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NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

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CAPELA DE NOSSA SENHORA DA MEDALHA MILAGROSA

Uma Capela cheia de segredos !Você quer descobri-la conosco? Saiba, antes de tudo, que a Casa Mãe da Companhia das Filhas da Caridade era o antigo "Hotel de Châtillon". Este, foi concedido à Companhia, em 1813, por Napoleão Bonaparte, depois da tormenta da Revolução Francesa. Imediatamente, começa a construção da Capela.A 8 de agosto de 1813, realizou-se a bênção solene da Capela dedicada ao Sagrado Coração de Jesus. Em 1830, aconteceram então as aparições. Aumentou o numero de vocações.Foi necessário transformar a Capela, que passa então por várias modificações. Em 1930, por ocasião do centenário das apariçes, uma nova reforma nos mostra a Capela tal como a vemos hoje.Agora, a você a oportunidade de visitá-la!
http://www.chapellenotredamedelamedaillemiraculeuse.com

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris
Clique sobre a foto para a visita guiada em 15 etapas

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

SANTÍSSIMO NOME DE JESUS

SANTÍSSIMO NOME DE JESUS

O próprio Deus revelou o Nome a ser imposto ao Verbo Encarnado, para significar a sua missão de Salvador do género humano.
É um nome grande e eterno, poderoso e terrível, vitorioso e misericordioso, o único que nos pode salvar. É melodia para o ouvido, cântico para os lábios e alegria para o coração... “Ilumina, conforta e nutre; é luz, remédio e alimento” (S. Bernardo).

A devoção ao Santíssimo Nome de Jesus, já arraigada na Igreja desde o seu início, foi pregada e inculcada de modo particular por São Bernardo, por São Bernardino de Sena (Franciscano) e pelos Franciscanos, os quais difundiram pequenos quadros trazendo as letras do Nome de Jesus.

História e significado do Santo Nome

No caminho para a capela na qual São Filipe orava, em Monte Spaccato, percebem-se algumas inscrições reproduzidas na pedra ao lado do atalho: círculos com a inscrição YHS. Elas foram reproduzidas pelo próprio São Bernardino, pois era sua missão proclamar o Nome de Jesus, e foi daquela forma que ele abreviou o Nome Santo, embora outros o tenham substituído pela forma mais familiar IHS. O nome “Jesus Cristo” foi-nos dado em grego, e pode ser escrito em letras maiúsculas gregas deste modo: IHCOYC XPICTOC .
Durante séculos, a forma padrão de abreviar este nome foi usar simplesmente a primeira e a última letras, IC XC, como se encontra na maioria dos ícones orientais. São Bernardino, no começo do século 15, mudou tudo, escolhendo usar as duas primeiras letras com a última, portanto IHC e XPC. A letra grega “c” é na verdade um “s”, então era natural escrever IHS XPS, forma na qual o Nome Santo se tornou muito familiar. Mas por que São Bernardino quis inserir o “h” (que é, na verdade, um “e”)? E por que mudar o “i” em “y”, uma letra não usada em italiano nem em latim? A resposta é que estudiosos cristãos cabalísticos deram atenção ao fato de que o Nome de Jesus, na sua forma original hebraica, contém as quatro letras no Nome Impronunciável de Deus revelado no Antigo Testamento. Com o acréscimo de duas letras hebraicas extras, torna-se pronunciável o Nome Impronunciável.

O Nome revelado a Moisés no Êxodo (Ex 3) é apropriadamente escrito apenas com consoantes, YHWH. De acordo com uma tradição de 3.000 anos, não é permitido tentar pronunciá-lo, e ninguém realmente saberia como fazê-lo, mesmo se pudesse ser feito. Isso porque o Nome, YHWH, não é simplesmente um nome como outro qualquer: ele tem um significado, que é: o nosso Deus é Aquele que É, o único Ser essencial, o “fundamento do nosso ser”.

Nós apenas existimos por causa Dele. O Nome Inefável expressa que: Ele É e Ele Será. Revelando o Seu Nome a Moisés, Deus revelou algo absolutamente essencial sobre Ele e sobre a Sua relação com o Seu povo. Os deuses de outras nações têm nomes comuns como qualquer pessoa, Moloch ou Astarte, Diana ou Baco. Estes nomes dizem-nos algo sobre as pessoas que os usam, mas não muito... São realmente nomes comuns que muitas pessoas poderiam usar, o próprio São Paulo mesmo enumerou um Apolo e um Dionísio entre seus amigos.

