o cenário de destruição e sofrimento, causado pelo trágico temporal, que assolou a Madeira, no dia 20 deste mês de Fevereiro", disse na homilia o bispo de Funchal, Dom Antônio Carrilho.
O prelado destacou a "onda extraordinária" de comunhão e solidariedade que se gerou e desenvolveu, em nível regional, nacional e internacional.
"Chegaram mensagens de conforto, donativos, disponibilidades para trabalho voluntário de apoio aos desalojados e outros serviços de maior necessidade e urgência" – lembrou, citando em especial a mensagem de Bento XVI.
"Se é grande o sofrimento do nosso povo, seja maior a força da nossa esperança! Rezamos por aqueles que faleceram e pelos seus familiares; pedimos, também, a Deus o ânimo e a coragem para todos quantos, com determinação, se empenham na reconstrução das suas vidas e na restituição, às zonas mais afetadas da nossa Ilha, da sua reconhecida e tão apreciada beleza" – disse por fim Dom Carrilho.
E concluiu: "É hora de olhar em frente e reconstruir o futuro; é hora de conservar e desenvolver o espírito de solidariedade, atenção mútua, união e entreajuda fraterna, para que perdurem e não esmoreçam os sentimentos e valores, agora aflorados e estimulados". (BF)

Fonte: RV

segunda-feira, 1 de março de 2010

AJUDA PARA O CHILE E O IRAQUE


PAPA PEDE AJUDA DE TODOS PARA O CHILE E O IRAQUE

Cidade do Vaticano,

- Com a conclusão, dos exercícios espirituais de Quaresma, junto a seus colaboradores, ontem Bento XVI retomou suas atividades públicas, comparecendo à Praça São Pedro para rezar o Angelus com os fiéis.
Neste segundo domingo de Quaresma, o papa discorreu sobre o episódio da Transfiguração, inspirando-se na liturgia de hoje, que reflete sobre o convite do Mestre, assim como consta no Evangelho de São Lucas: “Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-me! (Lc 9,23).
“Este – disse Bento XVI – foi um evento extraordinário; um encorajamento na sequela de Jesus”. Neste período de Quaresma, o papa convidou todos a meditar assiduamente sobre o Evangelho, e pediu aos pastores que neste Ano Sacerdotal, “sejam realmente permeados pela Palavra de Deus, a conheçam profundamente e amem-na ao ponto que lhes dê vida e forme seu pensamento”.
Após a reflexão litúrgica e a oração mariana, o papa dirigiu palavras de apelo às autoridades iraquianas e à comunidade internacional, em relação à delicada fase política que o Iraque está atravessando. Aos políticos, o pontífice pediu que façam todo esforço possível para que a população se sinta segura, de modo especial as minorias religiosas, mais vulneráveis. Representantes e religiosos da Igreja iraquiana e de outras Igrejas do Oriente Médio encontraram-se esta manhã na Praça São Pedro para manifestar em favor dos cristãos perseguidos, antes da oração do Angelus.
Dirigindo-se a eles, o papa exortou também a comunidade internacional a esforçar-se em prol de um futuro de reconciliação e de justiça para os iraquianos, e invocou de Deus, todo-poderoso, o dom precioso da paz. Bento XVI disse ter recebido com profunda tristeza as trágicas notícias de assassinatos de cristãos na cidade de Mossul e ter acompanhado com muita preocupação outros episódios de violência perpetrados contra pessoas indefesas, de diversas pertenças religiosas, no Iraque.
“Ho seguito con viva preoccupazione gli altri episodi di violenza, perpetrati nella martoriata terra irachena ai danni di persone inermi di diversa appartenenza religiosa”.O pontífice esclareceu que sua preocupação é por todas as pessoas injustamente perseguidas, não apenas pelos católicos. Bento XVI, que passou a última semana em retiro com a Cúria, revelou ter rezado bastante por todas as vítimas daqueles atentados.
Neste sentido, disse unir-se à oração pela paz e pelo retorno da segurança, promovida pelo Conselho de Bispos de Nínive; e animou as comunidades cristãs do Iraque a “não se cansarem de ser fermento de bem pela pátria à qual, há séculos, pertencem plenamente”.
Enfim, Bento XVI alertou os políticos do país para que não cedam à tentação de priorizar interesses temporários e parciais em detrimento da incolumidade e dos direitos fundamentais da cidadania.
Após este apelo, a atenção do pontífice voltou-se para o Chile, abalado ontem por um terremoto de 8,8 graus na escala Richter e que conta até o momento mais de 300 mortos. Bento XVI pediu orações e solidariedade, garantindo o apoio das organizações eclesiásticas às vítimas. O papa disse sentir-se próximo das pessoas atingidas pela grave calamidade; e implorou a Deus que lhes alivie o sofrimento e os encoraje, neste momento tão adverso.
“Me siento particularmente cercano a la querida población chilena afectada por un gran terremoto en su País. En un momento como éste, brota espontáneamente una plegaria al Señor por las víctimas y un mensaje de aliento a todos para superar esta gran prueba”.
No final do encontro, o papa concedeu a todos a sua bênção apostólica, recebendo os aplausos dos presentes. (CM)

Fonte: RV