Seguidores

NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

Esteja ao lado de Nossa Senhora de Fátima como nunca pode imaginar.

Visite a Capela das Aparições, ON LINE.
Participe das orações, do terço e das missas diárias.

Clique na imagem de Nossa Senhora e estará em frente à Capelinha do Santuário de Fátima.

CAPELA DE NOSSA SENHORA DA MEDALHA MILAGROSA

Uma Capela cheia de segredos !Você quer descobri-la conosco? Saiba, antes de tudo, que a Casa Mãe da Companhia das Filhas da Caridade era o antigo "Hotel de Châtillon". Este, foi concedido à Companhia, em 1813, por Napoleão Bonaparte, depois da tormenta da Revolução Francesa. Imediatamente, começa a construção da Capela.A 8 de agosto de 1813, realizou-se a bênção solene da Capela dedicada ao Sagrado Coração de Jesus. Em 1830, aconteceram então as aparições. Aumentou o numero de vocações.Foi necessário transformar a Capela, que passa então por várias modificações. Em 1930, por ocasião do centenário das apariçes, uma nova reforma nos mostra a Capela tal como a vemos hoje.Agora, a você a oportunidade de visitá-la!
http://www.chapellenotredamedelamedaillemiraculeuse.com

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris
Clique sobre a foto para a visita guiada em 15 etapas

domingo, 27 de abril de 2014

João Paulo II e João XXIII se tornam santos

João Paulo II e João XXIII se tornam santos

Canonização foi celebrada pelo Papa Francisco na Praça de São Pedro.
Papa Bento XVI também participou da cerimônia presenciada por milhares.

