Seguidores

NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

Esteja ao lado de Nossa Senhora de Fátima como nunca pode imaginar.

Visite a Capela das Aparições, ON LINE.
Participe das orações, do terço e das missas diárias.

Clique na imagem de Nossa Senhora e estará em frente à Capelinha do Santuário de Fátima.

CAPELA DE NOSSA SENHORA DA MEDALHA MILAGROSA

Uma Capela cheia de segredos !Você quer descobri-la conosco? Saiba, antes de tudo, que a Casa Mãe da Companhia das Filhas da Caridade era o antigo "Hotel de Châtillon". Este, foi concedido à Companhia, em 1813, por Napoleão Bonaparte, depois da tormenta da Revolução Francesa. Imediatamente, começa a construção da Capela.A 8 de agosto de 1813, realizou-se a bênção solene da Capela dedicada ao Sagrado Coração de Jesus. Em 1830, aconteceram então as aparições. Aumentou o numero de vocações.Foi necessário transformar a Capela, que passa então por várias modificações. Em 1930, por ocasião do centenário das apariçes, uma nova reforma nos mostra a Capela tal como a vemos hoje.Agora, a você a oportunidade de visitá-la!
http://www.chapellenotredamedelamedaillemiraculeuse.com

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris
Clique sobre a foto para a visita guiada em 15 etapas

domingo, 30 de janeiro de 2011

JOVENS ENRAIZADOS E EDIFICADOS

A proposta “contra a corrente” do Papa: jovens enraizados e edificados

Bento XVI explica sua Mensagem para a JMJ durante a oração do Angelus


CASTEL GANDOLFO, domingo, 5 de setembro de 2010


– A Mensagem da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) que se celebrará em Madri em agosto de 2011 é “decididamente uma proposta contra a corrente”, destacou o Papa neste domingo, durante a oração do Angelus em Castel Gandolfo, depois de sua visita apostólica a Carpineto Romano.

“Quem, de fato, propõe hoje aos jovens estar ‘enraizados e edificados?’”, perguntou, e ressaltou que “o que mais se exalta é a incerteza, a inconstância, a volatilidade... aspectos que refletem uma cultura indecisa no que se refere aos valores fundamentais, aos princípios em base aos quais orientar e regular a própria vida”.

Perante centenas de peregrinos em Castel Gandolfo, Bento XVI destacou que, para ajudar no percurso de descoberta do sentido da vida que toda pessoa está chamada a fazer, ele quis evocar as imagens da árvore e da casa.

“O jovem, de fato, é como uma árvore em crescimento: para se desenvolver bem, precisa de raízes profundas, que, no caso de tempestades de vento, tenham-no bem plantado no solo”, disse.

“Assim também a imagem do edifício em construção recorda a exigência de fundamentos válidos, para que a casa seja sólida e segura.”

O pontífice quis explicar brevemente a Mensagem que dirigiu aos jovens para a próxima JMJ, que tem como tema “Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé” (cf. Col 2,7).

Indicou que o coração da Mensagem encontra-se nas expressões “em Cristo” e “na fé”, e que “a plena maturidade da pessoa e sua estabilidade interior baseiam-se na relação com Deus, relação que passa através do encontro com Jesus Cristo”.

“Uma relação de profunda confiança, de autêntica amizade com Jesus pode dar a um jovem o que ele necessita para enfrentar bem a vida: serenidade e luz interior, capacidade para pensar de maneira positiva, grande ânimo para os demais, disponibilidade para pagar pessoalmente pelo bem, a justiça e a verdade”, disse.

Também destacou um aspecto “muito importante”: “para se converter em crente, o jovem nutre-se da fé da Igreja”.

“Se nenhum homem é uma ilha, tanto menos o é o cristão, que descobre na Igreja a beleza da fé partilhada e testemunhada junto aos demais na fraternidade e no serviço da caridade”, disse.
O bispo de Roma confessou que pede a Deus que “muitos jovens possam se encontrar na capital da Espanha para acolher em seus corações a Cristo, que nos chama a confiar n’Ele e a amar cada vez mais a Igreja”.

Fonte: ZENIT.org

sábado, 29 de janeiro de 2011

BEATIFICAÇÃO DE JOÃO PAULO II

ITÁLIA SE PREPARA PARA BEATIFICAÇÃO DE JOÃO PAULO II
Roma, 29 jan (RV) -

A região italiana do Lácio já está se preparando para receber os peregrinos que vão estar presentes na cerimônia de beatificação do Papa João Paulo II, no próximo dia 1º de maio, segundo as autoridades locais.
A presidente da região, Renata Polverini, informou que já estão sendo providenciados "dois campus para hospedar os jovens". Ela acrescentou que, na próxima quarta-feira, haverá uma reunião com autoridades políticas das províncias e cidades do Lácio, a fim de preparar o acolhimento dos peregrinos.
A cerimônia será presidida por Bento XVI e se realizará no primeiro domingo depois da Páscoa, dia em que se celebra a Divina Misericórdia, celebração instituída pelo próprio João Paulo II.
A beatificação de João Paulo II será proclamada apenas seis anos após sua morte ocorrida no dia 2 de abril de 2005. Para iniciar o processo de beatificação, Bento XVI abriu mão das exigências do Código de Direito Canônico, que preveem um prazo de cinco anos para que o processo tenha início.Em 13 de maio de 2005, poucas semanas depois de ter sido eleito pontífice, o Papa Ratzinger anunciou sua decisão de permitir a imediata instauração do processo canônico de Karol Wojtyla. (AF)


Fonte: RV

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

REDES SOCIAIS, OÁSIS DE PEDÓFILOS

Cuidado com redes sociais, oásis de pedófilos
Existem inclusive grupos de cristãos que justificam a pedofilia
ROMA, quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

