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NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

Esteja ao lado de Nossa Senhora de Fátima como nunca pode imaginar.

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CAPELA DE NOSSA SENHORA DA MEDALHA MILAGROSA

Uma Capela cheia de segredos !Você quer descobri-la conosco? Saiba, antes de tudo, que a Casa Mãe da Companhia das Filhas da Caridade era o antigo "Hotel de Châtillon". Este, foi concedido à Companhia, em 1813, por Napoleão Bonaparte, depois da tormenta da Revolução Francesa. Imediatamente, começa a construção da Capela.A 8 de agosto de 1813, realizou-se a bênção solene da Capela dedicada ao Sagrado Coração de Jesus. Em 1830, aconteceram então as aparições. Aumentou o numero de vocações.Foi necessário transformar a Capela, que passa então por várias modificações. Em 1930, por ocasião do centenário das apariçes, uma nova reforma nos mostra a Capela tal como a vemos hoje.Agora, a você a oportunidade de visitá-la!
http://www.chapellenotredamedelamedaillemiraculeuse.com

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris
Clique sobre a foto para a visita guiada em 15 etapas

sábado, 28 de fevereiro de 2009

DOM RICHARD WILLIAMSON PEDE PERDÃO

BISPO WILLIAMSON PEDE PERDÃO

Londres,

- Dom Richard Williamson, um dos quatro bispos da Fraternidade de São Pio X a quem o Papa levantou a excomunhão, pediu perdão ontem, quinta-feira às vítimas do Holocausto e à Igreja pelas declarações nas quais ele tinha negado a amplidão desse crime contra a humanidade.Em uma declaração publicada ao regressar a Londres, depois de ter sido ameaçado de expulsão pelo governo da Argentina, o prelado explica que o Santo Padre e seu superior, o Bispo Bernard Fellay, pediram que ele reconsiderasse as declarações que fez a um canal de televisão da Suécia quatro meses atrás, pois suas conseqüências foram muito fortes. Segundo explica, “ao observar essas conseqüências, posso dizer verdadeiramente que lamento ter feito essas declarações, e se tivesse sabido com antecedência todo o dano e as feridas que provocariam, especialmente à Igreja, como também aos sobreviventes e entes queridos das vítimas da injustiça vivida sob o Terceiro Reich, não as teria feito”.O prelado afirma que na televisão sueca limitou-se a dar “uma opinião, opinião de uma pessoa que não é historiador, uma opinião formada vinte anos atrás em virtude de dados que então estavam disponíveis, e que desde então eu tinha raramente expresso em público”. “A todos aqueles que ficaram honestamente escandalizados pelas minhas declarações, diante de Deus lhes peço perdão”, afirma Dom Richard Williamson. (SP)

Fonte: RV

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

PERPLEXIDADE PELA ENTREVISTA DE HANS KUNG

CARDEAL SODANO EXPRESSA PERPLEXIDADE PELA ENTREVISTA DE HANS KUNG

Cidade do Vaticano, 27 fev (RV)

- O decano do Colégio cardinalício, Cardeal Angelo Sodano, expressou sua perplexidade aos microfones da Rádio Vaticano pelos conteúdos da entrevista concedida pelo Professor Hans Küng ao jornal francês "Le Monde" e publicada anteontem pelo jornal italiano "La Stampa". Na entrevista o teólogo alemão lança fortes críticas ao papa e à Igreja. Eis a resposta do Cardeal Sodano...R. Fiquei ferido interiormente, ao ler a entrevista que teria sido concedida pelo professor Hans Küng ao jornal francês “Le Monde” e que depois foi divulgada na Itália pelo jornal “La Stampa”. Se o texto é exato, sinto no dever de dizer que se trata de afirmações genéricas e não provadas. Pessoalmente, sou testemunha do compromisso do Santo Padre para fazer da Igreja uma família, a família dos filhos de Deus.P. Cardeal Sodano, o senhor não ficou surpreso pelo fato de o jornal italiano ter reproposto a entrevista concedida ao jornal “Le Monde”?R. Não entendo, como um importante jornal italiano, ciente da obra do papa, tenha desejado oferecer tanta publicidade a tal entrevista, dando à mesma até mesmo um título, entre aspas, que é diferente do original em francês e caindo depois no erro de falar do Concílio Ecumênico de Nicéia, hoje Turquia, realizado no ano 325, como o Concílio de Nizza!P. Cardeal Sodano, o que o senhor pensa dessas críticas à Igreja?R. Uma crítica fraterna é sempre possível na Igreja, desde os tempos de São Pedro e de São Paulo. Uma crítica amarga, ao invés, e ainda mais genérica, não contribui para a unidade da Igreja, pela qual tanto está trabalhando o Papa Bento XVI, que o Espírito Santo colocou para conduzir a Santa Igreja de Deus, neste momento importante da sua história. (SP)

Fonte: RV

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

DEZ NOVOS SANTOS

Dez novos santos em 26 de abril e em 11 de outubro próximos
Celebrado consistório no Vaticano
CIDADE DO VATICANO,

- Bento XVI proclamará dez novos santos no curso de duas cerimônias programadas para 26 de abril e 11 de outubro deste ano.
O próprio Papa anunciou no consistório ordinário público na Sala Clementina do Palácio Apostólico.
Segundo este anúncio, no domingo, 26 de abril acontecerá a cerimônia de canonização dos beatos: – Arcangelo Tadini, italiano, sacerdote e fundador da Congregação das Irmãs Operárias da Santa Casa de Nazaré;
Bernardo Tolomei, italiano, abade e fundador da Congregação de Santa Maria do Monte Oliveto da Ordem Beneditina. A aprovação do decreto de reconhecimento do milagre se deu em 3 de julho passado.
Nuno de Santa Maria Álvarez Pereira, português, religioso carmelita, cujo decreto de reconhecimento do milagre também se deu em 3 de julho;
Gertrude (Caterina) Comensoli italiana, fundadora do Instituto das Irmãs do Santíssimo Sacramento. A aprovação do decreto de reconhecimento do milagre se produziu em 17 de março passado;
Caterina Volpicelli, italiana, fundadora da Congregação das Servas do Sagrado Coração.No domingo, 11 de outubro de 2009, acontecerá a cerimônia de canonização dos beatos:
Zygmunt Zscesny Felínski, polonês, bispo e fundador da Congregação das Irmãs Franciscanas da Família de Maria;
Francisco Coll i Guitart, espanhol, sacerdote dominicano e fundador da Congregação das Irmãs Dominicanas da Anunciação da Beata Virgem Maria;
Jozef Damian de Veuster, holandês, sacerdote da Congregação dos Sagrados Corações de Jesus e Maria e da Adoração Perpétua do Santíssimo Sacramento do Altar.

O decreto de reconhecimento do milagre havia sido aprovado em 3 de julho de 2008;
Rafael Arnáiz Barón, espanhol, religioso da Ordem Cistercense da Estrita Observância;
Marie de la Croix (Jeanne) Jugan, francesa, fundadora da Congregação das Irmazinhas dos Pobres.
O consistório reuniu 39 cardeais ao redor do Papa. O Santo Padre perguntou seu parecer sobre as canonizações propostas aos presentes, entre os quais se encontrava o cardeal Angelo Sodano, decano do Colégio Cardinalício, e o cardeal Tarcisio Bertone, secretário de Estado, os arcebispos Fernando Filoni, substituto da Secretaria de Estado, Dominique Mamberti, secretário para as relações com os Estados, e Carlo Maria Vigano, núncio apostólico, delegado para as representações pontifícias.
Depois de ter recebido o parecer favorável, o Papa decidiu inscrever no elenco dos santos os dez beatos.

Fonte:ZENIT.org

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

"SÓ A EVANGELIZAÇÂO" DARÁ RESPOSTA AOS PROBLEMAS NA AMÉRICA LATINA

Papa afirma que «só a evangelização» dará resposta aos problemas na América Latina
Aparecida «fez o correto» dando prioridade ao anúncio do Evangelho
Por Inma Álvarez

CIDADE DO VATICANO,

- É necessário neste momento «impulsionar a Missão Continental» posta em andamento a partir da Assembléia do CELAM em Aparecida (Brasil, maio de 2007), já que «só assim se poderá dar uma resposta adequada» à situação atual dos países latino-americanos.
Assim expressou hoje o Papa na audiência concedida aos membros da Pontifícia Comissão para a América Latina, que estão atualmente realizando sua Assembléia Plenária em Roma.
Bento XVI recordou que no ano passado teve a oportunidade de receber os bispos deste continente em visita ad limina, com o qual conhece «mais de perto as esperanças e dificuldades de seu ministério apostólico», e a quem confia a realização desta Missão.
O Papa recordou suas próprias palavras à Cúria Romana ao respeito: «quando apresentei um balanço da minha viagem apostólica ao Brasil, eu me perguntava: Aparecida fez bem, buscando a vida para o mundo, em dar prioridade ao discipulado de Jesus Cristo e à evangelização? Era uma retirada equivocada para a interioridade?».
«Não – prosseguiu. Aparecida decidiu o correto, precisamente porque mediante o novo encontro com Jesus Cristo e seu Evangelho, e só assim, surgem as forças que nos capacitam para dar a resposta adequada aos desafios do nosso tempo».
Para isso, o Papa insistiu em seu discurso na necessidade de apoiar a formação dos seminários, que é precisamente o tema escolhido pelos membros da Comissão para a assembléia plenária.
«Para todos nós, o seminário foi um tempo decisivo de discernimento e preparação. Lá, em diálogo profundo com Cristo, foi se fortalecendo nosso desejo de enraizamento profundo n’Ele – explicou –, sentindo-nos na Igreja como em nossa própria casa.»
Por isso, mostrou sua satisfação por que «esta Assembléia Plenária tenha dedicado sua atenção à situação atual dos Seminários na América Latina».
«Para conseguir presbíteros segundo o coração de Cristo, é preciso ter confiança na ação do Espírito Santo, mais que em estratégias e cálculos humanos», explicou o Papa, que afirmou que a «necessidade de vocações» não deve levar à falta de rigidez na hora de selecionar aos futuros sacerdotes.
O ponto mais importante é «o esmerado discernimento dos candidatos», assim como cuidar «das exigências necessárias, inclusive rigorosas, para que seu processo formativo ajude a fazer deles sacerdotes exemplares».
«Hoje mais que nunca, é preciso que os seminaristas, com reta intenção e à margem de qualquer outro interesse, aspirem ao sacerdócio movidos unicamente pela vontade de ser autênticos discípulos e missionários de Jesus Cristo que, em comunhão com seus Bispos, façam-no presente em seu ministério e seu testemunho de vida.»
Por último, o Papa fez um breve percurso pela história desta Comissão, fundada pelo Papa Pio XII em 1958, e que João Paulo II «corroborou e potenciou esta iniciativa, com o fim de ressaltar a especial solicitude pastoral do Sucessor de Pedro pelas Igrejas que peregrinam naquelas queridas terras».
Recordou ainda a «viva gratidão» ao já falecido vice-presidente, o bispo espanhol Cipriano Calderón Polo, «a quem qual o Senhor havia premiado por seu abnegado e fiel serviço à Igreja».