 
Uma cerimônia inédita realizada neste domingo (27) na Praça de São Pedro, no Vaticano, e acompanhada por milhares de fiéis católicos, canonizou dois Papas: o polonês João Paulo II e o italiano João XXIII.
"Declaramos e definimos como santos os beatos João XXIII e João Paulo II e os inscrevemos no Catálogo dos Santos, e estabelecemos que em toda a Igreja sejam devotamente honrados entre os Santos", foi a fórmula pronunciada em latim pelo Papa Francisco, após a qual a multidão na praça rompeu em aplausos.
A canonização dupla reuniu, em um único evento, o atual Papa Francisco e o Papa Emérito Bento XVI, que renunciou no ano passado em uma situação inédita na história moderna da Igreja Católica.
Francisco concelebrou missa solene com cinco prelados, entre eles o bispo de Bergamo (cidade natal do italiano João XXIII), Francesco Beschi, e o ex-secretário particular do Papa João Paulo II e arcebispo de Cracóvia, Stanislaw Dziwisz.
"Estes foram dois homens de coragem ... e deram testemunho diante da Igreja e do mundo da bondade e misericórdia de Deus", disse Francisco. "Eles viveram os trágicos acontecimentos do século XX, mas não foram oprimidos por eles. Para eles, Deus era mais poderoso, a fé era mais poderosa."
As relíquias dos dois novos santos, uma ampola de sangue de João Paulo II e um pedaço de pele de João XXIII extraída durante sua exumação no ano 2000, foram colocadas ao lado do altar.
A costarriquenha Floribeth Mora, cuja cura inexplicável permitiu elevar aos altares João Paulo II, levou a relíquia do Papa polonês, enquanto a de João XXIII foi entregue por seu sobrinho.
A cerimônia de canonização teve os mesmos moldes de uma missa e foi simples, sóbria e sem extravagâncias, segundo o Vaticano.
Bento XVI seguiu a cerimônia no setor esquerdo do altar, junto com os cardeais e os 1.000 bispos que concelebraram sucessivamente a missa.
Em 2011, a beatificação de João Paulo II, feita por Bento XVI, durou três dias e custou cerca de US$ 1,65 milhão, reunindo 1,5 milhão de fiéis na praça e nos seus arredores, segundo a polícia de Roma.
O Vaticano, citando fontes da polícia italiana, estimou que cerca de 800 mil pessoas participaram da celebração.
Segundo a Santa Sé, 500 mil pessoas lotaram a praça e sua via de acesso, a Via da Conciliação, e 300 mil seguiram o evento diante dos 17 telões instalados em diversos locais em Roma.
Os poloneses - conterrâneos de João Paulo II-, foram os estrangeiros mais numerosos presentes.
Trens especiais foram colocados em circulação para a viagem desde a Polônia.
A cerimônia do lado de fora da Basílica de São Pedro permitiu que mais pessoas participassem do evento.
Bandeiras de vários países, inclusive o Brasil, podiam ser vistas na multidão.
A praça foi enfeitada com 30 mil rosas vermelhas, amarelas e brancas doadas pelo Equador, cujo presidente, Rafael Correa, estava presente na cerimônia.
Telões foram espalhados na Praça e pela cidade de Roma, que  teve esquema especial de trânsito para a celebração, com bloqueio de ruas e reforço nos transportes públicos.
Após a cerimônia, Francisco percorreu a praça no Papamóvel, cumprimentando os fiéis. Antes, ele levou cerca de 40 minutos para cumprimentar os integrantes das 93 delegações internacionais que compareceram à festa.
Papa emérito Bento XVI também participou da cerimônia. (Foto: Filippo Monteforte / AFP Photo)Papa emérito Bento XVI também participou da cerimônia. (Foto: Filippo Monteforte / AFP Photo)
Bispos esperam pela missa de canonização dos papas João XXIII e João Paulo II, na Praça São Pedro, no Vaticano. (Foto: Andreas Solaro / AFP Photo)Bispos esperam pela missa de canonização dos papas João XXIII e João Paulo II, na Praça São Pedro, no Vaticano. (Foto: Andreas Solaro / AFP Photo)
Vigília
A celebração dos novos santos começou na noite de sábado (26), com a “noite branca de oração”. Diversas igrejas no centro de Roma foram abertas para aqueles que quiserem rezar e se confessar.
A Basílica de São Pedro ficará aberta em um esquema especial, até 1h desta segunda-feira (28). Os peregrinos podem visitar o túmulo dos dois Papas, no subsolo da igreja.
Caminhos que se entrelaçam
O fato de que dois homens que são amplamente vistos como faces contrastantes da Igreja estejam sendo canonizados contribui para a importância de um evento que o papa Francisco espera que irá aproximar os 1,2 bilhão de católicos no mundo, depois de uma série de escândalos financeiros e sexuais.
Apesar das diferenças, os dois Papas santos têm caminhos que se entrelaçam. João Paulo II, por exemplo, se encarregou de decretar as "virtudes heroicas" e a beatificação de João XXIII.
Juntos, os dois simbolizam a abertura para o mundo e a confiança de ser católico.
Ambos os pontífices, cuja bondade e carisma fizeram com que após a morte fossem solicitadas suas beatificações por aclamação, atravessaram nos últimos anos um complexo processo de canonização, requisito “sine qua non” para se tornar um santo católico.
João Paulo II foi canonizado apenas nove anos após sua morte, em 2005. O segundo milagre atribuído ao polonês Karol Wojtyla, que nasceu em 1920 e liderou a Igreja Católica entre 1978 e sua morte, foi reconhecido pelo Vaticanox em julho do ano passado.
Já João XXIII, que foi Papa entre 1958 e 1963, foi canonizado com apenas um milagre comprovado.
Críticas
Também houve críticas acerca da rápida canonização de João Paulo II, que morreu apenas nove anos atrás.
Grupos que representam vítimas de abuso sexual por padres católicos também disseram que ele não fez o suficiente para erradicar um escândalo de pedofilia que surgiu no final do seu pontificado e que tem pairado sobre a Igreja desde então.
João Paulo II continuou muitas das reformas de João XXIII, mas apertou o controle central, condenou teólogos renegados e pregou uma linha mais rigorosa sobre questões sociais, como a liberdade sexual.
Um Papa carismático, ele foi criticado por alguns como um rígido conservador, mas a adoração pública que despertou foi mostrada por multidões, cujos gritos de "santo subito!" (santo já) em seu funeral em 2005 foram respondidos com a mais rápida declaração de santidade da história moderna.