- Cuidado com as redes sociais, pois são cada vez mais utilizadas por pedófilos: é o grito de alarme lançado ontem por Fortunato Di Noto, o padre fundador da Associazione Meter (http://www.associazionemeter.org/), que desde 1989 luta para promover os direitos e a proteção das crianças, mas também para prevenir e ajudar as vítimas de abusos sexuais.
Por ocasião da publicação da mensagem de Bento XVI para o Dia Mundial das Comunicações Sociais de 2011, dedicada ao fenômeno da internet e suas oportunidades, o sacerdote siciliano recordou novamente o problema da pedofilia no mundo digital.
"O Papa está certo sobre a possibilidade de relacionamentos positivos por meio da internet - disse Di Noto. Porque a Web é um dom de Deus, certamente. Mas o uso que o homem faz dela cria muitos perigos, dos quais devemos nos resguardar."
E explicou: "Dentro de alguns dias, vamos publicar o nosso relatório com todos os sites e as preferências dos pedófilos que observamos e denunciamos em 2010. Posso dizer que, de 1º de janeiro até hoje, já foram registradas 17 comunidades de pedofilia em redes sociais, com um total de 1386 usuários".
"Isso significa - disse - um total de 1.738 fotos, que correspondem a cerca de mil crianças envolvidas e 15 vídeos. Tudo isso a apenas 17 comunidades!"
Desde o início de 2011, a Associação Meter fez um total de 1.652 denúncias sobre outros muitos sites e referências. "Não faltam - acrescentou Di Noto - também vários suspeitos italianos."
Além disso, explicou à ZENIT o fundador da associação, "um aspecto que temos acompanhado muito é a presença online de indivíduos que promovem a pedofilia como um ato legal, declarando a sua legitimidade e afirmando que os adultos podem fazer o bem às crianças, ‘amando-as e vivendo com elas relações afetivas e sexuais'".
"É um fenômeno amplamente difundido no mundo; não há nenhum país que não tenha representantes deste ‘movimento paralelo' - sublinhou. Existem até mesmo grupos de cristãos, desde 1998 - a quem nossa associação denuncia repetidamente -, que fundaram a ‘Igreja dos cristãos pedófilos - boylovers': uma verdadeira e genuína aberração evangélica e intelectual."
"É uma esquizofrenia social - disse o padre -, que fere o direito mais básico dos pequenos e frágeis. É um aspecto já publicamente denunciado (também através da Rádio Vaticano) e sobre o qual ninguém levanta sua voz para dizer: ‘Onde estamos chegando e o que devemos fazer?'."
"O mais impressionante - relatou também - é a falta uma cooperação internacional eficaz, o que acaba atrasando as ações de comprovação por parte dos governos."
"Nossa associação - concluiu - está cada vez mais comprometida, com a Igreja e com a sociedade, para promover os direitos das crianças; e estamos totalmente disponíveis para todas as dioceses do mundo, para promover uma educação pastoral que saiba educar cada vez mais na beleza da vida e no uso responsável dos meios de comunicação."

Fonte: ZENIT.org

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

SERVAS DE MARIA IMACULADA, 100 ANOS DE BRASIL

IRMÃS SERVAS DE MARIA IMACULADA COMEMORAM 100 ANOS DE BRASIL

Cidade do Vaticano, 25 jan (RV) -

A Província São Miguel Arcanjo, no Brasil, celebra o seu centenário de chegada e missão das Irmãs Servas de Maria Imaculada as quais vieram da Ucrânia, em 11 de abril de 1911.Segundo as disposições das Superioras Maiores, anteciparam-se os festejos jubilares para os dias 5 - 7 de novembro de 2010, data em que se deu a abertura festiva e jubilosa do Centenário da missão das Irmãs Servas no Brasil com a presença da Ir. Janice Soluk, Superiora Geral de Roma e seu Conselho; as Superioras Provinciais de Ucrânia, Canadá, USA, Polônia, Slováquia, Sérvia e Argentina. A Congregação toda tomou parte no comum agradecimento a Deus, visto que as Irmãs constituem uma única família espiritual: Irmãs Servas, na qual arde um ideal da própria santificação e a do povo. A alegria de uma Província – é alegria de todas as irmãs. Jubileu é jubileu, tempo de alegria e ação de graças pelas maravilhas que Deus concedeu à Congregação das Irmãs Servas de Imaculada Virgem Maria nos 100 anos de serviço e missão das Irmãs entre o seu povo.O resgate do entusiasmo cristão e missionário, responsável pela comemoração dos 100 anos da chegada das Irmãs Servas de Maria Imaculada no Brasil, é pautado na busca do exemplo de força, determinação e amor que fizeram nascer e crescer esta Congregação.Tudo teve início em maio de 1891, quando padres Basilianos pregavam missões na aldeia de Zhuzhel, distrito de Sokal, na Ucrânia Ocidental. Na ocasião, um grupo de jovens da paróquia dirigiu-se ao padre Jeremias Lomnytsky, OSBM (Ordem de São Basílio Magno), manifestando-lhe o desejo de entrar para a vida religiosa. Elas pensavam em ingressar em um convento, mas não sabiam como.Já lançado com zelo e ardor em um trabalho de evangelização, o padre sentiu que havia chegado o momento de iniciar a primeira congregação feminina de vida ativa em meio ao povo ucraniano. Para isso, pediu a colaboração do padre Cirilo Seletsky, pároco local, para que obtivesse apoio do clero e povo.O missionário acolheu os anseios das jovens da aldeia, enchendo-as de esperança. Ele convenceu o padre Cirilo a oferecer o território de sua paróquia como sede e berço de uma nova Congregação que desse continuidade às iniciativas pastorais dos padres missionários. Padre Jeremias também decidiu procurar a jovem Miguelina Hordashevska, que anteriormente havia lhe falado do seu interesse em fazer parte de uma ordem religiosa. O sacerdote a convidou para ser a cofundadora da nova congregação. Entendendo o alcance do projeto e refletindo sobre as necessidades espirituais de seu povo, ela entregou-se com espírito de doação à grandiosa ação. Foi acolhida pelas Irmãs Felicianas em Jovkva, onde recebeu a primeira formação e fez uma experiência de vida religiosa ativa preparando-se assim para a sua missão. Em 24 de maio de 1892 recebeu o hábito religioso e adotou o nome de Josafata.Em 27 de agosto de 1892, Festa da Assunção de Nossa Senhora, segundo o calendário juliano, a jovem Irmã Josafata Miguelina Hordashevska e mais sete candidatas, na pequena aldeia de Zhuzhel, deram início à nova Congregação. Ela e suas coirmãs foram acolhidas pela Igreja e por todos os moradores da aldeia como a nova congregação religiosa feminina voltada para o trabalho pastoral. Sob o título de “Servas de Maria Imaculada”, as irmãs iniciavam a vivência de seu carisma nas áreas da educação, assistência aos doentes e zelo pela beleza do templo de Deus.O estilo de vida e o próprio testemunho das Servas de Maria Imaculada foram um convite para novas vocações. Exemplo disso foi o ingresso, em 1915, das três primeiras jovens brasileiras na Congregação. Rafaela Vanda Rymkiewicz, Serafina Maria Komniska e Ana Arcênia Dacechen tiveram como mestra a irmã Anatólia Bodnar, missionária encarregada de formar as novas gerações no mesmo espírito de seus fundadores. O ideal é que todas seguissem o lema da primeira serva, Irmã Josafata, servindo onde houvesse maior necessidade.Embora considerado uma graça, o surgimento de novas vocações era também condição primordial para a continuidade das sete missionárias ucranianas no Brasil. Isso porque um documento previa que, dentro de cinco anos, uma casa de noviciado deveria ser fundada. Do contrário, as irmãs deveriam retornar à Europa.A abertura do noviciado se deparou com uma longa série de dificuldades. O tempo foi passando e na Festa da Ascensão, em 1915, o arcebispo de Curitiba Dom João Braga expediu a permissão para o funcionamento do noviciado. Tinha início, então, a tríade brasileira. (SP)
Fonte : RV

