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NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

Esteja ao lado de Nossa Senhora de Fátima como nunca pode imaginar.

Visite a Capela das Aparições, ON LINE.
Participe das orações, do terço e das missas diárias.

Clique na imagem de Nossa Senhora e estará em frente à Capelinha do Santuário de Fátima.

CAPELA DE NOSSA SENHORA DA MEDALHA MILAGROSA

Uma Capela cheia de segredos !Você quer descobri-la conosco? Saiba, antes de tudo, que a Casa Mãe da Companhia das Filhas da Caridade era o antigo "Hotel de Châtillon". Este, foi concedido à Companhia, em 1813, por Napoleão Bonaparte, depois da tormenta da Revolução Francesa. Imediatamente, começa a construção da Capela.A 8 de agosto de 1813, realizou-se a bênção solene da Capela dedicada ao Sagrado Coração de Jesus. Em 1830, aconteceram então as aparições. Aumentou o numero de vocações.Foi necessário transformar a Capela, que passa então por várias modificações. Em 1930, por ocasião do centenário das apariçes, uma nova reforma nos mostra a Capela tal como a vemos hoje.Agora, a você a oportunidade de visitá-la!
http://www.chapellenotredamedelamedaillemiraculeuse.com

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris
Clique sobre a foto para a visita guiada em 15 etapas

domingo, 31 de maio de 2009

PAPA BENTO XVI PREPARA-SE PARA VISITAR O TÚMULO DO PADRE PIO

Papa prepara sua peregrinação ao túmulo do Padre Pio
Visitará San Giovanni Rotondo em 21 de junho

ROMA,

- O programa da visita que Bento XVI realizará a San Giovanni Rotondo em 21 de junho para percorrer os lugares nos quais viveu o Pe. Pio de Pietrelcina já está definido. O anúncio foi realizado após a visita de uma delegação da prefeitura da Casa Pontifícia e de uma delegação da Guarda Vaticana.
A primeira delegação estava composta pelo prefeito e pelo regente, Dom James M. Harvey e Dom Paolo De Nicolo respectivamente, e pelo Pe. Leonardo Sapienza; e a segunda estava guiada pelo Dr. Domenico Giani.
Segundo informaram os Frades Menores Capuchinhos da província religiosa “Santo Ângelo e Padre Pio”, o Santo Padre sairá de helicóptero do Vaticano às 8h e aterrissará às 9h15 no campo esportivo “Antonio Massa” de San Giovanni Rotondo.
Depois chegará de papamóvel ao Santuário Santa Maria da Graça, às 9h35, percorrendo as principais ruas de San Giovanni Rotondo, acompanhado por Dom Domenico Umberto De Ambrosio, arcebispo Metropolitano de Lecce.
Na praça do Santuário, receberá a saudação do prefeito de San Giovanni Rotondo, Gennaro Giuliani.
No interior, será acolhido por Fr. Mauro Johri, ministro geral da ordem dos Frades Menores Capuchinhos, pelos Fr. Aldo Broccato, Carlo Laborde e Francesco Dileo e pela fraternidade dos Frades Menores Capuchinhos de San Giovanni Rotondo.
Após deter-se em adoração diante do Santíssimo Sacramento, o Santo Padre visitará a cela número 1 do convento, onde o Pe. Pio faleceu.
Depois descerá à cripta para rezar diante do corpo do santo. Na cripta, só a fraternidade dos Frades Menores Capuchinhos compartilhará esse momento com o Papa.
Bento XVI acenderá duas lâmpadas diante da urna, como símbolo das visitas apostólicas dos dois últimos pontífices.
Já na sacristia, o Papa se revestirá com os ornamentos litúrgicos e se dirigirá de papamóvel à praça da igreja de São Pio de Pietrelcina, atravessando a praça de Santa Maria da Graça.
Às 10h15, presidirá a solene concelebração eucarística, ao início da qual será saudado por Dom Ambrósio.
Ao finalizar a Missa, o Santo Padre rezará a oração mariana do Ângelus no mesmo lugar.
À tarde, às 16h45, o pontífice terá um encontro com os dirigentes, funcionários e pacientes do hospital “Casa Alívio do Sofrimento”.
Antes de seu discurso, receberá a saudação de Dom Ambrosio, presidente da Casa Alivio do Sofrimento, do diretor geral e de um enfermo.
Pouco depois, também de papa-móvel, ele se dirigirá à igreja de São Pio de Pietrelcina, onde, às 17h30, terá um encontro com sacerdotes, religiosos, religiosas e jovens.
Após o encontro, o Santo Padre voltará de papamóvel, seguindo o mesmo percurso da ida, ao estádio municipal “Antonio Massa”, de onde partirá de helicóptero às 18h15 para aterrissar no Vaticano às 19h30.
Para garantir um acesso ordenado ao lugar da celebração eucarística e dos encontros do Santo Padre, organizou-se um sistema de reservas com a emissão de convites gratuitos.
Para isso, ativou-se uma central telefônica com o número 0882 417300, onde se atenderão ligações das 9h às 12h e das 16h às 19h.
Também podem ser solicitados convites por fax, no número 0882 417377 e por correio eletrônico, no endereço visitapapa@santuariopadrepio.it
Aos que anunciarem sua presença, será dado um passe (que deverão mostrar no pára-brisa de seu carro) que lhes permitirá ter acesso de carro a uma área reservada da localidade Pozzo cavo.
Deste estacionamento sairá um serviço de transporte que levará os peregrinos ao Anfiteatro, de onde se pode chegar caminhando ao Santuário.
As pessoas que quiserem chegar à área da celebração e dos encontros poderão seguir um caminho bem assinalado.
Quem quiser participar da celebração eucarística poderá ter acesso ao recinto da igreja de 6h30 a 8h30.
A igreja Santa Maria da Graça, inclusive a cripta, e a igreja São Pio de Pietrelcina permanecerão fechadas desde a tarde de 20 de junho.
O Santuário e a cripta se reabrirão à visita dos fiéis imediatamente após a saída do Papa (por volta das 18h30).
Para ter acesso à cripta, serão habilitadas duas entradas: a porta norte, junto à via Padre Pio, e a entrada que há junto à porta da igreja antiga. Para esse dia não será necessária a reserva.
Os organizadores destacaram que ninguém está autorizado a pedir dinheiro (exceto pelos gastos eventuais de envio a cargo do destinatário), nem pelos convites nem pelo acesso de carro ou ônibus, que será gratuito.
Fonte: ZENIT.org
CONHEÇA A ORAÇÂO E A NOVENA DE PARE PIO

Clique em: Novena de Padre Pio


....................Oração de Padre Pio


A FAMÍLIA CATÓLICA

VISITAÇÃO DE NOSSA SENHORA A SANTA ISABEL

Visitação de Nossa Senhora a Santa Isabel

A celebração litúrgica da visita de Maria a Isabel tem sua origem, na liturgia romana, no século VI, mas só em 1389 foi estendida a toda a Igreja.
A Visitação de Nossa Senhora a Santa Isabel que, inicialmente, era celebrada no dia 2 de Julho, foi antecipada para 31 de Maio para ficar entre a Anunciação (25 de Março) e a Natividade de São João Batista (24 de Junho).
Não se pode imaginar que Lucas registrasse este episódio - do versículo 39 ao 46 do capítulo primeiro do seu evangelho - simplesmente por se tratar de um ato de cordialidade de Maria para com Isabel. De fato, ele inclui aspectos fundamentais para conhecermos a personalidade da Mãe do Salvador, dos quais salientamos três:

1 - A servidora dos irmãosNa Anunciação o anjo lhe revelara que Isabel estava no sexto mês de gravidez. Declarando-se "serva do Senhor", Maria, repleta do Espírito Santo, compreendeu que essa circunstância lhe oferecia oportunidade de servir a Deus, servindo à Isabel. Por isso, "apressadamente", põe-se a caminhar, subindo a montanha até à casa de sua prima, onde permaneceu com ela os três meses que faltavam até o nascimento de João.Esse mesmo espírito de serviço ela demonstrou, mais tarde, quando intercedeu pelos noivos, angustiados pela falta de vinho, nas bodas de Caná. Sua renúncia à convivência com Jesus, quando ele a deixa para realizar sua obra evangelizadora, e sua aceitação da paixão e morte de seu Divino Filho para a salvação da humanidade, fazem parte dessa sua missão de "servidora dos irmãos"."Depois de elevada ao céu, ela não abandonou esta missão salutar, mas, pela sua múltipla intercessão, continua a obter-nos os dons da salvação eterna. Com seu amor de Mãe, cuida dos irmãos de seu Filho, que ainda peregrinam e se debatem entre perigos e angústias, até que sejam conduzidos à Pátria feliz" (LG 62).

2 - A portadora de CristoA visita de Maria à Isabel nos mostra uma outra prerrogativa da Mãe do Salvador. Ela, já levava Cristo em seu puríssimo ventre, trouxe a santificação do Precursor e a iluminação de Isabel pelo Espírito Santo. "Ora, apenas Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança estremeceu no seu seio; e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. E exclamou em alta voz: Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre" (Lc 1,41-42).O que se realizou naquela ocasião, continua realizar-se através da história da salvação. É absurdo pensar que Maria possa ser obstáculo no caminho no Jesus. Pelo contrário. Ela só tem sentido como "portadora de Jesus" e canal, através do qual, se espelha a graça do Espírito Santo.

3 - A humilde agradecidaMaria tinha consciência de que o Onipotente realizara nela a maior das maravilhas: A Encarnação do Filho de Deus. Mas tinha profunda convicção de que, como criatura, era nada. Tudo em seu ser e em sua vida era pura benevolência de Deus. Por isso ela, na mais profunda humildade, prorrompe em louvores, cantando: "Minha alma glorifica ao Senhor, meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador, porque olhou para sua pobre serva. Por isto, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações, porque realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso e cujo nome é Santo" (Lc 1,46-49).