Fonte: ZENIT.org

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

PALAVRAS DE S.S. PAPA BENTO XVI NA FESTA DA CATEDRA DE SÃO PEDRO

Alocução de Bento XVI na festa da Cátedra de São Pedro
Intervenção por ocasião do Ângelus
CIDADE DO VATICANO,

- Publicamos as palavras pronunciadas por Bento XVI este domingo ao meio-dia, ao rezar a oração mariana do Ângelus junto a milhares de peregrinos reunidos na praça de S. Pedro no Vaticano.

* * *
Caros irmãos e irmãs!
A página evangélica, que a liturgia nos faz meditar neste sétimo Domingo do tempo comum, se refere ao episódio do paralítico perdoado e curado (Mc 2, 1-12). Enquanto Jesus estava pregando, entre os tantos doentes que lhe eram levados, eis um paralítico sobre uma maca. Ao vê-lo o Senhor disse: «Filho, teus pecados te são perdoados» (Mc 2, 5). E porque alguns dos presentes, ao ouvir estas palavras, ficaram escandalizados, acrescenta: «Para que saibam que o Filho do homem tem o poder de perdoar os pecados sobre a terra, digo a ti – disse ao paralítico –: levanta, toma tua maca e vá para casa» (Mc 2, 10-11). E o paralítico se foi curado. Este trecho evangélico mostra que Jesus tem o poder não só de curar o corpo enfermo, mas também de perdoar os pecados; e assim, a cura física é sinal da cura espiritual que produz seu perdão. De fato, o pecado é um tipo de paralisia do espírito do qual somente o poder do amor misericordioso de Deus pode libertar-nos, permitindo-nos levantar e retomar o caminho sobre a via do bem.
Neste domingo celebra-se também a festa da Cátedra de São Pedro, importante acontecimento litúrgico que coloca na luz o ministério do Sucessor do Príncipe dos Apóstolos. A Cátedra de Pedro simboliza a autoridade do Bispo de Roma, chamado a desenvolver um peculiar serviço para todo o Povo de Deus. Rapidamente depois do martírio dos santos Pedro e Paulo, à Igreja de Roma é, de fato, reconhecido o papel primordial em toda comunidade católica, papel atestado já no II século por Santo Inácio de Antioquia (Aos Romanos, Pref.: Funk, I, 252) e por Santo Irineu de Leão (Contra as heresias III, 3, 2-3). Este singular a específico ministério do Bispo de Roma foi reforçado pelo Concílio Vaticano II. «Na comunhão eclesiástica, – lemos na Constituição dogmática sobre a Igreja – existem legitimamente as Igrejas particulares, que gozam de próprias tradições, permanecendo íntegra a primazia da Cátedra de Pedro, a qual preside a comunhão universal da caridade (cf. S. Inácio Ant., Ad Rom., Pref.), tutela a variedade legítima, e junto vigia afim de que o que é particular, não só não fira a unidade, mas a sirva» (Lumen gentium, 13).
Caros irmãos e irmãs, esta festa me oferece a ocasião para pedir-vos que me acompanhem com vossas orações, para que possa cumprir fielmente a grande missão que a Providência Divina me confiou qual Sucessor do apóstolo Pedro. Invocamos por isso a Virgem Maria, que ontem aqui, em Roma, celebramos com o belo título de Nossa Senhora da Confiança. A Ela pedimos também que nos ajude a entrar com as devidas disposições de vontade no tempo da Quaresma, que iniciará quarta-feira próxima com o sugestivo Rito das Cinzas. Abra-nos, Maria, o coração à conversão e à escuta dócil da Palavra de Deus.

Fonte: ZENIT.org

domingo, 22 de fevereiro de 2009

DEFESA DA " VERDADE DOS CONCEITOS DE CASAMENTO E FAMÍLIA"

Igreja em Portugal defende «a verdade dos conceitos de casamento e família»
Em nota pastoral da Conferência Episcopal

A Igreja da Memória, em Lisboa

LISBOA, -

A CEP (Conferência Episcopal Portuguesa) difundiu uma nota pastoral em que defende «a verdade dos conceitos de casamento e família».
O organismo episcopal se manifestou diante da intenção de que, na próxima legislatura, se proponha à Assembleia da República uma lei que equipare as uniões homossexuais ao casamento das famílias constituídas na base do amor entre um homem e uma mulher.
Segundo a CEP, «a verdade da vida humana assenta na complementaridade do homem e da mulher. É esta complementaridade dos sexos, expressa de um modo eminente no dom total e perene do amor entre um homem e uma mulher, por princípio aberto à geração de novas vidas, que está na base antropológica da família».
Ao destacar que defendem «a verdade dos conceitos de casamento e família», os bispos afirmam que «pretender redefini-los seria porta aberta para diversos modelos alternativos à sua autenticidade genuína, o que constituiria fonte de perturbação para adolescentes e jovens, com a sua identidade em estruturação, e enfraqueceria a instituição da família, célula base de todas as sociedades».
«A família, fundada no casamento entre um homem e uma mulher, tem o direito a ver reconhecida a sua identidade única, inconfundível e incomparável, sem misturas nem confusões com outras formas de convivência.»
A CEP explica que a Igreja «rejeita todas as formas de discriminação ou marginalização das pessoas homossexuais e dispõe se a acolhê-las fraternalmente e a ajudá-las a superar as dificuldades que, em não poucos casos, acarretam grande sofrimento».
«Contudo, fiel à razão, à palavra de Deus e aos ensinamentos recebidos, a Igreja não pode deixar de considerar que a sexualidade humana vivida no casamento só encontra a sua verdade e plenitude na união amorosa de um homem e de uma mulher.»
O organismo episcopal rejeita «que a união entre pessoas do mesmo sexo possa ser equiparada à família estavelmente constituída através do casamento entre um homem e uma mulher, e o mesmo se diga de uma lei que permita a adoção de crianças por homossexuais».
«Tal constituiria uma alteração grave das bases antropológicas da família e com ela de toda a sociedade, colocando em causa o seu equilíbrio», afirma a nota.
A Igreja em Portugal chama ainda «a atenção para a necessidade de iniciativas que ajudem as famílias estavelmente constituídas a superar os problemas econômicos que muitas atravessam, que as valorizem como lugar primordial de educação dos filhos e que favoreçam a sua importância na vida social».

Fonte: ZENIT.org

sábado, 21 de fevereiro de 2009

CONFIRMADAS AS DATAS DA VIAGEM DE S.S. PAPA BENTO XVI À TERRA SANTA

Confirmadas datas da viagem do Papa à Terra Santa
O núncio em Israel afirma que se trata de uma «viagem pastoral
AMÃ/JERUSALÉM,

-Foram confirmadas hoje, oficialmente, as primeiras datas para a visita de Bento XVI à Terra Santa – que o levará a Jordânia, Israel e Territórios Palestinos –, prevista para meados de maio.
Após o anúncio, no dia 15 de fevereiro, por parte do primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, de que o Papa Bento XVI visitará o país hebreu, ainda que sem determinar a data exata, nesta terça-feira o porta-voz da Igreja Católica da Jordânia, Pe. Rifaat Bader, indicou que a visita papal a seu país acontecerá entre 8 e 11 de maio.
A Jordânia será a primeira etapa desta peregrinação do Papa, que visitará depois Israel, segundo confirmou o Pe. Bader em um comunicado recebido pela edição árabe de Zenit.
Na Jordânia, está previsto que o Papa visite o Monte Nebo (40 km ao sul de Amã), lugar desde onde Moisés avistou a terra prometida, assim como o lugar do Jordão onde a tradição afirma que Jesus foi batizado por João Batista. Lá, nas margens do rio Jordão, está previsto que o Papa inaugure uma igreja.
Segundo o porta-voz, está prevista também uma reunião com dirigentes islâmicos da Jordânia na mesquita do rei Hussein (Amã).
Com relação à viagem a Israel, ainda não foram divulgados os detalhes da visita, ainda que o primeiro-ministro Olmert afirmou que o presidente do país, Shimon Peres, «o acompanhará a vários lugares em Israel», e desejou que a visita «seja conduzida no ambiente apropriado e seja tão exitosa como as visitas anteriores de pontífices».
Sobre a visita, o núncio apostólico em Israel, Dom Antonio Franco, explicou à agência italiana SIR que esta «deve ser entendida no contexto pastoral: o Papa vem visitar a comunidade católica da Jordânia e da Terra Santa, portanto, tanto em Israel como nos territórios palestinos».
Haverá três encontros com as comunidades católicas, confirmou, «em Jerusalém, em Belém e na Galiléia, e acrescentou que «não está prevista uma visita a Gaza», mas que a comunidade católica desta região «estará presente» nos encontros papais.
O prelado confirmou que o Papa se encontrará também «com líderes do Islã e do judaísmo», e que «tampouco se excluem encontros com os responsáveis do Estado, na Jordânia, Israel e Territórios Palestinos onde há uma autoridade palestina».
Sobre se visitará ou não ao Muro das Lamentações, como fez João Paulo II em 2000, o núncio, ainda que não quis confirmar, afirmou que «veremos e reviveremos muitas imagens».
Finalmente, Dom Franco se referiu à recente polêmica sobre as declarações contra o Holocausto do bispo lefrebvrista Richard Williamson, um dos quatro bispos de quem o Papa levantou a excomunhão em 24 de janeiro passado.
«As reações são sempre um pouco emocionais – afirmou o prelado. O Papa voltou a propor de modo inequívoco a postura que já é parte da vida e do patrimônio da Igreja.»
«Sobre a continuidade entre João Paulo II e Bento XVI não havia dúvidas, tampouco antes sobre o magistério da Igreja nestes pontos e posições. Se alguém tinha sinais pouco claros devido a interpretações dadas a outros gestos do Papa, agora tem uma afirmação categórica e clara.»

Fonte: ZENIT.org

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

HOJE - BEATA JACINTA MARTO

Jacinta era irmã de Francisco e nasceu em Aljustrel, em 11 de Março de 1910. Em 1917, Jacinta tinha apenas sete anos quando Nossa Senhora apareceu na Cova da Iria e ela era a mais nova dos três videntes de Fátima. Depois de uma longa e dolorosa doença, oferecendo todos seus sofrimentos pela conversão dos pecadores, pela paz do mundo e ao Santo Padre, a pequena Jacinta morre santamente em 20 de Fevereiro de 1920, no hospital de Dona Estefânia, em Lisboa, portanto, Jacinta tinha apenas dez anos quando morreu.No dia 12 de Setembro de 1935, o seu cadáver foi trasladado do sepulcro da família do Barão de Alvaiázere, em Ourém, para o cemitério de Fátima e colocado junto aos restos mortais de seu irmãozinho Francisco.Em 1º de Maio de 1951 foi efetuada com a maior simplicidade, o traslado de seus restos mortais para o novo sepulcro preparado na basílica de Cova da Iria.O processo de beatificação dos dois videntes de Fátima, Francisco e Jacinta Marto, depois das primeiras diligências feitas em 1945, começou em 1952 e terminou em 1979.Em 15 de Fevereiro de 1988 foi entregue ao Santo Padre João Paulo II e à Congregação para a Causa dos Santos, a documentação final que poderia levar aos altares os mais novos beatos, Francisco e Jacinta videntes de Fátima. Enquanto foram declarados veneráveis por esta mesma Congregação pelo decreto de 13 de Maio de 1989. A vida de Jacinta, segundo o texto do Secretário de Informações do Santuário de Fátima, “foi caracterizada pelo espírito de sacrifício, pelo amor ao Coração de Maria, ao Santo Padre e aos pecadores”.No decreto de heroicidade de virtudes, a pequena Jacinta Marto é considerada como “modelo de humildade, mortificação e generosidade”.Desde tenra idade mostrou um gosto pela oração, preocupação pelas verdades da fé, prudência e um sereno espírito de obediência. Vivaz, expansiva e alegre, gostava de brincar e dançar; cativava com sua simpatia aos outros, se bem que ela tinha uma certa inclinação a dominar e não ser contrariada. Depois, mudou completamente e converteu-se em modelo de docilidade.A cura milagrosa usada na beatificação dos Pastorinhos ocorreu em Março de 1987, quando Maria Emília Santos rezava uma novena dedicada a Jacinta Marto e começou a sentir suas pernas, depois de viver paralítica durante 22 anos.Jacinta foi beatificada por João Paulo II no dia 13 de Maio de 2000, em Fátima, no mesmo dia que Francisco.
Beata Jacinta Marto rogai por nós!

