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Uma Capela cheia de segredos !Você quer descobri-la conosco? Saiba, antes de tudo, que a Casa Mãe da Companhia das Filhas da Caridade era o antigo "Hotel de Châtillon". Este, foi concedido à Companhia, em 1813, por Napoleão Bonaparte, depois da tormenta da Revolução Francesa. Imediatamente, começa a construção da Capela.A 8 de agosto de 1813, realizou-se a bênção solene da Capela dedicada ao Sagrado Coração de Jesus. Em 1830, aconteceram então as aparições. Aumentou o numero de vocações.Foi necessário transformar a Capela, que passa então por várias modificações. Em 1930, por ocasião do centenário das apariçes, uma nova reforma nos mostra a Capela tal como a vemos hoje.Agora, a você a oportunidade de visitá-la!
http://www.chapellenotredamedelamedaillemiraculeuse.com

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris

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quinta-feira, 23 de junho de 2011

CORPUS CHRISTI

Corpus Christi


Existe no decorrer do ano, diversas datas que são definidas como feriado, seja, municipal, estadual ou nacional. Geralmente, um feriado sempre é bem vindo; para muitos sinônimo de folga no trabalho e diversão. Mas, há uma questão muito séria que encontra-se por trás de alguns destes feriados, são "dias santos", por conseqüência consagrado há alguma entidade venerada por multidões; estes feriados é uma forma de devotar louvor ou veneração a personagens declarados como "santos" (1Co 10.19,20).

Irmãos queridos somos chamados a uma vida santa (separada) e compromissados com as verdades de Deus que estão expressas de forma clara na Bíblia; o Espírito Santo move e faz-nos ver que é incompatível com a fé verdadeira participar destas consagrações tradicionais em algumas cidades.

E, na condição de separados que somos, é sábio declararmos diante das trevas que anulamos em nome de Jesus Cristo, todo poder e autoridade constituída pelos homens às forças espirituais contra nossas vidas.

O passo seguinte é procurarmos viver um dia, de muita vigilância e consagração ao Senhor (Mt 26.41), para que não sejamos atingidos pelo inimigo.

Corpus Christi é uma festa ao Corpo de Cristo.

É uma data adotada na Igreja Católica, para comemorar a presença real de Jesus Cristo no sacramento da Eucaristia, pela mudança da substância do pão e do vinho na de seu corpo e de seu sangue (O Catolicismo declara que a hóstia, torna-se literalmente em Carne e Sangue do Senhor Jesus).

A seguir, veja como iniciou-se esta comemoração:
A origem da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo remonta ao século XII.
A Igreja sentiu necessidade de realçar a presença real do "Cristo todo" no pão consagrado.

Esta necessidade se aliava ao desejo do homem medieval de "contemplar" as coisas.
Surgiu nesta época o costume de elevar a hóstia depois da consagração. Disseminava-se uma controvertida piedade eucarística, chegando ao ponto das pessoas irem à igreja mais "verem" a hóstia do que para participarem efetivamente da eucaristiaA Festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV com a Bula ‘Transiturus’ de 11 de agosto de 1264, para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes.

O Papa Urbano IV foi o cônego Tiago Pantaleão de Troyes, arcediago do Cabido Diocesano de Liège na Bélgica, que recebeu o segredo das visões da freira agostiniana, Juliana de Mont Cornillon, que exigiam uma festa da Eucaristia no Ano Litúrgico.Juliana nasceu em Liège em 1192 e participava da paróquia Saint Martin. Com 14 anos, em 1206, entrou para o convento das agostinianas em Mont Cornillon, na periferia de Liège.

Com 17 anos, em 1209, começou a ter ‘visões’,(que retratavam um disco lunar dentro do qual havia uma parte escura. Isto foi interpretado como sendo uma ausência de uma festa eucarística no calendário litúrgico para agradecer o sacramento da Eucaristia).

Com 38 anos, em 1230, confidenciou esse segredo ao arcediago de Liège, que 31 anos depois, por três anos, será o Papa Urbano IV (1261-1264), e tornará mundial a Festa de Corpus Christi, pouco antes de morrer.A ‘Fête Dieu’ começou na paróquia de Saint Martin em Liège, em 1230, com autorização do arcediago para procissão eucarística só dentro da igreja, a fim de proclamar a gratidão a Deus pelo benefício da Eucaristia.

Em 1247, aconteceu a 1ª procissão eucarística pelas ruas de Liège, já como festa da diocese. Depois se tornou festa nacional na Bélgica.A festa mundial de Corpus Christi foi decretada em 1264, 6 anos após a morte de irmã Juliana em 1258, com 66 anos.

Santa Juliana de Mont Cornillon foi canonizada em 1599 pelo Papa Clemente VIII.O decreto de Urbano IV teve pouca repercussão, porque o Papa morreu em seguida. Mas se propagou por algumas igrejas, como na diocese de Colônia na Alemanha, onde Corpus Christi é celebrada antes de 1270.O ofício divino, seus hinos, a seqüência ‘Lauda Sion Salvatorem’ são de Santo Tomás de Aquino (1223-1274), que estudou em Colônia com Santo Alberto Magno.

Corpus Christi tomou seu caráter universal definitivo, 50 anos depois de Urbano IV, a partir do século XIV, quando o Papa Clemente V, em 1313, confirmou a Bula de Urbano IV nas Constituições Clementinas do Corpus Júris, tornando a Festa da Eucaristia um dever canônico mundial.

Em 1317, o Papa João XXII publicou esse Corpus Júris com o dever de levar a Eucaristia em procissão pelas vias públicas.O Concílio de Trento (1545-1563), por causa dos protestantes, da Reforma de Lutero, dos que negavam a presença real de Cristo na Eucaristia, fortaleceu o decreto da instituição da Festa de Corpus Christi, obrigando o clero a realizar a Procissão Eucarística pelas ruas da cidade, como ação de graças pelo dom supremo da Eucaristia e como manifestação pública da fé na presença real de Cristo na Eucaristia.