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

NA REGIÃO SERRANA DO RIO: NUMERO DE MORTOS PASSA DE 670

DOM SANTORO FALA À RÁDIO VATICANO SOBRE A ATUAL SITUAÇÃO NA REGIÃO SERRANA DO RIO: NUMERO DE MORTOS PASSA DE 670


Petrópolis, 18 jan (RV)
- A Diocese de Petrópolis informou ontem, dia 17, que recebeu uma doação de um milhão de euros da Conferência Episcopal Italiana para ajuda às vitimas e mais de 10 toneladas de materiais (roupa, alimento, material de higiene pessoal e limpeza, água) vindos de todas as regiões do país. Toda esta doação é para atender as vítimas das chuvas, localizadas em oito paróquias nos municípios de Petrópolis, Teresópolis, Areal e São José do Vale do Rio Preto.O dinheiro arrecado pela Diocese de Petrópolis, inclusive o doado pela Caritas e pela Conferência Italiana, está sendo usado para a compra de material específico para as famílias, como roupa íntima e de higiene pessoal, quando falta nas paróquias que atendem os desabrigados. Dom Filippo Santoro, bispo diocesano, disse que as doações estão chegando de várias dioceses brasileiras, de empresas e instituições ligadas a Igreja Católica, como a Caritas Brasileira e Internacional e da Conferência Episcopal Italiana.O Bispo de Petrópolis explicou que a doações que chegam as paróquias atingidas pela chuva, são levadas para os desabrigados ou para famílias que estão em locais de difícil acesso. Dom Filippo fez um apelo para que as pessoas continuem a ajudar apoiando as campanhas engajadas pela Igreja e rezando pelas famílias atingidas pelas chuvas: “Nós agradecemos pela solidariedade e sobre tudo pedimos orações. Confio nas orações e na solidariedade das comunidades brasileiras”, finalizou o bispo.A diocese de Petrópolis lançou a campanha SOS Serra e abriu a conta 11.4134-1, Agência 4014, Banco Bradesco, para receber doações.Os mortos pelas chuvas que devastaram a região serrana do Rio de Janeiro na semana passada já são 670, segundo informações da Defesa Civil estadual. Os desalojados já somam mais de 7.700 e os desabrigados mais de 6 mil.
Fonte: RV

sábado, 15 de janeiro de 2011

JOÃO PAULO II LIGADO À FESTA DA DIVINA MISERICÓRDIA

PE. LOMBARDI: JOÃO PAULO II FORTEMENTE LIGADO À FESTA DA DIVINA MISERICÓRDIA

Cidade do Vaticano,

- O Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, falando aos jornalistas, nesta sexta-feira, deteve-se sobre os motivos que levaram à escolha de 1º de maio como data para a cerimônia de beatificação de João Paulo II. De fato, o Papa Wojtyla será proclamado Beato no dia 1º de maio próximo, Domingo da Divina Misericórdia. Pe. Lombardi recordou a importância desse dia na Liturgia:

Pe. Federico Lombardi:- "É o dia que liturgicamente já está centralizado no tema da misericórdia, porque celebra a aparição de Jesus no Cenáculo – com o coração aberto – e a instituição do Sacramento da Confissão e da Penitência. Portanto, é um domingo em que a Liturgia fala muito da misericórdia de Deus, manifestada por Cristo Ressuscitado."Efetivamente, o Pontificado de João Paulo II está profundamente ligado ao tema da misericórdia:

Pe. Federico Lombardi:- "João Paulo II instituiu, proclamou este domingo – o domingo após a Páscoa – Domingo da Divina Misericórdia. Nesse domingo canonizou a grande apóstola da Divina Misericórdia, Irmã Faustina Kowalska."Após recordar a canonização de Irmã Faustina, feita em 30 de abril do ano 2000, o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé ressaltou que o tema da Misericórdia está presente também em muitos discursos e textos de João Paulo II e, em particular, na encíclica "Dives in Misericordia":

Pe. Federico Lombardi:- "Esta presença do tema da teologia da Divina Misericórdia, da espiritualidade da Divina Misericórdia, encontra-se em toda a sua vida: portanto, a Dives in misericordia. E por fim, ressaltamos a viagem à Polônia em 2002, a dedicação e a consagração do Santuário da Divina Misericórdia, em Lagiewniki – que é o lugar onde viveu Santa Faustina – visitado pelo Papa Wojtyla. Naquela ocasião confiou o mundo à Divina Misericórdia."

Pe. Lombardi anunciou também que o caixão de João Paulo II será transferido da Cripta Vaticana para a Basílica de São Pedro:Pe. Federico Lombardi:- "O caixão do Santo Padre será tirado da Cripta Vaticana, sem ser aberto – não se fará nenhuma exumação – e colocado sob o altar da capela de São Sebastião."Por fim, o sacerdote jesuíta precisou que ainda não foi decidido o dia da memória litúrgica, que será indicado logo após a beatificação. O dia em que a Igreja celebrará a memória do Beato João Paulo II será estabelecido pela Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos. (RL)

Fonte: RV

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

PAPA JOÃO PAULO II SERÁ BEATIFICADO

PAPA JOÃO PAULO II SERÁ BEATIFICADO: APROVADO O DECRETO DO MILAGRE SOBRE A CURA DA IRMÃ MARIE

Cidade do Vaticano, 14 jan (RV) - O Papa Bento XVI aprovou hoje a publicação de alguns decretos concernentes a três milagres, um martírio e a heroicidade das virtudes de cinco servos de Deus. Entre eles, está o milagre atribuído à intercessão do Papa João Paulo II. Segundo o Cardeal Prefeito da Congregação das Causas dos Santos, Dom Angelo Amato, o decreto sobre a cura da Irmã Marie Simon Pierre Normand, atribuído à intercessão do Pontífice, é o que terá mais ressonância na Igreja Católica e no mundo. De acordo com o Cardeal, a santidade de João Paulo II é um sentimento comum a muitas pessoas.Esse decreto abre o caminho à beatificação do Papa Wojtyla, que será realizada no próximo dia primeiro de maio, primeiro domingo depois da Páscoa, o Domingo de Misericórdia. A cerimônia será presidida por Bento XVI, no Vaticano. (ED)


