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NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

Esteja ao lado de Nossa Senhora de Fátima como nunca pode imaginar.

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CAPELA DE NOSSA SENHORA DA MEDALHA MILAGROSA

Uma Capela cheia de segredos !Você quer descobri-la conosco? Saiba, antes de tudo, que a Casa Mãe da Companhia das Filhas da Caridade era o antigo "Hotel de Châtillon". Este, foi concedido à Companhia, em 1813, por Napoleão Bonaparte, depois da tormenta da Revolução Francesa. Imediatamente, começa a construção da Capela.A 8 de agosto de 1813, realizou-se a bênção solene da Capela dedicada ao Sagrado Coração de Jesus. Em 1830, aconteceram então as aparições. Aumentou o numero de vocações.Foi necessário transformar a Capela, que passa então por várias modificações. Em 1930, por ocasião do centenário das apariçes, uma nova reforma nos mostra a Capela tal como a vemos hoje.Agora, a você a oportunidade de visitá-la!
http://www.chapellenotredamedelamedaillemiraculeuse.com

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris
Clique sobre a foto para a visita guiada em 15 etapas

terça-feira, 22 de outubro de 2013

AGRADEÇO A DEUS..., MUITO OBRIGADO SENHOR



Agradeço a Deus...
Agradeço a Deus por ter me escolhido como filho de casal tão maravilhoso, fino de educação, simples, educado, culto, prestativo, amado e respeitado por todos que o rodeavam.

Por meus pais terem oportunidade de dar-me educação e estudos que são meu norte até os dias de hoje
Por ter podido ser batizado, alfabetizado e crismado por pessoas dignas.

Por ter tido a oportunidade de passar uma infância inesquecível onde os valores familiares de pais, avós, tios e primos  ainda eram cultivados de forma simples, mas forte. Respeito em primeiro lugar!
Por Deus ter me dado a oportunidade de viver, participar e conviver em família durante toda a minha infância e minha juventude. 

Agradeço a Deus por me ter agraciado com uma mãe extraordinária, amada e respeitada por todos e que soube ser minha mãe e meu pai nas ocasiões mais delicadas de minha vida, especialmente aos 17 anos, logo em seguida a minha formatura de ginásio, quando perdi meu pai, meu amigo, meu protetor.
Por ter dado a mim a oportunidade de continuar meus estudos e me preparar para o futuro.

Por ter encontrado ótimos pessoas, orientadores e familiares, que me conduziram e orientaram para meu futuro.
Por ter encontrado, nesta ocasião, uma pessoa maravilhosa, carinhosa, dedicada, compreensiva, estudiosa e muito inteligente a qual namorei e namoro até hoje, minha esposa, minha eterna namorada.

Agradeço a Deus por ter conseguido me formar e conseguir, de imediato, ser empregado e seis meses após, trocar por um ótimo emprego que soube respeitar e a ele me dedicar durante longos 43 anos de minha vida profissional, obtendo muitas vitórias e conquistas profissionais e ótimos colegas.
Agradeço a Deus por ter encontrado em minha vida amigos leais, amigos verdadeiros, amigos para qualquer hora, poucos, no entanto Amigos.

Por ter encontrado em meu trabalho colegas e amigos que sabiam se respeitar mutuamente e a quem continuamos respeitando até os dias de hoje.
Por ter tido a oportunidade de realizar o nosso sonho e com as bênçãos de Deus construirmos uma família que hoje é o nosso orgulho.

Por termos tido a oportunidade, desde jovens, viver, participar e colaborar coma Igreja Católica Apostólica Romana.
Por termos recebido, de Deus, filhos maravilhosos. Nossa verdadeira motivação de vida!

Por termos tido a oportunidade de criar nossos filhos em harmonia e ter dado a cada um deles a educação e os estudos necessários para que hoje sejam pessoas respeitadas e participativas de uma sociedade que sabe dar importância aos verdadeiros valores da vida.
Agradecemos a Deus por ter nos dado a oportunidade de ver e sentir a construção da família de cada um de nossos filhos com bases sólidas e religiosas.