Em 1983, o novo Código de Direito Canônico – cânon 944 – mantém a obrigação de se manifestar ‘o testemunho público de veneração para com a Santíssima Eucaristia’ e ‘onde for possível, haja procissão pelas vias públicas’, mas os bispos escolham a melhor maneira de fazer isso, garantindo a participação do povo e a dignidade da manifestação.

A Eucaristia é um dos sete sacramentos e foi instituído na Última Ceia, quando Jesus disse :‘Este é o meu corpo...isto é o meu sangue... fazei isto em memória de mim’. Porque a Eucaristia foi celebrada pela 1ª vez na Quinta-Feira Santa, Corpus Christi se celebra sempre numa quinta-feira após o domingo depois de Pentecostes.

Os dados históricos foram colhidos em sites Católicos, facilmente encontráveis na rede.
Elias R. de Oliveira

Fonte: vivos

domingo, 19 de junho de 2011

SANTÍSSIMA TRINDADE

Santíssima Trindade



A Trindade é o termo empregado para significar a doutrina central da religião Cristã: a verdade que na unidade do Altíssimo, há Três Pessoas, o Pai, o Filho, e o Espírito Santo, estas Três Pessoas sendo verdadeiramente distintas uma da outra.


A Santíssima Trindade segundo Catecismo



O PAI


I "Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo"


232 Os cristãos são batizados "em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo" (Mt 28,19). Antes disso eles respondem "Creio" à tríplice pergunta que os manda confessar sua fé no Pai, no Filho e no Espírito: "Fides omnium christianorum in Trinitate consistit" ("A fé de todos os cristãos consiste na Trindade") (S. Cesáreo de Arlés, symb.).


233 Os cristãos são batizados "em nome" do Pai e do Filho e do Espírito Santo e não "nos nomes" destes três (cf. Profissão de fé do Papa Vigilio em 552: DS 415), pois só existe um Deus, o Pai todo-poderoso, seu Filho único e o Espírito Santo: a Santíssima Trindade.


234 O misterio da Santíssima Trindade é o mistério central da fé e da vida cristã. É o mistério de Deus em si mesmo, é, portanto, a fonte de todos os outros mistérios da fé, é a luz que os ilumina. É o ensinamento mais fundamental e essencial na "hierarquia das verdade de fé" (DCG 43).



"Toda a história da salvação não é senão a história da via e dos meios pelos quais Deus verdadeiro e único, Pai, Filho e Espírito Santo, se revela, reconcilia, consigo e une a si os homens que se afastam do pecado" (DCG 47).


235 Neste parágrafo se exporá brevemente de que modo é revelado o mistério da Santíssima Trindade (I), de que maneira a Igreja formulou a doutrina da fé sobre este mistério (II), e, finalmente, de que modo, através das missões divinas do Filho e do Espírito Santo, Deus Pai realiza seu "desígnio benevolente” de criação, de redenção, e de santificação (III).


236 Os Padres da Igreja distinguem entre a "Theologia" e a "Oikonomia", designando com o primeiro termo o mistériod a vida íntima do Deus-Trindade, com o segundo todas as obras de Deus através das quais ele se revela e comunica sua vida. É através da "Oikonomia" que nos é revelada a "Theologia"; mas, inversamente, é a "Theologia", que ilumina toda a "Oikonomia". As obras de Deus revelam quem ele é em si mesmo; e inversamente, o mistério do seu Ser íntimom ilumina a compreensão de todas as suas obras. Acontece o mesmo, analogicamente, entre as pessoas humanas. A pessoa mostra-se no seu agir, e quanto melhor conhecemos uma pessoa, tanto melhor compreendemos o seu agir.


237 A Trindade é um mistério de fé no sentido estrito, um dos “mistérios escondidos em Deus, que não podem ser conhecidos se não forem revelados do alto" (Cc. Vaticano I: DS 3015. Deus, certamente, deixou marcas de seu ser trinitário em sua obra de Criação e em sua Revelação ao long do Antigo Testamento. Mas a intimidade de seu Ser como Trindade Santa constitui um mistério inacessível à pura a razão e até mesmo à fé de Israel antes da Encarnação do Filho de Deus e da missão do Espírito Santo.


II A revelação de Deus como Trindade


O Pai revelado pelo Filho

238 A invocação de Deus como "Pai" é conhecida em muitas religiões. A divindade é muitas vezes considerada como "pai dos deuses e dos homens". Em Israel, Deus é chamado de Pai enquanto Criador do mundo (Cf. Dt 32,6; Ml 2,10). Deu é Pai, mais ainda, em razão da Aliança e do dom da Lei a Israel, seu "filho primogênito" (Ex 4,22). É também chamado de Pai do rei de Israel (cf. 2 S 7,14). Muito particularmente ele é "o Pai dos pobres", do órfão e da viúva, que estão sob sua proteção de amor (cf. Sal 68,6).


239 o designar a Deus com o nome de “Pai", a linguagem da fé indica principalmente dois aspectos: que Deus é origem primeira de tudo e autoridade transcendente, e que ao mesmo tempo é bondade e solicitude de amor para todos os seus filhos. Esta ternura paterna de Deus pode também ser expressa pela imagem da maternidade (cf. Is 66,13; Sl 131,2) que indica mais a imanência de Deus, a intimidade entre Deus e a sua criatura. A linguagem da fé inspira-se assim na experiência humana dos pais (genitores), que são de certo modoos primeiros representantes de Deus para o homem. Mas esta experiência humana ensina também que os pais humanos são falíveis e que podem desfigurar o rosto da paternidade e da maternidade. Convém então lembrar que Deus transcende a distinção humana dos sexos. Ele não é nem homem nem mulher, é Deus. Transcende tampém à paternidade e à maternidade humanas (cf. Sl 27,10), embora seja a sua origem e a medida (cf. Ef 3,14; Is 49,15): Ninguém é pai como Deus o é.


240 Jesus revelou que Deus é "Pai" num sentido inaudito: não o é somente enquanto Criador, mas é eternamente Pai em relação a seu Filho único, que reciprocamente só é Filho em relação a seu pai “Ninguém conhece o Filho senão o Pai, e ninguém conhece o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar" (Mt 11,27).