Fonte: Dom Mário Teixeira Gurgel, SDS
Revista Aparecida, nº38

sábado, 30 de maio de 2009

PENTECOSTÉS VI

Pentecostes

Comemoração litúrgica - Domingo seguinte à Ascensão do Senhor

Os judeus tinham uma festa de Pentecostes, que se celebrava 50 dias após a páscoa. Nesta festa, recordavam o dia em que Moisés subiu ao monte Sinai e recebeu as tábuas da Lei, contendo os ensinamentos dirigidos ao povo de Israel. Celebravam assim, a aliança do Antigo testamento que o povo estabeleceu com Deus: Eles se comprometeram a viver segundo seus mandamentos e Deus se comprometeu a estar sempre com eles.
Vinham pessoas de todos os cantos para a festa de Pentecostes no Templo de Jerusalém. Deus havia prometido mandar seu espírito em ocasiões diversas: Durante a Última Ceia, Jesus lhes promete a seus apóstolos o seguinte: “Eu rogarei ao Pai e Ele vos dará outro Consolador, para que fique eternamente convosco. O Espírito da verdade, quem o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conhecereis, porque ficará convosco e estará em vós.” (Jo 14, 16-17)
Mais adiante lhes disse: “Disse-vos estas coisas, permanecendo convosco. Mas o Consolador, que é o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar tudo o que vos tenho dito” (Jo 14, 25-26)
Ao terminar a cena, volta a fazer a mesma promessa: “Contudo, digo-vos a verdade, a vós convém que eu vá; se eu não for, não virá a vós o Consolador; mas, se eu for, vo-lo enviarei. Ele, quando vier, argüirá o mundo do pecado, da justiça e do juízo. Sim, do pecado, porque não creram em mim; da justiça, porque vou para o Pai e vós não mais me vereis; Enfim, do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado. Tenho ainda muitas coisas a vos dizer, mas vós não as podeis suportar agora. Quando, porém, vier o Espírito da verdade, conduzir-vos-á à verdade integral. Pois, não há de falar de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e anunciar-vos-á as coisas que estão por vir. Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo anunciará.” (Jo 16, 7-14)
No calendário do ano litúrgico, comemora-se Pentecostes no domingo subseqüente à festa da Ascensão de Jesus. O significado do termo para os católicos, representa a festa celebrada pela Igreja 50 dias após a Ressurreição de Jesus (Páscoa).
Depois da Ascensão de Jesus, encontravam-se os apóstolos reunidos com a Mãe de Deus. Era o dia da festa de Pentecostes. Os apóstolos tinham medo de sair para pregar. Repentinamente, escutou-se um forte vento e línguas de fogo pousaram sobre cada um deles. Cheios do Espírito Santo, passaram a falar em línguas desconhecidas. Nesses dias, haviam muitos estrangeiros em Jerusalém, que vinham de todas as partes do mundo para celebrar a festa de Pentecostes judia. Cada um ouvia falar os apóstolos em sua própria língua e compreendiam perfeitamente o que eles falavam. Todos eles, nesses dias, não tiveram medo e saíram a pregar ao mundo os ensinamentos de Jesus. O Espírito Santo lhes concedeu forças para a grande missão que tinham de cumprir: Levar a Palavra de Jesus a todas as nações e batizar todos os homens em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
O Espírito Santo de Deus é a terceira pessoa da Santíssima Trindade. A Igreja nos ensina que o Espírito Santo é o amor que existe entre o Pai e o Filho. Este amor é tão grande e perfeito que forma uma terceira pessoa. O Espírito Santo enche nossas almas no Batismo e depois, de maneira perfeita, na Confirmação. Com o amor divino de Deus dentro de nós, somos capazes de amar a Deus e ao próximo. O Espírito Santo nos ajuda a cumprir nosso compromisso de vida com Jesus.

Sinais do Espírito Santo - O vento, o fogo e a pomba

Estes símbolos nos revelam o poder que o Espírito Santo nos dá: O vento é uma força invisível, porém, real. Assim é o Espírito Santo. O fogo, é um elemento que limpa. O Espírito Santo é uma força invisível e poderosa que habita em nossos corações e purifica nosso egoísmo para dar espaço ao amor. A pomba representa a simplicidade e a pureza que devemos cultivar em nosso coração.

Nomes do Espírito Santo

O Espírito tem recebido diversos nomes ao longo do Novo testamento: O Espírito de Verdade, o Advogado, o Paráclito, o Consolador, o Santificador.

Missão do Espírito Santo

1. O Espírito Santo é santificador: Para que o Espírito Santo possa cumprir com sua função, é necessário que nos entreguemos totalmente a Ele e deixemo-nos conduzir docilmente por suas inspirações, para que possamos nos aperfeiçoar e crer todos os dias na santidade.

2. O Espírito Santo mora em nós: Em João 14, 16, encontramos a seguinte passagem: “Eu rogarei ao Pai e Ele vos dará outro Consolador, para que fique eternamente convosco”. Também em I Coríntios 3, 16: “Não sabeis que sois templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?”. E por esta razão é que devemos respeitar nosso corpo e nossa alma. Está em nós, porque é o “doador da vida” e do amor. Se nos entregarmos à sua ação amorosa e santificadora, fará maravilhas em nós.

3. O Espírito Santo ora em nós: Necessitamos de um grande silêncio interior e de uma profunda pobreza espiritual para pedir que ore em nós o Espírito Santo. Deixar que Deus ore em nós sendo dóceis ao Espírito. Deus intervém por aqueles que o amam.

4. O Espírito Santo nos leva a verdade plena: Ele nos fortalece para que possamos ser testemunhas do Senhor, nos mostra a maravilhosa riqueza da mensagem cristã, nos enche de amor, de paz, de gozo, de fé e crescente esperança.

O Espírito Santo e a Igreja:

Desde a fundação da Igreja no dia de Pentecostes, o Espírito Santo é quem a constrói, anima e santifica, lhe dá vida e unidade e a enriquece com seus dons. O Espírito Santo segue trabalhando na Igreja de muitas maneiras distintas, inspirando, motivando e impulsionando os cristãos, em forma individual ou como Igreja num todo, ao proclamar a Boa Nova de Jesus.
Por exemplo, inspira ao Papa a levar suas mensagens apostólicas à humanidade; inspira o bispo de uma diocese a promover determinado apostolado, etc.
O Espírito Santo assiste especialmente ao Representante de Cristo na Terra, o Papa, para que guie retamente a Igreja e cumpra seu trabalho de pastor do rebanho de Jesus Cristo.
O Espírito Santo constrói, santifica, dá vida e unidade à Igreja.
O Espírito Santo tem poder de nos animar e nos santificar e lograr êxito em nossos atos que, por nossas forças, jamais realizaríamos. Isto o faz através de seus sete dons.

Os sete dons do Espírito Santo

Estes dons são graças de Deus e, só com nosso esforço, não podemos fazer com que cresçam e se desenvolvam. Necessitam de uma ação direta do Espírito Santo para podermos atuar dentro da virtude e perfeição cristã.

No Espírito Santo, Terceira Pessoa da Santíssima Trindade, reside o Amor Supremo entre o Pai e o Filho. Foi pelo Divino Espírito Santo que Deus se encarnou no seio de Maria Santíssima, trazendo Jesus ao mundo para nossa salvação. Peçamos à Maria, esposa do Espírito Santo, que interceda por nós junto a Deus concedendo-nos a graça de recebermos os divinos dons, apesar de nossa indignidade, de nossa miséria. Nas Escrituras, o próprio Jesus quem nos recomenda: "Pedi e se vos dará. Buscai e achareis. Batei e vos será aberto" (Mt VII, 7s).

1. Fortaleza - Por essa virtude, Deus nos propicia a coragem necessária para enfrentarmos as tentações, vulnerabilidade diante das circunstâncias da vida e também firmeza de caráter nas perseguições e tribulações causadas por nosso testemunho cristão. Lembremo-nos que foi com muita coragem, com muito heroísmo, que os santos desprezaram as promessas, as blandícias e ameaças do mundo. Destes, muitos testemunharam a fé com o sacrifício da própria vida. O Espírito Santo lhes imprimiu o dom da Fortaleza e só isto explica a serenidade com que encontraram a morte! Que luta gloriosa não sustentaram! Agora gozam de perfeita paz, em união íntima com Jesus, de cuja glória participam. Também nós, havemos de combater diariamente para alcançar a coroa eterna. Vivemos num mundo cheio de perigos e tentações. A alma acha-se constantemente envolta nas tempestades de paixões revoltadas. Maus exemplos pululam e as inclinações do coração constantemente dirigem-se para o mal. Resistir a tudo isto requer em primeiro lugar muita oração, força de vontade e combate resoluto. Por esta virtude, a alma se fortalece para praticar toda a classe de atos heróicos, com invencível confiança em superar os maiores perigos e dificuldades com que nos deparamos diariamente. Nos ajuda a não cair nas tentações e ciladas do demônio.

2. Sabedoria - O sentido da sabedoria humana reside no reconhecimento da sabedoria eterna de Deus, Criador de todas as coisas que distribui seus dons conforme seus desígnios. Para alcançarmos a vida eterna devemos nos aliar a uma vida santa, de perfeito acordo com os mandamentos da lei de Deus e da Igreja. Nisto reside a verdadeira sabedoria que, como os demais, não é um dom que brota de baixo para cima, jamais será alcançada por esforço próprio. É um dom que vem do alto e flui através do Espírito Santo que rege a Igreja de Deus sobre a terra. Nos permite entender, experimentar e saborear as coisas divinas, para poder julgá-las retamente.

3. Ciência - Nos torna capazes de aperfeiçoar a inteligência, onde as verdades reveladas e as ciências humanas perdem a sua inerente complexibilidade. Nossas habilidades com as coisas acentuam-se progressivamente em determinadas áreas, conforme nossas inclinações culturais e científicas, sempre segundo os desígnios divinos, mesmo que não nos apercebamos disso. Todo o saber vem de Deus. Se temos talentos, deles não nos devemos orgulhar, porque de Deus é que os recebemos. Se o mundo nos admira, bate aplausos aos nossos trabalhos, a Deus é que pertence esta glória, a Deus, que é o doador de todos os bens.

4. Conselho - Permite à alma o reto discernimento e santas atitudes em determinadas circunstâncias. Nos ajuda a sermos bons conselheiros, guiando o irmão pelo caminho do bem. Hoje, mais do que nunca está em foco a educação da mocidade e todos reconhecem também a importância do ensino para a perfeita formação da criança. As dificuldades internas e externas, materiais e morais, muitas vezes passam pelo dom do Conselho, sem disto nos apercebermos. É uma responsabilidade, portanto, cumprir a vontade de Deus que destinou o homem para fins superiores, para a santidade. Para que possamos auxiliar o próximo com pureza e sinceridade de coração, devemos pedir a Deus este precioso dom, com o qual O glorificaremos aos mostrarmos ao irmão as lições temporais que levam ao caminho da salvação. É sob a influência deste ideal que a mãe ensina o filhinho a rezar, a praticar os primeiros atos das virtudes cristãs, da caridade, da obediência, da penitência, do amor ao próximo.