Processo
A primeira etapa da canonização é ser reconhecido Servo do Senhor. Para isso, os postuladores da causa apresentam um relatório à Santa Sé, que, após examiná-lo, tem que emitir o decreto “Nihil Obstat”.
Papa João Paulo II visita a cidade de Porto Alegre em 1980 (Foto: Alfredo Rizutti/Estadão Conteúdo)Papa João Paulo II visita a cidade de Porto Alegre em 1980 (Foto: Alfredo Rizutti/Estadão Conteúdo)
Com este decreto, é iniciado oficialmente o processo, e o postulante é nomeado Servo do Senhor.
O processo de João XXIII foi aberto em 1965, dois anos após sua morte, enquanto o do pontífice polonês começou no ano de seu falecimento, em 2005, por desejo expresso de seu sucessor, Bento XVI, que eliminou o requisito canônico de se esperar cinco anos após a morte para o início do trâmite da causa.
A etapa seguinte consiste em reconhecer suas “virtudes heroicas”, um título que os transforma em Veneráveis Servos do Senhor.
Para que isto ocorra, uma comissão jurídica do Vaticano se reúne para estudar a ortodoxia dos textos que publicaram em vida e para analisar os testemunhos de pessoas que os conheceram.
Em seguida, o relator do processo, nomeado pela Congregação para a Causa dos Santos, elabora um documento denominado “Positio”.
Um compêndio dos relatos e dos estudos realizados pela comissão, assim que aprovado pelo pontífice, concede o título de Venerável Servo do Senhor, o segundo passo em direção à santidade.
João XXIII tornou-se Venerável em 1999, mais de três décadas após sua morte, enquanto João Paulo II obteve o título em 2009, quatro anos depois de seu falecimento.
Milagres
Após serem considerados Veneráveis, o passo seguinte é o da beatificação. Ser beato, ou bem-aventurado, significa representar um modelo de vida para a comunidade e, além disso, que essa pessoa tem a capacidade de agir como intermediário entre os cristãos e Deus.
Por esta razão, para alcançar este grau, é imprescindível o testemunho de um milagre que tenha sido realizado graças à intercessão do Venerável.
Foto de 15 de abril de 1963 mostra o Papa João XXIII em sua mesa de trabalho no Vaticano (Foto: Luigi Felici/AP)Foto de 15 de abril de 1963 mostra o Papa João XXIII em sua mesa de trabalho no Vaticano (Foto: Luigi Felici/AP)
Ao Papa italiano foi atribuída em 2000 a cura da religiosa italiana Caterina Capitani, que esteve a ponto de morrer por uma perfuração gástrica hemorrágica com fístula externa e peritonite aguda. Ela conta que, após pedir um milagre a João XXIII, conseguiu sobreviver.
Já ao Papa polonês são atribuídas centenas de milagres, embora para sua beatificação, em 2011, tenha sido imprescindível o caso da freira francesa Marie Simon Pierre, que sofria de Parkinson (a mesma doença que João Paulo II tinha) e cuja cura, de acordo com os médicos externos convocados pelo Vaticano, “carece de explicação científica”.
Com estes milagres realizados por intercessão divina dos pontífices tendo sido aprovados, João XXIII e João Paulo II subiram oficialmente aos altares como beatos da Igreja Católica, o primeiro em 2000, e o segundo, em 2011.
Depois disso, ainda é preciso passar por mais uma fase para encerrar o complexo processo.
Trata-se da canonização, sua proclamação como santos, para a qual é requisito imprescindível um novo milagre, que deve ocorrer após sua nomeação como beatos. É aqui onde se dá outra particularidade que caracteriza a causa de João Paulo II e João XXIII.
No caso do italiano, o Papa Francisco, em 2013, decidiu canonizá-lo sem ter sido certificado o  segundo milagre. A decisão do Papa de canonizar João XXIII sem registro de milagre, algo não muito frequente nas últimas décadas, é uma prerrogativa do chefe da Igreja, segundo as normas do Vaticano.
Já João Paulo II, intercedeu, segundo a Igreja, na cura de uma mulher costarriquenha que sofria de um grave aneurisma cerebral e que, segundo os médicos, tinha apenas um mês de vida.
Esta mulher, Floribeth Mora Díaz, que participará da cerimônia deste domingo, garante ter ouvido a voz do papa polonês afirmando: “Levante-se, não tenha medo”, quando estava internada em um hospital. E após ouvir estas palavras, começou seu processo de cura, inexplicável para a ciência.
Mulher passa por posteres e cartões postais com a imagem do Papa João Paulo II em Roma (Foto: Stefano Rellandini/Reuters)Mulher passa por pôsteres e cartões postais com a imagem do Papa João Paulo II em Roma (Foto: Stefano Rellandini/Reuters)
 
Fonte: G1

S. João XXIII, "Papa da docilidade ao Espírito" e S. João Paulo II, "Papa da família"

S. João XXIII, "Papa da docilidade ao Espírito" e S. João Paulo II, "Papa da família" - Papa Francisco, na homilia das canonizações




 Uma incontável multidão participa, na Praça de São Pedro e imediações, assim como nos variados locais de Roma através de ecrans gigante, na Missa de canonização de João XXIII e de João Paulo II. Sobressaem os polacos e, entre os italianos, especialmente os fiéis da diocese de Bérgamo, terra natal do Papa Roncalli. Presente, concelebrando a Missa, o papa emérito, Bento

Como prevê o ritual, a celebração começou com o pedido, apresentado pelo cardeal Prefeito da Congregação para as Causas dos Santos. No momento da proclamação solene, intensos os aplausos da imensa assembleia.