Agradecemos a Deus pelo neto que nos foi dado, ao qual dedicamos amor incondicional.
Por nos ter dado a oportunidade de viver, até hoje, entre verdadeiros e antigos amigos, aos quais agradecemos pela amizade e pelos quais oramos diariamente em agradecimento pela pureza das amizades!

Por Deus nos ter ensinado a rezar por aqueles que nos fizeram mal, egoístas que vivem para ter e não para ser. Por aqueles que não souberam respeitar e honrar ao próximo, a verdadeira amizade e não souberam ser dignos da família e dos parentes!
Agradeço a Deus por ter dado a mim e minha querida esposa a oportunidade inestimável de iniciar uma nova vida plena de amor, de muita esperança e fé, na qual hoje vivemos.

Por termos tido a oportunidade de conhecer novos lugares e fazer novas amizades.
Por estar dando a mim, a oportunidade de agradecer a meus filhos por tudo o que eles tem feito e dado para nós, criando a oportunidade de vivermos momentos maravilhosos de uma nova vida ainda mais cristã.

Por ter dado a mim a oportunidade de completar meus 73 anos de vida em com saúde, com contagiante alegria,  saudável e vivendo dias maravilhosos.
Senhor...muito obrigado pelos meus 73 anos de vida, pelos momentos bons e também pelos ruins, que nos aproximaram e nos aproximam de Ti.

Muito obrigado por nos dar a oportunidade de vivermos sempre a Teu lado
Muito obrigado por nos ensinar a orar e a confiar em Tua Bondade infinita, em Tua providência que nunca nos abandona.

Muito obrigado por nos ter dado Tua Mãe Santíssima como nossa protetora e Ela nos estar dirigindo em nossa estrada da vida.
Muito obrigado Senhor, pelo amanhecer de cada dia e pelos santos dias que temos ainda para viver.

Senhor... muito obrigado pelos meus 73 anos de vida
Obrigado Senhor...
F.A.Vassellucci                     outubro 2013
A FAMÍLIA CATÓLICA

domingo, 13 de outubro de 2013

. Deus surpreende-nos

Papa presidiu à Missa na Praça de São Pedro. "Deus surpreende-nos; pede-nos fidelidade; é a nossa força". No final, "entrega confiante" a Nossa Senhora de Fátima



 
Após os intensos momentos de oração de ontem ao fim da tarde, na Praça de São Pedro (em baixo crónica de Rui Saraiva), neste domingo de manhã o Papa Francisco presidiu à Missa, que se concluiu com um “acto de entrega confiante” a Nossa Senhora de Fátima.

Bem-aventurada Virgem Maria de Fátima, com renovada gratidão pela tua presença materna, unimos a nossa voz à de todas as gerações que te proclamam bem-aventurada.
Celebramos em ti as grandes obras de Deus, que nunca se cansa de inclinar-se com misericórdia sobre a humanidade afligida pelo mal e ferida pelo pecado, para a curar e salvar.
Acolhe com benevolência de Mãe o acto de entrega que hoje te fazemo confiadamente…
Temos a certeza de que cada um de nós é precioso aos teus olhos…
Acolhe nos teus braços a nossa vida, abençoa e reforça todos os desejos de bem; 
aviva e alimenta a fé; apoia e ilumina a esperança; suscita e anima a caridade, 
guia a todos nós no caminho da santidade.

Ensina-nos o teu próprio amor de predilecção pelos pequenos e pelos pobres, pelos marginalizados e pelos que sofrem, pelos pecadores e pelos extraviados do coração;
Congrega todos sob a tua protecção e 
entrega todos ao teu dilecto Filho, o nosso Senhor Jesus.
Na homilia, o Santo Padre convidou a contemplar Maria à luz das Leituras da Missa deste domingo, propondo “três realidades: - Deus surpreende-nos, - Deus pede-nos fidelidade, - Deus é a nossa força”.

Antes de mais, a surpresa suscitada em Naamã pelo que lhe pedido para ser curado da lepra. Gestos simples, sem nada de extraordinária.