241 É por isso que os apóstolos confessam Jesus como "o Verbo” que “ no início estava junto de Deus” e que “é Deus" (Jo 1,1), como "a imagem do Deus invisível" (Cl 1,15), como "o resplendor de sua glória e a expressão do seu ser" Hb 1,3).


242 Na esteira deles, seguindo a Tradição apostólica, a Igreja, no ano de 325, no primeiro Concílio Ecumênico de Nicéia, confessou que o Filho é "consubstancial" ao Pai, isto é, um só Deus com Ele. O segundo Concílio Ecumênico, reunido em Constantinopla em 381, conservou esta expressão na sua formulação do Credo de Nicéia e confessou "o Filho Único de Deus, gerado do Pai antes de todos os séculos, luz luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado não criado, consubstancial ao Pai" (DS 150).


O Pai e o Filho revelados pelo Espírito


243 Antes da sua Páscoa, Jesus anuncia o envio de "outro Paráclito" (Defensor), o Espírito Santo. Em ação desde a criação (cf. Gn 1,2), depois de ter outroral "falado pelos profetas" (Credo de Nicéia-Constantinopla), ele estará agora junto dos discípulos e neles (cf. Jo 14,17), a fim de ensiná-los (cf. Jo 14,16) e conduzi-los “à verdade inteira” (Jo 16,13). O Espírito Santo é revelado assim como uma outra pessoa divina em relação a Jesus e ao Pai.


244 A origem eterna do Espirito revela-se na sua missão temporal. O Espírito Santo é enviado aos Apóstolos e à Igreja tanto pelo Pai em nome do Filho, como pelo Filho em pessoa, depois que este tiver voltado para junto do Pai (cf. Jo 14,26; 15,26; 16,14). O envio da pessoa do Espírito após a gloficação de Jesus (cf. Jo 7,39), revela em plenitude o mistério da Santíssima Trindade.


245 A fé apostólica no tocante ao Espírito foi confessada pelo segundo concílio ecumênico em 381 em Constantinopla: "Cremos no Espírito Santo, que é Senhor e que dá a vida, que procede do Pai" (DS 150). Com isto a Igreja reconhece o Pai como "a fonte e a origem de toda a divindade" (Cc. de Toledo VI, ano 638: DS 490). Ma a origem eterna do Espírito Santo não deixa de estar vinculada à do Filho: "O Espírito Santo, que é a Terceira Pessoa da Trindade, é Deus, uno e igual ao Pai e ao Filho, da mesma substância e também da mesma natureza... Contudo, não se diz que Ele é somente o Espírito do Pai, mas ao mesmo tempo o espírito do Pai e do Filho" (Cc. de Toledo XI, ano 675: DS 527). O Credo da Igreja, do Concílio de Constantinopla (ano 381) confessa: "Com o Pai e o Filho ele recebe a mesma adoração e a mesma glória" (DS 150).


246 A tradição latina do Credo confessa que o Espírito "procede do Pai e do Filho (Filioque)". O Concílio de Florença, em 1438, explicita: "O Espírito Santo tem sua essência e seu ser subsistente ao mesmo tempo do Pai e do Filho e procede eternamente de Ambos como de um só Pincípio e por uma única expiração...E uma vez que tudo o que é do Pai, o Pai mesmo o deu ao seu Filho Único ao gerá-lo, excetuando o seu ser de Pai, esta própria processão do Espírito Santo a partir do Filho, ele a tem eternamente de Seu Pai que o gerou eternamente" (DS 1300-1301).


247 A afirmação do filioque não figurava no símbolo professado em 381 em Constantinopla. Mas com base em uma antiga tradição latina e alexandrina, o Papa S. Leão o havia já confessado dogmaticamente em 447 (cf. DS 284) antes que Roma conhecesse e recebesse, em 451, no concílio de Calcedônia, o símbolo de 381. O uso desta fórmula no Credo foi admitido pouco a pouco na liturgia latina (entre os séculos VIII e XI). Todavia, a introdução do Filioque no Símbolo de niceno-constantinopolitano pela liturgia latina constitui, ainda hoje, um ponto de discórdia em relação às igrejas ortodoxas.


248 A tradição oriental põe primeiramente em relevo o caráter de origem primeira do Pai em relação ao Espírito. Ao confessar o Espírito como "procedente do Pai" (Jo 15,26), ela afirma que o Espírito procede do Pai pelo Filho (cf. AG 2). A tradição ocidental põe primeiramente em relevo a comunhão consubstancial entre o Pai e o Filho afirmando que o Espírito Procede do Pai e do Filho (Filioque). Ela o afirma "de forma legítima e racional" (Cc. de Florença, 1439: DS 1302), pois a a ordem eterna das pessoas divinas na sua comunhão consubstancial implica não só que o Pai seja a origem primeira do Espírito enquanto "princípio sem princípio" (DS 1331), mas também, enquanto Pai do Filho Único, que seja com ele "o único princípio do qual procede o Espírito Santo" (Cc. de Lyon II, 1274: DS 850). Esta legítima complementaridade, se não fo radicalizada, não afeta a identidade da fé na realidade do mesmo mistério confessado.


III A Santíssima Trindade na doutrina da fé


A formação do dogma trinitário

249 A verdade revelada da Santíssima Trindade esteve desde as origens na raiz da fé vida da Igreja, principalmente através do Batismo. Ela encontra a sua expressão na regra da fé batismal, formulada na pregação, na catequese e na oração da Igreja. Tais formulações encontram-se já nos escritos apostólicos, como na seguinte saudação, retomada na liturgia eucarística: "A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vós" (2 Co 13,13; cf. 1 Cor 12,4-6; Ef 4,4-6).


250 No decurso dos primeiros séculos, a Igreja procurou formular mais explicitamente a sua fé trinitária, tanto para aprofundar a sua própria compreensão da fé, quanto para defendê-la contra erros que a estavam deformando. Isso foi obra dos Concílios antigos, ajudados pelo trabalho teológico dos Padres da Igreja e apoiados pelo senso da fé do povo cristão.