5. Entendimento - Torna nossa inteligência capaz de entender intuitivamente as verdades reveladas e naturais, de acordo com o fim sobrenatural que possuem. A aparente correlação não significa que quem possui a sabedoria, já traga consigo o entendimento por conseqüência (ou vice-versa). Existe uma clara distinção entre um e o outro. Para exemplificar: Há fiéis que entendem as contemplações do terço, mas o rezam por obrigação ou mecanicamente (Possuem o dom do entendimento). Há outros que, por sua simplicidade, nunca procuraram entender o seu significado, mas praticam sua reza com sabor, devoção e piedade, ignorando seu vasto sentido (possuem o dom da Sabedoria). Este exemplo, logicamente, se aplica às ciências naturais e divinas, logo ao nosso dia-a-dia. Não sendo um conseqüencia do outro, são distintamente preciosos e complementam-se mutuamente, nos fazem aproximar de Deus com todas as nossas forças, com toda a nossa devoção e inteligência e sensível percepção das coisas terrenas, que devem estar sempre direcionadas às coisas celestes.

6. Piedade - É uma graça de Deus na alma que proporciona salutares frutos de oração e práticas de piedade ensinadas pela Santa Igreja. Nos dias de hoje, considerando a população mundial, há poucas, muito poucas pessoas que acham prazer em serem devotas e piedosas; as poucas que o são, tornam-se geralmente alvo de desprezo ou escárneo de pessoas que tem outra compreensão da vida. Realmente, é grande a diferença que há entre um e outro modo de viver. Resta saber qual dos dois satisfaz mais à alma, qual dos dois mais consolo lhe dá na hora da morte, qual dos dois mais agrada a Deus. Não é difícil acertar a solução do problema. Num mundo materialista e distante de Deus, peçamos a graça da piedade, para que sejamos fervorosos no cumprimento das escrituras.

7. Temor de Deus - Teme a Deus quem procura praticar os seus mandamentos com sinceridade de coração. Como nos diz as Escritura, devemos buscar em primeiro lugar o reino de Deus, e o resto nos será dado por acréscimo. O mundo muitas vezes sufoca e obscurece o coração. Todas as vezes que transigências fizemos às tentações, com certeza desprezamos a Deus Nosso Senhor. Quantas vezes preferimos a causa dos bens miseráveis deste mundo e esquecemo-nos de Deus! Quantas vezes tememos mais a justiça dos homens do que a justiça de Deus! Santo Anastácio a este respeito dizia: "A quem devo temer mais, a um homem mortal ou a Deus, por quem foram criadas todas as coisas?". Não esqueçamos, portanto, de pedir ao Deus Espírito Santo a graça de estarmos em sintonia diária com os preceitos do Criador. Por este divino dom, torna-se Deus a pessoa mais importante em nossa vida, onde a alma docemente afasta-se do erro pelo temor em ofendê-Lo com nossos pecados.

ORAÇÃO AO DIVINO ESPÍRITO SANTO

Vinde, Espírito Santo,
enchei os corações dos vossos fiéis
e acendei neles o fogo do Vosso amor.
Enviai o Vosso Espírito e tudo será criado,
e renovareis a face da terra.

Oremos

Deus, que instruístes os corações dos Vossos fiéis com
a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas
segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre da Sua consolação.
Por Cristo, Senhor nosso.

Amém.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

PENTECOSTÉS V

Pentecostés

"O Espírito é o único que pode ajudar às pessoas e as comunidades a libertarem-se dos velhos e novos determinismos, guiando-os com a lei do espírito que dá a vida em Cristo Jesus"João Paulo II

O Espírito Santo na vida do cristão

João Paulo II, Audiência geral, 13 setembro 2000

1. No Cenáculo, na última noite de sua vida terrena, Jesus promete cinco vezes o Dom do Espírito Santo (cf. Jo 14, 16-17; 14, 26; 15, 26-27; 16, 7-11; 16, 12-15). no mesmo lugar, na tarde de Páscoa, o Ressuscitado se apresenta aos apóstolos e infunde o Espírito prometido, com o gesto simbólico do hálito e com as palavras: "¡Recebei o Espírito Santo!" (Jo 20, 22). Cinqüenta dias depois, outra vez no Cenáculo, o Espírito Santo irrompe com sua potência transformando os corações e a vida dos primeiros testemunhas do Evangelho.

Desde então, toda a história da Igreja, em suas dinâmicas mais profundas, está impregnada pela presença da ação do Espírito, "entregue sem medida" aos que crêem em Cristo (cf. Jo 3, 34). O encontro com Cristo comporta o dom do Espírito Santo que, como dizia o grande padre da igreja, Basílio, "se difunde em todos sem que experimente diminuição alguma, está presente em cada um dos que são capazes de recebê-lo como se fossem os únicos, e em todos difunde a graça suficiente e completa" ("De Spiritu Sancto", IX, 22). Desde os primeiros instantes de vida cristã.

2. O apóstolo Paulo, na passagem da Carta aos Gálatas que acabamos de escutar (cf. 5, 16-18. 22-25), delineia "o fruto do Espírito" (5, 22) fazendo a lista de una gama de virtudes que faz florescer na existência do fiel. O Espírito Santo se encontra na raiz da experiência de fé. De fato, no Batismo, nos convertemos em filhos de Deus graças precisamente ao Espírito: "A proba de que sois filhos é que Deus enviou a nossos corações o Espírito de seu Filho que clama: ¡Abbá, Pai!" (Gl 4, 6).

No próprio manancial da existência cristã, quando nascemos como criaturas novas, encontra-se o sopro do Espírito, que nos faz filhos no Filho e nos faz "caminhar" pelos caminhos de justiça e salvação (cf. Gl 5, 16). O Espírito na prova

3. Toda a aventura do cristão terá que desenvolver-se, portanto, sob a influência do Espírito. Quando Ele nos volta a apresentar a Palavra de Cristo, resplandece em nosso interior a luz da verdade, como tinha prometido Jesus: "o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos disse" (João 14, 26; cf. 16,12-15).

O Espírito está junto de nós no momento da prova, convertendo-se em nosso defensor e apoio: "Quando vos entregares, não vos preocupeis de como ou o que deveis falar. O que tendes que falar vos será comunicado naquele momento. Porque não sereis vós que falareis, mas o Espírito de vosso Pai que falará em vós" (Mt 10, 19-20).

O Espírito se encontra nas raízes da liberdade cristã, que liberta do jugo do pecado. O diz claramente o apóstolo Paulo: "A lei do espírito que dá a vida em Cristo Jesus te libertou a lei do pecado e da morte" (Romanos 8, 2). A vida moral --como nos lembra São Paulo-pelo fato de ser irradiada pelo Espírito produz frutos de "amor, alegria, paz, paciência, afabilidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio de si" (Gálatas 5, 22).

O Espírito e a comunidade

4.
O Espírito anima a toda a comunidade dos fiéis em Cristo. Esse mesmo apóstolo celebra através da imagem do corpo a multiplicidade e a riqueza, assim como a unidade da Igreja, como obra do Espírito Santo. Por um lado, Paulo faz uma lista da variedade de carismas, quer dizer, dos dons particulares oferecidos aos membros da Igreja (cf. 1Cor 12, 1-10); por outro, confirma que "todas estas coisas são obra de um mesmo e único Espírito, distribuindo-as a cada um em particular segundo sua vontade" (1Cor 12, 11). De fato, "em um só Espírito fomos todos batizados, para não formar mais que um corpo, judeus e gregos, escravos e livres. E todos bebemos de um só Espírito" (1Cor 12, 13).

O Espírito e nosso destino Por último, devemos ao Espírito o poder alcançar nosso destino de glória. São Paulo utiliza neste sentido a imagem do "selo" e o "penhor": "fostes selados com o Espírito Santo da Promessa, que é penhor de nossa herança, para redenção do Povo de sua possessão, para louvor de sua glória" (Ef 1, 13-14; cf. 2Cor 1, 22; 5,5). Em síntese: toda a vida do cristão, desde as origens até sua última meta, está sob a bandeira e a obra do Espírito Santo. Mensagem do Jubileu

5. Gosto de lembrar, no transcurso deste ano jubilar, o que afirmava na encíclica dedicada ao Espírito Santo: "O grande Jubileu do ano dos mil contém, portanto, uma mensagem de libertação por obra do Espírito, que é o único que pode ajudar as pessoas e as comunidades a libertar-se dos velhos e novos determinismos, guiando-os com a "lei do espírito que dá a vida em Cristo Jesus", descobrindo e realizando a plena dimensão da verdadeira liberdade do homem. Com efeito --como escreve São Paulo- "onde está o Espírito do Senhor, ali está a liberdade"" (Dominum et vivificantem, n. 60).

Ponhamo-nos, portanto, nas mãos da ação libertadora do Espírito, fazendo nossa a surpresa de Simeão o Novo Teólogo, que se dirige à terceira pessoa divina nestes termos": "Vejo a beleza de tua graça, contemplo seu fulgor e o reflexo de sua luz; me arrebata seu esplendor indescritível; sou empurrado fora de mim enquanto penso em mim mesmo; vejo como era e o que sou agora. Ó prodígio! Estou atento, cheio de respeito para mim mesmo, de reverência e de temor, como se estivesse diante de ti; não sei o que fazer porque a timidez me domina; não sei onde sentar-me, aonde aproximar-me, onde reclinar estes membros que são teus; em que obras ocupar estas surpreendentes maravilhas divinas" (Hinos II, 19-27; cf. Exortação apostólica pos-sinodal "Vita consecrata", n. 20).

Fonte acidigital

VÍTIMAS DAS ENCHENTES NO BRASIL TEM AUXILIO DA CARITAS INTERNACIONAL

CARITAS INTERNACIONAL AJUDA VÍTIMAS DAS ENCHENTES NO BRASIL

Roma, 29 mai (RV)

- A Caritas Internacional fez um apelo em prol das vítimas das enchentes que afetam o Norte e o Nordeste do Brasil.O organismo católico pretende arrecadar 1 milhão e 100 mil dólares para ajudar essas pessoas que se encontram em difíceis condições. A Caritas Internacional ajudará inicialmente 25 mil pessoas fornecendo alimento, água potável, alojamento e produtos de limpeza, além de 200 famílias que se encontram em situações muito precárias, a fim de ajudá-las a retomar seus trabalhos e reconstruir suas casas. (MJ)

Fonte: RV

quinta-feira, 28 de maio de 2009

PENTECOSTÉS IV


Pentecostés

"O Espírito é o único que pode ajudar às pessoas e as comunidades a libertarem-se dos velhos e novos determinismos, guiando-os com a lei do espírito que dá a vida em Cristo Jesus"João Paulo II

Qual é a diferença entre graça e dom?