“Deus surpreende-nos; é precisamente na pobreza, na fraqueza, na humildade que Ele Se manifesta e nos dá o seu amor que nos salva, cura e dá força. Pede somente que sigamos a sua palavra e tenhamos confiança n’Ele. / Esta é a experiência da Virgem Maria.”

A segunda Leitura, em que São Paulo exorta Timóteo, a perserverar na fidelidade a Cristo, sugeriu ao Papa o segundo pensamento: Deus pede-nos fidelidade no segui-Lo.

Muitas vezes é fácil dizer «sim», mas depois não se consegue repetir este «sim» todos os días. / Maria disse o seu «sim» a Deus, um «sim» que transtornou a sua vida humilde de Nazaré, mas não foi o único; antes, foi apenas o primeiro de muitos «sins» pronunciados no seu coração tanto nos momentos felizes, como nos dolorosos… muitos «sins» que culminaram no «sim» ao pé da Cruz.
Último ponto sublinhado pelo Papa: Deus é a nossa força. Aludindo aos dez leprosos purificados por Jesus, no Evangelho, dos quais um só voltou a agradecer a cura, o Papa Francisco advertiu: “É preciso saber agradecer, louvar o Senhor pelo que faz por nós.”
Também aqui, Maria é um modelo perfeito. Visitando a sua prima Isabel, as primeiras palavras que profere são de acção de graças a Deus:

«A minha alma enaltece o Senhor», o Magnificat, um cântico de louvor e agradecimento a Deus, não só pelo que fez n’Ela, mas também pela sua acção em toda a história da salvação. Tudo é dom d’Ele; Ele é a nossa força!

Evocando a dificuldade que tantas vezes se teme em dizer simplesmente “obrigado”, Papa Francisco, referindo em particular a vida em familia, propôs “três palabras-chave para a convivencia:
“com licença, desculpa, obrigado: se numa familia se dizem estas três palavras, a familia caminha em frente. Com licença, desculpa lá, obrigado. Quantas vezes dizemos obrigado, em familia?” 
A concluir o Papa convidou a invocar a “intercessão de Maria, para que nos ajude a deixarmo-nos surpreender por Deus sem resistências, a sermos-Lhe fiéis todos os diaa, a louvá-Lo e agradecer-Lhe porque Ele é a nossa força.”

A concluir a celebração, antes de recitar a tradicional oração de Angelus, o Papa recordou a beatificação, neste domingo, em Tarragona, Espanha, de uns 500 mártires mortos pela sua fé durante a Guerra Civil espanhola dos anos 30 do século passado.

Louvemos o Senhor por estes seus corajosos testemunhas e por sua intercessão supliquemos-Lhe que liberte o mundo de toda a violência. 


Fonte: RV

A fé de Maria dá carne humana a Jesus

A fé de Maria dá carne humana a Jesus – o Papa Francisco na Praça de São Pedro com a Imagem de Nossa Senhora de Fátima


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Foram largas dezenas de milhares de peregrinos que, ao som do Ave de Fátima, acolheram a Imagem da Nossa Senhora de Fátima na Praça de São Pedro neste sábado em que a organização do Ano da Fé propôs uma profunda vivência mariana.

A Imagem de Nossa Senhora de Fátima na sua chegada ao Vaticano fez uma breve passagem pela residência do Papa Emérito Bento XVI, sendo depois recebida pelo seu sucessor, Papa Francisco, na Casa de Santa Marta. Pelas 17 horas de Roma teve início o momento de oração mariana. A seguir à recitação do terço o Papa Francisco na sua homilia afirmou, desde logo, que “Maria leva-nos sempre a Jesus. É uma mulher de fé, uma verdadeira crente. Como foi a fé de Maria?” O Papa Francisco apresentou três elementos fundamentais da fé da Mãe de Jesus:

“O primeiro elemento da sua fé é este: a fé de Maria desata o nó do pecado. O que significa isto? Os Padres conciliares retomaram uma expressão de Santo Ireneu, que diz: «O nó da desobediência de Eva foi desatado pela obediência de Maria; aquilo que a virgem Eva atara com a sua incredulidade, desatou-o a virgem Maria com a sua fé”

O Santo Padre deixou claro que quando não escutamos a Deus, não seguimos a Sua vontade e realizamos ações concretas em que demonstramos falta de confiança n’Ele – isto é o pecado –, forma-se uma espécie de nó dentro de nós. Estes nós tiram-nos a paz e a serenidade. São perigosos, porque de vários nós pode resultar um emaranhado, que se vai tornando cada vez mais penoso e difícil de desatar.