251 Para a formulação do dogma da Trindade, a Igreja teve de desenvolver uma terminologia própria recorrendo a noções de origem filosófica: "substância", "pessoa" ou "hipóstase", "relação", etc. Ao fazer isto, não submeteu a fé a uma sabedoria humana senão que imprimiu um sentido novo, inaudito, a esses termos, chamados a significar a partir daí também um Mistério inefável, que "supera infinitamente tudo o que nós podemos compreender dentro do limite humano" (Paulo VI, SPF 2).


252 A Igreja utiliza o termo "substância" (traduzido também, às vezes, por "essência" ou por "natureza") para designar o ser divino em sua unidade; o termo "pessoa" ou "hipóstase" para designar o Padre, o Filho e o Espírito Santo na sua distinção real entre si, e o termo "relação" para designar o fato de a distinção entre eles residir na referência de uns aos outros.


O dogma da Santíssima Trindade


253 A Trindade é Una. Não confessamos três deuses, mas um só Deus em três pessoas: "a Trindade consubstancial" (Cc. Constantinopla II, ano 553: DS 421). As pessoas divinas não se dividem entre si a única divindade, mas cada uma delas é Deus por inteiro: "O Pai é aquilo que é o Filho, o Filho é aquilo que é o Pai, o Espírito Santo é aquilo que são o Pai e o Filho, isto é, um só Deus quanto à natureza” (Cc. de Toledo XI, ano 675: DS 530). "Cada uma das três pessoas é esta realidade, isto é, a substância, a essência ou a natureza divina" (Cc. de Latrão IV, ano 1215: DS 804).


254 As pessoas divinas são realmente distintas entre si. "Deus é único, mas não solitário" (Fides Damasi: DS 71). "Pai", "Filho”, Espírito Santo" não são simplesmente nomes que designam modalidades do ser divino, pois são realmente distintos entre si: "Aquele que é o Pai não é o Filho, e aquele que é o Filho não é o Pai, nem o Espírito Santo é aquele que é o Pai ou o Filho" (Cc. de Toledo XI, ano 675: DS 530). São distintos entre si pelas suas relações de origem: "É o Pai que gera, o Filho que é gerado, o Espírito Santo que procede" (Cc. Latrão IV, ano 1215: DS 804).


A Unidade divina é Trina.


255 As pessoas divinas são relativas umas às outras. Por não dividir a unidade divina, a distinção real das pessoas entre si reside unicamente nas relações que as referem umas às outras; "Nos nomes relativos das pessoas, o Pai é referido ao Filho, o Filho ao Pai, o Espírito Santo aos dois; quando se fala destas três pessoas considerando as relações, crê-se todavia em uma só natureza ou substância" (Cc. de Toledo XI, ano 675: DS 528). Pois "todo é uno (neles) lá onde não se encontra a opsição de relação" (Cc. de Florença, ano 1442: DS 1330). "Por causa desta unidade, o Pai está todo inteiro no Filho, todo inteiro no Espírito Santo; o Filho está todo inteiro no Pai, todo inteiro no Espírito Santo; o Espírito Santo está todo inteiro no Pai, todo inteiro no Filho" (Cc. de Florença 1442: DS 1331).


256 Aos Catecúmenos de Constantinopla, S. Gregório Nazianzeno, denominado também "o Teólogo", confia o seguinte resumo da fé trinitária:


Antes de todas as coisas, conservai-me este bom depósito, pelo qual vivo e combato, com o qual quero morrer, que me faz suportar todo os males e desprezar todos os prazeres; refiro-me à profissão de fé no Pai e no Filho e no Espírito Santo. Eu vo-la confio hoje. É por ela que daqui a pouco vou mergulhar-vos na água e vos tirar dela.


Eu vo-la dou como companheira e dona de toda a vossa vida. Dou-vos uma só Divindade e Poder, que existe Una nos Três, e que contém os Três de uma maneira distinta. Divindade sem diferença de substância ou de natureza, sem grau superior que eleve ou grau inferior que rebaixe... A infinita conaturalidade é de três infinitos. Cada um considerado em si mesmo é Deus todo inteiro... Deus os Três considerados juntos. Nem comecei a pensar na Unidade, e a Trindade me banha em seu esplendor. Nem comecei a pensar na Trindade, e a unidade toma conta de mim (0r. 40,41: PG 36,417).


IV As obras divinas e as missões trinitárias


257 "O lux beata Trinitas et principalis Unitas!" ("Ó luz, Trindade bendita. Ó primordial Unidade!") (LH, hino de vésperas) Deus é beatitude eterna, vida imortal, luz sem ocaso. Deus é amor: Pai, Filho e Espírito Santo. Livremente Deus quer comunicar a glória da sua vida bem-aventurada. Este é o "desígnio” de benevolência (Ef 1,9) que ele concebeu desde antes da criação do mundo no seu Filho bem-amado, "predestinando-nos à adoção filial neste" (Ef 1,4-5), isto é,


"a reproduzir a imagem de seu Filho" (Rm 8,29) graças ao "Espírito de adoção filial" (Rm 8,15). Esta decisão prévia é uma "graça concedida antes de todos os séculos" (2 Tm 1,9-10), proveniente diretamente do amor trinitário. Ele se desdobra na obra da criação, em toda a história da salvação após a queda, nas missões do Filho e do Espírito, prolongadas pela missão da Igreja (cf. AG 2-9).