Fonte: RV

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

DEFENDER EM TODOS OS LUGARES A LIBERDADE RELIGIOSA, AUTÊNTICO FUNDAMENTO DA PAZ

PAPA A CORPO DIPLOMÁTICO: DEFENDER EM TODOS OS LUGARES A LIBERDADE RELIGIOSA, AUTÊNTICO FUNDAMENTO DA PAZ

Cidade do Vaticano, 10 jan (RV) - Buscar o caminho de uma paz autêntica mediante o respeito pela liberdade religiosa: foi o premente apelo feito por Bento XVI aos membros do Corpo Diplomático acreditado junto à Santa Sé, recebidos na manhã desta segunda-feira na Sala Régia, no Vaticano, por ocasião das tradicionais felicitações de início de ano.Falando aos embaixadores, o Papa traçou um quadro sobre a condição da liberdade religiosa no mundo e voltou a condenar com veemência as violências anticristãs, em particular no Iraque e no Egito. Em seguida, pediu a abolição da lei, no Paquistão, sobre a blasfêmia.Além disso, o Pontífice chamou a atenção para as tentativas, sobretudo no Ocidente, de marginalizar a dimensão da fé. A saudação ao Santo Padre foi feita pelo Embaixador Decano Alejandro Valladares Lanza. Atualmente, 178 Estados mantêm relações diplomáticas plenas com a Santa Sé."A dimensão religiosa é uma característica inegável e irrefreável do ser e do agir do homem": a reflexão de Bento XVI parte dessa incontrovertível verdade. Falando aos embaixadores do mundo inteiro, o Papa reiterou que quando o direito à liberdade religiosa é negado "geram-se desequilíbrios e conflitos a todos os níveis, tanto no plano pessoal como no interpessoal".Retomando a Mensagem para o Dia Mundial da Paz, Bento XVI reafirmou que o direito à liberdade religiosa, muitas vezes colocada em discussão ou violada, é, na realidade, "o primeiro de todos".Portanto – acrescentou - a paz pode-se construir somente se "o homem pode livremente buscar e servir a Deus em seu coração, em sua vida e nas suas relações com os outros".Em seguida, o Pontífice destacou os atentados anticristãos no Iraque, que "nos entristeceram profundamente" – frisou:O Pontífice renovou às autoridades do País do Golfo e aos líderes religiosos o seu "ansioso apelo a trabalharem para que os seus concidadãos cristãos possam viver em segurança e continuar a prestar a sua contribuição à sociedade de que são membros com pleno título". Também no Egito, em Alexandria – recordou – "o terrorismo atingiu brutalmente os fiéis em oração numa igreja".Tal "sucessão de ataques" – foi a sua triste constatação – "é um sinal ulterior da urgente necessidade para os governos da região de adotarem, apesar das dificuldades e ameaças, medidas eficazes para a proteção das minorias religiosas".E mais uma vez, o Papa ressaltou que os cristãos do Oriente Médio "são cidadãos originários e autênticos, leais à sua pátria e fiéis a todos os seus deveres nacionais".Em seguida, elogiou aqueles países do Velho Continente que auspiciaram uma "resposta concertada da União européia" em defesa dos cristãos na região, e pediu que na Península Arábica – onde vivem numerosos trabalhadores imigrados cristãos – "a Igreja Católica possa dispor de adequadas estruturas pastorais":"Entre as normas que lesam o direito das pessoas à liberdade religiosa – prosseguiu o Pontífice – uma menção particular deve ser feita à lei contra a blasfêmia no Paquistão: de novo encorajo as autoridades desse país a realizarem os esforços necessários para a ab-rogar, tanto mais que é evidente que a mesma serve de pretexto para provocar injustiças e violências contra as minorias religiosas.""O trágico assassinato do Governador do Punjab – advertiu o Papa – mostra como é urgente caminhar nesse sentido: a veneração a Deus promove a fraternidade e o amor, não o ódio nem a divisão."Ademais, Bento XVI expressou preocupação com os ataques contra os cristãos na Nigéria e com os atos de violência no sul e sudeste asiáticos:"Por outro lado, em diversos países, a Constituição reconhece uma certa liberdade religiosa, mas, de fato, a vida das comunidades religiosas torna-se difícil e por vezes até precária (cf. Conc. Vat. II, Decl. Dignitatis humanae, 15)."Daí, o premente apelo a fim de que "cessem tais ambiguidades, de maneira que os fiéis não se vejam lacerados entre a fidelidade a Deus e a lealdade à sua pátria". E, de modo particular, pediu "que em todos os lugares seja garantida às comunidades católicas a plena autonomia de organização e a liberdade de cumprir a sua missão"."Neste momento, o meu pensamento volta-se de novo para a comunidade católica da China continental e os seus Pastores, que vivem um período de dificuldade e provação" - afirmou.Mudando de latitude, fez uma exortação às autoridades cubanas: "quero dirigir uma palavra de encorajamento às autoridades de Cuba – país que celebrou, em 2010, setenta e cinco anos de ininterruptas relações diplomáticas com a Santa Sé – para que o diálogo, que felizmente se instaurou com a Igreja, se reforce e amplie ainda mais".Voltando o nosso olhar para o Ocidente – prosseguiu – "deparamos com outros tipos de ameaças contra o pleno exercício da liberdade religiosa. Penso, em primeiro lugar, em países onde se reconhece uma grande importância ao pluralismo e à tolerância, enquanto a religião sofre uma crescente marginalização. Tende-se a considerar a religião, toda a religião, como um fator sem importância, alheio à sociedade moderna ou mesmo desestabilizador e se procura, com diversos meios, impedir toda e qualquer influência dela na vida social"."Deste modo, chega-se a pretender que os cristãos ajam, no exercício da sua profissão, sem referimento às suas convicções religiosas e morais, e mesmo em contradição com elas, como, por exemplo, quando estão em vigor leis que limitam o direito à objeção de consciência dos profissionais da saúde ou de certos operadores do Direito."Nesse contexto, o Papa disse não ser "possível deixar de alegrar-se com a adoção pelo Conselho da Europa, no passado mês de outubro, de uma Resolução que protege o direito do pessoal médico à objecção de consciência face a certos atos que lesam gravemente o direito à vida, como o aborto".Em seguida, Bento XVI chamou a atenção para outra "manifestação da marginalização da religião, e particularmente do cristianismo", consistente "em banir da vida pública festas e símbolos religiosos, em nome do respeito por quantos pertencem a outras religiões ou por aqueles que não acreditam".Agindo deste modo – observou – "não apenas se limita o direito dos crentes à expressão pública da sua fé, mas se cortam também raízes culturais que alimentam a identidade profunda e a coesão social de numerosas nações".O Santo Padre agradeceu àqueles países que se associaram ao governo italiano na defesa da exposição do Crucifixo em lugares públicos:"Reconhecer a liberdade religiosa – acrescentou – significa, além disso, garantir que as comunidades religiosas possam agir livremente na sociedade, com iniciativas nos setores social, caritativo ou educativo. Pode-se constatar por todo o lado, no mundo, a fecundidade das obras da Igreja Católica nestes âmbitos. Causa preocupação ver este serviço que as comunidades religiosas prestam a toda a sociedade, particularmente em favor da educação das jovens gerações, comprometido ou dificultado por projetos de lei que correm o risco de criar uma espécie de monopólio estatal em matéria escolar, como se constata, por exemplo, em certos países da América Latina.""Quando vários deles celebram o segundo centenário da sua independência, ocasião propícia para se recordar a contribuição da Igreja Católica para a formação da identidade nacional – continuou o Papa referindo-se, ainda, à América Latina – exorto todos os governos a promoverem sistemas educativos que respeitem o direito primordial das famílias de decidir sobre a educação dos filhos e que se inspirem no princípio de subsidiariedade, fundamental para organizar uma sociedade justa."Continuando a minha reflexão – acrescentou o Pontífice – "não posso passar sem referir outra ameaça à liberdade religiosa das famílias nalguns países europeus, onde é imposta a participação em cursos de educação sexual ou cívica que propagam concepções da pessoa e da vida pretensamente neutras mas que, na realidade, refletem uma antropologia contrária à fé e à reta razão".Bento XVI concluiu seu discurso com um premente apelo:"A religião não constitui um problema para a sociedade, não é um fator de perturbação ou de conflito. Quero repetir que a Igreja não procura privilégios, nem deseja intervir em âmbitos alheios à sua missão, mas simplesmente exercer a mesma com liberdade. (...) Que nenhuma sociedade humana se prive, voluntariamente, da contribuição fundamental que são as pessoas e as comunidades religiosas!" (RL)
Fonte: RV