“Maria com o seu «sim», abriu a porta a Deus para desatar o nó da desobediência antiga, é a mãe que, com paciência e ternura, nos leva a Deus, para que Ele desate os nós da nossa alma com a sua misericórdia de Pai.”

De seguida o Papa Francisco apresentou o segundo elemento da fé de Maria:

“Segundo elemento: a fé de Maria dá carne humana a Jesus. Diz o Concílio: «Acreditando e obedecendo, gerou na terra, sem ter conhecido varão, por obra e graça do Espírito Santo, o Filho do eterno Pai”
“É como se Deus tomasse carne em nós: Ele vem habitar em nós, porque faz morada naqueles que O amam e observam a sua palavra.”


Crer em Jesus, continuou o Santo Padre, significa oferecer-Lhe a nossa carne, com a humildade e a coragem de Maria, para que Ele possa continuar a habitar no meio dos homens; significa oferecer-Lhe as nossas mãos, para acariciar os pequeninos e os pobres. E avançou com o terceiro e último elemento da fé de Maria:

“O último elemento é a fé de Maria como caminho: o Concílio afirma que Maria «avançou pelo caminho da fé». Por isso, Ela nos precede neste caminho, nos acompanha e sustenta.”
Em que sentido a fé de Maria foi um caminho? – pergunta o Papa Francisco - e como resposta disse toda a vida de Maria foi seguir o seu Filho: Ele é a estrada, Ele é o caminho! Progredir na fé - diz o Papa - é avançar nesta peregrinação espiritual que é a fé, é nada mais nada menos que seguir a Jesus; ouvi-Lo e deixar-se guiar pelas suas palavras; ver como Ele se comporta e pôr os pés nas suas pegadas, ter os Seus próprios sentimentos e atitudes: humildade, misericórdia, solidariedade, mas também firme repulsa da hipocrisia, do fingimento, da idolatria. E o Santo Padre referiu um momento fundamental da fé de Maria e da nossa fé:


“Na noite de Sábado Santo, Maria esteve de vigia. A sua chamazinha, pequena mas clara, esteve acesa até ao alvorecer da Ressurreição; e quando lhe chegou a notícia de que o sepulcro estava vazio, no seu coração alastrou-se a alegria da fé, a fé cristã na morte e ressurreição de Jesus Cristo. Este é o ponto culminante do caminho da fé de Maria e de toda a Igreja. Como está a nossa fé? Temo-la, como Maria, acesa mesmo nos momentos difíceis, de escuridão? Tenho a alegria da fé?”


A partir das 19h, a imagem de Nossa Senhora de Fátima foi transportada para o Santuário do Divino Amor (a 20 Km de Roma), para a oração intitulada ‘Com Maria para além da noite’, evento organizado pelo Vicariato de Roma e patrocinado pelo Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização. A iniciativa incluiu a recitação da oração do Rosário, em ligação direta, via satélite, com dez santuários marianos dos diversos continentes, e uma vigília a partir das 22h00 que se estendeu “por toda a noite”. Estiveram em ligação directa os seguintes santuários marianos: Nazareth (Israel), Lourdes (França), Czestochowa (Polónia), Banneaux (Bélgica), Aparecida (Brasil), Akita (Japão), Nairobi (Quénia), Washington (EUA), Vailankanny (Índia) e Lujan (Argentina). (RS)


sábado, 12 de outubro de 2013

Fé de Maria

"A Fé de Maria", a meditação do Papa na Praça São Pedro



Cidade do Vaticano (RV) - Celebração mariana neste sábado, 12, no Vaticano. Desde as 15h (10h em Brasília), milhares de peregrinos já estavam na Praça São Pedro em reflexão, prontos para saudar a Imagem de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, que chegou por volta das 14h ao heliporto do Vaticano.