Na homilia, Papa Francisco começou por comentar o Evangelho do dia, em que – observou – “encontramos as chagas gloriosas de Jesus ressuscitado”. Tomé, que não se encontrava presente na primeira manifestação do Senhor, disse que “se não visse e tocasse aquelas feridas, não acreditaria”. Oito dias depois, Jesus apareceu de novo no Cenáculo e, dirigindo-Se a ele, convidou-o a tocar as suas chagas. E então aquele homem sincero, habituado a verificar tudo pessoalmente, ajoelhou-se diante de Jesus e disse: «Meu Senhor e meu Deus!» (Jo 20, 28).

Se as chagas de Jesus podem ser de escândalo para a fé (fez notar o Papa Francisco), são também a verificação da fé.

“É por isso que no corpo de Cristo ressuscitado as chagas não desaparecem, continuam, porque aquelas chagas são o sinal permanente do amor de Deus por nós, sendo indispensáveis para crer em Deus: não para crer que Deus existe, mas sim que Deus é amor, misericórdia, fidelidade.”

Citando Isaías, São Pedro escreve aos cristãos: «pelas suas chagas, fostes curados».

“S. João XXIII e S. João Paulo II tiveram a coragem de contemplar as feridas de Jesus, tocar as suas mãos chagadas e o seu lado trespassado. Não tiveram vergonha da carne de Cristo, não se escandalizaram d’Ele, da sua cruz; não tiveram vergonha da carne do irmão (cf. Is 58, 7), porque em cada pessoa atribulada viam Jesus.
Foram dois homens corajosos, cheios da parresia do Espírito Santo, e deram testemunho da bondade de Deus, da sua misericórdia, à Igreja e ao mundo.”

Por outro lado - prosseguiu Papa Francisco – ambos eles foram sacerdotes, bispos e papas do século XX.

“Conheceram as suas tragédias, mas não foram vencidos por elas. Mais forte, neles, era Deus; mais forte era a fé em Jesus Cristo, Redentor do homem e Senhor da história; mais forte, neles, era a misericórdia de Deus que se manifesta nestas cinco chagas; mais forte era a proximidade materna de Maria.”

Nestes dois homens contemplativos das chagas de Cristo e testemunhas da sua misericórdia, habitava «uma esperança viva», juntamente com «uma alegria indescritível e irradiante» (1 Ped 1, 3.8).

“A esperança e a alegria que Cristo ressuscitado dá aos seus discípulos, e de que nada e ninguém os pode privar. A esperança e a alegria pascais, passadas pelo crisol do despojamento, do aniquilamento, da proximidade aos pecadores levada até ao extremo, até à náusea pela amargura daquele cálice. Estas são a esperança e a alegria que os dois santos Papas receberam como dom do Senhor ressuscitado, tendo-as, por sua vez, doado em abundância ao Povo de Deus, recebendo sua eterna gratidão.”

“Esta esperança e esta alegria respiravam-se na primeira comunidade dos crentes, em Jerusalém, de que nos falam os Actos dos Apóstolos na primeira leitura. É uma comunidade onde se vive o essencial do Evangelho, isto é, o amor, a misericórdia, com simplicidade e fraternidade.
E esta é a imagem de Igreja que o Concílio Vaticano II teve diante de si.”

“João XXIII e João Paulo II colaboraram com o Espírito Santo para restabelecer e actualizar a Igreja segundo a sua fisionomia originária, a fisionomia que lhe deram os santos ao longo dos séculos” – prosseguiu Papa Francisco, sublinhando que “são precisamente os santos que levam avante e fazem crescer a Igreja.” A docilidade ao Espírito foi “o grande serviço” do Papa João XXIII à Igreja

“Na convocação do Concílio, João XXIII demonstrou uma delicada docilidade ao Espírito Santo, deixou-se conduzir e foi para a Igreja um pastor, um guia-guiado, guiado pelo Espírito.
Este foi o seu grande serviço à Igreja; foi o Papa da docilidade ao Espírito Santo.”

Por sua vez, neste serviço ao Povo de Deus, João Paulo II foi o Papa da família.

“João Paulo II foi o Papa da família. Ele mesmo disse uma vez que assim gostaria de ser lembrado: como o Papa da família. Apraz-me sublinhá-lo no momento em que estamos a viver um caminho sinodal sobre a família e com as famílias, um caminho que ele seguramente acompanha e sustenta do Céu”

E o Papa Francisco concluiu a homilia fazendo votos de “que estes dois novos santos Pastores do Povo de Deus intercedam pela Igreja para que, durante estes dois anos de caminho sinodal, seja dócil ao Espírito Santo no serviço pastoral à família. Que ambos nos ensinem a não nos escandalizarmos das chagas de Cristo, a penetrarmos no mistério da misericórdia divina que sempre espera, sempre perdoa, porque sempre ama.”