O que é a Graça?

Segundo o Catecismo da Igreja Católica, a graça é o favor, o auxílio gratuito que Deus nos dá para responder a seu chamado: chegar a ser filhos de Deus, filhos adotivos partícipes da natureza divina, da vida eterna.

Ao falar e graça é feita uma distinção:
a) Graça Santificante: É uma disposição estável e sobrenatural que aperfeiçoa a alma para torná-la capaz de viver com Deus, de atuar por seu amor. E esta é recebida no Batismo e quando a perdemos pelo pecado mortal a recuperamos no Sacramento da Confissão.
b) Graça Atual: São as intervenções de Deus em nossas vida para nos ajudar na conversão e no crescimento em santidade. Quer dizer, são aquelas graças que Deus derrama em momentos específicos de nossas vidas em que recebemos uma luz nova sobre a vida de Deus e a vida em Deus, ou em um momento de tentação para poder suportá-la e vencer, ou as graças que nos são dadas em um momento de sofrimento ou prova que nos ajudam a ter a fortaleza necessária para suportá-los. Estas graças são auxílios momentâneos da parte de Deus para nos ajudar em nossa vida diária.

A graça aumenta à medida que permitimos ao Espírito Santo atuar pela participação nos sacramentos, a oração e a vida virtuosa - tudo pelos méritos de Cristo. A graça nos assemelha à vida de Cristo: suas virtudes, forma de pensar e de agir.

O que são os dons?

Novamente voltando ao Catecismo, quando se fala de "dons" refere-se àqueles "presentes" que o Espírito Santo nos dá. Os Dons são disposições permanentes que tornam o homem dócil para seguir os impulsos do Espírito Santo.

Os dons de santificação são aquelas disposições que nos fazem viver a vida cristã completando e levando a sua perfeição as virtudes em nossas vidas. Estes são sete e a Igreja se refere a eles como "os dons do Espírito Santo". Estes dons são recebidos no Batismo, mas estão como presentes sem abrir, logo na Confirmação voltamos a receber uma efusão do Espírito para desenvolvê-los.

Os carismas. Além dos dons de santificação, o Espírito Santo no dá carismas, dos quais São Paulo nos fala: "Há diversidade de carismas, mas o Espírito é o mesmo; diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo; diversos modos de ação, mas é o mesmo Deus que realiza tudo em todos. Cada um recebe o Dom de manifestar o Espírito para a utilidade de todos." (1Cor 12, 4-7).

Os carismas são como ferramentas. A graça é dada a todos, mas a cada um carismas diferentes segundo nossa missão. Estes podem ser usados bem ou mal. Não são condição nem garantia de santidade. Já que Deus nos criou livres, os carismas podem ser bem ou mal utilizados. Pode ser o caso de alguém que tenha grandes dons - como o dom da palavra, cura, línguas, etc. mas não viva em graça, como foi o caso do filho pródigo que partiu da casa paterna e malgastou os bens entregues a ele.

Concluindo: enquanto a graça é participação da vida divina, os dons são presentes para ajudar-nos a viver esta vida da graça e para edificar a Igreja.
Todos os fiéis devemos invocar ao Espírito Santo e pedir-lhe que renove em nós as graças e dons que recebemos para que nossa vida cristã seja testemunho fiel de nosso Senhor Jesus Cristo e possamos levar ao mundo inteiro a Luz de Cristo.

Fonte: acidigital

MISSA DE PENTECOSTES: MAGISTÉRIO DE BENTO XVI SOBRE O ESPÍRITO SANTO


PAPA PRESIDE, NO PRÓXIMO DOMINGO, MISSA DE PENTECOSTES: MAGISTÉRIO DE BENTO XVI SOBRE O ESPÍRITO SANTO
Cidade do Vaticano,

- No próximo domingo, dia 31, às 9h30 locais, o papa celebrará, na Basílica de São Pedro, a missa da solenidade de Pentecostes.A Rádio Vaticano estará transmitindo essa celebração ao vivo, via satélite, para todo o Brasil e demais países de língua portuguesa cujas emissoras nos retransmitem, a partir das 4h20 (horário de Brasília).Aproveitamos para repercorrer algumas reflexões de Bento XVI sobre o Espírito Santo e o Pentecostes.Com o evento de Pentecostes, o Espírito Santo supera a ruptura iniciada em Babel, a confusão dos corações, e abre as fronteiras, conduzindo uns aos outros: em seu Magistério, Bento XVI ressalta que o Pentecostes é sinal de comunhão e de um amor mais forte do que as divisões provocadas pelo homem.No dia 15 de maio de 2005, celebrando o Pentecostes pela primeira vez após sua eleição à Cátedra de Pedro, o pontífice advertiu:Sem o Espírito Santo, a Igreja "se reduziria a uma organização meramente humana, sobrecarregada por suas próprias estruturas".Por isso, a Igreja deve sempre olhar para o seu nascimento, para a irrupção surpreendente do vento e do fogo do Cenáculo:"A Igreja deve sempre novamente tornar-se aquilo que já é: deve abrir as fronteiras entre os povos e superar as barreiras entre as classes e as raças. Nela não podem existir nem esquecidos nem desprezados (...) Vento e fogo do Espírito Santo devem, sem cessar, abrir aquelas fronteiras que nós homens continuamos criando entre nós; devemos sempre novamente passar de Babel, do fechamento em nós mesmos, para o Pentecostes."No ano seguinte, o papa se deteve sobre o significado das línguas de fogo que desceram sobre Maria e os Apóstolos, quando se encontravam reunidos em oração: esse evento, afirmou no dia 4 de junho de 2006, sancionou a extensão do antigo Pacto de Deus com Israel a todos os povos da terra:"O Espírito, com o dom das línguas, mostra que a sua presença une e transforma a confusão em comunhão. O orgulho e o egoísmo do homem criam sempre divisões, ergue muros de indiferença, de ódio e de violência. O Espírito Santo, pelo contrário, torna os corações capazes de compreender as línguas de todos, porque restabelece a ponte da autêntica comunicação entre a Terra e o Céu. O Espírito Santo é o Amor.""Recebereis uma força, a do Espírito Santo que descerá sobre vós, e sereis minhas testemunhas": esse versículo dos Atos dos Apóstolos (1, 8) foi escolhido pelo pontífice como tema do XXIII Dia Mundial da Juventude, realizado em Sydnei, na Austrália. No dia 13 de março de 2008, o papa, dirigindo-se aos jovens reunidos em Roma, na proximidade do Domingo de Ramos, falou da alegria que deriva do abrir os corações à misericórdia de Deus, a seu Espírito:"Sejam portadores desta alegria que vem do acolher os dons do Espírito Santo, dando em suas vidas o testemunho dos frutos do Espírito: "amor, alegria, paz, paciência, benevolência, bondade, fidelidade, mansidão e autodomínio" (Gal 5, 22). Lembrem-se sempre que vocês são "templo do Espírito"; deixem que Ele habite em vocês e obedeçam docilmente às suas indicações, para dar a sua contribuição para a edificação da Igreja (cfr 1 Cor 12, 7) e discernir a qual tipo de vocação o Senhor chama vocês."Dois meses depois, no dia 11 de maio (do ano passado), o papa reiterou: no Pentecostes "torna-se claro que pertencem à Igreja múltiplas línguas e culturas diferentes". Mas a Igreja Católica não é uma federação de Igrejas, é uma só realidade:"Em Pentecostes a Igreja é constituída não por uma vontade humana, mas pela força do Espírito Santo. E logo se mostra como esse Espírito dá vida a uma comunidade que é, ao mesmo tempo, una e universal, superando assim a maldição de Babel (cfr Gn 11, 7-9). De fato, somente o Espírito Santo – que cria unidade no amor e na recíproca aceitação das diversidades – pode libertar a humanidade da constante tentação de uma vontade de potência terrena que tudo quer dominar e tornar uniforme." (RL)

Fonte: RV

quarta-feira, 27 de maio de 2009

PENTECOSTÉS III


Pentecostés

"O Espírito é o único que pode ajudar às pessoas e as comunidades a libertarem-se dos velhos e novos determinismos, guiando-os com a lei do espírito que dá a vida em Cristo Jesus"João Paulo II

O Espírito Santo e a Igreja

A Igreja, comunhão vivente na fé dos apóstolos que ela transmite, é o lugar de nosso conhecimento do Espírito Santo:
Nas Escrituras que Ele inspirou;
Na Tradição, da qual os Padres da Igreja são testemunhas sempre atuais;
No Magistério da Igreja, ao que Ele assiste;
Na liturgia sacramental, através de suas palavras e seus símbolos, onde o Espírito Santo nos põe em comunhão com Cristo;
Na oração na qual Ele intercede por nós;
Nos carismas e ministérios mediante os quais a Igreja é edificada;
Nos sinais de vida apostólica e missionária;
No testemunho dos santos, onde Ele manifesta sua santidade e contínua obra da salvação;
A Igreja reconhece ao Espírito Santo como santificador. O Espírito Santo é força que santifica porque Ele mesmo é "espírito de santidade". A Igreja nascida com a Ressurreição de Cristo, se manifesta ao mundo pelo Espírito Santo no dia de Pentecostes. Por isso aquele episódio de que "começaram a falar em línguas diferentes", para que todo o mundo conheça e entenda a Verdade anunciada por Cristo em seu Evangelho.
A Igreja não é uma sociedade como outra qualquer; não nasce porque os apóstolos estavam de acordo; nem porque tenham convivido juntos por três anos; nem sequer pelo seu desejo de continuar a obra de Jesus. O que faz e constitui como Igreja a todos aqueles que "estavam juntos no mesmo lugar" (Atos, 2,1), é que "todos ficaram repletos do Espírito Santo" (Atos, 2,4).
Tudo o que a Igreja anuncia, testemunha e celebra é sempre graças ao Espírito Santo. São dois mil anos de trabalho apostólico, com tropeços e avanços, erros e acertos, toda uma história de luta para fazer presente o Reino de Deus entre os homens, que não terminará até o fim do mundo, pois Jesus antes de partir no-lo prometeu: "...eu estarei convosco, todos os dias até o fim do mundo" (Mt, 28,20).