Às 16h locais, escoltada pela Guarda Suíça e por gendarmes do Vaticano, a Imagem foi levada em peregrinação por todos os setores da Praça e depois ao adro da Basílica. Ali, Papa Francisco a recebeu e pronunciou uma meditação mariana intitulada “A Fé de Maria”.

Neste encontro do Ano da Fé dedicado a Maria, Francisco começou afirmando que sua Imagem, vinda de Fátima, nos ajuda a sentir a sua presença no meio de nós, e questionou: “Como foi a fé de Maria?”, oferecendo três elementos para a reflexão:

O primeiro elemento se inspira na Constituição Dogmática Lumen Gentium, do Concílio Vaticano II; que afirma que a fé de Maria desata o nó do pecado e da desobediência, o nó da incredulidade de Eva.

Fazendo uma comparação com o nosso relacionamento com Deus, o Papa disse que quando não O escutamos, não seguimos a Sua vontade e agimos demonstrando falta de confiança Nele, forma-se uma espécie de nó dentro de nós. “Estes nós são perigosos, porque de vários nós pode resultar um emaranhado que se vai tornando cada vez mais difícil de desatar”, advertiu.

“Mas, para a misericórdia de Deus, nada é impossível!”, ressalvou, lembrando que Maria, com o seu “sim”, abriu a porta a Deus para desatar o nó da desobediência antiga: É a mãe que nos leva a Deus para que Ele desate os nós da nossa alma com a sua misericórdia de Pai. “Podemos nos interrogar: Quais são os nós que existem na minha vida? Para mudar, peço a Maria que me ajude a ter confiança na misericórdia de Deus?

O segundo elemento é “A fé de Maria dá carne humana a Jesus”. O que significa isto? Significa que Deus não quis fazer-Se homem, ignorando a nossa liberdade, quis passar através do livre consentimento de Maria, do seu “sim”.

“Em nível espiritual isto acontece também em nós, quando acolhemos a Palavra de Deus com um coração bom e sincero, e a pomos em prática. Deus vem habitar em nós, porque faz morada naqueles que O amam e observam a sua Palavra”, explicou, questionando novamente: “Estamos conscientes disto?”.

O último elemento sugerido pelo Papa foi “A fé de Maria como caminho”: “Progredir na fé – disse Francisco – é seguir Jesus; ouvi-Lo e deixar-se guiar por suas palavras; ver como Ele se comporta e pôr os pés nas suas pegadas, ter os próprios sentimentos e atitudes Dele: humildade, misericórdia, solidariedade, mas também firme repulsa da hipocrisia, do fingimento, da idolatria”.

Terminando, o Papa lembrou que “o caminho de Jesus é o do amor fiel até ao fim, até aosacrifício da vida: é o caminho da cruz” e repassou a noite de Sábado Santo, quando Maria esteve de vigia: “Quando lhe chegou a notícia de que o sepulcro estava vazio, em seu coração alastrou-se a alegria da fé, a fé cristã na morte e ressurreição de Jesus Cristo. Este é o ponto culminante do caminho da fé de Maria e de toda a Igreja”. Francisco fez a todos a última pergunta: “Como está a nossa fé? Nós, como Maria, a mantemos acesa mesmo nos momentos difíceis, de escuridão? Tenho a alegria da fé?”. "Esta noite, ó Maria, nós Te agradecemos pela tua fé e renovamos a nossa entrega a Ti, Mãe da nossa fé". (CM)
Fonte: RV

"Olhar de Maria diz mais que as palavras"

Papa aos Santuários do mundo: "Olhar de Maria diz mais que as palavras"




Cidade do Vaticano (RV) – Às 19h locais (14h de Brasília), a Imagem de Nossa Senhora de Fátima chegou, com helicóptero da Aviação Italiana, ao Santuário do Divino Amor, no sul de Roma, para a oração ‘Com Maria para além da noite’, evento organizado pelo Vicariato de Roma e promovido pelo Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização.