A concluir a celebração, “esta festa da fé” (disse), antes da recitação da antífona mariana do Tempo Pascal, o Papa Francisco saudou e agradeceu todos os “irmãos Cardeais e os numerosíssimos Bispos e padres de todas as partes do mundo”. Um reconhecimento especial dedicou-o às Delegações oficiais de tantos países, vindas a Roma “para prestar homenagem (afirmou o Papa) a dois Pontífices que contribuíram de maneira indelével para a causa do desenvolvimento dos povos e da paz”.
Saudados também expressamente os peregrinos das dioceses de Bérgamo e de Cracóvia, terras de origem dos dois novos santos.
Agradecimentos foram expressos às autoridades italianas e da cidade de Roma, pela “preciosa colaboração” prestada à organização deste evento que terá trazido à Cidade Eterna umas 800 mil pessoas, assim como a tantas organizações e associações que deram o próprio contributo e os tantos voluntários.





sábado, 26 de abril de 2014

Papa Francisco: José de Anchieta foi exemplo da alegria apostólica

Francisco: José de Anchieta foi exemplo da alegria apostólica




Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco celebrou na tarde de ontem, 24, na Igreja de Santo Inácio, centro de Roma, uma Santa Missa em ação de graças pela canonização de São José de Anchieta, o Apóstolo do Brasil. A celebração, toda ela em português, teve a presença de cardeais, bispos, devotos de Anchieta e autoridades brasileiras.

Na sua homilia, feita em espanhol, o Papa Francisco afirmou que a “a Igreja não cresce através do proselitismo mas por atração do testemunho”. E recordou José de Anchieta, afirmando que a força da atração dos discípulos de Jesus que irradia alegria é alegria apostólica e José de Anchieta era um exemplo desta alegria:
“Ele, junto com Nóbrega, foi um dos primeiros jesuítas que Inácio enviou à América. Jovem de 19 anos. Era tal a alegria que tinha que fundou uma nação. Pôs os fundamentos culturais de uma nação em Jesus Cristo. Não tinha estudado teologia. Não tinha estudado filosofia. Era um jovem. Também São José de Anchieta soube comunicar aquilo que tinha experimentado com o Senhor, aquilo que tinha visto e ouvido d'Ele; e essa foi e é a sua santidade. Não teve medo da alegria”.
São José de Anchieta - disse ainda o Papa - tem um hino belíssimo dedicado à Virgem Maria, a quem, inspirando-se no cântico de Isaías 52, compara com o mensageiro que proclama a paz, que anuncia a alegria da Boa Notícia. Francisco concluiu sua homilia incovando Nossa Senhora, para que “Ela, que naquele alvorecer do domingo insone pela esperança, e que não teve medo da alegria, nos acompanhe em nosso peregrinar, convidando todos a se levantarem, para entrar juntos na paz e na alegria que Jesus, o Senhor Ressuscitado, nos promete”.

O decreto de canonização de São José de Anchieta (1534-1597) foi publicado a 3 de abril e recorre a um processo instituído no século XVIII por Bento XIV.

Na conclusão da celebração o Arcebispo de Aparecida e Presidente da CNBB, Cardeal Raymundo Damasceno Assis fez um breve agradecimento ao Santo Padre afirmando que “a Igreja no Brasil e o povo brasileiro agradecem a Deus por lhes permitir realizar um sonho que durou mais de 400 anos: ver o Apóstolo do Brasil apresentado à Igreja Universal como testemunha de Jesus Cristo".

“Estou certo, Santo Padre, de trazer à sua presença centenas de jesuítas que, ao longo de muitos anos, trabalharam para este momento. Não só dou voz aos filhos de Santo Inácio, mas também a milhares de fiéis leigos envolvidos pela santidade e carisma do Padre Anchieta. Eles deram o melhor de si para que esta celebração acontecesse. Assim, em nome de todos eles, vivos ou já na visão beatífica, quero, do fundo do coração, dizer-lhe: muito obrigado, Santidade!”

Ainda no final da Santa Missa o Padre Anton Witwer Postulador Geral dos Jesuítas e Padre César Augusto, vice-postulador da causa de Anchieta, entregaram ao Santo Padre uma relíquia de José de Anchieta.

