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NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

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CAPELA DE NOSSA SENHORA DA MEDALHA MILAGROSA

Uma Capela cheia de segredos !Você quer descobri-la conosco? Saiba, antes de tudo, que a Casa Mãe da Companhia das Filhas da Caridade era o antigo "Hotel de Châtillon". Este, foi concedido à Companhia, em 1813, por Napoleão Bonaparte, depois da tormenta da Revolução Francesa. Imediatamente, começa a construção da Capela.A 8 de agosto de 1813, realizou-se a bênção solene da Capela dedicada ao Sagrado Coração de Jesus. Em 1830, aconteceram então as aparições. Aumentou o numero de vocações.Foi necessário transformar a Capela, que passa então por várias modificações. Em 1930, por ocasião do centenário das apariçes, uma nova reforma nos mostra a Capela tal como a vemos hoje.Agora, a você a oportunidade de visitá-la!
http://www.chapellenotredamedelamedaillemiraculeuse.com

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris

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quinta-feira, 31 de julho de 2008

HOJE - SANTO INÁCIO DE LOYOLA

Fundador da Companhia de Jesus
(Ordem dos Jesuítas)
Inácio, filho de nobre família da província de Guipuzcoa, na Espanha, nasceu em 1491 (ou 1496) no vale do Orola, pouco distante de Azpeitia, no Castelo Loyola o qual, em sua forma característica e, em estado de completa conservação, constitui a parte interior do atual convento. De porte elegante, adestrado em todos os exercícios eqüestres, era Inácio em sua mocidade, o tipo acabado do cavaleiro fidalgo espanhol, valente, espirituoso, dado ao jogo, à poesia, às aventuras de armas e de amor.
Jovem militar, estava em serviço de Juan Velásquez, tesoureiro-mor da corte real da Espanha; tomou parte na campanha contra Francisco I, da França, o qual cuidando dos interesses dos herdeiros de João d’Albret de Navarra, de mão armada invadira território espanhol. No combate de defesa da cidade de Pamplona contra os franceses, em 20 de maio de1521, uma bala de canhão atingiu-lhe a tíbia da perna direita. No longo tratamento, a que teve de se sujeitar, levado pela leitura da Paixão de Cristo e da vida dos santos, começou a fazer sérias comparações entre a vida dedicada ao mundo e o serviço de Deus e movido pela graça, chegou a tomar a firme resolução de trocar a carreira militar por uma vida toda de Deus. No santuário de Nossa Senhora de Montserrat deu o passo decisivo, disse adeus ao mundo, pendurou sua espada no altar e desapareceu para a sociedade. Desde então, foi levar uma vida austera de eremita e mendigo, com todas as práticas da mais severa penitência, e isto não tanto na intenção de reparar as suas faltas, mas, e principalmente, no nobre intuito de a exemplo dos santos, para a Deus, seu supremo Senhor, dar prova da sua irrestrita vassalagem e dedicação e nela constantemente se exercitar. Na solidão de Manresa, em meio das privações, ânsias, angústias, consolações e arrebatamentos da vida eremita mostra que já era espiritual, em 1522 traçou as linhas gerais do seu célebre livro de exercícios, reflexo direto das suas experiências na vida interior, protótipo da sua fundação monástica, livro que em seguida se tornou verdadeiro código da ascese cristã em todo o mundo.
No ano de 1523 o amor ao divino Salvador, cujos mistérios principalmente o ocuparam em Manresa, bem como o desejo de sumir do mundo e se exercitar na confiança em Deus fê-lo resolver-se a uma peregrinação a Jerusalém . De volta para a Espanha, contando já trinta anos de idade, com admirável firmeza, imperturbável constância, sofrendo grandes privações e perseguições, entregou-se ao estudo das línguas clássicas, da filosofia e teologia em Saragoça, Alcalá, Salamanca e Paris. Foi em Paris, onde se lhe associaram os primeiros seis companheiros, que sob sua direção fizeram os exercícios espirituais, e com ele lançaram o fundamento da Companhia de Jesus, em 15 de agosto de 1534. Por um santo voto se obrigaram a uma peregrinação aos Santos Lugares da Palestina. Motivos imperiosos tornaram impraticável a romaria e assim, em 1538 todos se reuniram em Roma, onde foi elaborado o primeiro plano das Constituições. Em 1540, aos 27 de setembro, a Regra teve sua primeira aprovação pelo Papa Paulo II, e Inácio, foi eleito general da Companhia de Jesus (1541). Estabelecida que se achava a Ordem, a vida de Inácio entrou em uma nova fase. Superior geral de uma nova família de religiosos, sua tarefa era velar pela fiel observância da regra, e trabalhar pelo aperfeiçoamento das constituições. Enquanto seus religiosos, animados do seu espírito, trabalharam pela expansão do reino de Deus na Itália, na França, na Espanha, na Alemanha, na Polônia, na Índia e na África, ele deixou-se ficar em Roma, dando forma mais perfeita à regra, e dedicando-se à formação espiritual dos jovens candidatos e futuros superiores. Ao mesmo tempo se manteve sempre em contato com as fundações, dirigiu-se pela sua vigilância, pela correspondência e oração, conservando em tudo e sempre bem vivo o interesse pela prosperidade da Igreja Universal. Em Roma fundou estabelecimentos pela conversão dos judeus, orfanatos, casas de refúgio para donzelas desamparadas, e o Colégio germânico. Muito de perto acompanhou um empreendimento dos príncipes cristãos contra os turcos, e muito trabalhou pelo sucesso do Concílio de Trento.
Sua obra principal foi à fundação da Companhia de Jesus. Esta Ordem, no conceito de Inácio devia realizar a mais estreita união à pessoa de Cristo, à sua missão e ao seu modo de vida para assim reproduzir a imagem perfeita do Salvador e do seu espírito. O supremo ideal do Homem-Deus era sempre a glória de Deus na felicidade e na salvação da humanidade pela fundação de um grande reino de Deus, no qual todos os homens, a ele ligados, pudessem achar sua salvação. Este reino é a Igreja. Ela é a obra de Cristo, na sua Igreja ele depositou sua doutrina, os meios de salvação e seu poder administrativo. A Igreja foi fundada para os homens e sobre os homens. Implantar a doutrina de Cristo nos corações, estabelecer o seu reinado nas almas pela imitação perfeita do divino salvador, eis o ideal que Inácio se propôs: eis a finalidade e a missão que Inácio deu à sua Ordem. Os meios para obter tão elevado fim haviam de ser os mesmos que Cristo empregou quanto à sua própria pessoa, como sejam a pobreza, o desprendimento, trabalho e sofrimento e os outros, aplicáveis ao próximo: a pregação, a recepção dos sacramentos, o ensino; em uma palavra todos os recursos de que o sacerdócio católico dispõe para engrandecer o reino de Cristo nas almas dos fiéis. Como se vê, larguíssima é a base sobre a qual descansa a estrutura da Ordem de Inácio. É uma Ordem apostólica, que outra finalidade não conhece senão trabalhar pelo reino de Deus, sempre em íntima união ao Supremo Chefe da Igreja, a cujas ordens vota irrestrita obediência. É uma Ordem de Clérigos Regulares, cuja missão consiste principalmente no desempenho do ministério sacerdotal. As constituições concedem-lhes um raio mais amplo de atividade, mais desembaraço de ação. Nas constituições não figura a recitação em comum do ofício divino; os religiosos da Companhia não são presos a uma cura d’almas local ou a quaisquer ocupações secundárias cerceantes. À sua Ordem Sant’Inácio deu o nome venerabilíssimo de Jesus.
Entre os trabalhos silenciosos e múltiplos, na orientação da Companhia veio visitá-lo a morte. Informado do seu próximo passamento, nada disse. Só pediu a bênção apostólica e morreu quase sem testemunhas, tendo sobre os lábios o nome de Jesus. Sua morte ocorreu em 31 de julho de 1556. Canonizado foi pelo Papa Gregório XV aos 12 de março de 1622.
Porém, das virtudes que caracterizam a santidade de Inácio, se destacam estas três: a prudência, a humildade e a firmeza na execução dos planos uma vez concebidos.
De tudo que de Inácio se sabe, dos seus escritos, no seu modo de agir, ressalta em primeiro lugar seu tino prático no governo das coisas, seu talento extraordinário de organização, a superioridade de espírito e seu poder sugestivo. A primeira comunidade por ele formada compunha-se de talentos de escol e de caracteres firmes e decididos. Todos se sujeitavam, à soberania espiritual do seu mestre, não porque este fosse um fantasista de atração irresistível; - Inácio não era nada menos que um visionário fanático – mas por reconhecerem a sua superioridade intelectual, sua prudência e vasta experiência em cousas espirituais. Viam nele, e como tal o veneravam, o Santo, o homem de Deus favorecido por luzes sobrenaturais, o homem que se governava pelo princípio: não querer acomodar os homens e as cousas a si, mas se acomodar a eles.
As suas aspirações não se estendiam a coisas inacessíveis. Preferia sempre o seguro ao incerto, o interesse comum ao bem particular. O testemunho mais brilhante da sua prudência sobrenatural como da sua superioridade espiritual são as constituições da sua Ordem, obra sua exclusiva e autenticamente pessoal. Elas perfeitamente se adaptaram a todas necessidades da Igreja, do tempo e do mundo; dão largas à magnanimidade humana influenciada pela graça sem prejudicar o bem-estar individual; tomam em conta todas as dificuldades e perigos, e os meios do progresso espiritual acham-se admiravelmente organizados. São uma verdadeira obra prima de prudência legisladora e clarividência de espírito; a expressão de uma lógica natural e inflexível, em perfeita coordenação ao fim colimado. O Papa Paulo III, dando-lhe a primeira aprovação, chamou a regra inaciana obra do “dedo de Deus”, isto é, do Espírito Santo.
Sem humildade são quiméricas a verdadeira grandeza espiritual e santidade. A humildade, é, pois, outro traço característico no perfil de Santo Inácio. Que era obra de Deus a fundação da Companhia, de cuja organização ele servira de instrumento, era sua convicção íntima. Se é que isto enchia de alegria, se os progressos da sua Ordem lhe proporcionavam grande contentamento, nem por isso tolerava que deste se fizesse alarde, e não permitia que se fizesse comparações de outras Ordens com a Companhia, diminuindo o valor daquelas. Sua é a afirmação de que havia muitos anos não ter experimentado tentação contra a humildade. De favores extraordinários celestiais que teve, nenhum conhecimento deu aos seus Religiosos; todas as anotações relativas a essas graças, ele as fez desaparecer, fora alguns papéizinhos que lhe escaparam. Com relutância aceitou o cargo de Superior Geral, e por diversas vezes pediu, dele fosse desobrigado.
A terceira virtude que em Santo Inácio observamos e admiramos é a sua firmeza na execução dos planos uma vez concebidos e traçados. Como verdadeiro arauto da glória de Deus, não conhecia dificuldade e empecilhos; quando se tratava dos interesses do seu Supremo Senhor, da Igreja ou do bem das almas. Obstáculos, decepções, perigos e perseguições como era natural, que não lhe faltassem, eram por Inácio considerados meios para alcançar seus fins. Em causas de suma importância não se desdenhava de esperar quatorze horas na ante-sala de um Grande. Pouco antes da sua morte escapou-lhe a confissão de não poder se lembrar de nos últimos trinta anos ter perdido ocasião, de fazer alguma cousa no serviço de Deus. Inseparavelmente unida a esta sua firmeza e energia se achava uma confiança inabalável na Divina Providência.
Certamente a atividade e o modo de exercer o seu apostolado nada de agradável continha para os inimigos de Deus e de sua Igreja. É bem explicável, pois, a malquerença, a antipatia que em determinados círculos se formou contra Inácio e a Companhia por ele, fundada. Em o Santo fundador dos Jesuítas não há nada de fanático, de sorumbático; pelo contrário: Inácio era de uma amabilidade cativante e de uma serenidade encantadora. Era bondoso, atencioso, meigo e paternal no tratamento dos seus companheiros, carinhoso e compassivo para com os doentes e padecentes; de uma delicadeza extraordinária para os que se lhe abriam em suas tentações, lutas e dificuldades; de uma paciência e generosidade admiráveis para com os seus perseguidores, e de uma gratidão edificante e comovedora aos benfeitores.
Fonte e coroa destas virtudes foram seu imenso respeito e amor a Deus e à pessoa do divino Salvador. “Divina Majestade” é a intitulação predileta que dá a Deus. Inácio era conhecido como padre, que quando falava de Deus, sempre elevava o olhar ao céu. A audição de um canto, a invocação do nome de Jesus, o aspecto de uma flor, a contemplação do céu estrelado comoviam-no até às lágrimas e transportavam-no em êxtase. Tão freqüentes e tão abundantes lhe eram torrentes de lágrimas, que chegaram a comprometer a vista, circunstância que motivou a dispensa que obteve da recitação do breviário. Centenas de vezes se encontra nas suas prescrições de superior e jaculatória: “Tudo pela maior glória de Deus”.
Era esta a grande mas também a única idéia de Santo Inácio, que ele queria ver viva em todos os seus Religiosos. O que deles exige, não são orações em demasia, nem mortificações exteriores exageradas, mas tanto mais trabalho, trabalho onímodo, incessante, trabalho até o esgotamento, até à morte. Trabalhar em todas as zonas, em todos os setores da vida sacerdotal, pela maior honra de Deus e pela salvação das almas é o espírito distintivo e a força motriz da sua Ordem. A obediência é subordinada a este espírito, e como segura reguladora se efetua na vida ativa da Companhia.
“Ide, incendiai o mundo no amor de Deus e das almas”, era a palavra, que dirigia aos missionários na sua despedida.
Estes poucos traços da vida do fundador da Companhia de Jesus dão-nos uma idéia do seu caráter, da mentalidade e Santidade do grande homem o qual, dono de tão eminentes virtudes, se impõe à nossa admiração com o direito, que como Santo lhe assiste, a nossa irrestrita e sincera veneração.
Incalculáveis são os serviços que Santo Inácio e sua fundação à Igreja Católica tem prestado numa época, em que a sociedade do século 16, em detrimento da Religião, do Estado e da humanidade entendeu de romper com a ideologia católica e, deixando-se levar pelos ditames de irrefreado egoísmo e de um prurido incontido de liberdade em todos os ramos da vida humana, da religião, da política, da ciência, rumava para funestos fins. Penosamente, apoiada por poucos elementos dedicados e bons, a Igreja ressalvava os valores verdadeiros e intangíveis da humanidade. Um destes elementos era Santo Inácio. Ele e sua Ordem valiosamente concorreram pela salvação desses grandes valores da humanidade, da religião, da moralidade, das ciências e artes.
Santo Inácio honrou a nossa santa religião. Nesta religião se formou, se santificou. À Santa Igreja deu uma Ordem, verdadeira milícia de Cristo, exército de propaganda da santa fé. Com esta sua Ordem veio a ser para Cristo e sua Igreja o conquistador de vastos domínios em todos os continentes do orbe, ficando assim compensada de alguma triste apostasia dos países nórdicos europeus.
Santo Inácio tornou-se assim grande benfeitor da humanidade. Muitas nações devem a ele e aos religiosos da Companhia de Jesus sua integridade religiosa no meio dos estragos da revolução protestante, ou então, como o Brasil, a sua formação desde o princípio, genuinamente católica.
A Companhia de Jesus é uma das Ordens mais numerosas da Igreja Católica, com diversos de seus membros beatificados, outros tantos bem-aventurados e, entre estes e aqueles, 134 mártires.