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

DIA DOS REIS MAGOS

Dia dos Reis Magos
Os Três Reis Magos ou simplesmente "Os Magos", a que a tradição deu os nomes de Melchior, Baltazar e Gaspar, são personagens da narrativa cristã que visitaram Jesus após o seu nascimento (Evangelho de Mateus). A Escritura diz "uns magos", que não seriam, portanto, reis nem necessariamente três mas, talvez, sacerdotes da religião zoroástrica da Pérsia ou conselheiros. Como não diz quantos eram, diz-se três pela quantia dos presentes oferecidos.
Talvez fossem astrólogos ou astrónomos, pois, segundo consta, viram uma estrela e foram, por isso, até a região onde nascera Jesus, dito o Cristo. Assim os magos, sabendo que se tratava do nascimento de um rei, foram ao palácio do rei Herodes em Jerusalém. Perguntaram-lhe sobre a criança mas ele disse nada saber. No entanto, Herodes alarmou-se e sentiu-se ameaçado e pediu aos magos que, se encontrassem o menino, o informassem, pois iria adorá-lo também, embora suas intenções fossem a de matá-lo.
A estrela, conta o evangelho, precedia-os e parou sobre o local onde estava o menino Jesus. "E vendo a estrela, alegraram-se eles com grande e intenso júbilo" (Mt 2, 10). Os Magos ofereceram três presentes ao menino Jesus, ouro, incenso e mirra, cujo significado e simbolismo espiritual é, juntamente com a própria visitação dos magos, um resumo do evangelho e da fé cristã, embora existam outras especulações respeito do significado das dádivas dadas por eles: o ouro pode representar a realeza (eles procuravam o "Rei dos Judeus"); o incenso pode representar a fé, pois o incenso é usado nos templos para simbolizar a oração que chega a Deus; a mirra, resina antiséptica usada em embalsamamentos desde o Egipto antigo, remete-nos para o género da morte de Jesus, o martírio, sendo que um composto de mirra e aloés foi usado no embalsamamento de Jesus (João 19, 39 e 40).
"Sendo prevenidos em sonhos a não voltarem à presença de Herodes, regressaram por outro caminho a sua terra" (Mt 2, 12). Nada mais a Escritura diz sobre essa história cheia de poesia, não havendo também quaisquer outros documentos históricos sobre eles.
A melhor descrição dos reis magos foi feita por São Beda, o Venerável (673-735), que no seu tratado “Excerpta et Colletanea” assim relata: “Melchior era velho de setenta anos, de cabelos e barbas brancas, tendo partido de Ur, terra dos Caldeus. Gaspar era moço, de vinte anos, robusto e partira de uma distante região montanhosa, perto do Mar Cáspio. E Baltazar era mouro, de barba cerrada e com quarenta anos, partira do Golfo Pérsico, na Arábia Feliz”.
Quanto a seus nomes, Gaspar significa “Aquele que vai inspecionar”, Melchior quer dizer: “Meu Rei é Luz”, e Baltazar se traduz por “Deus manifesta o Rei”.
Como se pretendia dizer que simbolizavam os reis de todo o mundo, representariam as três raças humanas existentes, em idades diferentes. Segundo a mesma tradição, Melchior entregou-Lhe ouro em reconhecimento da realeza; Gaspar, incenso em reconhecimento da divindade; e Baltazar, mirra em reconhecimento da humanidade.
A exegese vê na chegada dos reis magos o cumprimento a profecia contida no livro dos Salmos (Sl. 71, 11): “Os reis de toda a terra hão de adorá-Lo”.
Devido ao tempo passado até que os Magos chegassem ao local onde estava o menino, por causa da distância percorrida e da visita a Herodes, a tradição atribuiu à visitação dos Magos o dia 6 de Janeiro. Algumas Conferências Episcopais decidiram, contudo, celebrar a festa da Epifania no primeiro domingo de Janeiro (quando não coincide com o dia 1)
Devemos aos Magos a troca de presentes no Natal. Dos presentes dos Magos surgiu essa tradição em celebração do nascimento de Jesus. Em diversos países a principal troca de presentes é feita não no Natal, mas no dia 6 de Janeiro, e os pais muitas vezes se disfarçam de reis magos.
Nos países em que a Epifania se celebra neste dia, as leituras da liturgia são Is 60, 1-6; Sl 71, 2.7-8.10-13; Ef 3, 2-3.5-6; Mt 2, 1-12

Fonte: Evangelho Quotidiano

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

APROVADO MILAGRE DO PAPA JOÃO PAULO II

Comissão médica aprova milagre de João Paulo 2º; beatificação ganha força
Publicidade

DA FRANCE PRESSE, NA CIDADE DO VATICANO

A Comissão Médica consultada pelo Vaticano aprovou um milagre atribuído a João Paulo 2º, e assim a causa de beatificação do pontífice polonês, morto em 2005, avança significativamente, informaram nesta terça-feira meios de comunicação italianos.

Segundo "Il Giornale" e a agência de notícias religiosas I.media, a comissão liderada pelo médico particular de Bento 16, Patrizio Polisca, aprovou o milagre apresentado.
O papa João Paulo 2º acena para fiéis na praça São Pedro, no Vaticano; comissão médica aprova milagre

Os médicos e teólogos consultados pela Congregação para as Causas dos Santos, reunidos no mais estrito sigilo, estimaram que a cura da freira francesa Marie Simon-Pierre, que sofria de mal de Parkinson, foi "imediata e inexplicável".

A freira francesa, que era enfermeira, curou-se inexplicavelmente após suas orações e pedidos a João Paulo 2º poucos meses depois de sua morte, em abril de 2005.
A aprovação dos especialistas deverá ser ratificada por uma comissão de cardeais e bispos da Congregação para a Causa dos Santos.

Tratam-se de dois passos importantes para a beatificação de João Paulo 2º, que, segundo as mesmas fontes, pode ocorrer em 2011.
Muitos milagres foram atribuídos a João Paulo 2º, vítima das consequências do mal de Parkinson.