Fonte: acidigital

terça-feira, 26 de maio de 2009

PENTECOSTÉS II



Pentecostés

"O Espírito é o único que pode ajudar às pessoas e as comunidades a libertarem-se dos velhos e novos determinismos, guiando-os com a lei do espírito que dá a vida em Cristo Jesus"João Paulo II



O Espírito Santo e a vida cristã

A partir do Batismo, o Espírito divino habita no cristão como em seu templo. Graças à força do Espírito que habita em nós, o Pai e o Filho vêm também habitar em cada um de nós.

É o Dom do Espírito Santo que:
* Nos eleva e assimila a Deus em nosso ser e em nossas ações;
* Nos permite conhecê-lo e amá-lo;
*Faz com que nos abramos às divinas pessoas e que estas fiquem em nós.

A vida do cristão é uma existência espiritual, uma vida animada e guiada pelo Espírito para a santidade ou perfeição da caridade.Graças ao Espírito Santo e guiado por Ele, o cristão tem a força necessária para lutar contra tudo o que se opõe à vontade de Deus.
Dons

Para que o cristão possa lutar, o Espírito Santo o presenteia com seus sete dons, que são disposições permanentes que tornam o homem dócil para seguir os impulsos do Espírito. Estes dons são:
1- Dom da Ciência: é o Dom do Espírito Santo que nos permite aceder ao conhecimento. É a luz invocada pelo cristão para sustentar a fé do batismo.
2- Dom do Conselho: saber decidir com acerto, aconselhar aos outros facilmente e no momento necessário conforme a vontade de Deus.
3- Dom da Fortaleza: é o Dom que o Espírito Santo concede ao fiel, ajuda na perseverança, é uma força sobrenatural.
4- Dom da Inteligência: é o Dom do Espírito Santo que nos leva ao caminho da contemplação, caminho para aproximar-se de Deus.
5- Dom da Piedade: o coração do cristão não deve ser nem frio nem indiferente. O calor na fé e o cumprimento do bem é o Dom da piedade, que o Espírito Santo derrama nas almas.
6- Dom da Sabedoria: é concedido pelo Espírito Santo que nos permite apreciar o que vemos, o que pressentimos da obra divina.
7- Dom do Temor de Deus: é o Dom que nos salva do orgulho, sabendo que devemos tudo à misericórdia divina.

Por outro lado os frutos do Espírito Santo são:
1 Caridade.
2 Alegria.
3 Paz.
4 Paciência.
5 Longanimidade.
6 Bondade.
7 Benignidade.
8 Mansidão.
9 Fé.
10 Modéstia.
11 Continência.
12 Castidade.

Fonte: acidigital

segunda-feira, 25 de maio de 2009

PENTECOSTÉS - I


Pentecostés

"O Espírito é o único que pode ajudar às pessoas e as comunidades a libertarem-se dos velhos e novos determinismos, guiando-os com a lei do espírito que dá a vida em Cristo Jesus"João Paulo II
Quem é o Espírito Santo?

Segundo o Catecismo da Igreja Católica, o Espírito Santo é a "Terceira Pessoa da Santíssima Trindade". Quer dizer, havendo um só Deus, existem nele três pessoas diferentes: Pai, Filho e Espírito Santo. Esta verdade foi revelada por Jesus em seu Evangelho.
O Espírito Santo coopera com o Pai e o Filho desde o começo da história até sua consumação, quando o Espírito se revela e nos é dado, quando é reconhecido e acolhido como pessoa. O Senhor Jesus no-lo apresenta e se refere a Ele não como uma potência impessoal, mas como uma Pessoa diferente, com seu próprio atuar e um caráter pessoal.
O Espírito Santo, o Dom de Deus
"Deus é Amor" (Jo 4,8-16) e o Amor que é o primeiro Dom, contém todos os demais. Este amor "Deus o derramou em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado" (Rm 5,5).
Poste que morremos, ou ao menos, fomos feridos pelo pecado, o primeiro efeito do Dom do Amor é a remissão de nossos pecados. A Comunhão com o Espírito Santo, "A graça do Senhor Jesus Cristo, e a caridade de Deus, e a comunicação do Espírito Santo sejam todos vossos" (2Cor 13,13;) é a que, na Igreja, volta a dar ao batizados a semelhança divina perdida com o pecado.
Pelo Espírito Santo nós podemos dizer que "Jesus é o Senhor", quer dizer para entrar em contato com Cristo é necessário Ter sido atraído pelo Espírito Santo.
Mediante o Batismo nos é dado a graça do novo nascimento em Deus Pai por meio de seu Filho no Espírito Santo. Porque os que são portadores do Espírito de Deus são conduzidos ao Filho; mas o Filho os apresenta ao Pai, e o Pai lhes concede a incorruptibilidade. Portanto, sem o Espírito não é possível ver ao Filho de Deus, e sem o Filho, ninguém pode aproximar-se do Pai, porque o conhecimento do Pai é o Filho, e o conhecimento do Filho de Deus se alcança pelo Espírito Santo.
Vida e Fé. O Espírito Santo com sua graça é o "primeiro" que nos desperta na fé e nos inicia na vida nova. Ele é quem nos precede e desperta em nós a fé. Entretanto, é o "último" na revelação das pessoas da Santíssima Trindade.
O Espírito Santo coopera com o Pai e o Filho desde o começo do Desígnio de nossa salvação e até sua consumação. Somente nos "últimos tempos", inaugurados com a Encarnação redentora do Filho, é quando o Espírito se revela e nos é dado, e é reconhecido e acolhido como Pessoa.
O Paráclito. Palavra do grego "parakletos", o mediador, o defensor, o consolador. Jesus nos apresenta ao Espírito Santo dizendo: "O Pai vos dará outro Paráclito" (Jo 14,16). O advogado defensor é aquele que, pondo-se de parte dos que são culpáveis devido a seus pecados os defende do castigo merecido, os salva do perigo de perder a vida e a salvação eterna. Isto é o que Cristo realizou, e o Espírito Santo é chamado "outro paráclito" porque continua fazendo operante a redenção com a que Cristo nos livrou do pecado e da morte eterna.
Espírito da Verdade: Jesus afirma de si mesmo: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida" (Jo 14,6). E ao prometer o Espírito Santo naquele "discurso de despedida" com seus apóstolos na Última Ceia, diz que será quem depois de sua partida, manterá entre os discípulos a mesma verdade que Ele anunciou e revelou.
O Paráclito, é a verdade, como o é Cristo. Os campos de ação em que atua o Espírito Santo são o espírito humano e a história do mundo. A distinção entre a verdade e o erro é o primeiro momento de tal atuação.
Permanecer e atuar na verdade é o problema essencial para os Apóstolos e para os discípulos de Cristo, desde os primeiros anos da Igreja até o final dos tempos, e é o Espírito Santo quem torna possível que a verdade sobre Deus, o homem e seu destino, chegue até nossos dias sem alterações.
Símbolos
O Espírito Santo é representado de diferentes formas:
Água: O simbolismo da água é significativo da ação do Espírito Santo no Batismo, já que a água se transforma em sinal sacramental do novo nascimento.
Unção: Simboliza a força. A unção com o óleo é sinônimo do Espírito Santo. No sacramento da Confirmação o confirmando é ungido para prepará-lo para ser testemunha de Cristo.
Fogo: Simboliza a energia transformadora dos atos do Espírito.
Nuvem e Luz: Símbolos inseparáveis nas manifestações do Espírito Santo. Assim desce sobre a Virgem Maria para "cobri-la com sua sombra" . No monte Tabor, na Transfiguração, no dia da Ascensão; aparece uma sombra e uma nuvem.
Selo: é um símbolo próximo ao da unção. Indica o caráter indelével da unção do Espírito nos sacramentos e falam da consagração do cristão.
A Mão: Mediante a imposição das mãos os Apóstolos e agora os Bispos, transmitem o "Dom do Espírito".
A Pomba: No Batismo de Jesus, o Espírito Santo aparece em forma de pomba e posa sobre Ele.
Fonte: acidigital

REJEITAR TODA E QUALQUER FORMA DE VIOLÊNCIA PARA CONSTRUIR A PAZ

BENTO XVI: "REJEITAR TODA E QUALQUER FORMA DE VIOLÊNCIA PARA CONSTRUIR A PAZ"

Montecassino, 25 mai (RV)

- Na tarde de ontem, após um encontro com a comunidade monástica e com os organizadores da visita de Bento XVI à cidade de Cassino e à Abadia de Montecassino, o papa presidiu à celebração de Vésperas, na basílica da Abadia, com a participação de abades beneditinos, monges e monjas vindos de todo o mundo. Em sua homilia, Bento XVI deteve-se na figura de São Bento, "eminente mestre de vida monástica", que conduziu os homens de todos os tempos a procurarem Deus e as riquezas eternas que Ele preparou."Sim, Bento foi luminoso exemplo de santidade, indicando aos monges Cristo como único grande ideal. Foi mestre de civilização que, propondo uma visão adequada e equilibrada das exigências divinas e das finalidades últimas do homem, teve sempre bem presentes as necessidades e as razões do coração, para que, no conjunto das relações sociais, não se perdesse de vista uma unidade de espírito capaz de construir e alimentar sempre a paz."Reconstruída depois do "imane" desastre da II Guerra Mundial, a Abadia de Montecassino – observou o Papa – ergue-se "como uma silenciosa advertência a rejeitar toda e qualquer forma de violência para construir a paz: nas famílias, nas comunidades, entre os povos e na humanidade inteira". Seguindo o caminho vivido e traçado por São Bento, "os mosteiros tornaram-se, no decorrer dos séculos, fervorosos centros de diálogo, de encontro e de benéfica fusão entre populações diversas, unificadas pela cultura evangélica da paz".Para o pontífice, os monges souberam ensinar, com a palavra e o exemplo, a arte da paz, concretizando os três vínculos que Bento indica como necessários para conservar a unidade do Espírito entre os homens: a Cruz, que é a própria lei de Cristo; o livro, ou seja, a cultura; e o arado, que indica o trabalho, o domínio sobre a matéria e sobre o tempo."Graças à atividade dos mosteiros, articulada no tríplice empenho cotidiano da oração, do estudo e do trabalho, povos inteiros do continente europeu conheceram um autêntico resgate e um benéfico desenvolvimento moral, espiritual e cultural, educando-se ao sentido da continuidade com o passado, à ação concreta a favor do bem comum, à abertura a Deus e à dimensão transcendente."O papa conclui convidando a rezar "para que a Europa saiba valorizar sempre este patrimônio de princípios e de ideais cristãos que constitui uma imensa riqueza cultural e espiritual". (BF)