Reflexões:
Na vida de Santo Inácio há muita coisa que nos pode servir de estímulo e de edificação. Vejamos alguns pontos apenas:
1. A conversão e santificação de Santo Inácio foi resultado da leitura de livros religiosos. Grande é o bem que um bom livro produz, como incalculáveis são as conseqüências da leitura de um livro mau. A perdição de muita gente teve início com a leitura de uma obra perversa. Muitos outros se conservaram bons ou voltaram ao bom caminho devido à influência benéfica da boa leitura que fizeram. Daí tira a conclusão e formula teus propósitos.
2. Só um interesse inspirou a vida de Santo Inácio: o da glória de Deus e da salvação das almas. A este interesse sacrificou e subordinou tudo. É próprio dos Santos fazer sempre e em tudo o que Deus quer, pospondo-lhe os interesses próprios. Fazer só o indispensavelmente necessário, com algum cuidado de evitar o pecado mortal, é característico dos tíbios. É mais perfeito procurar sempre o agrado de Deus e dirigir todos os atos à glória de Deus e à salvação da alma.
3. Santo Inácio era chamado o homem que está sempre em colóquio com Deus e vê o céu aberto. É claro: Do que o coração está cheio, a boca transborda. Os olhos procuram o que mais lhes agrada. De que natureza são tuas conversas ? Qual é o objeto de teu amor, de tuas aspirações ? Que é, a que mais se prendem teus pensamentos ?
4. A Santo Inácio eram muito correntes as palavras: “Vence-te a ti próprio !” A vida do Servo de Deus, desde o tempo da conversão, foi a fiel interpretação deste lema. Vencendo-se a si, tornou-se um grande Santo. O “vencer-se a si próprio” deve ser o programa de todos que pretendem chegar à perfeição. O mundo é um vale de lágrimas e misérias, porque o primeiro homem não se soube vencer. O inferno está cheio de homens que lá estão, porque não se souberam vencer. O céu regurgita de Santos, que devem a glória ao combate contínuo, que sustentaram contra a natureza. – “Vence-te a ti próprio” e terás garantida a tua salvação. “Não há outro caminho para a santidade senão o da abnegação e da mortificação. Anima-te, pois ! Começa resolutamente ! Uma única mortificação, feita com decisão, é mais agradável a Deus que praticar muitas boas obras”.
Fonte: Páginas Oriente/Santos

VIVEIRO DE VOCAÇÕES SACERDOTAIS E RELIGIOSAS

AMÉRICA LATINA: VIVEIRO DE VOCAÇÕES SACERDOTAIS E RELIGIOSAS
Bogotá, 31 jul (RV)
- A América Latina é uma fonte de vocações, em particular entre o clero diocesano. Nos últimos cinco anos, o número de sacerdotes aumentou em quase 12%.

A Nicarágua e a Guatemala apresentaram os maiores índices de crescimento de sacerdotes diocesanos, enquanto em Cuba, Bolívia e Paraguai, aumentam os sacerdotes religiosos.Este foi o resultado, divulgado pelo setor de Pastoral do CELAM, Conselho Episcopal Latino-Americano, de uma análise sobre o crescimento e a diminuição de vocações em 22 países do continente.

O número de religiosos leigos aumentou para 138,46% na República Dominicana e 110,64% em Costa Rica; as diminuições significativas deram-se na Nicarágua (quase 60%), Belize (40%), Porto Rico (acima de 30%) e Honduras (22,86%).

O número total de religiosas passou, de 2000 a 2005, teve um pequeno aumento; o maior crescimento deu-se no Haiti (quase 70%): os de maior diminuição foram: Uruguai (23,73%) e Panamá (23,50%).

O crescimento percentual do número de seminaristas diocesanos, no mesmo período (2000-2005) foi de 6,15%, enquanto houve diminuição no número de seminaristas religiosos (1,82%). Em alguns países, como Brasil, Honduras, Peru, Porto Rico e Venezuela, os seminaristas religiosos e diocesanos aumentaram.

Enfim, segundo as estatísticas do CELAM, entre os 22 países analisados, Brasil, México e Colômbia são os que tiveram a maior quantidade de ordenações.

Os dados, em si, significam pouco. Cada caso é um caso e depende de fatores sociais, políticos, econômicos, culturais e religiosos.

Outros aspectos que incidem sobre o aumento ou a diminuição de vocações no continente depende da vida das Igrejas locais.

Não basta uma análise quantitativa. O presente informe não oferece conclusões sobre a situação vocacional nos diferentes países da América Latina, mas serve de estímulo para as pessoas que, com alegrias e dores, discípulos e missionários, procuram servir Cristo em realidades concretas e diferentes. (MT)
Fonte:RV

PATRIARCAS ORTODOXOS BUSCAM MELHORAR RELAÇÕES

PATRIARCAS ORTODOXOS BARTOLOMEU I E ALEKSEJ II BUSCAM MELHORAR RELAÇÕES ENTRE CONSTANTINOPLA E MOSCOU
«Patriarcas e Arcebispos Ortodoxos»

Kiev,
- Foram dados passos avante no caminho para a unidade da Ortodoxia. Bartolomeu I e Aleksej II, em colóquio em Kiev, na Ucrânia, estabeleceram aliança para melhorar as relações entre Constantinopla e Moscou e superar as divisões entre os ortodoxos ucranianos.

“Decidimos trabalhar juntos para melhorar as relações entre as duas Igrejas ortodoxas, a da Rússia e a de Constantinopla, porque ambos somos responsáveis pela unidade da ortodoxia.” Assim se expressou o patriarca ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu I, após o encontro com o patriarca de Moscou e de todas as Rússias, Alekesj II.