HOJE - BEATO FRANCISCO MARTO

O Francisco , tolerante , pacífico, condescendente e bondoso. Não discutia. Talvez já entendesse, naquela idade tão tenra, que da discussão, como regra, não nasce a luz, mas cresce a paixão. “Pensas que ganhaste tu? Pois sim! A mim, isso não me im¬porta”. Quando alguma das outras crianças teimava em tirar-lhe alguma coisa: “Deixa lá! A mim que me importa?”

Francisco aparece como modelo de contemplação, à qual são chamados todos os cristãos, ao menos remotamente e de modo suficiente.

Dentre os três pastorinhos, Francisco parece ser aquele que mais profundamente captou o sobre¬natural de Fátima.

A vida do Francisco contempla¬tivo é apelo de almas contemplativas, almas que se deixem enamorar de Deus e mergulhem profunda¬mente no seu mistério, almas que façam do silêncio o espaço vital das suas comunicações com Deus. Por elas, Deus torna-se presente no meio dos homens. Bem necessárias são essas almas, para que o deserto de Deus se torne oásis.
O Francisco chama por elas. Era um encanto vê-lo sentado nos penedos mais altos a tocar o pífaro e a cantar: “Amo a Deus no Céu. Amo-o também na terra, amo o campo, as flores. Amo as ovelhas na serra”.

Na natureza sabia descobrir o rasto de Deus; por isso contemplava extasiado o lindo nascer e pôr do sol, o seu reflexo nas vidraças das janelas ou nas gotas de orvalho.
Como Francisco de Assis, amava os passarinhos, porque são criaturas de Deus. Partia o pão para eles em pedacinhos pequenos, em cima dos penedos; chamava por eles: “Coitadinhos! Estão cheios de fome. Venham, venham comer”.

Depois de ver o Anjo e receber a Sagrada Comunhão, não conseguiu dormir naquela noite, absorto na contemplação dessas maravilhas: “Eu sentia que Deus estava em mim, mas não sabia como era”, dizia; e prostrado por terra permanecia longo tempo a repetir a oração do Anjo: “Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo…”

Não se impressionou muito com a visão do inferno, mas ficava absorto na contemplação da Santíssima Trin¬dade; na contemplação de Deus que se lhe manifes¬tou nessa luz imensa que penetrou até ao mais íntimo da alma. “Nós estávamos a arder, naquela luz que é Deus e não nos queimávamos. Como é Deus!!! Não se pode dizer! Isto, sim, que a gente nunca pode dizer! Mas que pena Ele estar tão triste! Se eu o pudesse consolar!” Neste estado de alma que Francisco nos descreve reconhecemos muitas das características psicológicas da contemplação: Pre¬sença de Deus sentida; invasão da alma pelo sobrenatural; impossibilidade de produzir este estado de alma por si própria; maior passividade que activi¬dade pessoal; conhecimento experimental de Deus, obscuro e confuso; certeza de encontrar-se sob a acção a de Deus; estado de que não se sabe falar; impulso para a vivência das virtudes cristãs.

O contemplativo ama o silêncio, a solidão exterior, para com maior serenidade mergulhar no mistério de Deus. Por isso, tantas vezes o foram encontrar sozi¬nho, detrás de alguma pedrita, arbusto ou silvado, de joelhos ou prostrado: “Gosto mais de rezar sozinho”, dizia tantas vezes, “para pensar e consolar a Nosso Senhor”! Por isso passava horas e horas jun¬to de “Jesus escondido”. Quando já não podia ir, pedia à Lúcia que fosse na sua vez: “Dá muitas saudades minhas a Jesus escondido”.

BEATIFICAÇÃO DA IRMÃ LUCIA

Irmã Lúcia: reúne em Março a comissão histórica para a beatificação


Assinalou-se na passada Sexta-feira o quarto aniversário sobre a morte da Irmã Lúcia. Em 2008, por altura do terceiro aniversário, o prefeito da Congregação para a Causa dos Santos, D. José Saraiva Martins, anunciava a antecipação do processo de beatificação e canonização da vidente de Fátima.
Um ano depois, o Bispo de Coimbra, D. Albino Cleto, adianta que a comissão histórica deverá reunir-se durante o próximo mês de Março. Apesar de Bento XVI ter dispensado os cinco anos habituais para o início dos processos de beatificação, D. Albino realça que "tudo isto é muito lento", não havendo uma previsão para a conclusão das diligências.
O padre italiano Ildefonso Moriones, antigo consultor da Congregação da Causa dos Santos, é o sacerdote eleito para ser postulador da causa da beatificação da Irmã Lúcia. Para vice-postulador foi escolhido o cónego Alberto Gil, sacerdote há mais de 50 anos e antigo reitor do Seminário Maior de Coimbra. É a ele que cabe a missão de recolher, analisar e enviar para Roma os milhares de documentos que vão fundamentar o pedido de beatificação da carmelita.
A comissão histórica é constituída por um grupo de cinco elementos, sendo um deles da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Cabe-lhes investigar, exaustivamente, a documentação em torno da Irmã Lúcia, escrita ou não por ela, e averiguar todas as fontes. O Cónego Alberto Gil explica ainda que há também uma comissão de teólogos, "absolutamente secreta", que terá um papel determinante na análise de toda a informação que poderá provar a santidade da vidente de Fátima.
Às duas comissões acrescenta-se um conjunto de 40 pessoas, que conviveram directa ou indirectamente, com Lúcia de Jesus, que serão sujeitas a um inquérito individual. Todos estão sob "juramento de fidelidade", continua o vice-postulador, acrescentando, tal como D. Albino Cleto já o tinha feito, que o processo "não se resolve de um dia para o outro". Reunida toda a informação, os elementos seguem para a Congregação dos Santos, no Vaticano, o que não significa, por si só, a beatificação da vidente.
Nada acontecerá se não houver a comprovação da existência de um milagre, realça o cónego.
Quando veio a Coimbra em Abril do ano passado, onde reuniu no Carmelo de Santa Teresa com a madre superiora, o Bispo de Coimbra e o vice-postulador, Ildefonso Moriones indicava que o processo de recolha deveria durar apenas alguns meses, uma vez que Irmã Lúcia tinha muita informação escrita, ao contrário dos outros dois pastorinhos, Francisco e Jacinta.
Na altura, D. Albino Cleto já dizia que se tratava de uma visão "muito optimista", acrescentando agora o cónego Alberto Gil que tudo está a decorrer dentro da normalidade, sem prazos estipulados.
A Irmã Lúcia faleceu a 13 de Fevereiro de 2005 - poucos dias antes de completar 97 anos -, na cela no Convento de Santa Teresa, onde passou grande parte da sua vida. Antes de ser trasladado para Fátima, por altura do primeiro aniversário da sua morte, o corpo da vidente foi sepultado nos claustros do convento.

Fonte: Agência Ecclesia

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

BENTO XVI DIZ "NÃO" AO ABORTO E A EUTANÁZIA

Papa recebe Nancy Pelosi e reafirma «Não» ao aborto e eutanásia

Bento XVI recebeu, no Vaticano, a presidente da Câmara de Representantes dos EUA, Nancy Pelosi.
Após a audiência geral, ambos conversaram brevemente, tendo o Papa centrado a sua intervenção sobre a “lei moral natural e o constante ensinamento da Igreja sobre a dignidade da vida humana desde a concepção até à morte natural”.
Segundo Bento XVI, “todos os católicos, especialmente os legisladores, os juristas e os responsáveis pelo bem comum da sociedade” devem cooperar “com todos os homens e mulheres de boa vontade para promover um ordenamento jurídico justo, visando proteger a vida humana em cada momento”.

IPHONE COM LITURGIA E BREVIÁRIO

Liturgia e breviário no iPhone

CIDADE DO VATICANO,

- Agora é possível acompanhar e rezar tanto a liturgia como o breviário no iPhone ou no iPod Touch, graças à aplicação iBreviary.
Trata-se da primeira aplicação católica projetada para o iPhone que recebeu o alento do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais.
O iBreviary também estará disponível para a plataforma Symbian, e em breve será utilizável em telefones Nokia, Samsung etc. Também se programará uma versão para o Windows Mobile.
Pode-se encontrar todas as informações sobre o iBreviary e seu download no site http://www.ibreviary.com/.

Fonte: ZENIT.org

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

HOJE - SANTA BERNADETE SOUBIROUS

SANTA BERNADETE SOUBIROUS

Caros leitores. Conheçam a vida de SANTA BERNADETE SOUBIROUS em detalhes.