O Nome de Deus é diferente. Mas, o Nome tornou-se um nome humano, pelo acréscimo das letras hebraicas ‘shin’ e ‘ain’ às quatro originais, produzindo Yehoshuwah; a forma hebraica do nome que conhecemos por JESUS. Assim o Nome Divino se torna um nome humano, o inacessível e impronunciável se torna próximo e familiar. Assim Deus se torna um de nós, e o Nome realmente é “Emanuel – Deus connosco”.

A São José é dado o tremendo privilégio de Lhe dar o Nome: “Ela dará a luz um filho e tu lhe porás o nome de Jesus”. Assim fazendo, São José transfere para a criança a plenitude da rica herança de Israel, tornando Nosso Senhor o herdeiro de todos os nomes que lemos nas genealogias de Mateus e Lucas.

O Nome é dado novamente por Pôncio Pilatos, pela forma hebraica da inscrição na Cruz, usando as quatro letras do Nome Divino como as iniciais das quatro palavras: Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus: Yeshu Ha-Nozri, WaMelek Ha Yehudim. Não é de se admirar que os chefes dos sacerdotes tivessem ficado tão preocupados com tal inscrição! (Jo 19,19-22) Pois Pilatos, de improviso, escreveu – e para todo o mundo ver! – que o seu galileu crucificado é o Deus eterno, o Criador, assim como o Redentor do Mundo! A devoção Nós não podemos pronunciar o Nome do Êxodo, mas nós podemos, e devemos, pronunciar o Nome de Jesus, como São Paulo e todos os escritores espirituais subsequentes enfatizaram.

São Bernardino de Sena, como todos os grandes pregadores, não estavam a ensinar algo novo, mas lembrar aos seus ouvintes o que eles já deveriam ter plena consciência. Ao pregar, ele costumava segurar uma pequena prancheta de madeira, na qual o monograma IHS que ele privilegiava, era circundado por doze raios de luz, e ele encorajava “cada joelho a se dobrar” perante o monograma. A devoção ao Nome Santo espalhou-se pela Europa com rapidez surpreendente. Em 1432, o Papa Eugénio IV emitiu uma Bula promovendo a devoção ao símbolo IHS escrito.

A devoção popular levou à composição de um Ofício do Nome Santo, e ao estabelecimento de um dia comemorativo.

Em Camaiore di Luca, na Itália, começou-se a celebrar a festa, depois de aprovada para a Ordem dos Franciscanos (1530) e sob o pontificado de Inocêncio XIII (1721), estendida a toda a Igreja.
O dia da festa variou através dos séculos, mas muitos o lembram como o domingo depois do Natal, até 1969, quando foi suprimido. O Santo Padre João Paulo II, na mais recente edição do Missal Romano, restabeleceu a Festa do Santíssimo Nome de Jesus no dia 3 de Janeiro.


(Adaptado de: Fontes consultadas: Missal Romano e sinopse feita por Jerome Bertram do livro O Nome Divino na Sagrada Escritura, do Pe. Michael Lewis. Traduzido por Luciene Lopes – AVVD de João Pessoa, PB – e Armando Tomzhinski – AVVD do Rio de Janeiro, RJ – http://www.tlig/.)

Para os Franciscanos esta devoção continua muito forte. Em muitos conventos, pelo mundo fora, se vê nas portas das "celas" - quartos - cópias destas placas difundidas por s. Bernardinho de Sena e depois "aproveitadas" pela Companhia de Jesus na sua missão evangelizadora.

Termino com palavras, à guiza de oração - do próprio S. Bernardino de Sena:

"Ó nome glorioso, gracioso, amoroso e animoso! Por ti se perdoam todos os pecados, se vence o inimigo, se curam os enfermos e nas adversidades se encorajam e consolam os que sofrem. Tu és a glória dos que crêm, o mestre dos que pregam, a força dos que trabalham, o remédio dos que estão em necessidade.

Ao calor e fervor do teu fogo, os bons desejos encandescem; as orações que se fazem têm bom despacho; as almas comtemplativas se arroubam; e sumamente se alegram os que já triunfam no paraíso. Com os quais, por este vosso santíssimo Nome, fazei que reinemos, ó dulcíssimo Jesus".

Fonte: Betus-Pax

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