O colóquio, realizado a ‘portas fechadas’, teve lugar no domingo passado em Kiev, na residência do metropolita Vladimir, na conclusão das celebrações pelos 1020 anos de cristianismo na Ucrânia.Se, por um lado, os festejos foram precedidos de dissabores e incompreensões entre Moscou e Constantinopla, por outro, o êxito dos eventos satisfez ambas as partes.

Bartolomeu I defendeu a utilidade de “análogos encontros” “para fins de um diálogo construtivo, especialmente se existem problemas entre as Igrejas ortodoxas irmãs”.

A afirmação refere-se às divisões existentes e crescentes entre os ortodoxos ucranianos.Hoje em Kiev _ disse Aleksej II _ “foram aprofundadas as questões controversas e concordamos sobre o fato de que as delegações das nossas comunidades devem dar respostas a esse respeito”.

O clima positivo foi coroado com uma Liturgia ecumênica presidida por Bartolomeu I e concelebrada por Aleksej II juntos aos arcebispos ortodoxos de Atenas (Grécia), Hieronymos, e de Tirana (Albânia), Anastasios, ao metropolita de Kiev, Vladimir, e aos representantes das Igrejas ortodoxas locais.

Em sua homilia, o patriarca de Constantinopla chamou a atenção para a questão da unidade da Igreja e sobre o perigo de divisões que ofendem a Deus e tornam “os dons do Espírito Santo ineficazes para aqueles que são causa da divisão ou para aqueles que são indiferentes a ela”.

Em sua saudação, Aleksej II declarou que “a unidade da ortodoxia russa não pode evitar que os Estados soberanos sucessores da Rus’ de Kiev vivam plenamente a sua existência”, ressaltando que a Igreja de Moscou “respeita a sua soberania e está interessada em incrementar o bem-estar de seus povos”.

No final dos festejos o patriarca de Moscou e de todas as Rússias fez um anúncio importante: o de querer participar do Sínodo pan-ortodoxo previsto para se realizar em Istambul em outubro próximo, após uma ausência de 8 anos. (RL)
Fonte: RV

IGREJA NOS EUA MUITO PREOCUPADA COM O PRIMEIRO PRODUTO AGRÍCOLA DO PAÍS

IGREJA NOS EUA PREOCUPADA:

MACONHA É PRIMEIRO PRODUTO AGRÍCOLA DO PAÍS
Washington,
- A Igreja católica nos EUA está preocupada com a vertiginosa produção de maconha no país. É isso mesmo: nem o milho, nem o trigo e muito menos o algodão; o principal produto agrícola dos EUA é a maconha, cuja quantidade cultivada em 25 anos decuplicou. Das mil toneladas em 1981 a dez mil em 2006.

O giro de negócios em torno desta planta da qual se extrai uma substância entorpecente, entre as cultivadas ao ar livre e as cultivadas em espaços fechados, é, ao todo, equivalente a 35 bilhões e 800 milhões de dólares.

A Igreja católica estadunidense, alarmada pela difusão da droga e pelas vítimas que faz _ dos acidentes automobilísticos às doenças mentais_, tem se preocupado grandemente pelo crescimento desse fenômeno.

Bento XVI, durante sua viagem ao Brasil, em maio do ano passado, visitando a Fazenda da Esperança, em São Paulo, lançou um apelo aos traficantes a fim de que refletissem sobre o mal que faziam: “Deus lhes pedirá conta daquilo que fizeram”, foi a advertência do papa na ocasião.

O Estado da Califórnia, confinante com o México, é o principal produtor e exportador, com 36,68% do total produzido nos EUA.

Na região, os ‘cultivadores’ protegem a colheita com guardas armados, armadilhas explosivas e cães adestrados. (RL)
Fonte: RV

MASTRONG ESTÁ EM FESTA - MAPUTO - ÁFRICA

Mastrong está em festa.
Maputo, A Comunidade de Sant’Ana de Mastrong esteve em festa por ocasião do Dia de Sant'Ana.
Nesta pujante e fervorosa Comunidade, pertencente a Paróquia de Nossa Senhora da Assumpção, no Bairro da Liberdade, a alegria era geral, em uma manhã de sol radioso.

Iniciando as comemorações, foram plantadas duas árvores em frente a espaçosa Capela, construída e inaugurada recentemente.

Em seguida, acompanhada por centenas de fiéis, ao som de cânticos e instrumentos, foi entronizada a imagem da Padroeira.
O culto a Sant’Ana (mãe da Santíssima Virgem e avó do Menino Jesus) prestado no Oriente desde o século VI, difundiu-se pelo Ocidente no século X).

quarta-feira, 30 de julho de 2008

POR LIMITE DE IDADE, DOM EMILIO PIGNOLI DEIXA A DIOCESE DE CAMPO LIMPO (SP - BR).

NOMEADO PELO PAPA NOVO BISPO DE CAMPO LINDO, SP


S.S. Papa Bento XVI e Dom Emilio Pignoli

Cidade do Vaticano, 30 jul (RV)
- O Santo Padre acolheu o pedido de renúncia ao governo pastoral da diocese de Campo Limpo, estado de São Paulo, apresentado por dom Emilio Pignoli por limite de idade.

Para substituí-lo, o papa transferiu o bispo da diocese de Bauru, dom Luiz Antônio Guedes.

Dom Luiz Antonio Guedes é natural de Mogi Mirim, na diocese de Amparo. Sempre estudou no estado de São Paulo, passando de sua cidade natal a Campinas, e em seguida, para a capital, onde obteve a licença em Teologia.
Foi ordenado sacerdote em 1972, e em 1997, nomeado auxiliar da arquidiocese de Campinas. Estava em Bauru desde 2001, e é o encarregado da Pastoral Operária Nacional. (CM)

ANISTIA INTERNACIONAL: CHINA É REPRESSIVA

Pequim 2008: para Anistia internacional mostra China repressiva

(30/7/2008) O legado dos Jogos Olímpicos de Pequim não será positivo para os direitos humanos na China, conclui um relatório da Anistia Internacional (AI) ontem divulgado, em que se traça um quadro pessimista sobre a repressão política no país que acolhe as XXIX Olimpíadas de hoje a oito dias.
O documento conclui não se terem verificado mudanças qualitativas em aspectos centrais como a pena de morte, perseguições a activistas e opositores políticos, prisões sem julgamento.
O relatório nota ainda o aumento das medidas restritivas nos media e na internet, acentuando uma tendência constatada em outros trabalhos da AI sobre a situação dos direitos humanos na China.
As conclusões da AI coincidem com um anúncio do Comité Olímpico Internacional em que avisa os jornalistas na China a acompanharem os Jogos de que a internet estará sob vigilância das autoridades e que estas vão bloquear muitos sites de conteúdo negativo para o regime.
O anúncio do Comité Olímpico Internacional vem confirmar os receios daqueles que consideravam vazias as promessas chinesas em matéria de direitos humanos e liberdade de imprensa, quando o país foi escolhido em 2001.
O balanço da AI, intitulado Contagem Decrescente para as Olimpíadas: As Promessas Falhadas, analisa a actuação das autoridades de Pequim em áreas em que se podem invocar valores olímpicos - como a dignidade humana - e conclui que ao contrário do defendido por alguns, de que os Jogos seriam um instrumento de liberalização do regime, este manteve a actuação repressiva e intensificou-a.
Fonte: RV

A IGREJA NÃO PODE LIMITAR-SE A ACOLHER E EVANGELIZAR AOS QUE A PROCURAM

CARDEAL HUMMES: A IGREJA NÃO PODE LIMITAR-SE A ACOLHER E EVANGELIZAR SÓ OS QUE A PROCURAM
Cidade do Vaticano,

- Os sacerdotes são "a grande riqueza, o dinamismo, a inspiração pastoral e missionária" no meio do povo. É o que escreve o prefeito da Congregação para o Clero, o cardeal brasileiro Claudio Hummes, na mensagem pela festa, na próxima segunda-feira, dia 4 de agosto, do Cura d'Ars (São João Maria Vianney), patrono dos sacerdotes. Sem a determinante decisão de vocês de "tomar o largo" _ escreve o cardeal dirigindo-se aos presbíteros _ pouco ou nada acontecerá no âmbito da missão urgente, quer além-fronteira, quer nos territórios de antiga evangelização.O Cardeal Hummes ressalta na mensagem que quando os presbíteros se movem, a Igreja se move: A Igreja sabe que não pode ficar inerte e limitar-se a acolher e evangelizar aqueles que a buscam, em suas igrejas e comunidades. É necessário _ precisa o purpurado _ levantar-se e ir lá aonde as pessoas e as famílias residem, vivem e trabalham: as empresas, organizações, instituições e os diversos âmbitos da sociedade humana são também campos de ação missionária.Também onde a fé cristã foi pregada e implantada se deve dar maior impulso à evangelização missionária: a cultura pós-moderna da sociedade contemporânea exerce uma forte ação erosiva da fé religiosa de muitas pessoas _ observa o prefeito da Congregação para o Clero.Para dar vigor a essa missão, a Igreja _ lê-se na mensagem _ sabe poder contar com os sacerdotes que em sua grande maioria, "apesar das fraquezas e das limitações humanas", "dão a cada dia a sua vida pelo Reino de Deus".Há também uma pequena parte de sacerdotes _ ressalta o purpurado brasileiro _ que se desviou gravemente. A Igreja _ acrescenta _ busca reparar o mal praticado por esses sacerdotes. Mas se alegra e tem orgulho _ conclui o Cardeal Hummes _ "da imensa maioria dos presbíteros, que são bons e sumamente louváveis". (RL)
Fonte: RV