258 Toda a economia divina é a obra comum das três pessoas divinas. Pois da mesma forma que a Trindade não tem senão uma única e mesma natureza, assim também não tem senão uma única e mesma operação (cf. Cc. de Constantinopla, ano 553: DS 421). "O Pai, o Filho e o Espírito Santo não são três princípios das criaturas, mas um só princípio" (Cc. de Florença, ano 1442: DS 1331). Contudo, cada pessoa divina opera a obra comum segundo a sua propriedade pessoal. Assim a Igreja confessa, na linha do Novo Testamento (cf. 1 Co 8,6): "Um Deus e Pai do qual são todas as coisas, um Senhor Jesus Cristo para quem são todas as coisas, um Espírito Santo em quem são todas as coisas (Cc. de Constantinopla II: DS 421). São, sobretudo as missões divinas da Encarnação do Filho e do dom do Espírito Santo que manifestam as propriedades das pessoas divinas.


259 Obra ao mesmo tempo comum e pessoal, toda a Economia divina dá a conhecer tanto a propriedade das pessoas divinas como a sua única natureza. Outrossim, toda a vida cristã é comunhão com cada uma das pessoas divinas, sem de modo algum separá-las. Quem rende glória ao Pai o faz pelo Filho no Espírito Santo; quem segue a Cristo, o faz porque o Pai o atrai (cf. Jo 6,44) e o Espírito o impulsiona (cf. Rm 8,14).


260 O fim último de toda a Economia divina é a entrada das criaturas na unidade perfeita da Santíssima Trindade (cf. Jo 17,21-23). Mas desde já somos chamados a ser habitados pela Santíssima Trindade: "Se alguém me ama –diz o Senhor- guardará a minha Palavra, e meu Pai o amará e viremos a ele, e faremos nele a nossa morada" (Jo 14,23).


Ó meu Deus, Trindade que adoro, ajudai-me a esquecer-me inteiramente para firmar-me em Vós, imóvel e pacífico, como se a minha alma já estivesse na eternidade: que nada consiga perturbar a minha paz nem fazer-me sair de Vós, ó meu Imutável, mas que cada minuto me leve mais longe na profundidade do vosso Mistério. Pacificai a minha alma. Fazei dela o vosso céu, vossa amada morada e o lugar do vosso repouso. Que nela eu nunca vos deixe só, mas que eu esteja aí, toda inteira, completamente vigilante na minha fé, toda adorante, toda entregue à vossa ação criadora (Oração da Beata Isabel da Trindade).


Resumo


261 O mistério da Santíssima Trindade é o mistério central da fé e da vida cristã. Só Deus no-lo pode dar a conhecer, revelando-se como Pai, Filho e Espírito Santo.


262 A Encarnação do Filho de Deus revela que Deus é o Pai eterno, e que o Filho é consubstancial ao Pai, isto é, que ele é o no Pai e com o Pai o mesmo Deus único.


263 A missão do Espírito Santo, enviado pelo Pai em nome do Filho (cf. Jo 14,26) e pelo Filho "de junto do Pai" (Jo 15,26), revela que o Espírito é com ele o mesmo Deus único. "Com o Pai e o Filho é adorado e glorificado".


264 "O Espírito Santo procede do Pai enquanto fonte primeira e, pela doação e pela doação eterna deste último ao filho, do Pai e do Filho em comunhão" (S. Agostinho, Trin. 15,26,47).


265 Pela graça do Batismo "em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo" somos chamados a compartilhar da vida da Santíssima Trindade, aquí na terra na obscuridade da fé, e para além da morte, na luz eterna (cf. Pablo VI, SPF 9).


266 "A fé católica é esta: que veneremos o único Deus na Trindade e a Trinidade na unidade, não confundindo as pessoas, nem separando a substância; pois uma é a pessoa do Pai, outra a do Filho, outra a do Espírito Santo; mas uma só é a divindade do Pai e do Filho e do Espírito Santo, igual a glória, co-eterna la majestade" (Symbolum "Quicumque").


267 Inseparáveis naquilo que são, as pessoas divinas sãoa também inseparáveis naquilo que fazem. Mas na única operação divina cada uma delas manifesta o que lhe é próprio na Trindade, sobretudo nas missões divinas da Encarnação do Filho e do dom do Espírito Santo


Fonte: acidigital

sábado, 11 de junho de 2011

PENTECOSTES



Mas o que é Pentecostes?


Pentecostes, do grego, pentekosté, é o qüinquagésimo dia após a Páscoa. Comemora-se o envio do Espírito Santo à Igreja.


O que é Pentecostes?


Era para os judeus uma festa de grande alegria, pois era a festa das colheitas.


Ação de graças pela colheita do trigo.


Vinha gente de toda a parte: judeus saudosos que voltavam a Jerusalém, trazendo também pagãos amigos e prosélitos.


Eram oferecidas as primícias das colheitas no templo. Era também chamada festa das sete semanas por ser celebrada sete semanas depois da festa da páscoa, no qüinquagésimo dia. Daí o nome Pentecostes, que significa "qüinquagésimo dia".


No primeiro pentecostes, depois da morte de Jesus, cinqüenta dias depois da páscoa, o Espírito Santo desceu sobre a comunidade cristã de Jerusalém na forma de línguas de fogo; todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas (At 2,1-4).


As primícias da colheita aconteceram naquele dia, pois foram muitos os que se converteram e foram recolhidos para o Reino. Quem é o Espírito Santo?O prometido por Jesus: "...ordenou-lhes que não se afastassem de Jerusalém, mas que esperassem a realização da promessa do Pai a qual, disse Ele, ouvistes da minha boca: João batizou com água; vós, porém, sereis batizados com o Espírito Santo dentro de poucos dias" (At 1,4-5).


Espírito que procede do Pai e do Filho: "quando vier o Paráclito, que vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade que vem do Pai, ele dará testemunho de mim e vós também dareis testemunho..." (Jo 15 26-27).


O Espírito Santo é Deus com o Pai e com o Filho. Sua presença traz consigo o Filho e o Pai. Por Ele somos filhos no Filho e estamos em comunhão com o Pai.


Qual é sua missão: Introduzir-nos na comunhão do Filho com o Pai, santificando-nos e fazendo-nos filhos com Jesus.


Fortalecer-nos para a missão de testemunhar e anunciar Jesus ao mundo. Para isso recebemos a plenitude de seus dons bem como a capacidade de proclamar a todos a quem somos enviados o Evangelho de Jesus.