Fonte: RV

ASCENSÃO NOS CONVIDA A UMA COMUNHÃO COM JESUS, PRESENTE NA VIDA DE CADA UM DE NÓS


PAPA: "ASCENSÃO NOS CONVIDA A UMA COMUNHÃO COM JESUS, PRESENTE NA VIDA DE CADA UM DE NÓS"

Cassino,

- Na solenidade, de ontem, da Ascensão do Senhor, Bento XVI realizou uma visita pastoral à cidade de Cassino e à abadia de Montecassino, na região italiana do Lácio, onde São Bento de Núrcia fundou o monaquismo ocidental. No programa da visita pastoral, o papa celebrou a Santa Missa na "Praça Miranda", no coração da cidade de Cassino, diante de 20 mil pessoas. Em sua homilia, o pontífice falou do significado da Ascensão de Cristo, que não está presente em um único texto, proposto pela leitura do dia, mas em toda a Sagrada Escritura. "No Cristo que ascendeu ao céu, o ser humano entrou de modo incrível e novo na intimidade de Deus; o homem encontrou para sempre espaço em Deus. "O céu – explicou o papa – não indica um lugar acima das estrelas, mas algo muito mais sublime: indica o próprio Cristo, a Pessoa divina que acolhe plenamente e para sempre a humanidade, Aquele no qual Deus e o homem estão para sempre inseparavelmente unidos. "E nós nos aproximamos do céu, ou melhor, entramos no céu na medida em que nos aproximamos de Jesus e entramos em comunhão com Ele. Portanto, a solenidade da Ascensão nos convida a uma comunhão profunda com Jesus morto e ressuscitado, invisivelmente presente na vida de cada um de nós."O evangelista Lucas relata que, depois da Ascensão, os discípulos voltaram a Jerusalém "com grande alegria". "Como eles, também nós não devemos ficar parados, fixando o céu, mas, sob a guia do Espírito Santo, devemos ir a todos os lugares e proclamar o anúncio salvífico da morte e da ressurreição de Cristo. "O mistério da ressurreição e da ascensão de Cristo – continuou o pontífice – nos ajuda a reconhecer e a compreender a condição transcendente e escatológica da Igreja, que não nasceu e não vive para suprir a ausência do seu Senhor "desaparecido", mas encontra a razão do seu ser e da sua missão na invisível presença de Jesus. Em outras palavras, a Igreja não desempenha a função de preparar o retorno de um Jesus "ausente", mas, pelo contrário, vive e atua para proclamar a sua "presença gloriosa" de maneira histórica e existencial.Comentando sua visita a Montecassino, o papa falou da herança de S. Bento e do seu ensinamento de nada antepor a Cristo, Christo nihil omnino praeponere. Isso nos impulsiona a construir uma sociedade onde a solidariedade seja expressa por sinais concretos. Mas como? – questionou o papa.A espiritualidade beneditina propõe um programa evangélico sintetizado na expressão "ora et labora et lege": a oração, o trabalho e a cultura. A oração – explicou o papa – é a vereda silenciosa que nos conduz diretamente ao coração de Deus; é o respiro da alma que nos doa novamente paz nas tempestades da vida. O trabalho é outro pilar da espiritualidade beneditina, em especial a humanização do mundo do trabalho. O papa então falou da situação crítica de muitos operários da região. "Expresso a minha solidariedade às pessoas que vivem em uma precariedade preocupante, aos trabalhadores que tiveram seus contratos profissionais suspensos e àqueles que foram até mesmo demitidos. " O papa pediu então que sejam encontradas soluções para a crise, criando novos postos de trabalho para que as famílias sejam salvaguardadas.Por fim, a cultura e a educação, que o monaquismo promove hoje através da transmissão aos jovens dos valores irrenunciáveis do patrimônio humano e cristão. E neste esforço voltado a criar um novo humanismo, Bento XVI destacou a atenção dispensada ao homem frágil, débil, às pessoas com necessidades especiais e aos imigrantes. "A comunidade que vive em volta de Montecassino – concluiu o papa – é herdeira e depositária da missão de proclamar que, na nossa vida, ninguém e nada deve tirar o primeiro lugar de Jesus; da missão de construir, em nome de Cristo, uma nova humanidade marcada pelo acolhimento e pela ajuda aos mais fracos." (BF)

Fonte: RV

domingo, 24 de maio de 2009

SITE DO VATICANO CONVIDA OS JOVENS A UM ENCONTRO COM O PAPA


NOVO SITE DO VATICANO CONVIDA OS JOVENS A UM ENCONTRO MUITO PESSOAL COM O PAPA


Cidade do Vaticano,


- Um novo site do Vaticano, pope2you "o papa para você" - www.pope2you.net - será ativado, por ocasião da celebração, neste domingo, do 43º Dia Mundial das Comunicações Sociais, cujo tema é "Novas tecnologias, novas relações. Promover uma cultura de respeito, de diálogo e de amizade". A mensagem do papa para este dia é dirigida, de modo particular, aos jovens, os maiores usuários das novas tecnologias da comunicação: a "geração digital", como diz o pontífice. O novo site - segundo o presidente do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais, Dom Claudio Maria Celli, na apresentação - coloca cada jovem ao lado do papa. "Um papa cordial, um papa gentil, um papa afável, um papa acolhedor, que deseja caminhar com os jovens, no mundo de hoje. Eis porque quisemos que este site tivesse este nome "pope2you", o papa para você.""No site, se pode receber, uma vez mais, o convite do papa aos jovens, em particular os jovens católicos, a serem instrumentos de paz. A serem instrumentos desta busca apaixonada pela verdade. A serem engajados na promoção de uma cultura articulada no diálogo e vivificada no respeito, e voltada à criação de uma grande sinergia de amizade", para anunciar e testemunhar o Evangelho no mundo de hoje - diz Dom Celli.Os usuários do novo site podem selecionar "cartões postais virtuais" de imagens do papa e mensagens dele sobre fé, amor e vida, dirigidas especificamente aos jovens, e enviá-las para outros usuários. E podem encontrar o papa no conhecido site de relações sociais Facebook.Também podem ouvir seus discursos e vê-lo no seu canal de YouTube http://www.youtube.com/vatican?gl=IT&hl=it, criado em janeiro passado. Ou ainda ler as mensagens do pontífice em seus iphones ou ipods, e através da aplicação chamada Wikicath, que nos permite uma leitura em formato interativo e hipertextual, mediante uma plataforma em estilo wiki, com o aprofundamento dos conceitos-chave contidos nos textos de Bento XVI.O novo site − em italiano, inglês, espanhol, francês e alemão e, esperamos, em breve também em português − tem como parceiros institucionais o setor de comunicações sociais da Conferência Episcopal Italiana (CEI), o Centro Televisivo Vaticano (CTV), a Rádio Vaticano (RV), a Livraria Editora Vaticano e o H20news.

Fonte: RV

sábado, 23 de maio de 2009

A FRAQUEZA DE ALGUNS SACERDOTES, NÃO JUSTIFICA SER MOTIVO PARA TERMINO DO CELIBATO

Falhas de sacerdotes não justificam abolição do celibato
Reflexão do bispo de San Cristóbal de las Casas
Por Jaime Septién

SAN CRISTÓBAL DE LAS CASAS,

- O bispo de San Cristóbal de las Casas, Dom Felipe Arizmendi Esquivel, fez uma defesa frontal do celibato sacerdotal, após os recentes episódios ocorridos na Igreja Católica da América de sacerdotes que não foram fiéis a este compromisso.

Entre estes casos, encontram-se os descobrimentos de novas paternidades do atual presidente do Paraguai, Fernando Lugo, que fora bispo católico; o caso de um sacerdote acusado de uso de pornografia infantil na arquidiocese de Jalapa (México); e o recente escândalo de um sacerdote muito popular na televisão hispânica dos Estados Unidos – Alberto Cutié – que, após a publicação de algumas fotos comprometedoras, reconhece uma mulher como amante desde muito tempo.

Diante desses casos, escreve Dom Arizmendi Esquivel, “não falta quem insista em que a Igreja Católica deveria revisar sua norma de admitir ao sacerdócio só aqueles que tenham recebido o carisma do celibato e se comprometam a cumpri-lo por toda a vida. Outros afirmam que, enquanto não se faça esta mudança, a Igreja continuará perdendo fiéis”.

“Por outro lado, continuou dizendo o prelado mexicano, é repetitivo escutar que o celibato não combina com as culturas indígenas, pois nestes povos só a um homem casado se reconhece a autoridade e não se costuma confiar a solteiros cargos de responsabilidade social. Portanto, concluem, se deveria abrir a porta para ordenar presbíteros a indígenas casados, para que se inculturem.”

Em seu documento, o bispo de San Cristóbal de las Casas afirma que, em primeiro lugar, o celibato “não é de acordo com nenhuma cultura, nem judaica, grega ou romana, nem espanhola, francesa, alemã, italiana, mexicana, indígena, mestiça”.

Em segundo lugar, afirma que “é inegável que houve e há muitas falhas e defeitos; mas a imensa maioria vive com alegria e plenitude esta vocação, apesar das limitações”.

“Eu me sinto muito fecundo, muito realizado, graças ao celibato”, confessa o bispo mexicano em seu escrito, publicado pela página eletrônica da Conferência do Episcopado Mexicano; e agrega: “O matrimônio teria me limitado muito em meu serviço à comunidade. O celibato me faz livre para servir onde for preciso, para amar e estar muito perto de quem precisa experimentar o amor de Deus”.

Mais adiante explica: “Ninguém nos obrigou a emitir este compromisso antes da ordenação; nós o assumimos com plena liberdade. Eu decidi livre e conscientemente não me casar, não por egoísmo, não por rejeição à mulher, nem por desconhecer ou desprezar a beleza do sexo e do matrimônio, mas por graça do Espírito Santo, para consagrar todo o meu ser, com todas as suas energias, ao Reino de Deus, em particular aos pobres. Sou feliz sendo celibatário. Peço ao Senhor que nos conserve em fidelidade”.

Depois de recordar que Jesus “decidiu não se casar; sua mãe permaneceu virgem, o apóstolo mais próximo era celibatário e Paulo recomendou este caminho, não como mandato, mas como conselho digno de confiança”, pede que “nos comprometamos a viver celibatários, mantendo-nos fiéis e alegres, com oração, sacrifício e vigilância, pois as tentações se aproximam por todos os lados”.