TRÊS EXCOMUNGADOS RECONSILIAM-SE COM A IGREJA


Suspensa excomunhão de três pessoas em St. Louis


ST. LOUIS,
- Três responsáveis por uma antiga paróquia de St. Louis (Missouri, Estados Unidos) que incorreram na excomunhão por contratar um sacerdote suspenso reconciliaram-se com a Igreja.
A arquidiocese de St. Louis informou na semana passada que Bernice Krauze, Stanley Rozanski e Robert Zabielski, membros da equipe diretora da St. Stanislaus Parish Corporation, tiveram uma audiência em junho com o arcebispo Raymond Burke, para se reconciliarem plenamente com a Igreja.
«Estão outra vez em plena comunhão com a Igreja Católica e já não estão sob nenhuma censura», informou a arquidiocese.
A St. Stanislaus Parish Corporation está associada à que se chama paróquia de St. Stanislaus Kostka. A equipe diretora incorreu em excomunhão em dezembro de 2005, uma pena que foi logo confirmada pelo Vaticano.
«Os membros da equipe tinham cometido o mais grave delito de cisma contratando um sacerdote suspenso, isto é, um sacerdote que não estava em boa situação na Igreja, com o propósito de tentar celebrar os sacramentos na igreja de St. Stanislaus Kostka, fora da comunhão da Igreja Católica», explicou o arcebispo Burke em sua coluna semanal no jornal da arquidiocese.
O sacerdote implicado, o padre Marek Bozek, da diocese de Springfield-Cape Girardeau, deixou seu posto sacerdotal contra a expressa vontade de seu bispo, Dom John Leibrecht, com o objetivo de ser contratado pela St. Stanislaus Kostka Corporation.
O sacerdote foi suspenso tanto do exercício das ordens sagradas como de todo ato de governo.
Os três diretores que voltaram à comunhão com a Igreja uniram-se a outros fiéis da antiga paróquia de St. Stanislaus Kostka para processar a St. Stanislaus Parish Corporation por ter traído sua missão, informou a arquidiocese.
Se o processo tiver êxito, a arquidiocese de St. Louis está disposta a nomear um sacerdote católico, o jesuíta padre Michael Marchlewski, como administrador de St. Stanislaus.
Fonte: ZENIT.org

PRINCÍPIOS INEGOCIÁVEIS NO PROJETO DE CONSTITUIÇÂO DO EQUADOR

Projeto de Constituição do Equador deixa vulneráveis «princípios não-negociáveis»
Comunicado dos bispos do país
Equador: Família Ayme de Tingo que tem $31.55 dolars por semana para se alimentar

QUITO,
- Segundo os bispos do Equador, o projeto de Constituição que será submetido a referendo em setembro «vulnera princípios não-negociáveis».
Os bispos emitiram um comunicado ontem, a partir da aprovação, por parte da Assembléia Constituinte do Equador, do projeto da que poderia ser a futura carta magna do país.
Desde o início, eles esclarecem que «não nos corresponde, enquanto bispos, assumir uma atitude política. O que nos corresponde, no entanto, é iluminar as consciências dos católicos com a doutrina do Evangelho, para que tomem uma decisão responsável e consciente, diante de Deus e da sociedade».
A Assembléia Constituinte aprovou de forma definitiva o projeto analisado pelos prelados, que deverá ser submetido a referendo no próximo dia 28 de setembro.
Os bispos, ainda que percebam na nova Constituição alguns enunciados generosos sobre «a centralidade da pessoa entre os fins da sociedade, na economia, na educação e na saúde, com ênfase na promoção dos pobres», sentem falta da «menção dos processos para a luta contra a pobreza e a corrupção».
Mas o maior problema é exposto em alguns enunciados fundamentais, como os que se referem ao aborto, à família, à educação e à liberdade religiosa.
E esses princípios, dizem citando Bento XVI, são «não-negociáveis».
Seu desacordo se baseia em 4 pontos fundamentais, «sabendo que essa rejeição é compartilhada por mais de 800 mil assinaturas entregues à Assembléia Constituinte e também pelos irmãos cristãos evangélicos e outros equatorianos de boa vontade».
Seu primeiro ponto de desacordo é que a pessoa humana existe antes do Estado, isto é, «é o Estado que está ao serviço da pessoa e da sociedade, e não as pessoas e a sociedade ao serviço do Estado», algo que não fica claro na nova Constituição.
O segundo ponto de desacordo, para os bispos, é que no texto constitucional «não se reconhece claramente o direito à vida desde a concepção», já que, «sem mencionar o termo ‘aborto’, o projeto constitucional deixa a porta aberta à supressão da nova criatura no seio da mãe».
Em terceiro lugar, dizem, «atenta-se conta a família como célula fundamental da sociedade e do bem comum», dado que na nova Constituição «se deforma a família, quando rejeita a existência da ‘família modelo’, para substituí-la por diferentes ‘tipos de família’. Daqui se passa a equiparar a família com a união de pessoas do mesmo sexo».
Em quarto lugar, os bispos expressam seu desacordo em matéria de educação, pois «o direito dos progenitores e o reconhecimento da liberdade de ensino são contraditos quanto o Estado se atribui o direito de determinar o que se tem de ensinar e o que se tem de ignorar».
«Sob a afirmação de que a educação é um serviço público, considera-se a educação particular como uma mera concessão do Estado e não como uma expressão do direito dos pais de família», diz o documento.
Segundo os bispos, essa análise não esgota os pontos que são de importância para a consciência cristã; por isso, «é preciso que cada cidadão com direito a voto aprofunde nessas e em outras razões, implorando a sabedoria divina».
O comunicado conclui recordando a todos os cidadãos que no referendo eles serão «tão responsáveis como os próprios legisladores com relação às estruturas jurídicas e sociais que regerão o Equador do futuro».
Fonte: ZENIT.org

terça-feira, 29 de julho de 2008

GOVERNO VENEZUELANO EM AUXILIO DA ÁFRICA

GOVERNO VENEZUELANO LANÇA PROJETO 'ADOTA UMA ESCOLA NA ÁFRICA'

Caracas,
- O governo venezuelano lançou um projeto intitulado 'Adota uma escola na África' a fim de ajudar as crianças africanas de 30 escolas de ensino fundamental.

O projeto teve início em 2006 pelo Ministério das Relações Exteriores da Venezuela que a cada ano envia livros, cadernos, mochilas, lápis, canetas e roupas a 16 mil alunos de 11 países africanos, além de enviar material de construção para reformar as escolas.

A ajuda neste ano ultrapassou o simples fornecimento de material escolástico.

Na comunidade de Hio Plage, em Benin, onde alguns estudantes devem atravessar um lago para chegar à escola, foram entregues duas canoas.

Na Guiné Equatorial foi construída uma escola para crianças surdas em parceria com o governo cubano.

Em breve o programa iniciará outros 10 projetos e serão beneficiados 150 mil estudantes africanos. A finalidade do projeto é a de reforçar os laços entre a Venezuela e o continente africano além de ajudar os alunos e as populações que, não obstante as poucas reservas econômicas têm grande interesse em preparar o futuro do continente. (MJ)
Fonte: RV

A IGREJA CATÓLICA E O ESPORTE

Apresentada Fundação João Paulo II para o Esporte
Busca educar nos valores através das atividades esportivas

CIDADE DO VATICANO,
- Esta segunda-feira foi apresentada na sede da «Rádio Vaticano» a Fundação João Paulo II para o Esporte, iniciativa que busca educar nos valores da pessoa transmitidos pelo Evangelho através desta dimensão da atividades humana.
A Fundação colaborará com o setor de «Igreja e Esporte» do Conselho Pontifício para os Leigos.
O cardeal Tarcisio Bertone, secretário de Estado, enviou um telegrama por ocasião da apresentação para exortar aos fundadores a promoverem os valores humanos e cristãos através do esporte.
A partir desta perspectiva, a Fundação irá elaborar um programa de três anos que compreende acontecimentos esportivos internacionais, assim como iniciativas para paróquias, como explicou dom Carlo Mazza, bispo italiano de Fidenza, presidente honorário da Fundação e consultor do Conselho Pontifício para os Leigos.
«João Paulo II, com sua extraordinária intuição, compreendeu imediatamente o valor do esporte precisamente em nosso momento cultural», explicou Mazza, que antes de ser bispo foi capelão da equipe italiana nas últimas Olimpíadas e nos Jogos do Mediterrâneo.
«Portanto – esclarece o prelado –, não se trata de fazer do esporte um valor absoluto, que seria algo incompreensível, mas de basear-se nos dados de fato, nas experiências e na extensão planetária do acontecimento desportivo. Trata-se de perceber os acontecimentos positivos para interpretá-los à luz da fé».
Dom Mazza lembrou que João Paulo II tocou no tema dos esportes em 120 discursos e mensagens.
A primeira grande iniciativa da Fundação João Paulo II para o Esporte, por ocasião do Ano Paulino, será uma maratona com diferentes etapas que começará em 24 de abril em Belém, e terminará em 21 de junho em Roma, na praça de São Pedro do Vaticano.
Edio Costantini, presidente da Fundação, explicou que um dos objetivos principais da Fundação consiste em relançar os lugares educativos da paróquia.
Na apresentação participou o presidente do Comitê Olímpico Nacional Italiano (CONI), Gianni Petrucci, que explicou que a Itália foi o primeiro país que contou com um sacerdote em sua delegação olímpica e que assim está previsto também para os Jogos Olímpicos de Pequim.
Fonte: ZENIT.org

AMERICANOS DO NORTE REZAM EM ESPANHOL

Estados Unidos rezam cada vez mais em espanhol
Em menos de 40 anos, o número de católicos hispanos aumenta
Por Carmen Elena Villa Betancourt