O Espírito Santo é o AMOR do Pai e do Filho derramado em nossos corações.O amor é fogo que arde, é chama que aquece e é força que aproxima e une.


O milagre das línguas é este: tomados pelo amor de Deus os homens passam a viver uma profunda comunhão e entre eles se estabelece a concórdia e a paz destruída pelo orgulho de Babel, raiz da discórdia e da confusão das línguas.


Guiar a Igreja nos caminhos da história para que ela permaneça fiel ao Senhor e encontre sempre de novo os meios de anunciar eficazmente o Evangelho.


E isto o Espírito Santo o faz assistindo os pastores, derramando seus carismas sobre todo o Povo e a todos sustentando na missão de testemunhar o Evangelho.


É pelo Espírito Santo que Jesus continua presente e atuante na sua Igreja.


Quem O recebe? Todos os que são batizados e crismados.


Quem dele vive? Somente aqueles que procuram guardar a Palavra do Senhor no esforço de conversão, na oração e no empenho em testemunhar e anunciar o Evangelho de Jesus.


Quem crê no Espírito Santo e procura viver Dele, é feliz. Amém.


Dom Eduardo Benes


Bispo diocesano de Lorena/SP

segunda-feira, 6 de junho de 2011

PROCURAMOS JOANA XAVIER DE SOUZA LISBOA


Caríssimos leitores:

Uma vez mais tomamos a liberdade de solicitar a cada um dos senhores que participe desta Corrente de Divulgação e Oração, através da distribuição de e-mail a seus amigos e familiares, na tentativa de localizarmos ou termos alguma notícia da jovem Joana que se encontra desaparecida há mais de 80 dias
Esta é a segunda vez que efetuamos esta publicação, no entanto, para maior desespero, até a data de hoje não foi obtido resultado algum que pudesse nos levar ao paradeiro de Joana.




Que Jesus e Maria os recompense por sua ajuda.


A FAMÍLIA CATÓLICA



JOANA XAVIER DE SOUZA LISBOA



NOME DO DESAPARECIDO: Joana Xavier de Souza Lisboa


APELIDO: Jo


DATA DE NASCIMENTO: 05/06/1977


NOME DA MÃE: Lenore Xavier de SouzaNOME DO PAI: Euclides Contino Lisboa


SEXO: Feminino


SINAIS PARTICULARES: Possui duas tatuagens, uma na perna e outra no ombro


ALTURA: 1.58PESO: 48kg


COR DOS OLHOS: Castanho claro


COR DO CABELO: Loiro


COR DA PELE: Branca


ESTADO: Santa Catarina


CIDADE: Florianópolis


BAIRRO: Canasvieiras, Norte da ilha de Santa Catarina


DATA DO DESAPARECIMENTO: 13/03/2011


TIPO DE DESAPARECIMENTO: Fuga de instituição


LOCAL DO DESAPARECIMENTO: Santa Catarina


CIRCUNSTÂNCIAS DO DESAPARECIMENTO: Saiu da clínica de repouso pela manhã sem levar documentos, roupas ou dinheiro. Foi vista no mesmo dia em Jurere, praia ao lado de Canasvieiras, depois não foi mais vista. Ela é depressiva e toma medicamento controlado e está sem usá-lo desde o seu desaparecimento. Ela não é agressiva, é calma, meiga e inteligente.


NOME DO DECLARANTE: Lenore Xavier de Siuza


VÍNCULO COM O DESAPARECIDO: Mãe




NÚMERO DO BOLETIM DE OCORRÊNCIA: 00126-2011-02760


DATA DA INCLUSÃO: 29/05/2011


DDD: 48TELEFONE: 8434-5868


A FAMÍLIA CATÓLICA: afamiliacatolica@gmail.com

domingo, 5 de junho de 2011

ASCENÇÃO DO SENHOR

Homilia na Solenidade da Ascensão do Senhor





Ide e fazei discípulos de todas as nações,Baptizando-os e ensinando-os a cumprir tudo o que vos mandei!


1. Apesar da fé ainda vacilante, de alguns dos discípulos, Jesus confia a todos, (e não apenas aos doze apóstolos), a missão! A Missão não é um feito especial ou um efeito de especialistas, mas obra de discípulos, que fazem outros discípulos! Jesus desafia à missão, mesmo os que ainda duvidam, porque a melhor maneira de fortalecer a fé é contagiá-la, pois uma fé que não se apega, apaga-se! E dentro deste mandato missionário, destinado a fazer discípulos, (e não alunos), Jesus, o Mestre, com a autoridade que lhe vem de dentro e do alto, propõe dois caminhos concretos: baptizar e ensinar!

Baptizar, não como quem «matricula» na Igreja, ou como quem se faz sócio de um clube, mas como quem faz um verdadeiro «mergulho», deixando imergir toda a sua existência, naquele mistério de amor primeiro, onde a vida divina circula, na comunhão do Pai, do Filho e do Espírito Santo! O baptismo inicia numa comunhão pessoal e vital, com Deus, acolhendo-nos numa família de irmãos, que nunca, nos deixa sós, nem na vida nem na morte! Com o Baptismo tem início uma vida nova, que é preciso fazer crescer.


Ensinar, não como um exercício académico destinado a fazer do cristão um bom aluno, que sabe a lição; trata-se neste ensino, de uma verdadeira iniciação, lenta e progressiva, na amizade e no seguimento de Cristo, até chegar à prática da sua Palavra, que se resume no mandamento novo do amor! Escutar a palavra e pô-la em prática é a única forma sensata, de o discípulo construir a sua vida, de forma sólida, coerente e feliz.


2. Numa palavra, é preciso fazer discípulos, e em dois tempos: Baptizando e ensinando! Em boa verdade, temos tido mais preocupação em aumentar o número dos baptizados, do que em fazer discípulos! Temos tido mais diligência a baptizar, do que a ensinar! A Igreja, comunidade dos discípulos, não pode ignorar a sua missão de Mãe e de Mestra. Dentro do seu vasto campo de «ensino», gostaria de chamar a atenção para dois espaços diferentes e complementares: a Catequese e as aulas de Educação Moral e Religiosa Católica.