“Que a comunidade e as famílias nos ajudem a desfrutar desta paternidade espiritual, e que ninguém seja motivo de tropeço. Que os seminaristas conheçam as razões deste estilo de vida e orem para que se lhes conceda este carisma, que os fará pais e irmãos em Cristo, e assim os povos n’Ele terão vida”, termina dizendo Dom Arizmendi Esquivel.

Fonte: ZENIT.org

sexta-feira, 22 de maio de 2009

VANTAGENS E PERIGOS NA INTERNET

Vantagens e perigos da amizade na internet
Entrevista com a professora e religiosa Maria Antonia Chinello
Por Carmen Elena Villa
ROMA,

- No próximo dia 24 de maio acontecerá a Jornada Mundial das Comunicações Sociais. O Papa Bento XVI publicou no mês de janeiro passado sua mensagem “Novas tecnologias, novas relações. Promover uma cultura de respeito, de diálogo, de amizade” e nesta quarta-feira convidou os jovens a evangelizar o mundo digital.
O pontífice se dirige à chamada “geração digital” e reconhece as “profundas transformações nos modelos de comunicação e nas relações humanas” que produziu a aparição da internet e as novas formas de comunicação que este meio trouxe consigo.
Neste contexto, nesta quinta-feira, o Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais lançará http://www.pope2you.net/, que permitirá aos jovens acompanhar mais de perto a atividade de Bento XVI, em particular através do YouTube, Iphone e Facebook.
Em Roma, na quinta-feira passada, 23 de abril, realizou-se na Pontifícia Universidade Lateranense um congresso acadêmico que leva o título desta mensagem. Lá, a Irmã Maria Antonia Chinello, religiosa da comunidade de Maria Auxiliadora (salesiana), professora da Faculdade Pontifícia de Ciências da Educação “Auxilium” da Cidade Eterna, deu uma conferência chamada “Identidades dialógicas na rede”.
Zenit falou com a Irmã Maria Antonia sobre a mensagem papal, em particular sobre a nova forma de conceber e conservar as amizades por meio das novas tecnologias, assim como as vantagens e riscos que estas implicam para a comunicação inter-pessoal.

O Papa, na nova mensagem da Jornada Mundial das Comunicações Sociais, refere-se amplamente às amizades on-line. Como você acha que as novas tecnologias podem modificar a forma de relacionar-se e comunicar-se?

Irmã Maria Antonia Chinello: A nova tecnologia modifica a forma das relações porque permite prolongar o encontro face a face, alguém sempre está ao alcance de um clique de momento. Em cada hora do dia, e também da noite, podemos conectar-nos e contatar amigos, pelo chat, dialogar, trocar materiais, informações, compartilhar música, imagens, vídeos. Deste modo, as amizades podem se manter apesar das distâncias físicas, das barreiras geográficas e dos limites de espaço.
No contexto educativo, a internet é um canal relacional que dá a professores, animadores e educadores a possibilidade de continuar em contato com os próprios alunos, dialogar com eles, fora do ambiente de todos os dias, às vezes carregado de tensões e dificuldades.
Está comprovado que na rede é um pouco mais fácil compartilhar fadigas, esperanças, temores, falar de temas que talvez envergonhariam cara a cara porque se temem as reações imediatas do outro.
Mas isso pode ser uma faca de dois gumes, porque ao não ver o outro, pode-se expressar com maior liberdade, ainda que poderia dizer coisas que não são verdade, perdendo assim a identidade pessoal. É necessário ser conscientes de que levamos nós mesmos à rede, nossa história, nossas esperanças, nossas relações pessoais.

– Em sua mensagem, Bento XVI se dirige especialmente à geração digital, ou seja, àqueles para quem a internet não representa nenhuma novidade, pois convivem com a rede desde que aprenderam a escrever. Quais são os riscos para a comunicação de quem cresceu em meio às novas tecnologias?

Irmã Maria Antonia Chinello: Em uma geração digital que nasceu e cresceu na era da internet, com frequência não se dá a consciência do risco, sobretudo na hora de apresentar-se nos diferentes ambientes da internet. Jovens e adolescentes estão acostumados a dizer, escrever ou apresentar-se através de textos, mensagens, imagens e vídeos. Às vezes não parecem ser conscientes do que escrevem ou colocam na rede. Uma vez publicado, é visível a todos e se pode perder o controle de onde pode ir ou chegar a informação.
Nem sempre sabem que todos os dados que proporcionam em seus próprios perfis, como os gostos, os interesses, são informações importantíssimas para o mercado, a publicidade. Os jovens podem ditar as diretrizes, sobretudo no que tem a ver com as inovações. Colombo, um docente da Universidade Católica de Milão, afirma que as jovens gerações são moderadores da tecnologia, porque a adaptam aos usos e aos consumos que melhor lhes competem.
Um risco que corremos todos é o de multiplicar as relações, ter muitíssimos amigos on-line, mas esquecer o nome de quem está ao nosso lado, de quem encontramos todos os dias.
Outro risco é o de como transcorre o tempo na rede. Cada vez aumenta mais a quantidade de tempo que os jovens, e também os adultos, passam na internet. O mundo digital é mais colorido que a realidade cotidiana. A escola, a família, as relações, o debate com quem não pensa como você às vezes podem gerar cansaço, incompreensão... O mundo da rede, ao contrário, está feito de sonhos, imagens, cores. De link em link pode-se navegar, descobrir, conhecer, ler... e também perder-se.

– Você fala muito da importância da pessoa e de sua própria identidade na comunicação on-line. Que traços essenciais dessa identidade você acha que fazem parte da comunicação virtual?

Irmã Maria Antonia Chinello: Na comunicação on-line estão ausentes os códigos da comunicação não verbal e da comunicação paralinguística, como as expressões do rosto e o tom da voz. A rede sempre procurou suprimir esta “ausência” introduzindo estratégias, recursos para dar calor e amizade à comunicação na rede. Pensemos nas caretas, nos emoticons, na possibilidade de colorir o texto, de inserir imagens, de escrever tudo em maiúscula, de sintetizar as palavras, de utilizar as abreviações, os pontos de exclamação e interrogação, as repetições das letras... Isto faz que a comunicação escrita seja muito próxima à falada. Em comunicação se fala agora da linguagem “escrita-falada”.
Para quem está acostumado a uma escrita de maneira linear, é difícil entender a linguagem juvenil da rede. Os professores estão preocupados porque os jovens na escola já não sabem escrever, cometem erros de ortografia e de gramática.
Esta contradição das palavras e da possibilidade de expressar-se repercute na capacidade de expressar os próprios sentimentos, de dar espaço à própria interioridade, de contar as próprias experiências.

– Concretamente, quanto a um meio como o Facebook, que mostra a possibilidade de ter no mesmo nível amizades do passado e do presente, amizades construídas tanto fisicamente como virtualmente: como você acha que muda o conceito de amizade?

Irmã Maria Antonia Chinello: A rede, como já mencionei, dilata as relações e amplia a possibilidade de amizade, porque não há mais fronteiras, nem de espaço nem de tempo. Conectando-me, posso escutar a voz de meu amigo que está acordando nos Estados Unidos enquanto eu estou na tarde da Itália. E junto com a amizade, cresce o conhecimento e o saber. É importante sempre perguntar-se que relação estas amizades têm com a vida real. O Papa, em sua mensagem, pede aos jovens que não banalizem a amizade, que respeitem e cresçam junto com o outro. Os ambientes da rede são muitos, dependem do tempo de amizade, do nível de maturidade da comunicação: os jovens são “nômades” e passam de um espaço ao outro, migram de um valor a outro, em busca sempre de espaços nos quais possam intercambiar informação, comunicar, relacionar-se, reencontrar-se. Os menores podem preferir Twitter, MySpace, Netlog. Os maiores, Facebook, depois encontrar-se em seu Instant Messaging, considerado mais pessoal.
– Quem pertence à geração que viveu estas mudanças de comunicação, como pode educar as gerações digitais para que vivam um uso saudável da internet?

Irmã Maria Antonia Chinello: O primeiro passo é compreender que a internet é um dos canais que se tem à disposição para comunicar hoje. É um, mas não o único. Educar, portanto, na “continuidade” da comunicação: posso encontrar meus amigos em rede, mas não esqueço os da sala de aula, do grupo, do clube etc.
Um segundo aspecto seria educar as relações: cada interação precisa de tempo para crescer e amadurecer , seja dentro como fora da rede. O descobrimento do outro não é imediato. Cada encontro precisa de tempo. Portanto, deve-se educar para não escapar da fadiga da comunicação. Às vezes é mais fácil entrar em contato com um amigo com um clique que esperar e ter a paciência para que o outro me dê um sorriso, fale comigo, abra-se.
Enfim, trata-se de não deixar os jovens sozinhos nestas experiências on-line, mas estar junto a eles e pelo menor navegar juntos no descobrimento da internet. Algumas pesquisas realizadas pela Universidade Católica de Milão revelam que os mais jovens utilizam a rede para estar junto com seus amigos, para baixar música, vídeo, para jogar. Para eles, é ainda muito forte a dimensão social, a força do grupo, a relação com seus colegas. Baseando-se nesta realidade, por que não educar desde o princípio no respeito, na amizade, no diálogo com o outro?