WASHINGTON,
- Segundo a Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos, desde 1960 o número de fiéis dessa religião no país cresceu mais de 70%. O fenômeno migratório dos hispanos é um dos fatores que mais influencia esse crescimento.
A maioria chega buscando melhores condições por falta de oportunidades de trabalho em seus países, ou também em busca de sua família, quando algum de seus membros migra para o norte.
Dos mais de 35 milhões de hispanos residentes nos Estados Unidos, cerca de 73% deles são católicos. Muitos deles chegam a um país com costumes sumamente diferentes e procuram, portanto, algo que os identifique.
Alguns, nessa nova etapa, descobrem, como diz São Paulo, que nem a angústia nem a tribulação poderá separá-los do amor de Cristo (Rm 8, 31). «A fé em Jesus fez com que os povos pudessem enriquecer tanto sua cultura como seu humanismo», comenta à Zenit o porto-riquenho Daniel Cádiz, que trabalha na diocese de Dalton (Georgia), na pastoral hispana.
Por isso, cada vez mais paróquias americanas se unem à celebração de missas e atividades pastorais em espanhol.
«Há 10 anos, começamos um pequeno grupo de voluntários ajudando os imigrantes a adaptar-se à nova cultura. Isso nos levou a vários grupos que podemos chamar de ministério da oração, que inclui os doentes e os defuntos», comenta a colombiana Estela Rendón, da paróquia Saint Joseph, na diocese de Brigdeport (Connecticut).
Uma Igreja que acolhe
Em 1972, os bispos desse país decidiram realizar o primeiro encontro hispano de pastoral para começar com a reflexão sobre como a Igreja deveria acolher o tesouro da fé que os fiéis traziam de seus países. Isso deu abundantes frutos na pastoral com os hispanos: uma maior participação dos membros dessa comunidade na vida e na missão da Igreja, já que muitos deles fazem parte de posições de liderança e tomada de decisões.
A reflexão foi amadurecendo. João Paulo II, na exortação apostólica pós-sinodal Ecclesia in America, convidou os sacerdotes e religiosos residentes nos Estados Unidos a se esforçarem por «desenvolver, com todos os meios, a própria ação pastoral entre estes imigrantes, para favorecer o seu estabelecimento no território, e para suscitar, ao mesmo tempo, uma atitude de acolhida por parte das populações locais, convencida de que da mútua abertura trará um enriquecimento para todos» (nº 65).
Os bispos das dioceses fronteiriças com o México levaram ao debate nacional o tema da imigração, sublinhando elementos importantes do ensinamento sócia da Igreja, como a unidade familiar e a situação de trabalho, «sobretudo nos últimos anos, em que há mais desconfiança, e por isso mais segurança nas fronteiras. Isso obedece ao incremento do terrorismo, mas também é uma resistência às mudanças socais», garante o Pe. Amando Trujillo-Cano, que trabalhou em várias dioceses do estado de Texas.
A fé dos hispanos se converte, assim, em um tesouro que é, ao mesmo tempo, compartilhado com muitos americanos: «Na minha paróquia, por exemplo, os anglos souberam valorizar os bons costumes que os hispanos têm. Cotamos com uma missa bilíngüe. Trabalhamos juntos em diferentes atividades da paróquia», acrescenta Daniel Cádiz.
Assim se concretizam as palavras de Bento XVI, quando, em sua viagem aos Estados Unidos, garantiu que a Igreja nesse país, «acolhendo em seu seio tantos dos seus filhos migrantes, foi crescendo graças também à vitalidade do testemunho de fé dos fiéis de língua espanhola».
«Somente se estiverdes unidos a Cristo e entre vós – acrescentava o Papa, falando em espanhol, na homilia que pronunciou no ‘Nationals Stadium’ de Washington –, vosso testemunho evangelizador será confiável e florescerá em copiosos frutos de paz e de reconciliação em meio a um mundo muitas vezes marcado por divisões e enfrentamentos. (cf. Zenit, 17 de abril de 2008
Fonte: ZENIT.org

segunda-feira, 28 de julho de 2008

BENTO XVI DESCANSA NO TIROL ITALIANO

Bento XVI em Bressanone para um breve periodo de férias

Seminário de Bressanone - Tirol italiano

(28/7/2008) Bento XVI viajou esta segunda-feira até ao Tirol italiano para desfrutar de duas semanas de férias, até dia 11 de Agosto, num ambiente familiar, no lugar em que costumava descansar quando era cardeal.

O Papa encontra-se hospedado no seminário de Bressanone, uma pequena cidade de cerca de 20 mil habitantes, na província autonoma de Tirol do Sul, no nordeste da Itália.

Joseph Ratzinger já passou as suas férias neste lugar em mais de dez ocasiões no passado.

No programa das férias de Bento XVI estão previstos encontros públicos: nos dois domingos recitará a oração mariana do Angelus com os peregrinos e turistas e na quarta feira dia 6 de Agosto, na catedral,terá um encontro com os sacerdotes da diocese.

O Papa dedicará estes dias à oração, a passear pela estupenda natureza tirolesa, e a atender ás questões importantes do governo da Igreja.

Castelo localizado no Tirol italiano

Aproveitará também para continuar a redigir documentos e livros.

Fonte: RV

PAPA VISITARÁ SANTUARIO EM POMPÉIA

BENTO XVI VISITARÁ EM OUTUBRO SANTUÁRIO MARIANO DE POMPÉIA

Pompéia,
- Após a visita ao presidente da Itália no Palácio do Quirinal, programada para o dia 4 de outubro, Bento XVI deixará mais uma vez o Vaticano para visitar o Santuário mariano de Pompéia.
Domingo dia 19 de outubro – anuncia em um comunicado o arcebispo prelado, Dom Carlo Liberati - o Papa irá realizar uma visita pastoral ao Santuário da Bem-aventurada Virgem Maria do Santo Rosário de Pompéia, onde celebrará a Missa e recitará a célebre “Súplica” à Virgem escrita pelo Bem-aventurado Bartolo Longo.
“O Santo Padre – escreve ainda Dom Liberati – confiará à intercessão da Mãe do Senhor e nossa, as reflexões e as conclusões do Sínodo dos Bispos, que se realizará no Vaticano no próximo mês mariano de outubro”.
Além do mais – prossegue a nota - Bento XVI “irá confiar aos bispos de toda a Igreja as famílias de todo o mundo e pedirá à Santíssima Virgem junto com a Igreja presente em Pompéia e com os milhões e milhões de fiéis que rezam o Terço, a unidade nas famílias, a fidelidade entre os cônjuges, a coragem de educar os filhos à fé”. (SP)
Fonte:RV

domingo, 27 de julho de 2008

IMPORTANTE PARA REFLEXÃO - O BEM COMUM

AMÉRICA/ESTADOS UNIDOS
Com o alarme contra atentados terroristas, chegam as pulseiras eletrônicas, onde cada viajante se torna um inimigo. Os mecanismos do medo depois do 11 de setembro de 2001.


Nova York (Agência Fides) – O medo de novos atentados terroristas mantém os serviços de segurança dos Estados Unidos em estado de alerta e inspira sempre novas soluções, muitas vezes baseadas em recursos tecnológicos inéditos, para detectar qualquer possível risco. Todavia, nem todos os projetos de controle das pessoas e do território parecem inspirados por critérios razoáveis e de respeito pelos indivíduos. Por último, foi estudada uma espécie de pulseira eletrônica que deveria controlar o viajante no aeroporto e durante o vôo, permitindo aos aparatos de segurança de “segui-lo” através de um sinal transmitido pelo aparelho em cada um de seus movimentos e seus diversos trajetos.O objeto tem uma particularidade: no caso do passageiro em questão apresentar qualquer tipo de perigo, pode se produzir uma descarga elétrica que o atordoa e o coloca a nocaute. Na prática, do momento em que se faz o check-in até a retirada da bagagem, fica-se submetido a uma forma de total vigilância eletrônica. O sistema é semelhante àquele utilizado pelos detentos nas prisões domiciliares ou nos cárceres. Como conseqüência, o viajante, que talvez vá aos Estados Unidos durante as férias, se tornaria objeto de uma vigilância constante, que o transformaria – na realidade – em uma espécie de prisioneiro inconsciente. Sem contar os riscos, como na infeliz hipótese da pulseira funcionar mal e produzir a sua descarga ou alterações eletrônicas nas pessoas que o usam e que tenham qualquer doença ou apresentem problemas de coração. O interesse por este produto já foi manifestado pela Homeland Security, o departamento de segurança da Casa Branca.Concretamente, o objeto em questão não é uma simples pulseira, mas muito mais, pois se trata de um dispositivo dotado de um micro-chip Rfid e com um sistema Gps que consente de monitorar todas as transferências do passageiro. Mas, a sua característica mais temida é aquela que o assemelha a todos os outros “stunt devices”, os dispositivos que atordoam, com efeitos imediatos sobre o físico em pessoas consideradas perigosas: uma descarga elétrica imobilizaria o indivíduo por alguns minutos, consentindo a sua prisão “indolor”. A pulseira, além disso, substituiria o cartão de embarque normal, em papel, e registraria todas as informações necessárias para as autoridades permitirem ao viajante de subir a bordo de uma aeronave.A proposta está naturalmente suscitando o protesto de numerosas organizações de consumidores e de direitos civis, e, concretamente, a sua realização e aplicação estão ainda muito distantes. Mas, certamente o projeto existe e demonstra o quanto a justa preocupação com a segurança dos cidadãos e dos viajantes esteja sendo substituída por uma espécie de temor generalizado, onde todos podem potencialmente ser perigosos. Um mecanismo do gênero demonstra inevitavelmente um perigoso precedente, onde os sujeitos a serem protegidos arriscam de se tornar “inimigos” potenciais. Do ponto de vista cultural, enfim, ocorre um fenômeno que não pode deixar indiferente, isto é, deixando que se difunda um medo coletivo, tornando cada viajante um “objetivo” sensível. Esta seria a maior vitória – e inesperada – que poderiam supor os idealizadores e planificadores dos atentados do 11 de setembro de 2001, assim como dos sucessivos ataques em outras cidades da Europa e do mundo. Ninguém coloca em discussão a necessidade de se defender nações, bens e pessoas dos ataques terroristas, mas é preciso também levar em consideração a dignidade do homem e a sua liberdade, que são valores absolutos e dons de Deus. O bem comum, em primeiro lugar, “supõe o respeito da pessoa enquanto tal. Em nome do bem comum, os poderes públicos devem respeitar os direitos fundamentais inalienáveis da pessoa humana” (Catecismo da Igreja Católica nº. 1907).(Mtp) (Agência Fides 25/7/2008)
Fonte: Ag. Fides

RELIGIÃO NAS OLIMPÍADAS DA CHINA

OLIMPÍADAS: AULA DE RELIGIÃO PARA POLICIAIS CHINESES
Shenyang,
- A cidade de Shenyang, no nordeste da China, está se preparando para receber os turistas do mundo inteiro por ocasião das Olimpíadas.

A cidade é sede da seleção brasileira de futebol. Para melhor compreender os turistas estrangeiros, os policiais estão freqüentando um curso de religião para aperfeiçoar seus conhecimentos.

De acordo com a agência "Nova China", mais de 50 mil policiais seguiram cursos sobre as origens, os costumes, as tradições e as sagradas escrituras do cristianismo, do islamismo e do budismo.

"Instruímos os agentes a enfrentar inclusive situações de emergência, mostrando respeito pelos costumes religiosos dos visitantes", explicou Yang Tao, professor da Faculdade de Criminalística da China, cuja sede se encontra em Shenyang.

"Essa formação pode ajudá-los a compreender melhor os estrangeiros e a respeitar suas tradições religiosas", acrescentou.Além de lições dedicadas à religião, a polícia de Shenyang teve aulas sobre 19 matérias, entre as quais inglês, psicologia, medidas de segurança e luta ao terrorismo.

