Primeiro ano do Opus Dei na Rússia promove ecumenismo
Pioneiros da prelazia no país contam sua experiência a Zenit
Pioneiros da prelazia no país contam sua experiência a Zenit
Por Miriam Díez i Bosch
MOSCOU,
- O Opus Dei abriu casas na Rússia há um ano e já é possível fazer um balanço sobre o impulso oferecido ao diálogo com os cristãos ortodoxos.
No primeiro aniversário dessa presença, foram celebradas missas em torno da memória litúrgica de São Josemaría Escrivá, em Moscou, São Petersburgo, Nizhni Novgorod, Samara, Pushkin, Kolpino e Uhta.
Em São Petersburgo, a cerimônia aconteceu no mesmo dia do aniversário de falecimento do fundador do Opus Dei, 26 de junho.
Em Moscou, a missa foi celebrada na segunda-feira seguinte, presidida pelo vigário do Opus Dei na Rússia, o sacerdote José Antonio Senovilla. Nas duas celebrações, estiveram presentes pessoas de diferentes confissões religiosas. Em Moscou, os fiéis veneraram depois as relíquias do santo espanhol.
Já em 1955, Josemaría Escrivá rezava pela futura expansão do Opus Dei na Europa do Leste.
Gabriela Santa Maria, uma das fiéis que mudou para a Rússia para essa nova tarefa apostólica, explica a Zenit que o arcebispo de Moscou confiou a 2 sacerdotes pertencentes à Sociedade Sacerdotal da Santa Cruz – Alejandro Burgos e José Francisco Teijeiro – as paróquias de São João Batista em Pushkin (dentro de São Petersburgo) e de Santa Teresa de Lisieux em Komi (uma República quase do tamanho da Espanha, situada ao Norte da Rússia Européia).
O Pe. Alejandro Burgos conta a Zenit: «A Rússia foi um país cristão e devoto de Maria, quem a protegeu especialmente. As marcas do comunismo foram muito profundas, mas atualmente existem elementos positivos: um grande número de russos já foi batizado e não existe o laicismo asfixiante que destrói a vida religiosa do Ocidente».
«Por outro lado – prossegue –, falar da fé na Rússia significa falar de ecumenismo. As relações pessoais não costumam ser ruins entre católicos e ortodoxos. Podemos desfrutar da pluralidade na unidade, pois sentimos uma grande unidade na fé e uma grande riqueza que cada confissão pode oferecer à outra.»
Dentre as coisas que mais impressionaram os fiéis do Opus Dei, destaca-se «a grande fé e a devoção de muitos fiéis russos que souberam sacrificar-se durante tantos anos por Cristo».
«Ainda que por enquanto seja em pouco número, estamos aqui com o desejo de poder ser um apoio para esses irmãos nossos russos e para a Igreja nesse país e aprender muito de todos. Sabemos que nossa tarefa aqui está começando, e que durante anos, muitos homens e mulheres se sacrificaram muito para viver sua fé com integridade», conta Gabriela Santa Maria.
«É essencial ao espírito cristão – e, portanto, ao espírito do Opus Dei – que todos nós busquemos o que une; que procuremos trabalhar e colaborar sinceramente com todos os homens de boa vontade nos muitos campos de interesse comum. Essa forma de trabalhar é o que um mundo pluralista precisa com urgência, e é o que espera sobretudo de nós, cristãos, que temos de ser sal e luz», acrescenta.
«Podemos constatar com alegria que contamos na Rússia com a simpatia de muitas pessoas pertencentes à Igreja Ortodoxa, inclusive pessoas não-cristãs que se sentem atraídas pela mensagem profunda e próxima de São Josemaría», coincidem os membros do Opus Dei na Rússia.
Existe uma biografia de São Josemaría em russo, escrita pelo cristão ortodoxo Evgueny Pazukhin, que afirma que «a mensagem de Josemaría Escrivá não é de forma alguma alheia ao mundo russo. A Rússia é uma terra cristã; as pessoas têm a sede de Deus impressa na alma. Por isso, toda mensagem espiritual nos importa. Estamos chamados a ser outros ‘Cristos’, o próprio Cristo. Essa idéia, sobre a qual tanto insistiu Josemaría Escrivá, é muito cara à teologia ortodoxa».
Alexander Zorin, poeta russo ortodoxo, referia-se dessa forma ao «Caminho», o livro mais conhecido do fundador do Opus Dei: «É muito mais que um texto. É uma orientação para a ação, que ajuda a encarnar na vida cotidiana a novidade do Evangelho, uma Boa Nova que foi dada ao homem de todos os tempos».
Neste ano dedicado a São Paulo, que tanto a Igreja Católica como a Ortodoxa celebram, «rezamos em especial pela unidade dos cristãos», explica Gabriela Santa Maria.
«Desde a nossa chegada a Moscou, contamos com a simpatia do Patriarcado; assim o expressava, por exemplo, o vice-presidente do Departamento de Assuntos Eclesiásticos Exteriores do Patriarcado de Moscou, Arcipreste Vsevolod Chaplin, quem deu as boas-vindas à prelazia pessoal do Opus Dei e disse que sua energia e fidelidade ‘aos ideais cristãos são merecedoras de um grande respeito’.»
«O Opus Dei tem como objetivo consolidar os valores cristãos na sociedade atual, o que desperta nossa simpatia», assegurou o arcipreste em suas declarações.