Presentes entre outros, o Arcebispo de São Paulo, Cardeal Odilo Scherer, o Prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, Dom João Braz de Aviz, o Arcebispo emérito de São Paulo, Cardeal Cláudio Hummes, o Primaz do Brasil, Arcebispo de Salvador, Dom Murilo Krieger e o Preposto dos Jesuítas, Padre Adolfo Nicolas. (SP)

Fonte: Rádio Vaticano

Reflexão para o 2º Domingo de Páscoa

Reflexão para o 2º Domingo de Páscoa




Cidade do Vaticano - (RV) - A primeira leitura deste domingo nos relata a vida dos primeiros cristãos. Ela está estruturada sobre quatro colunas: o ensinamento dos apóstolos, a partilha dos bens, a partilha do pão ou Eucaristia e as orações em comum.

O ensinamento dos apóstolos ou catequese provocava nos discípulos uma mudança de vida. A fé na palavra de Deus, revelada por e em Jesus Cristo, agora era explicada pelos apóstolos, e os cristãos deixavam de ser simples cidadãos, para com suas vidas, testemunharem Jesus Cristo. Esse testemunho veremos concretamente nas outras três colunas.

Se acreditavam em Jesus Cristo, elas criam que Deus era Pai de todos e isso os levava a um sentimento de radical fraternidade, daí a partilha de bens, a renúncia à propriedade particular, onde tudo é, livremente, colocado em comum e distribuído de acordo com as necessidades pessoais. Com isso não existe mais pobres.

A partilha do pão celebrava a memória de Jesus que partilhou sua vida. Assim, se reuniram para realizar o gesto e o mandamento de Jesus: “Fazei isso em minha memória de mim”.
O Senhor estava presente no meio deles de modo eucarístico e era partilhado como alimento, como sustento para o dia a dia.

Finalmente a Comunidade também se reunia para louvar o Senhor e, certamente, rezar o Pai-Nosso.
O autor dos Atos nos fala ainda que esse estilo de vida simples, fraterno e temente a Deus, suscitava a adesão de outras pessoas a fazerem parte do grupo dos amigos de Jesus.

Peçamos ao Senhor que nossa vida de batizados, de homens e mulheres que crêem em Jesus, seja fiel à nossa profissão de fé.
Para isso vale que cada noite nossa consciência diante do Senhor nos diga até onde vivemos nossa fé, se fomos capazes de partilhar nossos bens, nosso tempo, nossa atenção, nossa capacidade de ajudar o outro.
A partilha do pão eucarístico da vida que é Jesus deverá refletir o meu dia, meu ato de partilhar os bens que geram vida, com aquele irmão ou irmã, aquele próximo que é carente deles.
Feliz Páscoa!

Pe. Cesar Augusto dos Santos, SJ




Milagres dos Papas João XXIII e João Paulo II

Os milagres dos Papas João XXIII e João Paulo II




 Vários têm sido os testemunhos importantes nos briefings de imprensa. O Cardeal Stanislaw Dziwisz esteve presencialmente no Media Center e o Cardeal Capovilla em direto televisivo e foram presenças de grande valor histórico e testemunhal. Mas, os milagres atribuídos e relatados na quinta-feira comoveram quem os ouviu:
A Irmã Caterina Capitani, da Congregação das Filhas da Caridade, miraculada por João XXIII, morreu em 2010. Foi a Irmã Adele Labianca a relatar os factos. Desenvolviam juntas atividade na Hospital Pediátrico de Nápoles. Em 1967 tinha 54 anos e há 23 anos que não podia sair da cama devido a abcessos que lhe tinham progressivamente atingido todo o corpo. Intervenções cirúrgicas tinham sido 14. As condições pioravam de dia para dia. Foi-lhe administrada a unção dos enfermos e uma relíquia do Papa foi-lhe colocada sobre uma das feridas e ela... acordou. A Irmã Adele Labianca relatou o que Irmã Caterina lhes contou dias depois do milagre:
“Senti uma mão apoiada no meu estômago na direção da fistula e uma voz que me chamava do lado esquerdo: ‘Irmã Caterina’ Assustada por ouvir a voz de um homem, virei-me e vi ao meu lado o Papa João em vestes papais que não sei descrever porque olhava só para o seu rosto que era muito belo e sorridente. Ele disse-me: ‘Irmã Caterina rezaste tanto e também tantas irmãs, principalmente uma delas – infelizmente na minha humildade devo dizer que esta uma delas era eu’. Haveis mesmo arrancado do coração este milagre! Mas agora tudo acabou: tu estás bem e não tens mais nada!”
Prodigiosa foi também a cura de Floribeth Mora Diaz, de 51 anos, natural de San José na Costa Rica. Uma mulher muito doente que vivia com o seu marido e os seus 4 filhos. A 8 de abril de 2011 sabe ter apenas um mês de vida devido a um aneurisma. Ela não cede ao desespero e entrega-se à oração pedindo a intercessão de João Paulo II:
“Nesse momento o que eu mais pedia era a intercessão de João Paulo II. Eu dizia sempre:’João Paulo II, tu que estás assim próximo de Deus, diz ao Senhor que eu não quero morrer! Tinha medo de morrer porque tinha os meus filhos... Diz-lhe, por favor, que se eu morro quem tomará conta deles? São muito importantes para mim! Aquilo que eu mais amo são os meus filhos e o meu marido... Sempre pedi para que os protegesse e que não os deixasse sós no momento em que eu me fosse.”
“Depois de ter visto a beatificação de João Paulo II, numa transmissão – eram duas da manhã na Costa Rica – senti qualquer coisa de incrível... Acordei de manhã, acendi a televisão e encontrei uma transmissão precisamente da beatificação. Recordo que vi o Papa Bento XVI que levava a relíquia... E como acordei adormeci outra vez. Às 8 da manhã acordei mas de uma maneira diferente: ouvi uma voz no meu quarto que me dizia: ‘Levanta-te’. Eu estava surpreendida e vi que estava só!’ E continuava a ouvir esta voz que dizia e repetia: ‘Levanta-te! Não tenhas medo!’ Imediatamente os meus olhos olharam para a revista que estava em cima da televisão e que tinha saído para a beatificação... Tinha João Paulo II com as mãos levantadas como se fosse um quadro... E as suas mãos estavam levantadas como que a dizer-me para me levantar. E eu respondi: ‘Sim, Senhor!’ E desde daquele dia estou de pé! O Senhor naquele dia tirou-me o medo, tirou-me a agonia e deu-me uma paz, uma paz que me deu a certeza que era sã!” (RS) 