Desde o início de janeiro, mais de sete mil agentes participaram de 120 cursos intensivos. (BF)
Fonte:RV

PASCOM - PASTORAL DA COMUNICAÇÃO COM SITE NOVO


Lançado site da Pastoral da Comunicaçãos

O site da Pastoral da Comunicação foi lançado durante o 3º Mutirão de Comunicação do Regional Sul 1 da CNBB (São Paulo), realizado de 17 a 20 de julho, em Limeira (SP).
Desenvolvido por integrantes da oficina de comunicação virtual, o site facilitará o intercâmbio de informações entre as dioceses de todo o país. “A internet é um meio de comunicação imprescindível na atualidade e queremos integrar as pastorais de comunicação de todo o país. É uma oportunidade de troca de experiências, importantíssimo para o crescimento da Pascom”, afirma o coordenador diocesano da Pastoral da Comunicação da diocese de Limeira, Fernando Paiva.
O site da Pascom é: http://www.pascom.com.br/

Fonte: CNBB

"MORRER DE FOME É INACEITÁVEL"


BISPOS ITALIANOS: "MORRER DE FOME É INACEITÁVEL"

Roma,
- A Conferência Episcopal Italiana afirmou ontem que o crescimento descontrolado dos preços dos alimentos deve ser combatido a partir de suas causas, especialmente das "especulações financeiras sobre o petróleo e as reservas de alimentos".

A advertência dos bispos está contida numa mensagem intitulada "Tive fome e me destes de comer", publicada ontem para o Dia de Ação de Graças, que será celebrado em 9 de novembro.

Os bispos italianos pedem ainda o fortalecimento dos pequenos agricultores nos países em desenvolvimento, voltando-se para mercados locais e regionais.

Os prelados denunciam as políticas de monopólio das grandes indústrias agro-alimentares e, por último, pedem a promoção do bem-estar da família rural, em particular das mulheres.

A crise dos alimentos, denunciam os bispos, "é dramática, pois morrer de fome é inaceitável". (BF)
Fonte: RV

BISPO FILIPINO AMEAÇADO RECEBE APOIO DA COMUNIDADE MUÇULMANA


BISPO FILIPINO AMEAÇADO RECEBE APOIO DA COMUNIDADE MUÇULMANA

Dom Martin S. Jumoad

Manila, - O Conselho Islâmico das Filipinas saiu em defesa dos católicos ameaçados por integralistas partidários do grupo Abu Sayyaf.

O presidente do Conselho Islâmico, Tajah Basman, enviou uma mensagem de solidariedade a Dom Martin S. Jumoad, bispo da prelazia territorial de Isabela, no sul de Mindanao, depois das ameaças recebidas no dia 18 deste mês. Uma carta foi enviada a Dom Jumoad e publicada pela imprensa filipina. Nela, os integralistas exigem do bispo, dos cristãos e de todos os fiéis de outras religiões o pagamento de uma taxa (jizya).

Esse imposto foi criado no período do Império Otomano, que permitia aos não-muçulmanos praticar sua fé e garantia sua proteção.

O texto é assinado por Paruji Indama e Nur Hassan J. Kallitut, que se autodefinem "mujahidin". Eles concedem ao bispo um prazo de 15 dias para dar uma resposta; do contrário, "será considerado um inimigo".

O bispo esclareceu que não se trata da primeira ameaça, mas que demonstra uma perigosa tendência na região. Entretanto, Dom Jumoad anunciou alguns dias de retiro espiritual. Na presença de 17 sacerdotes e 27 freiras que trabalham na prelazia, durante o retiro serão debatidos vários argumentos de pastoral e como responder às ameaças recebidas. Também o movimento Silsilah, promotor de diálogo entre cristãos e muçulmanos, condenou a carta, definindo os autores "verdadeiros impostores".

Enquanto isso, sempre em Mindanao, o bispo de Cagayan de Oro, Dom Antonio J. Ledesma, lançou um apelo aos residentes na região autônoma muçulmana para que participem das eleições de 11 de agosto.

Dom Ledesma se dirige aos muçulmanos, chamando-os de "irmãos", para destacar os consolidados laços de amizade e de confiança estabelecidos pela Igreja Católica com as comunidades e os líderes muçulmanos da Ilha.

As eleições em Mindanao se realizam a cada três anos. Cerca de um milhão de eleitores deverão escolher o governador, o vice-governador e três parlamentares.Grupos de guerrilheiros realizaram recentemente diversas ações terroristas para desencorajar os cidadãos a exercitarem seu direito ao voto. (BF)
Fonte: RV

PREGADORES MUÇULMANOS IRÃO AO CANADA E À EUROPA COMBATER O FANATISMO


ULEMÁS MARROQUINOS ENVIAM PREGADORES MUÇULMANOS AO CANADÁ E À EUROPA PARA COMBATER FANATISMO RELIGIOSO

Rabat, Marrocos - Mausoleu Mohammed V



Rabat, - Os ulemás marroquinos enviarão em setembro próximo ao Canadá e à Europa, cento e setenta e seis pregadores muçulmanos a fim de combater o fanatismo religioso e responder às necessidades espirituais dos fiéis marroquinos que vivem no exterior.

A iniciativa é do Ministério dos Assuntos Religiosos de Rabat, capital de Marrocos, junto com o Conselho dos Ulemás marroquinos.

Os religiosos muçulmanos, conforme anunciado pelo rei de Marrocos, Mohammed VI, terão ainda a tarefa de reaproximar os cidadãos marroquinos às suas raízes e ajudá-los a integrarem-se nas sociedades ocidentais.

O grupo de pregadores é formado por cento e sessenta e sete homens e nove mulheres que darão cursos e seminários contra a intolerância e a favor do diálogo inter-religioso.

Por ocasião da festa de Ramadã, o mês sagrado para os muçulmanos, Marrocos enviará cem ministros da religião muçulmana à França, país europeu com a maior comunidade marroquina, trinta e um à Bélgica, dez à Itália e Alemanha, e sete à Espanha e Holanda.

O resto do grupo será enviado à Dinamarca, Suécia, Noruega, Finlândia, Suíça, Inglaterra e Canadá. Marrocos foi o primeiro país islâmico que em 2006 reconheceu com um diploma do Ministério dos Assuntos Religiosos, a função das ministras da religião muçulmana encarregadas de responder às exigências e às perguntas dos fiéis muçulmanos. (MJ)
Fonte: RV

sábado, 26 de julho de 2008

DIA DOS AVÓS, RECORDA SANT'ANA E SÃO JOAQUIM

Festividade da mãe de Maria expressa importância da família
Dia dos avós, este sábado, recorda figuras de Sant’Ana e São Joaquim
Por Alexandre Ribeiro
SÃO PAULO,
- Bispo em uma região brasileira que tem grande devoção por Sant’Ana, Dom Manoel Delson, da diocese de Caicó, considera que festividade da mãe de Maria, que se celebra este sábado, expressa a crença cristã na importância da família.
Sant’Ana, «padroeira do Sertão», explica o bispo, é muito festejada na região do Seridó, no Estado do Rio Grande do Norte. Neste sábado, celebra-se na Igreja, no mesmo contexto, o dia dos avós, devido à homenagem a Sant’Ana e São Joaquim, avós de Jesus.
De acordo com o bispo, «são 260 anos de veneração, festejos, preces tecidas de fé e graças alcançadas. Cada seridoense tem gravado na alma a experiência da presença de Sant’Ana, o seu testemunho de amor à família, sua confiança a Deus e sua intercessão constante pelos seus netos, os irmãos adotivos de Jesus».
Segundo Dom Manoel Delson, «o povo apreendeu no mistério da vida o sentido modelar de mãe e mestra, que Sant’Ana viveu com todas as letras».
«Foi no santuário do amor, a família, que Ana educou a figura humana mais bela e mais dócil ao Criador e, por isto, a mais pura, mais santa, mais dominada pela graça, que é a Virgem Santíssima, a escolhida de Deus.»
«A própria Bíblia Sagrada afirma que “pelos frutos se conhecereis a árvore”. O fruto de Sant’Ana e São Joaquim é Santa Maria. Os pais são santos e a filha também», afirma o bispo, em mensagem dirigida aos fiéis essa quinta-feira.
«Nesta família, a santidade é comum a todos. Não podia ser diferente, a família que Deus escolheu para seu filho nascer é toda ela ungida pelo Espírito santificador.»
O bispo explica que «não nos é permitido contemplar Sant’Ana sem enxergar a sua filha Maria Santíssima, o fruto do seu amor e de sua fé. Por isso, na imagem de Sant’Ana a menina está ao lado.»
«Ana dedicou todo o seu tempo a educar Maria na fé e no santo temor de Deus. No coração da filha Ana plantou o respeito ao Senhor Deus, a quem Maria se consagrou.»
Dom Manoel considera que Ana mostrou a Maria «que o essencial nesta vida é viver para Deus. E viver para Deus é fazer aquilo que Deus mesmo colocou no coração de cada um».
«Realizar a “vocação”, o chamado misterioso que conduz cada pessoa a fazer o melhor de si para contribuir na edificação da obra divina. Ana fez o melhor de si, moldou na fé e no amor o espírito da Virgem Santíssima, que se fez toda obediente a Deus», afirma o bispo.
Fonte:ZENIT.org

VATICANO - VISITA DO PRIMEIRO-MINISTRO DO IRAQUE


Papa pede segurança para comunidades cristãs do Iraque
Ao receber o primeiro-ministro, que o convidou a visitar o país

Por Jesús Colina
CIDADE DO VATICANO,
- Bento XVI pediu segurança para as comunidades cristãs do Iraque ao receber nesta sexta-feira o primeiro-ministro, Nouri Kamel Al-Maliki, que o convidou a visitar o país.
Maliki chegou na tarde desta quinta-feira a Roma e se dirigiu às Criptas Vaticanas da Basílica de São Pedro para prestar uma homenagem a João Paulo II diante de seu túmulo.
O encontro com o Papa foi celebrado na manhã desta sexta-feira na residência pontifícia de Castel Gandolfo.
Antes, o primeiro-ministro visitou o secretário de Estado, cardeal Tarcisio Bertone, que na ocasião estava acompanhado pelo secretário para relações exteriores do Vaticano, o arcebispo Dominique Mamberti.
Segundo um comunicado emitido posteriormente pela Sala de Imprensa da Santa Sé, «Os colóquios, desenvolvidos em um clima de cordialidade, permitiram examinar alguns aspectos fundamentais da situação iraquiana, levando em consideração também o contexto regional».
«Particular atenção foi dirigida ao tema dos numerosos refugiados iraquianos, dentro e fora do País, que necessitam de assistência, também em vista de um desejado retorno», informou a Santa Sé.
«Foi renovada a condenação da violência que quase todo dia continua a golpear as diversas partes do País, sem perdoar as comunidades cristãs, que sentem fortemente a necessidade de uma maior segurança», continua dizendo o documento.
Segundo a Santa Sé, «foi exprimido o desejo que o Iraque possa encontrar decisivamente o caminho da paz e do desenvolvimento através do diálogo e da colaboração de todos os grupos étnicos e religiosos, inclusive as minorias, que no respeito das respectivas identidades, e com espírito de reconciliação e de busca do bem comum, contribuam juntas à reconstrução moral e civil do País».
«A respeito disso, foi reafirmada a importância do diálogo inter-religioso, como via à compreensão religiosa e à civil convivência. O Primeiro-Ministro dirigiu ao Santo Padre um convite para visitar o Iraque», termina o comunicado vaticano.
Em 3 de junho de 2007, em Mosul, foram assassinados o pároco da igreja do Espírito Santo, padre Ragheed Ganni, e três diáconos.
Em fevereiro de 2008, foi seqüestrado e assassinado Dom Paulos Faray Rahho, arcebispo caldeu de Mosul.
Houveram numerosos atentados contra os lugares de culto e aconteceram muitos seqüestros de cristãos, entre eles, em janeiro de 2005, do bispo sírio-católico de Mosul, dom Georges Casmoussa, depois libertado.
«Centenas de milhares de cristãos se viram obrigados a deixar o país por causa da violência e da crise econômica», constata a Rádio Vaticano em sua nota informativa sobre a audiência.
No encontro, o premier iraquiano presenteou o Papa com uma palma de prata, símbolo da paz.
O Papa retribui-lhe com uma caneta que comemora os quinhentos anos da Basílica de São Pedro. Fonte :ZENIT.org