Clique: SANTA BERNADETE SOUBIROUS

Fonte: A FAMÍLIA CATÓLICA

CRIANÇAS ESTÂO PERDENDO DIREITO DE NASCER

Crianças com trissomia estão perdendo direito de nascer
A Santa Sé presta homenagem a Jérôme Lejeune
Por Anita S. Bourdin

ROMA,

-Depois de 50 anos, a descoberta do professor Lejeune revolucionou a atenção das crianças com Trissomia 21, afirmou nesta terça-feira o professor Bruno Dallapiccola: «Algo importante mudou na história», houve uma «vitória». Agora, no entanto, graças a essa descoberta, as crianças com trissomia nunca chegam a nascer.
«As novas fronteiras da genética e o risco do eugenismo» é o tema do congresso organizado pela Academia Pontifícia para a Vida, que acontecerá no Vaticano nos próximos dias 20 e 21 de fevereiro, por ocasião da assembléia geral anual desta instituição.
O congresso foi apresentado no Vaticano pelo bispo Rino Fisichella, presidente da Academia, por Dom Ignacio Carrasco de Paula, chanceler, e pelo professor Bruno Dallapiccola, professor de genética médica na Universidade de Roma «La Sapienza».
Durante a coletiva de imprensa de apresentação, Zenit perguntou sobre a relação entre o progresso científico e o progresso ético, partindo do caso da descoberta da Trissomia 21 pelo professor Jérôme Lejeune, há 50 anos.
Lejeune (1926-1994) foi o médico geneticista francês que descobriu que a síndrome de Down se deve à presença de um cromossomo a mais. Recebeu numerosos reconhecimentos internacionais, mas nunca o Prêmio Nobel de Medicina, segundo alguns, por causa de suas posições éticas, em particular, sua oposição quanto ao aborto. João Paulo II o nomeou primeiro presidente da Academia Pontifícia para a vida.
A possibilidade de diagnóstico acabou permitindo tecnicamente que se abortem as crianças com síndrome de Down antes do nascimento.
Dom Carrasco, que foi amigo do professor Lejeune, como sublinhou, afirmou que este «nunca se arrependeu de sua descoberta». «A ética é possível!», acrescentou, citando o exemplo do hospital católico Gemelli de Roma, onde «se vive a ética».
«As crianças com trissomia vêm ao mundo lá. E graças à melhora de suas condições de vida, podemos resolver os problemas que devem ser enfrentados», explicou.
O professor Dallapiccola recordou também com entusiasmo que antes da descoberta do professor Lejeune, as crianças que sofriam de trissomia 21 eram consideradas, em italiano, crianças afetadas de «idiotez mongoloide», que significava a pior enfermidade da inteligência.
Agora, observou, 50 anos depois, «as crianças com trissomia conseguiram conquistar uma autonomia jamais vista antes, graças aos tratamentos de psicomotricidade, e podem integrar-se discretamente na sociedade. Obtêm diplomas. A descoberta do professor Lejeune permitiu esta vitória», explicou.
Não obstante, o professor Dallapiccola não minimizou o fato de que a «seleção pré-natal» faz que uma – de duas mil crianças – portadora de uma enfermidade rara «não tenha direito de nascer», e que o diagnóstico também conduziu à morte dos embriões diagnosticados.
Contudo, destacou que, apesar do diagnóstico, cada ano ele conhece entre 10 e 20 famílias que decidem prosseguir a gravidez e acolher uma criança portadora de Trissomia 21.
Em 1963, o professor Dallapiccola foi visitar o professor Lejeune em Paris. Desde então, corrobora, «algo importante mudou na história» e na sociedade frente a estas crianças, e disso «não deve se arrepender».

Fonte:ZENIT.org

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Peregrinação do Papa a Jerusalém, «decisão corajosa»
O porta-voz vaticano explica o contexto


CIDADE DO VATICANO,

ZENIT.org).- No contexto atual, a determinação de Bento XVI de viajar a Jerusalém constitui «uma decisão corajosa», garante seu porta-voz.
O Pe. Federico Lombardi, SJ, diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, analisou a anunciada visita do Santo Padre à Terra Santa no editorial de Octava Dies, semanário do Centro Televisivo Vaticano, do qual também é diretor.
Segundo fontes de Roma e Jerusalém, a viagem incluiria a Jordânia, Israel e os Territórios Palestinos, e poderia acontecer por volta da segunda semana do mês de maio.
Bento XVI anunciou pessoalmente, no último dia 12, que está preparado esta viagem, ao receber em audiência os membros da Conferência dos Presidentes das Maiores Organizações Judaicas Americanas.
«É uma boa notícia – garante o Pe. Lombardi. Viajar a Jerusalém é o desejo de todos os israelenses e de todos os cristãos. Os antigos israelitas caminhavam a esta cidade cantando; Jesus se dirige decididamente a ela para cumprir até o final a vontade do Pai.»
O porta-voz continua, dizendo que «se trata de ir como peregrinos aos lugares santos, lugares dos encontros entre Deus e os homens que marcaram a história da nossa salvação».
«O Papa também tem esse desejo interior – assegura. Ainda que ele já tenha estado lá antes, ele sente a importância de ir novamente agora como chefe de uma comunidade de crentes, que podem peregrinar em união espiritual com ele e, por meio dele, aos lugares onde estão arraigadas as raízes da sua fé.»
«Paulo VI quis iniciar precisamente na Terra Santa a série de viagens internacional dos Papas e João Paulo II, seguindo seus passos, plantou sementes inesquecíveis de reconciliação, esperança e paz.»
«Agora é a vez de Bento XVI – anuncia. Sua decisão é valente. Existe incerteza na situação política, há uma grande divisão de opiniões internas nos diversos campos.»
«Há contínuas tensões em uma região inflamada de conflitos e recentemente marcada por uma guerra que devastou a Faixa de Gaza e feriu profundamente o seu povo.»
«É difícil dar passos resolutivos no processo de paz. Sombras e desconfianças voltam frequentemente a impedir o diálogo, bem encaminhado, entre o mundo hebraico e a Igreja Católica.»
«Mas de qualquer forma, é preciso ir – afirma. E mais ainda, por todos estes motivos, talvez seja realmente urgente empreender a viagem, para rezar nos pontos mais cruciais do enfrentamento entre o ódio e o amor: lá onde a reconciliação parece humanamente impossível.»
«Para recordar que o nome e a vocação de Jerusalém é ser ‘cidade da paz’, de encontro entre os povos, em nome de um Deus de salvação, de paz e de amor para todos.»

Fonte: ZENIT.org

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

CARDEAL ODILIO SCHERER FALA A RESPEITO DOS QUATRO BISPOS LEFEBVRISTAS

Levantamento da excomunhão dos quatro bispos lefebvristas
Cardeal Odilo Scherer fala sobre o tema

SÃO PAULO,

- O arcebispo de São Paulo, cardeal Odilo Scherer, concedeu entrevista ao departamento de imprensa de sua arquidiocese sobre a questão do levantamento da excomunhão dos quatro bispos lefebvristas.
–Que é mesmo a excomunhão?
–Cardeal Scherer: A excomunhão é a censura mais grave imposta a algum membro da Igreja, por motivos muito sérios, mediante a qual ele é excluído da comunhão dos fiéis, ou seja, do vínculo jurídico-social com a Igreja. É uma pena canônica, que não implica necessariamente na perda do vínculo espiritual com o corpo místico de Cristo, o que só acontece com a negação ou a perda da fé. O Direito Canônico prevê diversos tipos de excomunhão, com efeitos também diversos.
–Por que os quatro bispos “lefebvristas” estavam excomungados?
–Cardeal Scherer: Porque aceitaram a nomeação e a ordenação episcopal, em junho e julho de 1988, sem terem sido escolhidos e nomeados pelo Papa, como prevê a lei da Igreja. Existe uma excomunhão automática, que acontece quando a pessoa mesma se coloca fora da unidade da Igreja, contrariando gravemente a fé e a disciplina da Igreja. Por exemplo, não aceitar o Concílio Vaticano II, ou a autoridade dos papas eleitos de modo legítimo, como aconteceu com os 4 bispos. Nesse caso, a autoridade eclesiástica competente só declara e torna pública a excomunhão.
–Qual foi o efeito da suspensão da excomunhão, no caso dos 4 bispos?
–Cardeal Scherer: Recentemente eles haviam pedido para serem readmitidos à unidade da Igreja, pois queriam ser católicos, e estavam em diálogo sobre isso com o Organismo competente da Santa Sé. Num gesto de acolhida e boa vontade, a Congregação para os Bispos, com a autorização do Papa, “levantou” a pena de excomunhão deles, para abrir a porta ao diálogo. Isso, porém, não significou ainda a superação de todas as dificuldades, nem a plena adesão à unidade da Igreja, como foi noticiado. De fato a excomunhão também foi levantada, tempos atrás, em relação à Igreja ortodoxa e, nem por isso, ela está em comunhão plena com a Igreja católica. Portanto, os 4 bispos “lefebvristas” ainda não estão na unidade plena da Igreja, nem exercem licitamente o ministério episcopal nossa Igreja católica. Isso deve ficar claro.
–Quando pode acontecer a comunhão plena dos 4 bispos em questão?
–Cardeal Scherer: Quando eles aceitarem publicamente e integralmente o Concílio Vaticano II e a legitimidade do Magistério dos papas João XXIII, Paulo VI, João Paulo I, João Paulo II e Bento XVI. Isso também requer a adesão pública à fé da Igreja católica, o quê ainda não aconteceu; mas existe o diálogo com os interessados sobre as questões ainda abertas, na esperança de que se chegue à superação de todas as dificuldades e à adesão plena à Igreja católica.
–Houve, então, um mal-entendido na divulgação da notícia sobre a reintegração dos “lefebvristas” na Igreja?
–Cardeal Scherer: Certamente houve uma interpretação indevida da “suspensão” da excomunhão, como se isso já tivesse significado a plena reintegração deles na Igreja católica, mesmo sem eles aceitarem integralmente a fé da Igreja e o magistério do Papa. Ainda há passos a dar e, assim esperamos, superadas as dificuldades, possa ser curada mais essa ferida recente no Corpo de Cristo.
–As opiniões de um desses bispos, Dom Williamson, negando na prática a existência do Holocausto, podem ser mais um obstáculo a superar?
–Cardeal Scherer: Sim. Certas declarações do senhor Williamson sobre o Holocausto são absolutamente inaceitáveis, até por negarem uma dolorosa evidência histórica, e porque são ofensivas às vítimas daquele selvagem genocídio e crime contra a humanidade. Como declarou em Nota recente o Secretário de Estado, o colaborador mais próximo do Papa, Bento XVI desconhecia essas opiniões mas, tão logo teve conhecimento, rejeitou-as com firmeza e exigiu do bispo a retratação de maneira pública e inequívoca.

Fonte: ZENIT.org

OITOCENTOS ANOS DO CARISMA FRANCISCANO


OITOCENTOS ANOS DO CARISMA FRANCISCANO
Frei Almir Ribeiro Guimarães,OFM (*)