Fonte: RV
 

Mensagens do Papa Francisco a italianos e polacos

Mensagens do Papa a italianos e polacos pelos seus santos João XXIII e João Paulo II




 Papa Francisco enviou mensagens para italianos e polacos por ocasião das canonizações deste domingo de João XXIII e João Paulo II. Numa carta enviada ao jornal o ‘Eco de Bergamo’ o Papa Francisco agradeceu o grande dom que foi o Papa João XXIII e reafirmou que:
“… a renovação promovida pelo Concílio Vaticano II abriu o caminho e é uma alegria especial que a canonização do Papa Roncalli aconteça ao mesmo tempo que a do Beato João Paulo II, que encetou essa renovação no seu longo pontificado.”
Precisamente, ao povo polaco o Papa Francisco escolheu o meio vídeo para enviar a sua mensagem onde ressaltou o testemunho de fé, amor e coragem apostólica do Papa peregrino:
“Com o seu testemunho de fé, de amor e de coragem apostólica, acompanhada de uma grande intensidade humana, este exemplar filho da Nação polaca ajudou os cristãos de todo o mundo a não terem medo de dizerem-se cristãos, de pertencerem à Igreja, de falarem do Evangelho. Numa palavra: ajudou-nos a não termos medo da verdade, porque a verdade é garantia de liberdade.” (RS)


Fonte: RV

sexta-feira, 25 de abril de 2014

S. José de Anchieta

Papa Francisco: S. José de Anchieta não teve medo da alegria que nasce do encontro com Jesus