LONDRES: MARCHA CONTRA POBREZA

MARCHA CONTRA POBREZA EM LONDRES REÚNE BISPOS E POLÍTICOS

Londres, 25 jul (RV) - Realizou-se ontem em Londres, Inglaterra, a marcha contra a pobreza no mundo organizada pela Comunhão Anglicana.Os bispos participantes da Conferência de Lambeth deixaram as divisões de lado e uniram-se a expoentes de outras religiões e políticos para recordar a promessa de diminuir pela metade a pobreza até 2015.À frente da marcha esteve o primaz anglicano, Dr. Rowan Williams. Ele entregou ao primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, uma carta na qual expressa a forte preocupação pelo fato de que os governos signatários dos Objetivos do Milênio não estão respeitando o solene compromisso assumido no ano 2000. "A causa não é falta de recursos, mas a falta de vontade política", lê-se na missiva.Gordon Brown interveio no final da manifestação. O premiê britânico congratulou-se com os bispos por essa iniciativa, que definiu "uma das maiores demonstrações públicas de fé" pelas ruas do Reino Unido.A marcha partiu do bairro de Whitehall, sede dos principais escritórios governamentais, até a Lambeth Palace, do arcebispado de Cantuária. Mais de 400 bispos participaram do evento. (BF)

40 ANOS DE "HUMANAE VITAE", "SINAL DE CONTRADIÇÃO"

40 anos da «Humanae Vitae», «sinal de contradição»
Diretor do «L’Osservatore Romano» comenta a encíclica de Paulo VI
CIDADE DO VATICANO,
- «Sinal de contradição»: assim define Giovanni Maria Vian, diretor do «L’Osservatore Romano», a encíclica Humanae Vitae, assinada por Paulo VI em 25 de julho de 1968.
O texto, recorda, «rejeitava a contracepção com métodos artificiais» e ia «contra o hedonismo e as políticas de planejamento familiar, geralmente impostas aos países mais pobres pelos mais ricos».
Logo quando foi publicada, a encíclica suscitou «uma oposição sem precedentes dentro da própria Igreja católica».
O cardeal Joseph em 1995 que «raramente um texto da história recente do Magistério se converteu tanto em sinal de contradição como esta encíclica, que Paulo VI escreveu a partir de uma decisão profundamente sofrida».
Apesar de tudo, o Papa não mudou sua postura. Em 23 de junho de 1978 reafirmou ao colégio cardinalício, «após as confirmações da ciência mais séria», as decisões tomadas então que buscavam afirmar o princípio do respeito às leis da natureza e o «de uma paternidade consciente e eticamente responsabilizada».
No discurso que fez na solenidade de Pedro e Paulo, fazendo uma espécie de balanço de seu pontificado, o Papa Giovanni Battista Montini «citou as encíclicas Populorum Progressio e Humanae Vitae como expressões daquela defesa da vida humana que definiu como elemento imprescindível no serviço à verdade da fé».
A Humanae Vitae, recorda Vian, «é coerente com as importantes novidades conciliares sobre o conceito do matrimônio», mas, sobretudo, foi uma profecia para os tempos atuais.
Frente às «inquietantes evoluções da engenharia genética», se demonstra «lúcida e antecipadora quando declara que ‘se não se quer expor ao arbítrio dos homens a missão de gerar a vida, devem-se reconhecer necessariamente limites intransponíveis no domínio do homem sobre o próprio corpo e as suas funções; limites que a nenhum homem, seja ele simples cidadão privado, ou investido de autoridade, é lícito ultrapassar’».
Apesar dos muitos ataques à que foi definida a «encíclica da pílula», elevaram-se também vozes em favor do que o Papa escreveu.
No «L’Osservatore Romano» (OR) de 6 de setembro de 1968, Jean Guitton definiu a encíclica ferme mais non fermée (firme, mas não fechada), pois mostra que o «caminho estreito» do Evangelho é «o caminho aberto ao futuro».
O cardeal jesuíta Jean Daniélou, por sua vez, sublinhava que o documento «nos fez sentir o caráter sacro do amor humano», expressando uma «revolta contra a tecnocracia».
O diretor do OR defina a Humanae Vitae como um «autêntico sinal de contradição», sublinhando que «não é lembrada com gosto» «por seu ensinamento exigente contra a corrente» e porque «não é útil ao jogo corrente que põe os papas um contra o outro, método talvez útil do ponto de vista historiográfico para delinear óbvias diferenças, mas que tem que ser rejeitado quando é usado instrumentalmente, como acontece continuamente em todo o panorama da mídia».
Os que apoiaram Paulo VI foram o cardeal Karol Wojtyla, «arcebispo de Cracóvia que teve um papel importante na comissão ampliada e que teria depois inovado muito com seu magistério pontifício sobre o corpo e a sexualidade», e Joseph Ratzinger, «outro purpurado criado por ele».
Este aspecto, conclui Vian, mostra «a vital continuidade da proposta cristã também sobre o problema do controle de natalidade», que em 23 de junho o Papa definia como «extremamente grave» porque «toca os sentimentos e os interesses mais próximos à experiência do homem e da mulher».
Fonte:ZENIT.org

QUÊNIA: REVOLTA DOS ESTUDANTES PREOCUPA IGREJA

IGREJA NO QUÊNIA PREOCUPADA COM REVOLTA DOS ESTUDANTES NO PAÍS

Nairóbi - Quênia - Avenida Nairóbi
Nairóbi,
- A onda de violência nas escolas quenianas não tem trégua: além das escolas públicas, também diversos institutos particulares estão em revolta, dentre eles também as escolas católicas. A polícia afirmou ter detido cerca de 70 estudantes.Em todo o Quênia, são mais de 300 as escolas secundárias que participam da revolta. Em diversos casos, estudantes saquearam e queimaram as estruturas escolares e também o dormitório do seminário menor "Regina dos Apóstolos" da arquidiocese de Nairóbi.

O arcebispo de Nairóbi, Cardeal John Njue, deu uma coletiva de imprensa anteontem para explicar a posição da Igreja diante da situação.Em mensagem assinada pelo presidente da Comissão para a Educação da Conferência Episcopal do Quênia, dom Maurice Anthony Crowley, os bispos exprimem sua "grande preocupação pela onda de violência e de desordens nas escolas secundárias", que, segundo eles, se tornou um problema nacional.


"A amplitude das violências e da destruição de bens é um sinal evidente da degradação social dos valores e do senso de responsabilidade", afirmam. Para os bispos, existem diversas causas que estão provocando a fúria dos estudantes. Dentre elas, o trauma vivido no país durante os recentes confrontos étnicos e a falta de responsabilidade política, pois os estudantes "estão imitando aquilo que os adultos fizeram em janeiro e fevereiro deste ano, durante os confrontos pós-eleitorais".

Ainda entre as causas, os prelados apontam a ausência de um espírito de tolerância e de perdão; a falta de um guia e de controle dos pais; o descontentamento dos jovens por não sentirem-se parte da sociedade; a falta de tempo e de lugares de socialização; a rigidez do sistema escolar, orientado apenas para o êxito nas provas; o medo em relação ao futuro e ao desemprego; e a proliferação das drogas.

Na mensagem, são fornecidas algumas indicações para sair desta situação, lembrando antes de tudo a responsabilidade de cada um, dos pais, dos professores, dos estudantes, dos políticos e dos meios de comunicação.

Os bispos pedem um ano de suspensão para os estudantes responsáveis pelas violências; que os celulares sejam banidos das escolas, medida que já foi adotada pelo governo; além de convidarem os meios de comunicação a não enfatizar as notícias sobre os confrontos, para não alimentar processos de imitação. Sobre as vozes a favor da reintrodução de punições físicas, os bispos se declaram contrários a esta solução. (BF)
Fonte: RV

sexta-feira, 25 de julho de 2008

HOJE - APÓSTOLO SANTIAGO

O nome do apóstolo Santiago

O nome Tiago deriva do latim Iacobus, por sua vez uma latinização do nome hebraico Jacob (aportuguesado em Jacó).Com o decorrer do tempo, o nome evoluiu em diversas direcções consoante as línguas: manteve-se Jakob em alemão e noutras línguas nórdicas, James em inglês, Jacques em francês.Na própria Espanha há diferenças substanciais: a oriente, tornou-se Jácome, Jaume ou Jaime (todas formas correntes no catalão), mas na faixa ocidental da Ibéria tornou-se simplesmente Iaco ou Iago, por queda da terminação -bus (entendida como uma desinência de dativo/ablativo plural em latim, quando na verdade não o era), e assim passou ao português, galego, leonês e castelhano.Santo Iago, na pronúncia corrente, tornou-se Sant’Iago, originando-se a partir daí São Tiago, e o moderno antropónimo em português e castelhano. Para além disso, em castelhano, por uma falsa etimologia, Santiago derivou também para San Diego, originando assim também o nome Diogo.

