Papa pede segurança para comunidades cristãs do Iraque
Ao receber o primeiro-ministro, que o convidou a visitar o país
Por Jesús Colina
CIDADE DO VATICANO,
- Bento XVI pediu segurança para as comunidades cristãs do Iraque ao receber nesta sexta-feira o primeiro-ministro, Nouri Kamel Al-Maliki, que o convidou a visitar o país.
Maliki chegou na tarde desta quinta-feira a Roma e se dirigiu às Criptas Vaticanas da Basílica de São Pedro para prestar uma homenagem a João Paulo II diante de seu túmulo.
O encontro com o Papa foi celebrado na manhã desta sexta-feira na residência pontifícia de Castel Gandolfo.
Maliki chegou na tarde desta quinta-feira a Roma e se dirigiu às Criptas Vaticanas da Basílica de São Pedro para prestar uma homenagem a João Paulo II diante de seu túmulo.
O encontro com o Papa foi celebrado na manhã desta sexta-feira na residência pontifícia de Castel Gandolfo.
Antes, o primeiro-ministro visitou o secretário de Estado, cardeal Tarcisio Bertone, que na ocasião estava acompanhado pelo secretário para relações exteriores do Vaticano, o arcebispo Dominique Mamberti.
Segundo um comunicado emitido posteriormente pela Sala de Imprensa da Santa Sé, «Os colóquios, desenvolvidos em um clima de cordialidade, permitiram examinar alguns aspectos fundamentais da situação iraquiana, levando em consideração também o contexto regional».
«Particular atenção foi dirigida ao tema dos numerosos refugiados iraquianos, dentro e fora do País, que necessitam de assistência, também em vista de um desejado retorno», informou a Santa Sé.
«Foi renovada a condenação da violência que quase todo dia continua a golpear as diversas partes do País, sem perdoar as comunidades cristãs, que sentem fortemente a necessidade de uma maior segurança», continua dizendo o documento.
Segundo a Santa Sé, «foi exprimido o desejo que o Iraque possa encontrar decisivamente o caminho da paz e do desenvolvimento através do diálogo e da colaboração de todos os grupos étnicos e religiosos, inclusive as minorias, que no respeito das respectivas identidades, e com espírito de reconciliação e de busca do bem comum, contribuam juntas à reconstrução moral e civil do País».
«A respeito disso, foi reafirmada a importância do diálogo inter-religioso, como via à compreensão religiosa e à civil convivência. O Primeiro-Ministro dirigiu ao Santo Padre um convite para visitar o Iraque», termina o comunicado vaticano.
Em 3 de junho de 2007, em Mosul, foram assassinados o pároco da igreja do Espírito Santo, padre Ragheed Ganni, e três diáconos.
Segundo um comunicado emitido posteriormente pela Sala de Imprensa da Santa Sé, «Os colóquios, desenvolvidos em um clima de cordialidade, permitiram examinar alguns aspectos fundamentais da situação iraquiana, levando em consideração também o contexto regional».
«Particular atenção foi dirigida ao tema dos numerosos refugiados iraquianos, dentro e fora do País, que necessitam de assistência, também em vista de um desejado retorno», informou a Santa Sé.
«Foi renovada a condenação da violência que quase todo dia continua a golpear as diversas partes do País, sem perdoar as comunidades cristãs, que sentem fortemente a necessidade de uma maior segurança», continua dizendo o documento.
Segundo a Santa Sé, «foi exprimido o desejo que o Iraque possa encontrar decisivamente o caminho da paz e do desenvolvimento através do diálogo e da colaboração de todos os grupos étnicos e religiosos, inclusive as minorias, que no respeito das respectivas identidades, e com espírito de reconciliação e de busca do bem comum, contribuam juntas à reconstrução moral e civil do País».
«A respeito disso, foi reafirmada a importância do diálogo inter-religioso, como via à compreensão religiosa e à civil convivência. O Primeiro-Ministro dirigiu ao Santo Padre um convite para visitar o Iraque», termina o comunicado vaticano.
Em 3 de junho de 2007, em Mosul, foram assassinados o pároco da igreja do Espírito Santo, padre Ragheed Ganni, e três diáconos.
Em fevereiro de 2008, foi seqüestrado e assassinado Dom Paulos Faray Rahho, arcebispo caldeu de Mosul.
Houveram numerosos atentados contra os lugares de culto e aconteceram muitos seqüestros de cristãos, entre eles, em janeiro de 2005, do bispo sírio-católico de Mosul, dom Georges Casmoussa, depois libertado.
«Centenas de milhares de cristãos se viram obrigados a deixar o país por causa da violência e da crise econômica», constata a Rádio Vaticano em sua nota informativa sobre a audiência.
No encontro, o premier iraquiano presenteou o Papa com uma palma de prata, símbolo da paz.
Houveram numerosos atentados contra os lugares de culto e aconteceram muitos seqüestros de cristãos, entre eles, em janeiro de 2005, do bispo sírio-católico de Mosul, dom Georges Casmoussa, depois libertado.
«Centenas de milhares de cristãos se viram obrigados a deixar o país por causa da violência e da crise econômica», constata a Rádio Vaticano em sua nota informativa sobre a audiência.
No encontro, o premier iraquiano presenteou o Papa com uma palma de prata, símbolo da paz.
O Papa retribui-lhe com uma caneta que comemora os quinhentos anos da Basílica de São Pedro. Fonte :ZENIT.org
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