Nove santuários do mundo entraram em conexão ao vivo para a oração do terço e o início da vigília. O Papa Francisco enviou a eles um vídeo:

Amados irmãos e irmãs,

Saúdo todos os peregrinos presentes no Santuário do Divino Amor e quantos lhes estão unidos dos Santuários em conexão no mundo. Nesta noite, sinto-me unido com todos vós na oração do Santo Rosário e da Adoração Eucarística sob o olhar da Virgem Maria.

O olhar! Como é importante! Quantas coisas se podem dizer com um olhar! Estima, encorajamento, compaixão, amor, mas também censura, inveja, soberba, até mesmo ódio. Muitas vezes o olhar diz mais que as palavras, ou diz aquilo que as palavras não conseguem ou não ousam dizer.

Para quem olha a Virgem Maria? Olha para todos nós, cada um de nós. E como é que nos olha? Olha-nos como Mãe, com ternura, com misericórdia, com amor. Assim olhou para o filho Jesus, em todos os momentos da sua vida, gozosos, luminosos, dolorosos, gloriosos, como contemplamos nos Mistérios do Santo Rosário, simplesmente com amor.

Quando estamos cansados, desanimados, oprimidos pelos problemas, olhemos para Maria, sintamos o seu olhar que diz ao nosso coração: «Coragem, filho, estou aqui Eu que te sustento!» Nossa Senhora conhece-nos bem, é mãe, sabe bem quais são as nossas alegrias e as nossas dificuldades, as nossas esperanças e as nossas desilusões. Quando sentimos o peso das nossas fraquezas, dos nossos pecados, olhemos para Maria, que diz ao nosso coração:

«Levanta-te, vai ter com meu Filho Jesus, n’Ele encontrarás bom acolhimento, misericórdia e nova força para continuares o caminho».

O olhar de Maria não se volta só para nós. Aos pés da cruz, quando Jesus lhe confia o apóstolo João e, com ele, todos nós, dizendo: «Senhora, eis o teu filho» (Jo 19, 26), o olhar de Maria está fixo em Jesus. E Maria diz-nos, como nas bodas de Caná: «Fazei tudo o que Ele vos disser» (Jo 2, 5). Maria aponta para Jesus, convida-nos a dar testemunho de Jesus, guia-nos sempre para o seu Filho Jesus, porque só n'Ele há salvação, só Ele pode transformar a água da solidão, da dificuldade, do pecado, no vinho do encontro, da alegria, do perdão. Só Ele.

«Bem-aventurada és Tu, porque acreditaste». Maria é bem-aventurada pela sua fé em Deus, pela sua fé, porque o olhar do seu coração sempre esteve fixo em Deus, no Filho de Deus que trouxe no seu ventre e contemplou na Cruz. Na Adoração do Santíssimo Sacramento, Maria diz-nos: «Olha para o meu Filho Jesus, mantém o olhar fixo n’Ele, escuta-O, fala com Ele. Ele te olha com amor. Não tenhas medo! Ele ensinar-te-á a segui-Lo para dares testemunho d’Ele nas grandes e pequenas acções da tua vida, nas relações familiares, no teu trabalho, nos momentos de festa; ensinar-te-á a saíres de ti mesmo, de ti mesma, para olhares para os outros com amor, como Aquele que te amou e te ama, não com palavras, mas com obras».

Ó Maria, fazei-nos sentir o teu olhar Mãe, guiai-nos para o teu Filho, fazei que não sejamos cristãos «de vitrina», mas saibamos «meter mãos à obra» para construir com o teu Filho Jesus, o seu Reino de amor, de alegria e de paz”.

Na América Latina, receberam a mensagem o Santuário Nacional de Aparecida no Brasil, e Luján na Argentina. Na Europa: Lourdes na França, Czestochowa, na Polônia, e Banneux na Bélgica. Enfim, Nazaré em Israel, Nairóbi no Quênia, Akita no Japão, Vailankanny na Índia e Washington.
(CM)

Fonte: RV