Entrando no assunto
Chegamos ao ano de 2009. Os Frades Menores e toda a família franciscana se alegram em celebrar a graça das origens. Sobe do coração de cada irmão ou irmã um hino de gratidão pelo dom da vocação. Nesse tempo de graça evocamos os benefícios que recebemos do Altíssimo e Bom Senhor de termos podido viver no seio da abençoada família de Francisco e de Clara. Chegam aos nossos ouvidos as palavras que Clara nos deixou em seu Testamento: “Entre outros benefícios que temos recebido e ainda recebemos diariamente da generosidade do Pai de toda misericórdia e pelos quais temos que agradecer ao glorioso Pai de Cristo, está a nossa vocação que, quanto maior e mais perfeita, mais a Ele é devida. Por isso diz o apóstolo: Reconhece a tua vocação” (TestC 1-4). Somos gratos por nossa vocação de vida religiosa consagrada franciscana. E assim começamos a comemorar e a celebrar os oitocentos anos do carisma franciscano.
Entrando no assunto queremos ter bem claro diante de nossos olhos os elementos essenciais de nosso estilo de vida. Nosso teor de vida vem descrito no Artigo 1 de nossas Constituições Gerais:
Um certo gênero de vida
§1. A Ordem dos Frades Menores, fundada por São Francisco de Assis, é uma Fraternidade, na qual os irmãos, seguindo mais de perto a Jesus Cristo sob a ação do Espírito Santo, pela profissão, dedicam-se totalmente a Deus, o sumo bem, vivendo o Evangelho na Igreja, segundo a forma observada e proposta por São Francisco.
§ 2. Seguidores de Francisco, os irmãos são obrigados a levar uma vida radicalmente evangélica, isto é; viver em espírito de oração e devoção e em comunhão fraterna; dar um testemunho de penitência e minoridade; anunciar o Evangelho ao mundo inteiro em espírito de caridade para com os homens; pregar obras de reconciliação, a paz e a justiça; e mostrar o respeito pela criação.
O teor do texto das Constituições ora transcrito se nos oferece como síntese da vida que escolhemos: viver o Evangelho na Igreja, levar uma vida radicalmente evangélica, cantar o Senhor que nos deu a Boa Nova de seu Filho, o menino das palhas e o torturado suspenso entre o céu e a terra. Os 800 anos do carisma constituem um convite pessoal e comunitário para que tornemos as palavras acima mencionadas carne de nossa carne e não sejam apenas texto morto a jazer no papel.
O dom da vocação
Cada um de nós sabe que sua história seria outra se não tivéssemos encontrado Francisco de Assis e se Deus, através de franciscanos e pessoas de boa vontade, não nos tivesse atraído para esse caminho. Por isso, somos profundamente gratos pelo dom da vocação.
E juntamente com aqueles que já fizeram boa parte da caminhada, que já tiveram suas roupas encharcadas pelo suor, que atravessaram túneis escuros e puderam ver novamente a luz no rosto dos irmãos e na misericórdia de Deus temos vontade, nesse tempo de graça, de dizer como Francisco: “Até agora nada fizemos. Precisamos começar tudo de novo”. E como o Senhor Altíssimo está para além dos ponteiros dos relógios, queremos começar tudo de novo. Desejamos colocar nossas mãos na mão do Ministro e prometer, na fragilidade e na candura de nossa vida, seguir os passos e as pegadas do Filho bendito da Virgem Maria que morreu e ressuscitou por nós para que tivéssemos podido fazer o voto de viver para Deus.
A graça de recomeçar
O Ministro Geral dos Frades Menores pediu que, por ocasião do VIII Centenário do Carisma, fizéssemos um grande balanço de nossa vida. Escrevia a respeito do centrar-se, concentrar-se e descentrar-se. Centrar-se no essencial, ou seja, no bem, no sumo bem, tendo o coração voltado para o Senhor. Concentrar-se no essencial para evitar a fragmentação e a pulverização: agir no mundo sem perder o espírito da santa oração. Descentrar-se, indo ao mundo, dizendo a todos que o amor não é amado, erguendo seres humanos jogados na beira da estrada, inventando maneiras novas de lavar as chagas dos leprosos e de tornar o amor amado. Tendo em mente nossa forma de vida tão belamente descrita do artigo das Constituições Gerais acima transcrito ouvimos o convite do Ministro Geral: “...convido os Frades todos a entrarem nesse processo, sem ter pressa de ver os resultados, pois como diz um provérbio: “Nenhuma semente chega a ver a própria flor”; mas também sem interrupções que venham a paralisar um processo que se torna inevitável, se quisermos um futuro para nossa forma vitae, recordando o que diz o Talmud: “Não sois obrigados a completar vossa obra, mas não sois livres de não a iniciar”. Esta é uma responsabilidade que todos, sem exceção, devemos assumir com coragem e criatividade, sentindo-nos “sentinela da manhã” (cf. Is 21,11-12) e trabalhando para construir um futuro cheio de esperança, com os olhos sempre voltados para o Senhor, que continua a nos garantir: Estou convosco todos os dias até o fim do mundo” ( A Graça das Origens).
Vivendo evangelicamente
A Conferência da Família Franciscana, em 29 de novembro de 2006, na Carta em preparação para o VIII Centenário da aprovação da Regra explica o sentido da comemoração:

A Família Franciscana se prepara não para colocar em destaque a figura de Francisco ou de Clara, mas trazer à memória a origem do carisma franciscano.
Há oito séculos doze homens se apresentaram ao Papa Inocêncio III para pedir-lhe que reconhecesse seu projeto de vida evangélica. Era o ano de 1209.
Cerca de vinte anos depois (1226), Francisco, o inspirador e guia deste grupo podia escrever: “Depois que o Senhor me deu irmãos, ninguém me mostrou o que eu devia fazer, mas o próprio Altíssimo me revelou que eu devia viver segundo a forma do Santo Evangelho. E eu o fiz escrever com poucas palavras e de modo simples e o senhor papa mo confirmou” (Test 14-15).• Sempre de novo, nos documentos franciscanos primitivos e nos escritos do fundador, aparece a palavra “Evangelho”: viver segundo a forma do Evangelho, uma vida segundo o Evangelho de Jesus Cristo, radicalidade do Evangelho. O Evangelho significa o coração da vida franciscana. Ele é antes de tudo uma pessoa que vive, isto é, Cristo Jesus, e não um texto. A Igreja não pode perder o sopro do Evangelho e gastar tempo com coisas e providências periféricas.
Quando lemos as Regras, levando em conta o conjunto dos textos de Francisco, constatamos que o Evangelho não significa somente levar a sério as exigências de uma vida fraterna, vida em pobreza radical – renúncia à propriedade comunitária e pessoal ao dinheiro, mas sobretudo assumir o conceito de autoridade que Francisco propõe: mestres que se tornam servidores, que lavam os pés, pessoas menores, submissos a toda criatura, irmãos de todos os homens. Nisto, para Francisco, consiste o coração da mensagem evangélica.
A Igreja aprovou o estilo de vida de Francisco. Reconheceu ali uma força vindo do alto para tornar essa mesma Igreja mais conforme o projeto de Cristo assumido por Francisco.Sempre que refletimos sobre a graça das origens e a beleza do carisma somos levados a reconhecer a distância que existe entre o ideal e a prática. Isso não pode fazer com que esqueçamos das luzes que a história nos mostra. Muitos homens e mulheres, conhecidos e desconhecidos produziram frutos de sabedoria, santidade, ciência, proximidade dos pobres, serviço prestado à Igreja e à humanidade. Em nossos tempos, com maior conhecimento das Fontes Franciscanas, melhor ainda poder-se-á viver a graça das origens.

A Carta da Família Franciscana assim adverte que, mesmo fazendo chegar a Deus a ação de graças pelos benefícios, é preciso reconhecer a distância entre a proposta evangélica e o modo como ele foi vivido ao longo da história franciscana. Apesar de todos os empenhos de renovação, nosso movimento não se acha à altura das exigências do Evangelho. Não se trata de acusar a uns e outros. Precisamos, sim, reconhecer diante da Igreja e do mundo que nossa história e nossa herança apresentam luzes e sombras, tanto no passado como no presente.
Há o convite à refundação. Não é possível parar. Necessário se faz sempre recomeçar. Reiniciar nosso itinerário de conversão, colocando gestos concretos para encarnar na vida pessoal e comunitária cada dia a novidade do Evangelho. Neste momento de renovação do carisma temos consciência de nossa fragilidade e, ao mesmo tempo, da força de Deus perto de nós.
O carisma que Francisco recebeu para si e para seus irmãos é o de viver segundo a forma do Santo Evangelho. Praticamente esse seguimento se manifesta de múltiplas formas.

Acolher sem cessar o Evangelho e levar uma vida que lhe corresponda.
Para Francisco, viver o Evangelho não é fórmula vaga, mas por vezes muito precisa e que o santo toma ao pé da letra: uma vida pobre e itinerante em seguimento a Cristo; seguir os ensinamentos e as pegadas de Nosso Senhor Jesus Cristo.
“O Evangelho é a Boa Nova do que Deus realizou por nós, e para nossa salvação, na Páscoa de Cristo e no envio do Espírito Santo. O acontecimento da salvação que atinge não só os homens, mas todo o universo, manifesta que Deus amou o mundo e o reconciliou consigo na Morte-Ressurreição de Cristo e na efusão universal do Espírito. Esta admirável obra de Deus, na qual se revela a si mesmo e revela o destino do mundo e do homem, foi anunciada por Cristo, pelos apóstolos seus enviados, e a Igreja foi encarregada de a proclamar. Tal é a Boa Nova que nos é dirigida. Tal é o Evangelho da salvação” (Thaddée Matura, OFM, O projeto evangélico de Francisco de Assis, Vozes/Cefepal 1979, p.76).

Propostas para eventual estudo em grupo:
1. Ler e comentar o Artigo I das Constituições Gerais com seus parágrafos. Quais os elementos genuinamente evangélicos que aí aparecem?
2. O que seria, hoje, viver a vida franciscana evangelicamente?
3. Estudar em grupo: Uma contestação em nome do Evangelho, in O projeto evangélico de Francisco de Assis, Thaddée Matura, OFM, Vozes, Cefepal, p. 21ss.
4. O que significa “refundar” a Ordem?

(*) Frei Almir Ribeiro Guimarães, OFM é Assistente Nacional para a OFS e Assistente Regional da OFS do Sudeste II

domingo, 15 de fevereiro de 2009

MISSA HOMENAGEIA GALILEU GALILEI

VATICANO: MISSA HOMENAGEIA GALILEU PELA PRIMEIRA VEZ EM QUATRO SÉCULOS

Cidade do Vaticano,
- Pela primeira vez em quatro séculos, o Vaticano vai organizar uma missa solene em homenagem a Galileu Galilei.
Em comunicado divulgado pela Federação Mundial de Cientistas, afirma-se que a celebração eucarística vai comemorar os 445 anos do nascimento de Galilei, pai da ciência moderna. A missa será presidida pelo presidente do Pontifício Conselho para a Cultura, Dom Gianfranco Ravasi, hoje domingo, 15, na Basílica de Santa Maria dos Anjos e dos Mártires, em Roma.
Na mesma Basílica, é possível visitar uma mostra dedicada às grandes conquistas do cientista italiano. Esta mostra foi organizada pela Federação Mundial de Cientistas no Ano Internacional da Astronomia – convocado pelas Nações Unidas para comemorar os 400 anos das primeiras observações com o telescópio.
A mostra será montada nos 115 países-membros da Federação, entre eles, o Brasil.
Da celebração, participarão um grupo de cientistas chineses, o explorador do Pólo Norte e acadêmico russo Arthur Chilingarov, além de outros representantes da Federação.
Trata-se da primeira vez em quatro séculos que se celebra uma missa em honra a Galilei e a primeira vez que a comunidade científica internacional (10 mil cientistas de 115 nações) organiza uma homenagem ao pai da ciência moderna. (BF)

Fonte: RV

sábado, 14 de fevereiro de 2009

VENEZUELA: REFLETIR ANTES DE VOTAR

ARCEBISPO VENEZUELANO PEDE REFLEXÃO ANTES DO VOTO

Caracas,
- O Vice-presidente do Episcopado venezuelano, Dom Roberto Lückert León, pediu ontem aos cidadãos que reflitam sobre as realidades de Cuba, Zimbábue e Coréia, ao votar no próximo referendo. Domingo, os venezuelanos devem aprovar ou rechaçar uma emenda constitucional que prevê a reeleição ilimitada do chefe de Estado. Dom Lückert pediu a seus compatriotas que não tenham medo de ir votar, recordando que a responsabilidade do que for decidido naquele dia será dos venezuelanos. “Pensem em Cuba, Zimbábue e Coréia. O que aconteceu nestes países, onde os presidentes são eleitos e reeleitos? É isto o que querem para nosso país, ser uma nova Cuba, deteriorada e sempre procurando culpados fora?” – questionou o Arcebispo de Coro, em entrevista à Rádio Unión, de Caracas.Se a emenda for aprovada, o presidente Hugo Chávez poderá se candidatar novamente em 2012, o que a atual Constituição não permitiria, pois limita a reeleição popular a uma só vez. Dom Lückert disse também que não entende porque o Presidente Chávez quer se eternizar no poder. “Já governa há dez anos, e lhe faltam ainda quatro. É suficiente para demonstrar do que é capaz” – opinou o arcebispo. (CM)