2.1. A Catequese tem um espaço próprio (que é a vida da comunidade paroquial) e tem objectivos muito seus, que são sobretudo os de iniciar o discípulo de Jesus, numa comunhão íntima, pessoal e vital com Ele, por meio e no seio da Igreja! É tarefa da Catequese converter e educar, para uma fé, professada, celebrada, vivida, rezada e testemunhada! A catequese destina-se, sobretudo, a fazer discípulos, que se relacionam com Cristo, seu Mestre e Senhor, e não visa fazer bons alunos, que aprendem do catequista a lição! Nesse sentido, a Catequese não colide nem concorre com a Disciplina de EMRC, muito menos a dispensa! Durante o mês de Junho, deverão fazer a primeira inscrição ou a sua renovação, na secretaria paroquial ou por e-mail.


2.2. A Disciplina de EMRC funciona noutro espaço, que é o do mundo escolar, e não tem em vista fazer discípulos, mas sobretudo em dar aos alunos a possibilidade de conhecer, com mais rigor, a visão, as propostas e as respostas, que o cristianismo oferece, quanto ao sentido da vida e do mundo, confrontando-as também com as de outras religiões e formas de ser, de viver e de pensar. Mais dirigida à compreensão do que à conversão, apelando mais à inteligência do que ao coração, a Disciplina de EMRC há-de ajudar os alunos a fazer uma síntese razoável entre a ciência e a fé, entre a fé e a cultura.
Pelo que exorto os pais, e vivamente, a não desperdiçarem esta oportunidade de educação integral dos vossos filhos, em que a dimensão religiosa e espiritual da pessoa e da cultura em que vivemos é mais amplamente conhecida, apreciada, respeitada e valorizada.
Lembro que a EMRC é uma área disciplinar, de oferta obrigatória e de frequência facultativa, nas escolas públicas, desde o 1º ciclo até ao Ensino secundário. A matrícula deve ser feita ou renovada em cada ano lectivo!


3. Caríssimos pais, e a todos os que podem ter uma palavra oportuna de clarificação e ajuda, gostaria de vos dizer:
Num tempo como o nosso, em que vivemos uma tão profunda crise, que denuncia, na sua raiz, um vazio ético, isto é, uma clara falta de valores, fazei vós próprios uma opção corajosa pela disciplina de EMRC, inscrevendo nela os vossos filhos!
Não lhes abram caminho a tempos livres, em passos perdidos. Ao escolher EMRC na Escola pública, os pais abrem, sim, na vida dos filhos, uma porta, que lhes oferece novos horizontes, para construir a vida e fazer dela um percurso com sentido, alicerçados em valores, orientados por princípios, que a tornam muito mais humana e ainda mais bela! Não vos canseis, nem desistais nunca da vossa nobre missão de primeiros educadores, escolhendo o melhor para eles e com eles!
Contai connosco. Só convosco é que podemos contar, para contarmos todos juntos, e sempre, com a graça do Senhor, que está connosco até ao fim dos tempos!


sexta-feira, 3 de junho de 2011

JMJ: ABERTO CREDENCIAMENO PARA JORNALISTAS

JMJ: ABERTO CREDENCIAMENO PARA JORNALISTAS



Madri, 03 jun (RV)



- Foi aberto oficialmente ontem o processo de credenciamento para os órgãos de comunicação social que vão cobrir de perto a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) em Madrid, entre 16 e 21 de agosto.


Aas candidaturas deverão ser apresentadas através de um formulário no site da organização das JMJ: http://www.madrid11.com.


“Os pedidos só serão aceitos e validados pelo gabinete de comunicação da JMJ após a comprovação de todos os dados enviados” – frisa a organização.


A Jornada Mundial da Juventude foi criada pelo beato João Paulo II em 1985 reúne, a cada quatro anos, centenas de milhares de jovens.


Este ano, em Madri, são esperados cerca de um milhão de participantes dos cinco continentes.(CM)