O Papa Francisco celebrou no final da tarde desta quinta-feira, na Igreja de Santo Inácio de Loyola, no centro de Roma, uma Missa de Ação de Graças pela Canonização do P. José de Anchieta. O decreto que elevou este jesuíta a santo foi assinado pelo Santo Padre no passado dia 3 de abril. Humildade, testemunho de uma fé inabalável em Deus, esperança e caridade são as virtudes que fizeram de Anchieta um santo. Nascido em 1534 em Tenerife, Espanha, ficou para a história, nos 44 anos que viveu nas Terras de Vera Cruz, como o Apóstolo do Brasil.
Com uma significativa presença de fiéis e religiosos brasileiros residentes em Roma, a celebração teve a participação também de autoridades civis e da Igreja no Brasil. A alegria do encontro com Cristo Ressuscitado foi o conceito-chave desenvolvido pelo Papa Francisco na sua homilia. Uma alegria da qual se pode ter medo como aconteceu com os discípulos de Emaús e pode acontecer também a nós quando sentimos a tentação de refugiarmo-nos na atitude de ‘não exagerar’:
“É mais fácil crer num fantasma do que em Cristo vivo.”
É mais fácil ir tem com alguém que te prediz o futuro do que ter confiança na esperança de um Cristo vencedor, de um Cristo que venceu a morte! – sublinhou o Papa – é mais fácil uma ideia do que a docilidade deste Senhor.
A Leitura dos Atos dos Apóstolos fala de um paralítico – continuou o Santo Padre – trata-se de um homem que passou a vida à porta do Templo a pedir esmola mas que, quando foi curado, louva Deus e a sua alegria é contagiosa. A alegria do encontro com Jesus Cristo, aquela que nos faz medo aceitar, é contagiosa e grita o anúncio: e alí cresce a Igreja – afirmou o Papa Francisco.
“A Igreja não cresce por proselitismo mas por atração. Sem esta alegria não se pode fundar uma Igreja! Não se pode fundar uma comunidade cristã!”
Neste momento da sua homilia o Santo Padre evocou S. José de Anchieta dizendo que o Apóstolo do Brasil soube comunicar aquilo que tinha experimentado com o Senhor, aquilo que tinha visto e ouvido d'Ele; e essa foi e é a sua santidade. A santidade de um rapaz de 19 anos:
“Era tal a alegria que tinha que fundou uma nação pôs os fundamentos culturais de uma nação em Jesus Cristo.”
“Não tinha estudado teologia, não tinha estudado filosofia, era um rapaz.”
“Tinha sentido o olhar de Jesus Cristo e deixou-se encher de alegria e escolheu a luz.”
“Esta foi e é a sua santidade. Não teve medo da alegria.”
S. José de Anchieta tem um hino belíssimo dedicado à Virgem Maria, a quem, inspirando-se no cântico de Isaías 52, compara com o mensageiro que proclama a paz, que anuncia a alegria da Boa Notícia – sublinhou ainda o Santo Padre.
Que Ela, que naquele alvorecer do domingo não teve medo da alegria, nos acompanhe no nosso peregrinar, convidando todos a levantarem-se, para entrar juntos na paz e na alegria que Jesus, o Senhor Ressuscitado, nos oferece – concluiu o Papa Francisco. (RS)


Fonte: RV 

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Canonização dos Beatos João XXIII e João Paulo II

Canonização dos Beatos João XXIII e João Paulo II, programa dos eventos na Diocese de Roma




A partir do dia 25 de Abril estão programados encontros de oração e reflexão em preparação para a celebração que será presidida pelo Papa Francisco no Domingo 27 de Abril às 10h, na Praça de São Pedro.

No Sábado 26 de Abril, na véspera da celebração para a canonização dos Beatos João XXIII e João Paulo II, a diocese de Roma promove uma noite em branco de oração em algumas igrejas do centro histórico, onde será possível rezar em diferentes línguas e confessar-se. Vai se começar às 19h na igreja de Santa Maria no Montesanto (Igreja dos Artistas), na Piazza del Popolo, com animação litúrgica em italiano. A partir das 21h os outros locais de culto interessados serão: Santa Inês em Agone (Piazza Navona), com animação em polaco; São Marcos (Pra do Capitólio), com animação em Italiano e Inglês; Santa Anastácia (na praça do mesmo nome), com animação em Português; Santíssimo Nome de Jesus (Praça Argentina), com animação em italiano e espanhol; Santa Maria em Vallicella e São João Baptista dos Florentinos, com animação em italiana; Sant'Andrea della Valle, com a animação em francês, São Bartolomeu (Ilha Tiberina), com animação em italiano e árabe; Santo Inácio de Loyola, Igreja das Santas Estigmas, Santos Doze Apóstolos, Sagrado Coração de Jesus e Santa Maria de Montesanto, com animação em língua italiana. Nestas igrejas a oração será organizada seguindo um dos três esquemas elaborados para esta ocasião pelo secretariado litúrgico do Vicariato.

Sempre no sábado 26, a partir das 17h, terá lugar uma vigília de oração também na Basílica de São Paulo Fora dos Muros. Iniciará com a oração das Vésperas seguida pela Missa pré-festiva do Domingo in albis (II depois da Páscoa, também chamado da Misericórdia). Se continuará com a exposição do Santíssimo Sacramento, e às 20h30, com a recitação das Completas.
Em contrapartida, será a Basílica de São João de Latrão, a catedral de Roma, a acolher o evento litúrgico para os fiéis de Bergamo, às 18 horas.
Os encontros de oração em preparação para as canonizações de Domingo 27 de Abril terão início já na sexta-feira 25 e neles estarão envolvidos os jovens da diocese de Roma, e não só, com duas iniciativas promovidas respectivamente pelo Secretariado para a pastoral universitária e o Serviço diocesano para a pastoral juvenil do Vicariato de Roma.


Fonte: RV