Fonte: RV

NOVO SITE FAZ CENSO DA MÍDIA CATÓLICA

Nasce intermirifica.net, site que faz censo da mídia católica
Uma iniciativa do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais

CIDADE DO VATICANO,

-O Conselho Pontifício das Comunicações Sociais lançou um site que oferece o censo dos meios de comunicação católicos.
A iniciativa foi apresentada pelo arcebispo Claudio Maria Celli, presidente do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais, ao participar da conferência de New American Evangelization (NEA), concluída em Dalas em 1º de fevereiro.
Por enquanto, o site oferece uma interface em espanhol – em breve se desenvolverá em outros idiomas – com um censo dos canais de rádio e televisão católicos do mundo. Oferecerá também listas de jornais e agências de informação.
O arcebispo Celli, segundo explica no site do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais (http://www.pccs.va/), atribui a iniciativa à necessidade de «desenvolver uma presença estratégica e integrada dos meios de comunicação católicos e valorizar a comunicação entre milhares de iniciativas que estão emergindo».
«Os novos meios de comunicação – conclui – oferecem à Igreja uma grande oportunidade de semear por toda parte a palavra de Deus».
Mais informação em http://www.intermirifica.net/.

Fonte: ZENIT.org

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

S.S. PAPA BENTO XVI PREPAA SUA VISITA À TERRA SANTA

Bento XVI prepara sua visita à Terra Santa
Um rabino insiste no convite

CIDADE DO VATICANO,
- Bento XVI está preparando sua visita à Terra Santa, segundo confirmou ele mesmo nesta quinta-feira, ao receber uma delegação judaica dos Estados Unidos.
Segundo fontes de Jerusalém e Roma, a primeira peregrinação deste pontificado à Jordânia, Israel e aos Territórios Palestinos deveria acontecer em torno da segunda semana de maio.
O pontífice confirmou suas intenções, que algumas fontes haviam posto em dúvida após o estouro da guerra em Gaza, ao receber em audiência os representantes da Conferência dos Presidentes das Maiores Organizações Judaicas Norte-Americanas.
Nas palavras que dirigiu ao Papa, o rabino Arthur Schneier, da Sinagoga de Park East, em Nova York, disse: «A Terra prometida espera sua chegada».
E recordando que seus hóspedes se dispunham a viajar para a Terra Santa, após sua escala na Itália, o pontífice afirmou: «Eu também me preparo para visitar Israel, uma terra que é santa para os cristãos e para os judeus, dado que as raízes de nossa fé se encontram lá».
«De fato, a Igreja encontra seu sustento na raiz desta boa oliveira, o povo de Israel, na qual se enxertaram os ramos das oliveiras silvestres dos gentios», assegurou.
«Desde os primeiros dias do cristianismo, nossa identidade e cada um dos aspectos de nossa vida e de nosso culto estão intimamente ligados à antiga religião de nossos pais na fé», assegurou.

Fonte:ZENIT.org

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

HOJE - NOSSA SENHORA DE LOURDES

Nossa Senhora de Lourdes

Prezados leitores:
Em nosso blog “A FAMÍLIA CATÓLICA” iram encontrar diversas publicações a respeito de Nossa Senhora de Lourdes, alem de alguns Slide Show que estão localizados na coluna a direita nesta mesma pagina.
Dentre as publicações destacamos:
*
150 anos das aparições de Nossa Senhora de Lourdes
* Santa Bernadette Soubirous
*
Cartas sobre as aparições

História

Em 11 de fevereiro de 1858, na vila francesa de Lourdes, às margens do rio Gave, Nossa Mãe, Santa Maria manifestou de maneira direta e próxima seu profundo amor para conosco, aparecendo-se a uma menina de 14 anos, chamada Bernadete (Bernardita) Soubirous.
A história da aparição começa quando Bernadete, que nasceu em 7 de janeiro de 1844, saiu, junto com duas amigas, em busca de lenha na Pedra de Masabielle. Para isso, tinha que atravessar um pequeno rio, mas como Bernadete sofria de asma, não podia entrar na água fria, e as águas daquele riacho estavam muitas geladas. Por isso ela ficou de um lado do rio, enquanto as duas companheiras iam buscar a lenha.
Foi nesse momento, que Bernadete experimenta o encontro com Nossa Mãe, experiência que marcaria sua vida, “senti um forte vento que me obrigou a levantar a cabeça. Voltei a olhar e vi que os ramos de espinhos que rodeavam a gruta da pedra de Masabielle estavam se mexendo. Nesse momento apareceu na gruta uma belíssima Senhora, tão formosa, que ao vê-la uma vez, dá vontade de morrer, tal o desejo de voltar a vê-la”.
“Ela vinha toda vestida de branco, com um cinto azul, um rosário entre seus dedos e uma rosa dourada em cada pé. Saudou-me inclinando a cabeça. Eu, achando que estava sonhando, esfreguei os olhos; mas levantando a vista vi novamente a bela Senhora que me sorria e me pedia que me aproximasse. Ms eu não me atrevia. Não que tivesse medo, porque quando alguém tem medo foge, e eu teria ficado alí olhando-a toda a vida. Então tive a idéia de rezar e tirei o rosário. Ajoelhei-me. Vi que a Senhora se persignava ao mesmo tempo em que eu. Enquanto ia passando as contas ela escutava as Ave-marias sem dizer nada, mas passando também por suas mãos as contas do rosário. E quando eu dizia o Glória ao Pai, Ela o dizia também, inclinando um pouco a cabeça. Terminando o rosário, sorriu para mim outra vez e retrocedendo para as sombras da grupa, desapareceu”.
Em poucos dias, a Virgem volta a aparecer a Bernadete na mesma gruta. Entretanto, quando sua mãe soube disso não gostou, porque pensava que sua filha estava inventando histórias –embora a verdade é que Bernadete não dizia mentiras–, ao mesmo tempo alguns pensavam que se tratava de uma alma do purgatório, e Bernadete ficou proibida de voltar à gruta Masabielle.
Apesar da proibição, muitos amigos de Bernadete pediam que voltasse à gruta; com isso, sua mãe disse que se consultasse com seu pai. O senhor Soubiruos, depois de pensar e duvidar, permitiu que ela voltassem em 18 de fevereiro.
Desta vez, Bernadete foi acompanha por várias pessoas, que com terços e água benta esperavam esclarecer e confirmar o narrado. Ao chegar todos os presentes começaram a rezar o rosário; é neste momento que Nossa Mãe aparece pela terceira vez. Bernadete narra assim a aparição: “Quando estávamos rezando o terceiro mistério, a mesma Senhora vestida de branco fez-se presente como na vez anterior. Eu exclamei: ‘Aí está’. Mas os demais não a via. Então uma vizinha me deu água benta e eu lancei algumas gotas na visão. A Senhora sorriu e fez o sinal da cruz. Disse-lhe: ‘Se vieres da parte de Deus, aproxima-te’. Ela deu um passo adiante”.
Em seguida, a Virgem disse a Bernadete: “Venha aqui durante quinze dias seguidos”. A menina prometeu que sim e a Senhora expressou-lhe “Eu te prometo que serás muito feliz, não neste mundo, mas no outro”.
Depois deste intenso momento que cobriu a todos os presentes, a notícia das aparições correu por todo o povoado, e muitos iam à gruta crendo no ocorrido embora outros zombassem disso.
Entre os dias 11 de fevereiro e 16 de julho de 1858 houve 18 aparições. Estas se caracterizaram pela sobriedade das palavras da Virgem, e pela aparição de uma fonte de água que brotou inesperadamente junto ao lugar das aparições e que deste então é um lugar de referência de inúmeros milagres constatados por homens de ciência.

A FAMÍLIA CATÓLICA

DIA MUNDIAL DO ENFERMO

DIA MUNDIAL DO ENFERMO: A PREOCUPAÇÃO DO PAPA COM AS FAMÍLIAS


Cidade do Vaticano, 11 fev (RV)

- Celebra-se hoje o Dia Mundial do Enfermo, uma data instituída em 1993 pelo Papa João Paulo II com objetivo de propiciar reflexões na sociedade e sensibilizar os governos sobre a assistência oferecida para a quem está doente. A Igreja Católica também enfatiza a importância de valorizar o sofrimento em seu significado cristão, de aproximação com Deus. Outra intenção é promover a formação moral e espiritual dos agentes sanitários. Este ano, o papa dedica a mensagem às crianças doentes ou vítimas de abusos e violência. O papa menciona os meninos de rua, privados do calor de uma família e abandonados a si mesmos, e menores profanados por pessoas vis que violam sua inocência, provocando neles uma chaga psicológica que os marcará pelo resto de suas vidas.O pontífice pede aos governos que promulguem leis em favor dos menores em dificuldades e de suas famílias, e dirige um apelo aos responsáveis pelas nações para que potenciem as leis e as medidas em favor das crianças enfermas e de suas famílias, lembrando que podem sempre contar com a colaboração da Igreja.A Igreja brasileira atua neste campo através da Pastoral dos Menores, resgatando das ruas e encaminhando a infância e adolescência abandonadas, e com elas, suas famílias. Em entrevista a Bianca Fraccalvieri, a Coordenadora Nacional da Pastoral do Menor, Maria das Graças Cruz, defende que a situação hoje no Brasil está melhorando, graças a políticas voltadas à assistência familiar.