Santiago na Bíblia

Segundo o Novo Testamento, Tiago era filho de Zebedeu e Salomé, e irmão do apóstolo São João Evangelista.Tal como o seu pai e o irmão, era pescador no Mar da Galileia, onde trabalhava com André e Simão Pedro (Mateus, 4, 21-22, e Lucas, 5, 10). Tiago, Pedro e João seriam, de resto, os primeiros a abandonar tudo para seguirem Jesus como seus discípulos (Mateus, 17, 1 e 26, 37; Lucas, 8, 51), tendo sido dos seus mais próximos colaboradores, ao participarem na Transfiguração, na agonia de Cristo no Monte das Oliveiras.Por fim, segundo Marcos (3, 17), Tiago e João são chamados por Jesus como «Boanerges», isto é, Filhos da Tempestade.Tiago é depois citado por entre os testemunhos relativos à terceira aparição de Cristo após a sua morte e ressurreição, nas margens do lago de Tiberíades.Pouco mais se sabe acerca sua vida, excepto que teria sido mandado decapitar por ordem de Herodes Agripa I, rei da Judeia, cerca do ano 44, em Jerusalém. É, aliás, o único apóstolo cuja morte vem narrada na Bíblia, nos Actos dos Apóstolos, 12, 1-2 («Ele (Herodes) fez perecer pelo fio da espada Tiago, irmão de João»).
Fonte: Site O BOM PASTOR

CAMPANHA PARA RESTAURAR IGREJAS IRAQUIANAS

COMUNIDADES CRISTÃS IRAQUIANAS FAZEM CAMPANHA PARA RESTAURAR IGREJAS DANIFICADAS PELAS GUERRAS
Basra, 24 jul (RV)
- As comunidades cristãs do sul do Iraque estão promovendo uma campanha a fim de restaurar as igrejas que foram danificadas pelas guerras. O sacerdote iraquiano, Pe. Imad Aziz Al Banna, da arquidiocese de Basra, explicou que para tal finalidade as comunidades cristãs locais pediram um financiamento ao governo. Além disso, as comunidades estão trabalhando junto com o departamento que cuida dos interesses das comunidades não-muçulmanas, com o Ministério do Planejamento e com a prefeitura de Basra.O Pe. Al Banna reiterou a sua confiança na ação de conservação do patrimônio religioso cristão por parte do governo. Além disso, o sacerdote frisou que a situação em relação às melhorias na segurança encoraja tal iniciativa mais urgente agora visto que algumas famílias estão retornando ao sul do país. O sacerdote finalizou dizendo que recuperar os testemunhos desta história é importante e exortou as organizações internacionais a contribuírem financeiramente para a realização deste projeto. (MJ)

NO IRAQUE, A OCASIÃO É PARA ENCORAJAR CRISTÃOS NO PAÍS

PAPA RECEBE PRIMEIRO-MINISTRO IRAQUIANO: OCASIÃO PARA ENCORAJAR CRISTÃOS NO PAÍS, DIZ SACERDOTE CALDEU
Pe. Philip Najim

Roma, 24 jul (RV)
- O procurador do Patriarcado Caldeu junto à Santa Sé, Pe. Philip Najim, disse nesta quinta-feira que o encontro que se realizará amanhã, entre Bento XVI e o primeiro-ministro iraquiano, Nuri al-Maliki, será uma "ocasião que encorajará os cristãos iraquianos". O sacerdote espera que no encontro seja abordado o tema da situação dos cristãos e o futuro deles no país. As relações entre o Iraque e a Santa Sé são históricas, declara o procurador caldeu, e testemunha disso é o fato de que em todos esses anos difíceis de conflito e de crise, a nunciatura apostólica permaneceu sempre aberta. "A Santa Sé zela pela presença dos cristãos no Iraque e o pontífice se interessa, sobretudo, em manter relações e contatos com os países que sofrem", sublinhou Pe. Najim.A presença de al-Maliki na Itália servirá para abrir espaço aos investimentos estrangeiros no Iraque. O país deve ser reconstruído, visto que a segurança parece estar em via de melhoramentos. O governo deve criar oportunidades de emprego aos cidadãos porque isto ajudará a aumentar a confiança dos iraquianos no futuro e evitar que eles possam emigrar para o exterior. Além de Bento XVI o primeiro-ministro iraquiano se encontrará com o cardeal-secretário de Estado, Tarcisio Bertone. (MJ)
Fonte: RV

"O MELHOR SERVIÇO DOS CRENTES À PAZ É O DIALOGO BASEADO NO AMOR E NA VERDADE"

Tarefa do Papa à Conferência Mundial para o Diálogo
Transmitida pelo cardeal Tauran: o diálogo entre crentes, seu melhor serviço à paz
Cardeal Jean-Louis Tauran

CIDADE DO VATICANO,
- Bento XVI deixou uma tarefa à Conferência Mundial para o Diálogo celebrada em Madri e convocada pela Liga do Mundo Islâmico: o melhor serviço dos crentes à paz é o diálogo baseado no amor e na verdade.
Quem transmitiu aos presentes essa mensagem foi o Cardeal Jean-Louis Tauran, presidente do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-religioso, que proferiu a intervenção de encerramento do encontro.
O evento celebrou-se de 16 a 18 de julho, com patrocínio do rei Abdallah, da Arábia Saudita, e contou com a presença do rei da Espanha, Juan Carlos, e representantes espirituais de praticamente todas as religiões.
Em sua intervenção, o purpurado francês transmitiu a saudação do Papa aos participantes e assegurou que o Santo Padre «considera que o diálogo entre os crentes, baseado no amor e na verdade, é a melhor maneira de contribuir para a harmonia, a felicidade e a paz dos povos da terra».
O cardeal qualificou de «valente» o rei Abdallah, por propor a conferência que se centra em «nossos denominadores comuns, quer dizer, na fé profunda em Deus, nos nobres princípios e nos elevados valores morais que constituem a essência da religião».
«Nestes dias, fica claro que é possível se encontrar, se ver frente a frente e respeitar nossos credos recíprocos, aprender uma nova modalidade para percorrer o caminho do diálogo», disse o cardeal Tauran, segundo a transcrição de sua intervenção oferecida por L'Osservatore Romano.
«Sublinhamos as numerosas convicções que compartilhamos --seguiu dizendo: fé na unicidade de Deus autor da vida; responsabilidade para preservar a criação e os recursos da terra; o caráter sagrado da pessoa humana e de sua dignidade, assim como os direitos fundamentais que dela derivam; a preocupação comum por oferecer aos jovens princípios éticos e religiosos; a força do amor que todo crente possui; a centralidade da lei natural».
O cardeal logo compartilhou duas «considerações pessoais» suscitadas por este histórico encontro.
«A primeira é que temos feito que seja disponível a todos os membros das sociedades às quais pertencemos a riqueza de nossas convicções e de nossos pensamentos», constatou.
«Minha segunda convicção é que, enquanto crentes, somos um dom para a sociedade», acrescentou. «Esta realidade implica que a liberdade religiosa seja considerada como algo mais que a necessidade de ter lugares de culto, que é o mínimo que se pode pretender».
«A liberdade religiosa deve incluir também a possibilidade de que os crentes possam participar ativamente do diálogo público, através de responsabilidades sociais, políticas e culturais, nas quais devem ser um modelo», assegurou o representante papal.
De face ao futuro, o cardeal apresentou três objetivos urgentes: «promover o conhecimento recíproco; alentar o estudo das religiões de maneira objetiva; formar as pessoas no diálogo inter-religioso».
«Não quero dizer que todas as religiões sejam mais ou menos iguais. Quero dizer que todos os que buscam a Deus têm a mesma dignidade», esclareceu.
«Bento XVI sempre alertou sobre o perigo de um diálogo inter-religioso que acabe em sincretismo. Sabemos que o diálogo inter-religioso não pode basear-se na ambiguidade», recordou.
«Como fiéis, judeus, cristãos e muçulmanos, cremos que, tendo recebido de Deus um coração e uma inteligência, podemos mudar, com sua ajuda, o curso da história».
Fonte: ZENIT.org

FUNDAÇÃO MARONITA PARA RESTABELECER CONTATO COM EMIGRANTES LIBANESES

CARDEAL SFEIR INAUGURA FUNDAÇÃO MARONITA NO MUNDO A FIM DE RESTABELECER CONTATO COM EMIGRANTES LIBANESES
Beirute, 24 jul (RV)
- O patriarca de Antioquia dos maronitas, Cardeal Nasrallah Pierre Sfeir, inaugurou nesta quarta-feira a 'Fundação maronita no mundo'. O organismo tem como objetivo restabelecer o contato como os emigrantes libaneses e impulsioná-los a inscrever seus filhos nos registros nacionais, de maneira que eles recuperem a nacionalidade libanesa. A preocupação com os libaneses que emigram é um tema que retorna muitas vezes nas reflexões do patriarca que também nesta ocasião explicou os motivos de sua inquietação. "Ninguém pode negar que o número de libaneses diminuiu no país por causa da emigração que devasta todas as comunidades. O número dos expatriados, cristãos e muçulmanos, passou de um milhão de pessoas desde 1970 e isso é um fenômeno que representa uma ameaça para o equilíbrio islã-cristão", ressaltou o cardeal.O patriarca falou ainda da debatida questão sobre a concessão da nacionalidade feita no passado a pessoas que não têm direito e negada a vários libaneses emigrantes. "Corrigir este erro será um compromisso da fundação", sublinhou. O purpurado falou ainda que no decorrer de suas viagens aos Estados Unidos, Austrália, Espanha, África do Sul e Catar encontrou-se com as comunidades libanesas, sobretudo, os maronitas residentes nesses países e os incentivou a reconstruir os laços com a pátria. "Todos sentem saudades do Líbano e isso reforça e dá importância ao trabalho que a nova fundação é chamada a fazer", finalizou Dom Sfeir. (MJ)
Fonte: RV

quinta-feira, 24 de julho de 2008

SEMANA NACIONAL DA FAMÍLIA


Semana Nacional da Família dá continuidade a tema da Campanha da Fraternidadequarta:


24 de julho de 2008
O tema da Campanha da Fraternidade, “Escolhe, pois, a vida”, será retomado pela 12ª Semana Nacional da Família, que começa dia 9 de agosto. A Semana é animada pela Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB.
“Com a Semana Nacional, a Igreja quer, uma vez mais, salientar a importância da família”, explica o assessor da Comissão, padre Luiz Antônio Bento. “a Igreja sabe que é fundamental um olhar atento dirigido à família, patrimônio da humanidade”, esclarece. “A família é a primeira escola das virtudes sociais de que as sociedades têm necessidade. Ela participa decisivamente no desenvolvimento da sociedade. É o lugar privilegiado para forjar no coração do homem os valores perenes, sejam eles espirituais ou civis”.
Para a Semana Nacional, a Comissão Episcopal para a Vida e a FAmília e a Comissão Nacional da Pastoral Familiar publicaram o livreto Hora da Família, com roteiros para serem usados nas celebrações, grupos e escolas. Mais informações no site da Pastoral Familiar: http://www.pastoralfamiliarcnbb.org.br/.
Fonte:CNBB