A beatificação é o primeiro passo no caminho para a canonização, que exige a prova de intercessão em dois milagres.

No dia 19 de dezembro de 2009, o papa Bento 16 aprovou as "virtudes heroicas" do papa polonês Karol Wojtyla --João Paulo 2º-- venerado já em vida.

Com elas, iniciou-se a investigação do "milagre" atribuído, que deve ser examinado por várias comissões.

O processo de beatificação de João Paulo 2º foi iniciado por Bento 16 dois meses após a morte, no dia 2 de abril de 2005, de seu predecessor, um prazo excepcionalmente curto.

Durante o funeral de João Paulo 2º na praça de São Pedro, em Roma, milhares de fiéis gritavam em italiano "Santo Subito", pedindo que João Paulo 2º fosse proclamado santo imediatamente.
Fonte: Folha. com

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

SANTÍSSIMO NOME DE JESUS

SANTÍSSIMO NOME DE JESUS

O próprio Deus revelou o Nome a ser imposto ao Verbo Encarnado, para significar a sua missão de Salvador do género humano.
É um nome grande e eterno, poderoso e terrível, vitorioso e misericordioso, o único que nos pode salvar. É melodia para o ouvido, cântico para os lábios e alegria para o coração... “Ilumina, conforta e nutre; é luz, remédio e alimento” (S. Bernardo).

A devoção ao Santíssimo Nome de Jesus, já arraigada na Igreja desde o seu início, foi pregada e inculcada de modo particular por São Bernardo, por São Bernardino de Sena (Franciscano) e pelos Franciscanos, os quais difundiram pequenos quadros trazendo as letras do Nome de Jesus.

História e significado do Santo Nome

No caminho para a capela na qual São Filipe orava, em Monte Spaccato, percebem-se algumas inscrições reproduzidas na pedra ao lado do atalho: círculos com a inscrição YHS. Elas foram reproduzidas pelo próprio São Bernardino, pois era sua missão proclamar o Nome de Jesus, e foi daquela forma que ele abreviou o Nome Santo, embora outros o tenham substituído pela forma mais familiar IHS. O nome “Jesus Cristo” foi-nos dado em grego, e pode ser escrito em letras maiúsculas gregas deste modo: IHCOYC XPICTOC .
Durante séculos, a forma padrão de abreviar este nome foi usar simplesmente a primeira e a última letras, IC XC, como se encontra na maioria dos ícones orientais. São Bernardino, no começo do século 15, mudou tudo, escolhendo usar as duas primeiras letras com a última, portanto IHC e XPC. A letra grega “c” é na verdade um “s”, então era natural escrever IHS XPS, forma na qual o Nome Santo se tornou muito familiar. Mas por que São Bernardino quis inserir o “h” (que é, na verdade, um “e”)? E por que mudar o “i” em “y”, uma letra não usada em italiano nem em latim? A resposta é que estudiosos cristãos cabalísticos deram atenção ao fato de que o Nome de Jesus, na sua forma original hebraica, contém as quatro letras no Nome Impronunciável de Deus revelado no Antigo Testamento. Com o acréscimo de duas letras hebraicas extras, torna-se pronunciável o Nome Impronunciável.

O Nome revelado a Moisés no Êxodo (Ex 3) é apropriadamente escrito apenas com consoantes, YHWH. De acordo com uma tradição de 3.000 anos, não é permitido tentar pronunciá-lo, e ninguém realmente saberia como fazê-lo, mesmo se pudesse ser feito. Isso porque o Nome, YHWH, não é simplesmente um nome como outro qualquer: ele tem um significado, que é: o nosso Deus é Aquele que É, o único Ser essencial, o “fundamento do nosso ser”.

Nós apenas existimos por causa Dele. O Nome Inefável expressa que: Ele É e Ele Será. Revelando o Seu Nome a Moisés, Deus revelou algo absolutamente essencial sobre Ele e sobre a Sua relação com o Seu povo. Os deuses de outras nações têm nomes comuns como qualquer pessoa, Moloch ou Astarte, Diana ou Baco. Estes nomes dizem-nos algo sobre as pessoas que os usam, mas não muito... São realmente nomes comuns que muitas pessoas poderiam usar, o próprio São Paulo mesmo enumerou um Apolo e um Dionísio entre seus amigos.

O Nome de Deus é diferente. Mas, o Nome tornou-se um nome humano, pelo acréscimo das letras hebraicas ‘shin’ e ‘ain’ às quatro originais, produzindo Yehoshuwah; a forma hebraica do nome que conhecemos por JESUS. Assim o Nome Divino se torna um nome humano, o inacessível e impronunciável se torna próximo e familiar. Assim Deus se torna um de nós, e o Nome realmente é “Emanuel – Deus connosco”.

A São José é dado o tremendo privilégio de Lhe dar o Nome: “Ela dará a luz um filho e tu lhe porás o nome de Jesus”. Assim fazendo, São José transfere para a criança a plenitude da rica herança de Israel, tornando Nosso Senhor o herdeiro de todos os nomes que lemos nas genealogias de Mateus e Lucas.

O Nome é dado novamente por Pôncio Pilatos, pela forma hebraica da inscrição na Cruz, usando as quatro letras do Nome Divino como as iniciais das quatro palavras: Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus: Yeshu Ha-Nozri, WaMelek Ha Yehudim. Não é de se admirar que os chefes dos sacerdotes tivessem ficado tão preocupados com tal inscrição! (Jo 19,19-22) Pois Pilatos, de improviso, escreveu – e para todo o mundo ver! – que o seu galileu crucificado é o Deus eterno, o Criador, assim como o Redentor do Mundo! A devoção Nós não podemos pronunciar o Nome do Êxodo, mas nós podemos, e devemos, pronunciar o Nome de Jesus, como São Paulo e todos os escritores espirituais subsequentes enfatizaram.

São Bernardino de Sena, como todos os grandes pregadores, não estavam a ensinar algo novo, mas lembrar aos seus ouvintes o que eles já deveriam ter plena consciência. Ao pregar, ele costumava segurar uma pequena prancheta de madeira, na qual o monograma IHS que ele privilegiava, era circundado por doze raios de luz, e ele encorajava “cada joelho a se dobrar” perante o monograma. A devoção ao Nome Santo espalhou-se pela Europa com rapidez surpreendente. Em 1432, o Papa Eugénio IV emitiu uma Bula promovendo a devoção ao símbolo IHS escrito.

A devoção popular levou à composição de um Ofício do Nome Santo, e ao estabelecimento de um dia comemorativo.

Em Camaiore di Luca, na Itália, começou-se a celebrar a festa, depois de aprovada para a Ordem dos Franciscanos (1530) e sob o pontificado de Inocêncio XIII (1721), estendida a toda a Igreja.
O dia da festa variou através dos séculos, mas muitos o lembram como o domingo depois do Natal, até 1969, quando foi suprimido. O Santo Padre João Paulo II, na mais recente edição do Missal Romano, restabeleceu a Festa do Santíssimo Nome de Jesus no dia 3 de Janeiro.