Fonte: RV

CIDADE DO VATICANO COMPLETA 80 ANOS

ESTADO DA CIDADE DO VATICANO COMPLETA 80 ANOS

Cidade do Vaticano, 11 fev (RV)
- O Estado da Cidade do Vaticano está completando, nesta quarta-feira, 80 anos de vida. O Tratado de Latrão (também chamado Pacto Lateranense) entre a Itália e a Santa Sé foi assinado em 11 de fevereiro de 1929, entre o Papa Pio XI e Benito Mussolini. Esse Tratado acabou com o conflito que os Papas (exilados no Vaticano) mantiveram com o Reino da Itália desde 1870, quando as tropas de Giuseppe Garibaldi liquidaram os antigos Estados Pontifícios. O atual Estado da Cidade do Vaticano está encravado na cidade de Roma, à direita do rio Tibre, com uma superfície de 440.000 metros quadrados. Considerado como o menor Estado do mundo, esse território assegura a liberdade da Sé Apostólica e a independência do Papa, para poder realizar sua missão. Mas como se pode explicar hoje a necessidade de um estado soberano para exercitar uma autoridade espiritual sobre os católicos espalhados no mundo? Foi o que a Rádio Vaticano perguntou ao presidente da Pontifícia Comissão para o Estado da Cidade do Vaticano, Card. Giovanni Lajolo:Card. Lajolo:- "Todo o significado do Estado soberano da Cidade do Vaticano é preservar o papa de qualquer ingerência política na condução da Igreja e no seu magistério evangélico, que é dirigido não somente à Igreja, mas a toda a humanidade. O vigário de Cristo deve ser independente e livre, não deve responder a nenhuma autoridade terrena, mas somente a Deus. A história, sobretudo da Europa, demonstrou demasiadas vezes no decorrer dos séculos, e também no século passado, a inclinação de alguns regimes e de alguns governos a aprisionar a voz do papa. Ainda hoje, não poucos homens políticos gostariam que o papa não se pronunciasse sobre temas morais, desagradáveis a eles. O Estado da Cidade do Vaticano, por menor que seja, garante ao papa a plena independência de qualquer influência política externa." P. Durante alguns anos, o senhor foi secretário das Relações com os Estados. Quais são os desafios mais difíceis ao representar o menor Estado do mundo em sedes internacionais?Card. Lajolo:- "Devo fazer uma premissa, de que a atividade internacional da Santa Sé, em especial a diplomacia, raramente diz respeito ao Estado da Cidade do Vaticano. Isso acontece quando se trata de questões técnicas, que não representam grandes desafios. A atividade internacional e diplomática da Santa Sé é, ao invés, sempre uma atividade de Igreja, e é conduzida não com base em um poder político da Santa Sé, mas com base na força da palavra ditada pela razão e, em especial, sobre a força da Palavra inspirada por Deus."O cardeal explica que os grandes desafios dizem respeito à liberdade da Igreja local, isto é, dos bispos junto a seus fiéis, e aos direitos humanos, a partir do direito à vida e à nutrição, e o direito a uma verdadeira liberdade religiosa. Ele cita também o direito ao desenvolvimento econômico dos países mais pobres e fracos, mas também das pessoas pobres e desfavorecidas. Todos esses desafios convergem para o maior desafio, do grande empenho da Igreja: a paz.P. Nota-se ainda hoje uma atitude de fascínio pelo "mundo misterioso" dentro dos muros vaticanos. É justo manter esta imagem, ou se busca mudar?Card. Lajolo:- "Trata-se de um mito que, a meu entender, não tem fundamento. Quem quiser se informar ou informar aos outros, basta recorrer aos instrumentos de domínio público, abertos a todos, que são as leis e as normas da Santa Sé e do Estado da Cidade do Vaticano. Além disso, há uma vasta informação sobre questões atuais fornecida por Rádio Vaticano, L'Osservatore Romano, o site da Santa Sé (www.vatican.va) e do Estado da Cidade do Vaticano (www.vaticanstate.va) e, recentemente, o novo canal no Youtube. As celebrações dos 80 anos do Estado da Cidade do Vaticano também são uma ocasião para melhor conhecer "o mundo misterioso", na realidade muito simples e claro, do Vaticano." (BF)

Fonte: RV

O TRATADO DE LATRÃO

ENTENDA O TRATADO DE LATRÃO
Cidade do Vaticano, 11 fev (RV)
– Assinado em 1929, o Tratado de Latrão resolveu de maneira definitiva a "questão romana", ou seja, o conflito aberto em 1870 com a anexação de Roma ao Reino da Itália. O atual Estado da Cidade do Vaticano ocupa a zona conhecida como "Ager Vaticanus", a colina vaticana que não foi ocupada pelas tropas italianas, que tomaram Roma no dia 20 de setembro de 1870, durante o processo de unificação da Itália. Considerado como o menor Estado do mundo, esse território assegura a liberdade da Sé Apostólica e a independência do Papa, para poder realizar sua missão. O Vaticano tem uma população de pouco mais de mil pessoas. Os habitantes do Estado da Cidade do Vaticano procedem de muitos países, embora na sua maioria sejam italianos. Pelo menos 400 têm cidadania vaticana, entre eles os prelados que são chefes de organismos da Cúria Romana. Todos os Cardeais residentes em Roma obtêm automaticamente cidadania vaticana, mas conservam a original.O Vaticano emite selos e moeda própria (só metálica) e conta com todos os serviços próprios de um Estado, como uma central telegráfica, estação de rádio (Rádio Vaticano), um jornal (L'Osservatore Romano) e rede ferroviária, conectada com a ferrovia italiana. Além disso, pode dispor, com base na Convenção de Barcelona, de 1921, de uma frota marítima com bandeira própria. A segurança do Vaticano está confiada ao Corpo de Vigilância, formado por uma centena de efetivos. Além disso, dispõe da Guarda Suíça, único corpo militar que existe no Vaticano, integrado também por uma centena de membros e cuja função é defender o Papa e controlar os portões que dão acesso à Cidade do Vaticano, entre outras coisas. Sua atual Constituição data de 2001, em substituição da de 1929: reitera que o Papa é o soberano absoluto, que concentra em si os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, os quais, em caso de falecimento do Pontífice, passam ao Colégio Cardinalício até a eleição do sucessor. Em tal circunstância, o Colégio só pode aprovar normas de caráter de urgência e com eficácia limitada, a não ser que depois sejam confirmadas pelo novo Pontífice.A "Lei Fundamental da Cidade do Vaticano", nome oficial da Carta Magna, contém 20 artigos. A Constituição estabelece que a bandeira oficial do Vaticano é amarela e branca, em vertical, tendo, ao centro o escudo com as chaves entrecruzadas sobre as quais se encontra a tiara papal.O Tratado de Latrão estabeleceu o Estado soberano da Cidade do Vaticano, declarando que o Catolicismo era a religião oficial da Itália. O acordo regulamenta as relações entre a Igreja e o Estado. A revisão da Concordata, em 1984, declarou que o Catolicismo não seria mais a religião oficial do Estado italiano.O Tratado de 1929 fixou também o caráter internacional da Santa Sé, que é reconhecida perante a legislação internacional e mantém relações diplomáticas com outras nações. A esse respeito, o Estado da Cidade do Vaticano foi instituído como "uma realidade jurídico e política, à qual é necessário identificar e garantir a absoluta e visível independência da Sé Apostólica no exercício de sua elevada missão espiritual no mundo". (PL/BF)
Fonte: RV

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

EVANGELIZAÇÃO DO BRASIL

EMBAIXADOR DO BRASIL JUNTO À SANTA SÉ RECORDA EVANGELIZAÇÃO DO BRASIL

Cidade do Vaticano,
- No discurso que o novo embaixador do Brasil junto à Santa Sé, Luiz Felipe de Seixas Corrêa, entregou, ontem pela manhã, ao pontífice, ele recorda a evangelização do Brasil. Em 1549, os jesuítas já estavam presentes no país: quatro sacerdotes guiados por Manuel da Nóbrega. Da Bahia, se expandiram em todas as direções, fundando colégios e vilarejos. Em 1554, os quatro jesuítas se multiplicaram. Eram 26, distribuídos de norte a sul em todo território brasileiro. Entre eles, Luiz Felipe de Seixas Corrêa cita José de Anchieta, "um homem que ocupa um lugar muito especial na história do Brasil". Para o embaixador, Anchieta personifica um fenômeno-chave para entender o Brasil: "a catequese como encontro de culturas". O diplomata brasileiro fala ainda da religiosidade do povo brasileiro, que oferece um exemplo singular de tolerância religiosa. Luiz Felipe de Seixas Corrêa traça um quadro otimista da situação política e social do Brasil, citando a consolidação plena da democracia e a redução da pobreza.Sobre a política externa brasileira, o embaixador diz que o Brasil compartilha os valores e os ensinamentos da Igreja, citando um trecho do discurso deste ano de Bento XVI ao Corpo Diplomático, em que afirma que, para construir a paz, é preciso oferecer esperança aos pobres.Por fim, cita as palavras de Dom Luciano Mendes de Almeida, membro da família do embaixador, poucos dias antes de morrer: "Deus nos criou por amor. Ele sabe o que é melhor para nós. Coloco a minha vida em suas mãos". (BF)

Fonte: RV

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

BENTO XVI, BRASIL TEM EXISTÊNCIA DE DUAS POBREZAS: MATERIAL E MORAL

PAPA ALERTA BRASIL PARA A EXISTÊNCIA DE DUAS POBREZAS: MATERIAL E MORAL

Cidade do Vaticano,
- Bento XVI recebeu nesta segunda-feira o novo embaixador do Brasil junto à Santa Sé, Luiz Felipe de Seixas Corrêa, para a apresentação de suas credenciais.Em seu discurso, o papa falou que esta ocasião lhe oferece a oportunidade de reiterar seu "sincero afeto e a ampla estima" que nutre pelo Brasil. Em especial, o pontífice recordou a visita pastoral realizada ao Brasil em 2007, para presidir a V Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e do Caribe, bem como os encontros com o Presidente Lula, tanto em São Paulo, como mais recentemente em Roma. Bento XVI falou ainda dos objetivos, seja da Igreja, na sua missão de natureza religiosa e espiritual, seja do Estado, que, apesar de distintos, confluem num ponto de convergência: o bem da pessoa humana e o bem comum da Nação. "O Brasil é um país que conserva na sua grande maioria a fé cristã legada, desde as origens do seu povo, pela evangelização enraizada há mais de cinco séculos" – afirmou. Para o pontífice, existe convergência de princípios, tanto da Sé Apostólica quanto do governo brasileiro, no que diz respeito às ameaças à paz mundial, quando esta se vê afetada pela ausência da visão de respeito ao próximo em sua dignidade humana. E citou o recente conflito no Oriente Médio, que prova a necessidade de apoiar todas as iniciativas destinadas a resolver pacificamente as divergências, fazendo votos de que o governo brasileiro prossiga nesta direção. Ainda sobre a conjuntura internacional, Bento XVI afirma que o Brasil vem se tornando um fator de estímulo ao desenvolvimento em áreas limítrofes e em vários países do continente africano, promovendo iniciativas contra a pobreza e o despreparo tecnológico. Falando sobre a situação brasileira, o papa mencionou duas pobrezas: material e moral. Quanto à pobreza material, Bento XVI encoraja o governo a prosseguir na política de redistribuição da renda, para fortalecer a justiça social para o bem da população. Sobre a pobreza moral, o pontífice alertou para o perigo do consumismo e do hedonismo, que, aliado à falta de sólidos princípios morais que norteiam a vida do simples cidadão, torna vulnerável a estrutura da sociedade e da família brasileiras. "Por isso, nunca é demais insistir na urgência de uma sólida formação moral a todos os níveis, inclusive no âmbito político, face às constantes ameaças geradas pelas ideologias materialistas ainda reinantes e, particularmente, à tentação da corrupção na gestão do dinheiro público e privado" – afirmou. A este fim, acrescentou, o cristianismo pode proporcionar uma válida contribuição, por ser "uma religião de liberdade e de paz e estar o serviço do verdadeiro bem da humanidade".Por fim, o papa recordou o recente Acordo que define o estatuto jurídico civil da Igreja Católica no Brasil. "A fé e a adesão a Jesus Cristo impõem aos fiéis católicos, também no Brasil, tornarem-se instrumentos de reconciliação e de fraternidade, na verdade, na justiça e no amor. Faço votos, assim sendo, de ver ratificado este Documento solene a fim de que a organização eclesiástica da vida entre os católicos veja-se agilizada e alcance alto grau de eficiência" – concluiu. (BF)