Por sua parte, o vigário do Opus Dei em Moscou, José Antonio Senovilla García, manifestou que o Opus Dei foi à Rússia para «ajudar as pessoas a se colocarem diante de Jesus Cristo, e encontrar assim Deus na vida cotidiana. Viemos para aprender do povo russo».
No primeiro aniversário dessa presença, foram celebradas missas em torno da memória litúrgica de São Josemaría Escrivá, em Moscou, São Petersburgo, Nizhni Novgorod, Samara, Pushkin, Kolpino e Uhta.
Em São Petersburgo, a cerimônia aconteceu no mesmo dia do aniversário de falecimento do fundador do Opus Dei, 26 de junho.
Em Moscou, a missa foi celebrada na segunda-feira seguinte, presidida pelo vigário do Opus Dei na Rússia, o sacerdote José Antonio Senovilla. Nas duas celebrações, estiveram presentes pessoas de diferentes confissões religiosas. Em Moscou, os fiéis veneraram depois as relíquias do santo espanhol.
Já em 1955, Josemaría Escrivá rezava pela futura expansão do Opus Dei na Europa do Leste.
Gabriela Santa Maria, uma das fiéis que mudou para a Rússia para essa nova tarefa apostólica, explica a Zenit que o arcebispo de Moscou confiou a 2 sacerdotes pertencentes à Sociedade Sacerdotal da Santa Cruz – Alejandro Burgos e José Francisco Teijeiro – as paróquias de São João Batista em Pushkin (dentro de São Petersburgo) e de Santa Teresa de Lisieux em Komi (uma República quase do tamanho da Espanha, situada ao Norte da Rússia Européia).
O Pe. Alejandro Burgos conta a Zenit: «A Rússia foi um país cristão e devoto de Maria, quem a protegeu especialmente. As marcas do comunismo foram muito profundas, mas atualmente existem elementos positivos: um grande número de russos já foi batizado e não existe o laicismo asfixiante que destrói a vida religiosa do Ocidente».
«Por outro lado – prossegue –, falar da fé na Rússia significa falar de ecumenismo. As relações pessoais não costumam ser ruins entre católicos e ortodoxos. Podemos desfrutar da pluralidade na unidade, pois sentimos uma grande unidade na fé e uma grande riqueza que cada confissão pode oferecer à outra.»
Dentre as coisas que mais impressionaram os fiéis do Opus Dei, destaca-se «a grande fé e a devoção de muitos fiéis russos que souberam sacrificar-se durante tantos anos por Cristo».
«Ainda que por enquanto seja em pouco número, estamos aqui com o desejo de poder ser um apoio para esses irmãos nossos russos e para a Igreja nesse país e aprender muito de todos. Sabemos que nossa tarefa aqui está começando, e que durante anos, muitos homens e mulheres se sacrificaram muito para viver sua fé com integridade», conta Gabriela Santa Maria.
«É essencial ao espírito cristão – e, portanto, ao espírito do Opus Dei – que todos nós busquemos o que une; que procuremos trabalhar e colaborar sinceramente com todos os homens de boa vontade nos muitos campos de interesse comum. Essa forma de trabalhar é o que um mundo pluralista precisa com urgência, e é o que espera sobretudo de nós, cristãos, que temos de ser sal e luz», acrescenta.
«Podemos constatar com alegria que contamos na Rússia com a simpatia de muitas pessoas pertencentes à Igreja Ortodoxa, inclusive pessoas não-cristãs que se sentem atraídas pela mensagem profunda e próxima de São Josemaría», coincidem os membros do Opus Dei na Rússia.
Existe uma biografia de São Josemaría em russo, escrita pelo cristão ortodoxo Evgueny Pazukhin, que afirma que «a mensagem de Josemaría Escrivá não é de forma alguma alheia ao mundo russo. A Rússia é uma terra cristã; as pessoas têm a sede de Deus impressa na alma. Por isso, toda mensagem espiritual nos importa. Estamos chamados a ser outros ‘Cristos’, o próprio Cristo. Essa idéia, sobre a qual tanto insistiu Josemaría Escrivá, é muito cara à teologia ortodoxa».
Alexander Zorin, poeta russo ortodoxo, referia-se dessa forma ao «Caminho», o livro mais conhecido do fundador do Opus Dei: «É muito mais que um texto. É uma orientação para a ação, que ajuda a encarnar na vida cotidiana a novidade do Evangelho, uma Boa Nova que foi dada ao homem de todos os tempos».
Neste ano dedicado a São Paulo, que tanto a Igreja Católica como a Ortodoxa celebram, «rezamos em especial pela unidade dos cristãos», explica Gabriela Santa Maria.
«Desde a nossa chegada a Moscou, contamos com a simpatia do Patriarcado; assim o expressava, por exemplo, o vice-presidente do Departamento de Assuntos Eclesiásticos Exteriores do Patriarcado de Moscou, Arcipreste Vsevolod Chaplin, quem deu as boas-vindas à prelazia pessoal do Opus Dei e disse que sua energia e fidelidade ‘aos ideais cristãos são merecedoras de um grande respeito’.»
«O Opus Dei tem como objetivo consolidar os valores cristãos na sociedade atual, o que desperta nossa simpatia», assegurou o arcipreste em suas declarações.
Por sua parte, o vigário do Opus Dei em Moscou, José Antonio Senovilla García, manifestou que o Opus Dei foi à Rússia para «ajudar as pessoas a se colocarem diante de Jesus Cristo, e encontrar assim Deus na vida cotidiana. Viemos para aprender do povo russo».
Fonte: ZENIT.org
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