Fonte:ZENIT.org

quinta-feira, 21 de maio de 2009

IGREJA IRLANDESA MANIFESTA VERGONHA

ABUSOS: IGREJA IRLANDESA MANIFESTA VERGONHA

Dublin, 21 mai (RV)

- O arcebispo de Armagh, na Irlanda, Cardeal Séan Baptist Brady, declarou-se "profundamente envergonhado" com o abuso contra crianças cometido por instituições ligadas à Igreja. A declaração do cardeal foi feita depois da publicação de um relatório, ontem, em Dublin, que denuncia décadas de abusos contra menores em instituições "corretivas" irlandeses administradas por ordens religiosas. O relatório tem 2.500 páginas, custou 70 milhões de euros e levou quase dez anos para ser redigido. No documento, relata-se um clima de medo criado através de "punições arbitrárias e excessivas" e de abuso sexual "endêmico" em institutos masculinos. Denuncia-se também o silêncio da hierarquia da Igreja irlandesa, que estava informada dos métodos violentos com os quais crianças e adolescentes "difíceis" eram tratados. A comissão foi instituída em 2000 pelo governo irlandês, e reuniu 700 testemunhos de pessoas que sofreram violências em reformatórios, orfanatos e escolas.Em discurso aos bispos da Conferência Episcopal da Irlanda, em visita ad limina em outubro de 2006, Bento XVI citou os casos "dolorosos" de abusos contra menores, que são ainda mais trágicos quando cometidos por um eclesiástico. "As feridas causadas por atos do gênero são profundas, e é urgente a tarefa de restabelecer a confiança. É importante estabelecer a verdade do que aconteceu no passado, tomar todas as medidas aptas para evitar que se repita no futuro, garantir que os princípios da Justiça sejam plenamente respeitados e, sobretudo, curar as vítimas e todos aqueles que foram atingidos por esses crimes fora do comum" – disse o papa na ocasião. (BF)

Fonte: RV

PAPA MAIS PERTO DOS JOVENS NA INTERNET E NO FACEBOOK

POPE2YOU.NET: Papa mais perto dos jovens na internet e no facebook
Iniciativa do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais
Por Mercedes de la Torre
CIDADE DO VATICANO,

- Nesta quinta-feira, surge na internet http://www.pope2you.net/, uma iniciativa do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais que, através dos novos meios de comunicação, como o Facebook, permite aproximar os jovens da mensagem de Bento XVI.
O arcebispo Claudio Maria Celli, presidente do dicastério vaticano, sem esconder suas esperanças, explicou a ZENIT que este projeto surge pela decisão do Papa de dirigir neste ano sua mensagem por ocasião da Jornada Mundial para as Comunicações Sociais (24 de maio) à “geração digital” (Cf. “Novas tecnologias, novas relações. Promover uma cultura de respeito, de diálogo, de amizade”).
“Pensamos em utilizar as novas tecnologias para que esta mensagem seja mais conhecida e difundida pelos jovens e, por isso, pensamos que era interessante ter um site com um lema juvenil: ‘Pope2You’, ‘O Papa para você’”, afirma o prelado italiano.
“O interessante é que os jovens, através deste site, podem enviar cartões virtuais aos amigos, cartões com uma imagem simpática do Papa, com uma frase tirada de seus discursos”, explica.
“É uma maneira para difundir valores em que cremos. Nós esperamos que os jovens saibam aproveitar este meio para fazer que a mensagem do Evangelho seja conhecida pelos jovens do mundo de hoje. Esta é a razão deste site”, assegura.
O prelado explica que a primeira novidade é um lugar no Facebook, ainda que deixa claro que “o Papa não aparecerá no Facebook com um perfil seu. Não se trata disto. Na realidade, aproveitamos um aplicativo do Facebook para enviar os cartões virtuais”.
Em segundo lugar, declara Dom Celli, o site web oferece um wiki sobre a visão que o Papa tem das comunicações sociais, realizado pela Sala para as Comunicações Sociais da Conferência Episcopal Italiana. É “um instrumento para que um jovem possa aprofundar no texto da mensagem do Papa, feito de uma maneira juvenil mais adaptada”, acrescenta.
“A terceira novidade é o emprego do Iphone para receber as imagens do Papa e suas palavras”, declara.
A quarta área da página é um acesso ao canal vaticano do YouTube; não se trata, portanto, de uma novidade, declara o presidente do conselho vaticano, mas de uma nova janela a esta experiência de contato com a palavra do Papa, que estão realizando os milhões de usuários desta rede de vídeos.
Por sua parte, Dom Paul Tighe, secretário do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais, explicou a Zenit que a iniciativa é complementar às páginas web do vaticano, como o caso de http://www.vatican.va/, ou http://www.pccs.va/, pois estas se caracterizam sobretudo por apresentar documentos, enquanto http://www.pope2you.net/ quer falar a linguagem dos jovens, da interatividade e do gosto por compartilhar.
Com esta iniciativa, acrescenta, procura-se “criar novas formas de relação com a juventude”, pois “o Papa quer falar aos jovens para levar-lhes a mensagem da esperança e da alegria”.
Dom Giuseppe Scotti, secretário adjunto do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais, explica a Zenit que esta iniciativa segue uma campanha que se fez no Facebook, ao final de janeiro passado, quando se distribuiu a mensagem do Papa sobre as comunicações entre cerca de 200 mil jovens. “Muitos deles haviam estado em Sydney”.
Deste modo, declara, o Conselho se deu conta de “que o Papa entre os jovens é muito mais amado do que os grandes meios de comunicação dão a entender”.
E sublinha que “a Igreja não tem medo do mundo digital” nem “dos meios de comunicação”. Como em todo o mundo, declara, “há coisas negativas”, mas o homem de fé não tem medo, pois crê em Deus, e “a Igreja se põe à disposição da mídia”.

Fonte:ZENIT.org

quarta-feira, 20 de maio de 2009

AUDIÊNCIA DO PAPA AOS PEREGRINOS


O SENTIDO DA VISITA À TERRA SANTA E O USO DA WEB, NA AUDIÊNCIA DO PAPA AOS PEREGRINOS

Cidade do Vaticano, 20 mai
- Em seu encontro semanal com os fiéis, na Praça São Pedro, Bento XVI falou hoje, sobre sua recente viagem apostólica à Terra Santa, uma peregrinação às origens da nossa fé, que contemplou a visita pastoral às comunidades cristãs que viram o nascimento, a morte e a ressurreição de Nosso Senhor. O pontífice agradeceu às autoridades civis, ao patriarca latino de Jerusalém, aos bispos da Igreja local, aos frades franciscanos da Custódia da Terra Santa e a todos aqueles que contribuíram para o bom êxito da viagem. Frisando ter ido como "peregrino da paz", Bento XVI disse que quis recordar a judeus, cristãos e muçulmanos o nosso compromisso como fiéis na fé ao único Deus, na promoção do respeito, da reconciliação e da cooperação a serviço da paz. "Apesar das vicissitudes que marcaram os Lugares Santos por tantos séculos, apesar das guerras e destruições e, infelizmente, dos conflitos entre cristãos, a Igreja continua sua missão, animada pelo Espírito do Senhor ressuscitado. Ela caminha rumo à plena unidade, para que o mundo acredite no amor de Deus e sinta o prazer de sua paz." Após ter ilustrado as etapas mais significativas de seu itinerário, o papa pediu a todos os peregrinos que se unissem a ele na oração pelas necessidades da Igreja no Oriente Médio e pelo dom da paz para toda a região. Como todas as quartas-feiras, o papa saudou os fiéis em várias línguas, e dirigiu um breve apelo, em inglês, em vista do Dia Mundial das Comunicações Sociais, que se celebra neste domingo, festa litúrgica da Ascensão do Senhor. O papa recordou que, em sua mensagem deste ano, convidou todos os que fazem uso das novas tecnologias da comunicação, especialmente os jovens, a utilizá-las de forma positiva, e reconhecer o grande potencial desses meios, em criar laços de amizade e solidariedade, o que pode contribuir para um mundo melhor.As novas tecnologias – disse Bento XVI – trouxeram mudanças fundamentais na forma de divulgação das notícias e informações, e no modo como as pessoas se comunicam e se relacionam. "Gostaria de exortar todos aqueles que acessam o ciberespaço a estarem atentos em manter e promover uma cultura de respeito, de diálogo e de autêntica amizade, na qual os valores da verdade, da harmonia e do entendimento possam florescer."De modo especial, o papa fez um apelo aos jovens, a fim de que testemunhem sua fé através do mundo digital e empreguem essas novas tecnologias para difundir o Evangelho. "Assim – completou o pontífice – a Boa Nova do amor infinito de Deus por todas as pessoas poderá ressoar em novas formas, neste nosso mundo sempre mais tecnológico!" Saudando os fiéis de língua portuguesa, o papa disse: "Com gratidão e amizade, saúdo os diversos grupos do Brasil, o grupo de Terroso no norte de Portugal, e demais peregrinos de língua portuguesa, que vieram encontrar o Sucessor de Pedro, poucos dias depois de ter terminado a sua peregrinação à Terra Santa. Lá, onde o Verbo divino se fez carne no seio da Virgem Maria, jorra uma fonte inesgotável de esperança e alegria que não cessa de animar o coração da Igreja, peregrina na história. Penhor de tal esperança e alegria, nos vossos corações de peregrinos, seja a bênção que vos dou, extensiva às vossas famílias e comunidades eclesiais." (CM)

Fonte: RV

PEREGRINAÇÃO NACIONAL EM FAVOR DA FAMÍLIA

Brasil: famílias peregrinam ao Santuário de Aparecida
Evento quer reforçar os valores da família, diz arcebispo

Família Discípula e Missionária a Serviço da Vida”


APARECIDA, quarta-feira, 20 de maio de 2009 (ZENIT.org).


- O Santuário de Aparecida acolhe no próximo final de semana a Peregrinação Nacional em Favor da Família, organizada pela Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). O evento tem como tema: “Família Discípula e Missionária a Serviço da Vida”.
De acordo com os organizadores, a cidade de Aparecida foi escolhida por ter Maria como padroeira e pela sua importância religiosa para o Brasil.
O presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, Dom Orlando Brandes, considera que a peregrinação será um despertar para importância da família.
“Queremos despertar o brasileiro para o valor e a centralidade da família diante de tantas crises que passamos na atualidade”, diz em um comunicado enviado a Zenit.
Dom Orlando também afirma que o evento responde às orientações do Papa Bento XVI sobre incrementar e fortalecer os valores familiares, indicações estas presentes também nas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil e no Documento de Aparecida.
“A família é um dos eixos transversais da ação evangelizadora”, afirma o arcebispo, que considera o encontro como uma oportunidade de conscientização sobre as necessidades mais urgentes para a família.
“Esse evento só vem confirmar a necessidade de defender a família, fortalecer, ajudar e apoiar os congressistas para observarem o seu valor primordial, para que assim eles possam ter base para aprovar urgentemente as causas de tão importante parcela da população brasileira”, destaca.
Entre as atividades do evento, no dia 23 de maio, haverá procissão até a Tribuna Bento XVI, para oração do terço meditado e, às 19h, acontecerá a missa na Basílica Nacional, com procissão luminosa.
No domingo, 24, os participantes se reunirão para a “Grande Concentração em Favor da Família”. Às 8h terá lugar a celebração eucarística na Basílica Nacional. Na Tribuna Aloísio Lorscheider acontecerá o show da família em favor da vida, com testemunhos familiares e apresentações musicais animadas pelo padre Reginaldo Mangotti. As TVs católicas transmitirão o evento.

Fonte: ZENIT.org