Fonte: RV

COM CRISTO O HOMEM ENTROU NO ESPAÇO DE DEUS

BENTO XVI: COM CRISTO O HOMEM ENTROU PARA SEMPRE NO ESPAÇO DE DEUS



Cidade do Vaticano,



- Celebra-se nesta quinta-feira, no Vaticano, a Ascensão do Senhor, solenidade que a Igreja no Brasil, bem como a maior parte das Igrejas no mundo – seguindo o calendário litúrgico –, celebrará no próximo domingo.A ascensão de Jesus ao céu é o mistério da fé cristã que torna particularmente próximo à sensibilidade humana o conceito da viagem rumo à "pátria celeste".Reiteradas vezes Bento XVI deteve-se sobre essa solenidade, como brevemente recordamos a seguir.Jesus eleva-se da terra e uma nuvem subtrai-O dos olhos de seus discípulos. Trata-se de seu último ato após a Ressurreição. Daquele instante no Monte das Oliveiras, como afirma a tradição, Jesus sai fisicamente da história humana para entrar fisicamente no Reino de seu Pai.Mas entre as duas dimensões do céu e da terra permanece uma continuidade. As nuvens com as quais Cristo é coberto não são o símbolo de uma porta que se fecha. A continuidade, a porta que permanece aberta entre terra e céu – explica o Santo Padre –, é o próprio Jesus:"No Cristo que subiu ao céu o ser humano entrou de modo inaudito e novo na intimidade de Deus; o homem encontra para sempre espaço em Deus. O 'céu' não indica um lugar acima das estrelas, mas algo de muito desejável e sublime: indica o próprio Cristo, a Pessoa divina que acolhe a humanidade plenamente e para sempre, Aquele no qual Deus e homem estão inseparavelmente unidos." (Missa em Cassino, 24 de maio de 2009)O dinamismo da Ascensão não pode deixar de transportar os pensamentos da alma ao dinamismo inverso, da Encarnação, quando o Filho de Deus abriu pela primeira vez, com a sua vinda entre os homens, o caminho de comunicação entre o céu e a terra. Mas já naquela "descida" – afirma o Papa – está contida a ascensão que depois se realizará. E o está de um modo que nenhum asceta jamais poderá igualar, porque é somente de Cristo:"De fato, Ele veio ao mundo para reconduzir o homem a Deus, não em nível ideal – como um filósofo ou um mestre de sabedoria –, mas realmente, qual pastor que quer reconduzir as ovelhas ao aprisco. Esse "êxodo" rumo à pátria celeste, que Jesus viveu em primeira pessoa, viveu totalmente por nós. Foi por nós que desceu do Céu e foi por nós que a ele subiu, após ter-se feito em tudo igual aos homens, humilhado até a morte de cruz, e após ter tocado o abismo do máximo distanciamento de Deus." (Regina Caeli de 4 de maio de 2008)A Ascensão é, por assim dizer, o "caminho" oposto do máximo distanciamento. Com ela Jesus volta para junto do Pai. E, todavia, disse Bento XVI, a Ascensão não é uma "temporânea ausência do mundo". Porque Jesus prometeu que permanecerá junto aos seus para sempre.Portanto, aquela elevação que deixa silenciosos os poucos privilegiados que a assistem não é o início de um fim, e muito menos uma extraordinária saída de cena do mundo. É mais que isso: é a indicação de uma direção, a trajetória à qual são chamados aqueles que seguirão o Evangelho.É a imagem que dá uma grandeza e uma profundidade ao mistério do "já e ainda não":"O Senhor atrai o olhar dos Apóstolos ao Céu para indicar-lhes como percorrer o caminho do bem durante a vida terrena. Ele, todavia, permanece na trama da história humana, está próximo de cada um de nós e conduz o nosso caminho cristão: é companheiro dos perseguidos por causa da fé, está no coração dos marginalizados, está presente naqueles aos quais é negado o direito à vida." (Regina Caeli, 16 maio de 2010)A Ascensão torna tangível também outra realidade: a da transcendência da Igreja. Ao tempo em que constrói o Reino de Deus sobre a terra, a Igreja caminha rumo a seu outro destino.A Igreja, observou o Papa, "não nasceu e não vive para substituir a ausência de seu Senhor "desaparecido", mas, pelo contrário, encontra a razão de seu ser e da sua missão na permanente, embora invisível, presença de Jesus, uma presença operante mediante a potência de seu Espírito. Em outros termos, podemos dizer que a Igreja não desempenha a função de preparar o retorno de um Jesus "ausente", mas, pelo contrário, vive e atua para proclamar a sua "presença gloriosa" de modo histórico e existencial". (Missa em Cassino, 24 de maio de 2009)






Fonte: RV

quarta-feira, 1 de junho de 2011

IGREJA DEVE RECUPERAR SUA PRÓPRIA TRADIÇÃO MUSICAL

Bento XVI: Igreja deve recuperar sua própria tradição musical


Papa festeja os 100 anos do Pontifício Instituto de Música Sacra


CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 1º de junho de 2011



- Por ocasião das celebrações do centenário de fundação do Pontifício Instituto de Música Sacra, Bento XVI enviou uma carta ao grão-chanceler do Instituto, cardeal Zenon Grocholewski, que a leu no último dia 26, na abertura do congresso internacional de música, que se estendeu até esta quarta-feira.
O Instituto, explicou o Papa, depende da Santa Sé e "faz parte da singular realidade acadêmica constituída pelas universidades pontifícias romanas", ao ser relacionado de maneira especial ao Ateneu Santo Anselmo e à Ordem Beneditina.
Para captar claramente a identidade e a missão, observou, "é oportuno recordar que o Papa São Pio X o fundou oito anos depois de ter emanado o Motu proprio "Tra le sollecitudini", de 22 de novembro de 1903, com o qual levou a cabo uma profunda reforma no campo da música sacra, voltando à grande tradição da Igreja contra as influências exercidas pela música profana, especialmente operística".
Esta intervenção magisterial "precisava, para a sua realização na Igreja universal, de um centro de estudo e ensino que pudesse transmitir de modo fiel e qualificado as linhas indicadas pelo Sumo Pontífice, segundo a autêntica e gloriosa tradição que remonta a São Gregório Magno".
Nos últimos 100 anos, o Instituto "assimilou, elaborou e transmitiu os conteúdos doutrinais e pastorais dos documentos pontifícios, como também do Concílio Vaticano II, concernentes à música sacra, para que possam iluminar e guiar a obra dos compositores, dos maestros de capela, dos liturgias, dos músicos e de todos os formadores neste campo".
Continuidade
O Pontífice, portanto, quis sublinhar "um aspecto fundamental, que lhe é muito querido": como, desde São Pio X até hoje, "apesar da natural evolução, a substancial continuidade do Magistério sobre a música sacra na liturgia".
Em particular, observou, Paulo VI e João Paulo II, à luz da constituição conciliar "Sacrosanctum Concilium", quiseram reafirmar o fim da música sacra, isto é, "a glória de Deus e a santificação dos fiéis", e os critérios fundamentais da tradição.
Entre estes, o Papa recordou "o sentido da oração, da dignidade e da beleza; a plena adesão aos textos e aos gestos litúrgicos; o envolvimento da assembleia e, finalmente, a legítima adaptação à cultura local, conservando ao mesmo tempo a universalidade da linguagem; a primazia do canto gregoriano, como modelo supremo de música sacra, e a sábia valorização das demais formas expressivas que fazem parte do patrimônio histórico-litúrgico da Igreja, especialmente (mas não só) da polifonia; a importância da "sachola cantorum", em particular nas igrejas catedrais".
"Sobre a base destes sólidos e seguros elementos, aos quais se acrescenta uma experiência já secular, eu vos convido a levar adiante, com renovado ímpeto e compromisso, vosso serviço na formação profissional dos estudantes, para que adquiram uma séria e profunda competência nas diversas disciplinas da música sacra", concluiu



Fonte: ZENIT.org