(Adaptado de: Fontes consultadas: Missal Romano e sinopse feita por Jerome Bertram do livro O Nome Divino na Sagrada Escritura, do Pe. Michael Lewis. Traduzido por Luciene Lopes – AVVD de João Pessoa, PB – e Armando Tomzhinski – AVVD do Rio de Janeiro, RJ – http://www.tlig/.)

Para os Franciscanos esta devoção continua muito forte. Em muitos conventos, pelo mundo fora, se vê nas portas das "celas" - quartos - cópias destas placas difundidas por s. Bernardinho de Sena e depois "aproveitadas" pela Companhia de Jesus na sua missão evangelizadora.

Termino com palavras, à guiza de oração - do próprio S. Bernardino de Sena:

"Ó nome glorioso, gracioso, amoroso e animoso! Por ti se perdoam todos os pecados, se vence o inimigo, se curam os enfermos e nas adversidades se encorajam e consolam os que sofrem. Tu és a glória dos que crêm, o mestre dos que pregam, a força dos que trabalham, o remédio dos que estão em necessidade.

Ao calor e fervor do teu fogo, os bons desejos encandescem; as orações que se fazem têm bom despacho; as almas comtemplativas se arroubam; e sumamente se alegram os que já triunfam no paraíso. Com os quais, por este vosso santíssimo Nome, fazei que reinemos, ó dulcíssimo Jesus".

Fonte: Betus-Pax

sábado, 1 de janeiro de 2011

SOLENIDADE DE SANTA MARIA, MÃE DE DEUS

SOLENIDADE DE SANTA MARIA, MÃE DE DEUS



(Oitava do Natal - 1 de janeiro)