Fonte: RV

domingo, 8 de fevereiro de 2009

DOM RICHARD WILLIAMSON NÃO SE RETRATA DE SUAS AFIRMAÇÕES

DOM WILLIAMSON NÃO SE RETRATA DE SUAS AFIRMAÇÕES NEGACIONISTAS

Berlim,

– O bispo ultraconservador, Dom Richard Williamson, declarou que, no momento, em que pese a exortação do papa, para que retrate as afirmações que fez, negando a existência do holocausto, não pretende fazê-lo. As afirmações do bispo provocaram uma acirrada polêmica em todo o mundo, pois foram divulgadas logo após ter sido revogada a excomunhão que gravava sobre ele e outros três bispos lefèbvrianos, pertencentes à Fraternidade Sacerdotal São Pio X.Em declarações à revista alemã "Der Spiegel", em sua edição que estará nas bancas na próxima semana, Dom Williamson afirma que, antes de se retratar, pretende rever as provas históricas do holocausto. "Se encontrarei provas de que estava errado, me retratarei, mas isso levará tempo" – justificou-se.Por outro lado, Dom Williamson reiterou sua rejeição ao Concílio Vaticano II, argumentando que os textos conciliares são "ambíguos". "Tais textos estão na origem do caos teológico hoje existente" – frisou o bispo. Como se não bastasse, o prelado mostrou-se crítico em relação à idéia da validade universal dos direitos humanos. "Onde os direitos humanos são vistos como algo objetivo que o Estado deve impor – argumentou ele – se chega sempre a uma política anticristã" – asseverou.Nas semanas passadas, Bento XVI revogou a excomunhão que gravava sobre Dom Richard Williamson e outros três bispos ultraconservadores, todos seguidores do arcebispo cismático Dom Marcel Lefèbvre, que foi quem lhes deu a ordenação episcopal, sem mandato pontifício. Dias antes da revogação da excomunhão, Dom Williamson disse, numa entrevista a um canal televisivo sueco, que as câmaras de gás nunca existiram nos campos de extermínio nazistas e que o holocausto nunca aconteceu. No máximo – concedeu – "morreram de 200 mil a 300 mil judeus".Suas declarações provocaram enorme celeuma em todo o mundo, particularmente depois que veio a público a decisão do papa, de revogar a sentença de excomunhão. A Santa Sé exige – para aperfeiçoar a revogação da excomunhão e a total reintegração dos bispos no seio da Igreja – que eles acatem as decisões do Vaticano II e, em relação a Dom Williamson, que ele se retrate.Na Alemanha, o "negacionismo" (negar a existência do holocausto) é considerado um delito e a Procuradoria de Regensburg abriu um inquérito contra o bispo. Os principais críticos da reabilitação dos lefèbvrianos, entre eles o teólogo Hans Küng, afirmam que a negação do holocausto por parte de Williamson é apenas "um sintoma da mentalidade antissemita que predomina entre os ultraconservadores". (AF)

Fonte: RV

ARGENTINA: MUDANÇAS NAS FEIÇÕES DA VIRGEM ATELLA MARÍS

MUDANÇAS NAS FEIÇÕES DA VIRGEM PODEM SER RESULTADO DE DISCRIMINAÇÃO

Posadas - Argentina
Buenos Aires,
– O Instituto Nacional contra a Discriminação e a Xenofobia (INADI), da Argentina, investigará as razões que levaram à substituição dos traços fisionômicos indígenas de uma imagem da Virgem Stella Maris, no nordeste do país, informa a imprensa local, neste sábado. Mariano Antón, delegado do INADI, disse, em declarações reproduzidas pelo diário "El Clarín", que enviou uma nota para solicitar explicações à paróquia da localidade de Posadas, onde se encontra a escultura, para verificar se existem motivações para a abertura de um processo por discriminação. "Até o momento – disse ele – não recebemos resposta. Recomendamos também que se busque dialogar com o escultor que fez a imagem, e que deveria ter sido consultado."Uma das integrantes da comissão que dirige a paróquia, María del Carmen Cantoni, disse ao mesmo jornal "que não houve intenção de discriminar, quando se substituíram os traços indígenas da imagem por traços europeus". "A imagem se deteriorara, com o passar dos anos e, por isso – acrescentou ela – contratamos uma pessoa para limpá-la, com um aparelho de jato de água; a seguir, foi refeita a base e foi novamente pintada, com base num impresso da mesma, que lhe demos como modelo." "No dia da entronização da imagem, houve fiéis que protestaram pela nova cor da pele da Virgem – admitiu outro colaborador da paróquia, Aldo Rodríguez – mas não houve má-fé nesta mudança" – assegurou.O autor da obra, o escultor Hugo Viera, denunciou o caso, dias atrás, afirmando desconhecer quem tenha sido o idealizador de tal mudança, mas afirmando que "não se trata de um profissional em artes plásticas". A imagem de padroeira do mar está colocada em frente à margem do rio Paraná, nas proximidades do antigo porto de Posadas, capital da província de Misiones, cerca de mil km a noroeste de Buenos Aires. O escultor recordou que, quando concluiu a obra da Virgem Stella Maris "as pessoas ficaram agradavelmente surpresas, pois era a primeira vez que viam uma imagem da Virgem com traços fisionômicos regionais", entre estas, o bispo local, Dom Juan Rubén Martínez, que abençoou a imagem. Ele afirma que as mudanças "ridicularizam uma imagem da Virgem, que era uma obra original em todos os sentidos". (AF)

Fonte: RV

sábado, 7 de fevereiro de 2009

HOJE - HOMENAGEM AO "PROFETA DA PAZ" - CENTENÁRIO DE DOM HELDER CÂMARA



Dom Helder Câmara: homenagens ao “Profeta da Paz” no centenário de seu nascimento

“Uma das grandes personalidades do século XX, homem de Deus, que tinha uma visão singular sobre o povo pobre brasileiro”. É assim que o arcebispo de Manaus (AM) e vice-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Luiz Soares Vieira define dom Helder Câmara, que faria cem anos no dia 7 de fevereiro, se estivesse vivo. O arcebispo faleceu em 27 de agosto de 1999.
“Eu o conheci em 1984, quando me tornei bispo. Dom Helder era um profeta que falava empolgadamente, não dizia palavras de um intelectual, mas você percebia que era algo profundo, de alguém que tinha intimidade com Deus”, conta emocionado o arcebispo de Manaus. “Lembro-me de quando ele se hospedava em minha casa, por volta de 4h da manhã lá estava ele fazendo suas orações. Foi realmente um homem de oração, austero, de uma intelectualidade muito profunda”, sublinha dom Luiz.
O arcebispo de Manaus fala de dom Helder emocionado e relata que, quando vivo, o arcebispo de Olinda e Recife (PE) sempre foi um homem de coragem e de convicções fortes que “enfrentou e apontou caminhos para o Brasil”. Se perguntado sobre uma frase que resumiria dom Helder, logo o vice-presidente da CNBB responde: “Um profeta, homem que viu o mundo com os olhos de Deus”.
Para o arcebispo de Manaus, dom Helder realizou três grandes projetos na Igreja, “Ele foi totalmente comprometido com a Igreja, a serviço do povo pobre; da colegialidade episcopal, pois foi ele quem fundou a CNBB; e com o seu profetismo”. Dom Luiz, ao falar sobre o “Profeta da Paz”, como ficou conhecido dom Helder Câmara por seus trabalhos a serviço da justiça e de causas sociais, afirma que não o conheceu em seu “vigor de seu trabalho pastoral”, embora tenha conhecido um homem que tinha a essência de Deus na maturidade.
Apesar de dom Helder ter sido um bispo bastante querido no Brasil e no exterior, dom Luiz revela que havia pessoas que não aceitavam suas ideias: “Eu conheci pessoas extremamente contrárias a dom Helder e seus ideais. Elas não suportavam as ideias dele, mas, quando o conheciam pessoalmente se encantavam com seu modo de falar, seu carisma e até paravam para ouvi-lo. Creio que isso ocorria porque ele tinha uma fé profunda, que vinha do coração”. O arcebispo destaca ainda que “dom Helder é um modelo que a história da humanidade precisa conservar. Sua história e sua memória fazem ponte com a história do Brasil”.
Questionado sobre os trabalhos que dom Helder mais se preocupou em desenvolver, dom Luiz não hesita em dizer: “Seus escritos são espetaculares; sua eloquência é fabulosa, foi um homem de muita fé que vinha de uma espiritualidade que preservava um amor a Deus e ao próximo. Enfim, ele foi alguém que acreditou numa causa e lutou por ela até o fim”.
Dom Hélder Câmara nasceu em Fortaleza (CE) em 7 de fevereiro de 1909. Foi ordenado bispo, aos 43 anos de idade, no dia 20 de abril de 1952, pelas mãos de dom Jaime Cardeal de Barros Câmara, dom Rosalvo Costa Rego e dom Jorge Marcos de Oliveira, e nomeado bispo auxiliar do Rio de Janeiro no dia 3 de março de 1952. Em 12 de março de 1964 foi designado para ser arcebispo de Olinda e Recife (PE). Dom Helder ficou conhecido no mundo por suas pregações em favor de uma Igreja simples voltada para os pobres e a não-violência. Por sua atuação, recebeu diversos prêmios nacionais e internacionais. Foi o único brasileiro indicado quatro vezes para o Prêmio Nobel da Paz.
Comemorações
A Câmara dos Deputados vai realizar sessão solene em homenagem ao centenário de nascimento de dom Helder Câmara, no plenário Ulisses Guimarães.
No sábado, 7, o presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Geraldo Lyrio Rocha, preside missa solene em Recife (PE). A missa acontece às 16h, em frente à Igreja das Fronteiras, e será concelebrada por dezenas de bispos e padres, com a presença de fiéis.
Os Correios lançarão um selo que homenageia o centenário do arcebispo.
O estampilho foi criado pela artista, Silvania Branco, por meio de um concurso dos Correios, ela venceu ao retratar a imagem do bispo, a silhueta da Igreja das Fronteiras ao fundo e dos pobres que sempre estavam por ali esperando a palavra e a ajuda do “bispo da justiça”.
Ainda no sábado, 7, as igrejas de Olinda e Recife tocarão seus sinos às 6h, 12h e 18h para homenagear dom Helder, e logo após a missa, será inaugurada no pátio das fronteiras, uma escultura do bispo.
Os eventos do centenário são organizados pelo Regional Nordeste 2 (Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas, Pernambuco) da CNBB, Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), arquidiocese de Olinda e Recife, Instituto
Dom Helder Câmara (IDHEC), Governo do estado e Prefeitura do Recife, além de outras entidades.Países como Alemanha, França e Canadá também prestam suas homenagens ao centenário de dom Helder.
Na Alemanha, os tributos são coordenados pela Adveniat; na França, quem assume a organização é a Associação Dom Helder – Memória e Atualidade.
No Canadá, por sua vez, o clero local é o responsável pelas homenagens.
Fonte: CNBB