“Maria guardava cuidadosamente todos estes fatos e meditava sobre eles no seu coração”.
Leituras: Nm 6, 22 – 27; Gl 4, 4 -7; Lc 2, 16 – 21
No oitavo dia da solenidade do Natal, no cume, por assim dizer, do dinamismo vital com que o Espírito Santo fecundou a Bem-Aventurada Virgem, a Igreja contempla e celebra na fé e na alegria o mistério de Maria, Mãe de Deus e Mãe da Igreja e da nova humanidade renascida em Cristo.
Durante o tempo do Advento, a liturgia ficou repetindo todos os dias a saudação do anjo: “Maria, alegra-te, ó cheia de graça, o Senhor está contigo; és bendita entre todas as mulheres da terra” (Liturgia das Horas: Antífona da Hora média; cf Lc 1, 28; 42).
A virgem Maria é saudada pelo anjo, e celebrada pela Igreja, como aquela que de maneira única está portando no seio e irradia ao redor de si mesma a graça de Deus feita pessoa, o Filho do Altíssimo que já no seu próprio nome, Jesus, indica sua profunda identidade e sua missão: revelar a benevolência do Pai, salvar e resgatar do mal toda a humanidade e abrir novamente para ela o caminho para a casa do Pai. Maria, Mãe de Deus, participa também na geração da nova humanidade, cujas primícias é a pessoa do próprio Jesus (cf. Rm 5, 15-19).
Deus continua seguindo o critério da simplicidade, da fraqueza, do “esvaziamento” (cf. Fil 2, 6-11); critério este, escolhido desde o início para se manifestar e atuar na história. Ele suscita a resposta livre da fé por parte de todos os parceiros que chama para colaborar na sua obra redentora. Assim como fez com Abraão, pai dos crentes, com os patriarcas e com os profetas, do mesmo modo atua com Maria e com José. Ao cumprir-se o tempo estabelecido por Deus de realizar seu projeto de salvação, não envia seu Filho do céu, em maneira espetacular, mas Ele “nasce de mulher” como todo homem, e está inserido na história gloriosa e ambígua do povo de Israel, destinatário primeiro da aliança e portador da esperança para todos os povos (cf. 2ª leitura - Gl 4, 4-5).
O lugar onde se cumprem as promessas de Deus e se manifesta a sua potência que salva não é a nobre cidade de Jerusalém, nem o lugar sagrado do templo, mas o menino recém-nascido, deitado numa manjedoura. Somente os pobres e os simples de coração, afinados com Deus, como os pastores, conseguem receber o surpreendente anúncio do céu e acreditar nele. Os pastores de Belém representam os pobres de todos os tempos, no solícito caminho rumo ao menino, assim como na capacidade de reconhecer com estupor no recém nascido da manjedoura, o Salvador esperado pelo povo e anunciado pelos anjos. Pela luz interior que os acompanha, eles se tornam “anunciadores da boa nova” até para aqueles que se encontram junto do menino, suscitando maravilha mesmo nos pais dele (Lc 2, 16-18).
Para todos os efeitos, Jesus, o Filho do Pai, é também o filho do seu povo, da experiência humana, espiritual e cultural de sua gente, do seu tempo. O papa João Paulo II, na sua histórica visita à sinagoga de Roma (1986), quis lembrar a todos os cristãos que os judeus são nossos “irmãos maiores”, e que desta carne nasceu Jesus. Ao seguir a novidade produzida pelo próprio Jesus, não podemos esquecer as raízes judaicas da experiência cristã. É a fidelidade ao mistério da Encarnação que exige de nós tal atenção. O esquecimento desta perspectiva não é estranho aos devastadores critérios que ao longo dos séculos marcaram infelizmente as relações entre cristãos e judeus, até a Shoa, o holocausto do povo judeu, ocorrido no século passado.
Neste povo e nesta história santa o menino Jesus é inserido plenamente com o rito simbólico da circuncisão ao oitavo dia depois do nascimento, - como lembra o Evangelho de hoje - quando recebe o “nome” escolhido por Deus e preanunciado pelo anjo. Assim como acontecia nos tempos de Jesus, ocorre ainda hoje no povo de Israel a circuncisão com os meninos recém-nascidos.
Os profetas (cf Jr 4,4), assim como o Novo Testamento, reivindicam a dimensão interior da circuncisão, a “circuncisão do coração”, enquanto sinal da aliança e da fidelidade ao Senhor. Paulo ensina com vigor que a autêntica circuncisão que faz o verdadeiro Israel, é a do coração (cf Rm 2, 25 - 27; Gl 5,5). Por isso a profissão de fé em Jesus e o batismo, desde muito cedo, irão substituir o sagrado e antigo rito judaico para os discípulos de Cristo, o realizador da nova aliança. Mas o apóstolo admoesta sempre que somente uma vida animada e guiada pelo Espírito de Cristo, faz dos discípulos, autênticos “circuncidados no coração” e “batizados” no Senhor.
A este mundo humano e espiritual Jesus é introduzido gradualmente por Maria e José, aos quais fica submetido em filial obediência, enquanto cresce em vigor físico e sabedoria espiritual, e ao mesmo tempo vai abrindo seu próprio caminho para cumprir sua vocação e missão pessoal ao serviço do Pai.
Na Sagrada Família, como em toda família que acredita no Senhor, todos juntos e cada um de parte sua, Maria, José e Jesus, estão aprendendo dia após dia seu caminho, buscando descobrir e seguir a vontade de Deus. À materna preocupação manifestada por Maria ao encontrá-lo no templo de Jerusalém três dias depois ter se afastado da família, Jesus responde: “Por que me procuráveis? Não sabíeis que devo estar na casa de meu Pai? Eles, porém, não compreenderam a palavra que ele lhes dissera. Desceu então com eles para Nazaré e era-lhes submisso. Sua mãe, porem, conservava lembrança de todos estes fatos em seu coração” (Lc 2, 49-51). A maternidade de Maria é dom sublime de Deus. Mas é também uma aprendizagem progressiva na fé e no amor, que alcançará sua plenitude aos pés da cruz, quando o próprio Jesus entregará a ela como um filho, no discípulo amado, toda a humanidade, e esta, por sua vez, será entregue pelo Senhor à Maria, que nesse instante será uma Mãe para todos (cf Jo 19, 25 – 27).
O evangelista Lucas destaca com insistência a atitude interior de Maria - com certeza partilhada também por José - frente aos acontecimentos da vida. Ela continua, por assim dizer, o processo de gestação e interiorização da Palavra que tinha concebido em si mesma por obra do Espírito Santo na plena disponibilidade da fé e que agora não cessa de interpelá-la. Esta atitude de silêncio meditativo, de contemplação cheia de perguntas sem respostas imediatas e de entrega confiante ao mistério de Deus, acompanhará Maria ao longo da sua vida junto de Jesus, nos momentos alegres e nos momentos problemáticos e tristes (Lc 2, 51; Mt 12,48-50), até os pés da cruz.
Por esta atitude de escuta, silêncio e entrega confiante a Deus, a Virgem Maria se torna as primícias do reino de Deus e exemplo da Igreja inteira e de todo discípulo e discípula de Jesus. É o próprio Jesus a nos oferecer esta perspectiva cheia de fascínio para aqueles que acreditam nele: “Jesus respondeu àquele que o avisou: Quem é minha mãe e quem são meus irmãos? E apontando para os discípulos com a mão, disse: Aqui estão minha mãe e meus irmãos, porque aquele que fizer a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, irmã e mãe” (Mt 12, 48-50).
Gostaria partilhar algumas reflexões de Santo Agostinho sobre estas palavras de Jesus, reflexões com que ele une de maneira admirável no mesmo caminho de fé a Virgem Maria, a Igreja e cada um de nós.
“Prestai atenção, rogo-vos – diz o grande doutor da Igreja – naquilo que Cristo Senhor diz, estendendo a mão para os discípulos... Acaso não fez a vontade do Pai a virgem Maria, que creu pela fé, pela fé concebeu?... Sim! Ela o fez! Santa Maria fez totalmente a vontade do Pai e por isso mais valeu para ela ser discípula de Cristo do que mãe de Cristo. Assim Maria era feliz porque, já antes de dar à luz o mestre, trazia-o na mente....Santa Maria, feliz Maria! Contudo, a Igreja é maior que a Virgem Maria. Por quê ? Porque Maria é porção da Igreja, membro santo, membro excelente, membro super-eminente, mas membro do corpo total....Portanto, irmãos, dai atenção a vós mesmos. Também vós sois membros de Cristo. Vede de que modo o sois. Diz: Eis minha mãe e meus irmãos...Como sereis mãe de Cristo? “Todo aquele que ouve e faz a vontade do meu Pai que está nos céus, este é meu irmão e irmã e mãe ” (Sermão 25,7-8; LH IV, 1466-67).
Maria foi eleita e chamada por graça a dar sua própria carne ao Filho de Deus para ele realizar sua missão de Salvador para todos os homens e mulheres. Na sua resposta de fé e de entrega incondicionada a Deus, Maria primeiro realiza aquela atitude interior que, nas palavras do próprio Jesus, constitui a condição para fazer de todo discípulo e discípula, a exemplo de Maria, o seio fecundo onde a Palavra de Deus é acolhida e se torna principio vital da nova existência animada pela fé.
O mesmo Espírito que fecundou a virgindade de Maria fecunda a fé da Igreja e a faz mãe fecunda, capaz de gerar filhos e filhas com a pregação da Palavra, a experiência pascal dos sacramentos e a proximidade do amor.
Admirável Natal! Nós, os renascidos à vida do Pai como filhos e filhas adotivos no Filho, pelo dom do Espírito que nos anima (2ª leitura – Gl 4, 5-7), somos inseridos em tamanha intimidade com Jesus, que nos tornarmos seus irmãos, irmãs, e mesmo sua mãe! Capazes, por graça, de fazê-lo nascer a cada dia em nós para que nós possamos viver sempre mais nele e para ele, até partilhar com o apóstolo a admirável experiência da plena conformação com ele: “Já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim” (Gl 2,20).
Estas afirmações, que vêm da Escritura, dos Padres da Igreja e da Liturgia, talvez soem um pouco surpreendentes aos nossos ouvidos. Talvez sejamos tentados a reduzi-las como lindas e sugestivas expressões poéticas, destinadas a acariciar nossa sensibilidade estética e nossa emotividade devota. Pelo contrário, nos deixam vislumbrar o coração do mistério do amor de Deus e do seu esvaziamento que nos introduzem de novo no caminho da vida e da verdade. Deixam-nos vislumbrar o mistério da fecundidade insondável da fé de Maria e da fecundidade da Palavra de Deus no coração de todo discípulo e discípula de Jesus, quando a recebem e a guardam com fé. Oferecem-nos as razões mais profundas e o caminho mais certo para alimentar e guiar nosso culto e nosso amor filial a Maria, nossa irmã e mãe na fé, na esperança e na caridade.
O povo cristão desde o início, com a intuição simples e profunda da sua fé, percebeu e honrou na virgem Maria, a Mãe de Deus e do Redentor, e a Mãe da Igreja. É como se exprime o Concílio Vaticano II: Maria foi e “é saudada também como membro super-eminente e de todo singular da Igreja, como seu tipo e modelo excelente na fé e caridade. E a Igreja católica, instruída pelo Espírito Santo, honra-a com afeto de piedade filial como Mãe amantíssima” (LG 53).
A constituição Lumen Gentium do Concílio Vaticano II, no capítulo 8º, nos oferece uma maravilhosa síntese da fé e da piedade da Igreja do Oriente e do Ocidente sobre a “Bem-aventurada virgem Maria Mãe de Deus no mistério de Cristo e da Igreja”. Um tesouro ainda por descobrir, junto com outra mina preciosa, rica da linfa vital da tradição e de elementos novos, constituída pela liturgia renovada pelo Concílio e dedicada às celebrações de Santa Maria.

Fonte: RV