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NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

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CAPELA DE NOSSA SENHORA DA MEDALHA MILAGROSA

Uma Capela cheia de segredos !Você quer descobri-la conosco? Saiba, antes de tudo, que a Casa Mãe da Companhia das Filhas da Caridade era o antigo "Hotel de Châtillon". Este, foi concedido à Companhia, em 1813, por Napoleão Bonaparte, depois da tormenta da Revolução Francesa. Imediatamente, começa a construção da Capela.A 8 de agosto de 1813, realizou-se a bênção solene da Capela dedicada ao Sagrado Coração de Jesus. Em 1830, aconteceram então as aparições. Aumentou o numero de vocações.Foi necessário transformar a Capela, que passa então por várias modificações. Em 1930, por ocasião do centenário das apariçes, uma nova reforma nos mostra a Capela tal como a vemos hoje.Agora, a você a oportunidade de visitá-la!
http://www.chapellenotredamedelamedaillemiraculeuse.com

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris
Clique sobre a foto para a visita guiada em 15 etapas

terça-feira, 30 de novembro de 2010

NECESSIDADE DE TESTEMUNHO COMUM DOS CRISTÃOS AOS HOMENS DE HOJE

BENTO XVI A BARTOLOMEU I: NECESSIDADE DE TESTEMUNHO COMUM DOS CRISTÃOS AOS HOMENS DE HOJE

Cidade do Vaticano, 30 nov (RV)

- Progredir no caminho em direção da plena comunhão: é a exortação expressa por Bento XVI numa mensagem ao Patriarca Ortodoxo Bartolomeu I, por ocasião da festa de Santo André Apóstolo – padroeiro do Patriarcado Ecumênico - celebrado nesta terça-feira.O documento foi entregue a Bartolomeu I pelo Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, Cardeal Kurt Koch, que se encontra em Istambul, na Turquia, à frente de uma Delegação vaticana para a Festa de Santo André.A festa de Santo André representa "um forte convite a renovar a própria fidelidade ao ensinamento dos Apóstolos e a tornar-se incansáveis anunciadores da fé em Cristo, com a palavra e o testemunho da vida" – escreve o Papa.Neste nosso tempo – observa Bento XVI – "tal convite é mais do que nunca urgente e interpela todos os cristãos". De fato, num mundo marcado por "uma crescente interdependência e solidariedade" – prossegue - "somos chamados a proclamar com renovada convicção a verdade do Evangelho e a apresentar o Senhor Ressuscitado como a resposta às mais profundas interrogações e aspirações espirituais dos homens e das mulheres de hoje".Para se poder ter bom êxito nessa "grande tarefa" – lê-se na mensagem – "devemos continuar progredindo no caminho em direção da plena comunhão, mostrando já ter unido os nossos esforços por um comum testemunho do Evangelho diante dos homens do nosso tempo".Por essa razão, o Papa expressa a sua sincera gratidão ao Patriarca Ecumênico pela hospitalidade oferecida em outubro passado na ilha de Rodes – Grécia – aos delegados das Conferências Episcopais da Europa no II Fórum católico-ortodoxo sobre o tema "Relações Igreja – Estado: perspectivas teológicas e históricas".Por fim, Bento XVI assegura seguir com "com atenção" os "sábios esforços" de Bartolomeu I "em favor do bem da Ortodoxia e da promoção dos valores cristãos em muitos contextos internacionais".De fato, o Cardeal Kurt Koch encontra-se em Istambul, junto com a Delegação da Santa Sé para a Festa do Patriarcado Ecumênico. A visita se dá no quadro do intercâmbio de delegações por ocasião das respectivas festas dos santos padroeiros: 29 de junho, a Roma, na celebração dos Santos Pedro e Paulo; e, justamente, 30 de novembro, a Istambul, na celebração de Santo André.Entre os momentos fortes da manhã desta terça-feira, destacam-se a solene Divina Liturgia presidida por Bartolomeu I na Igreja do Fanar – sede do Patriarcado – e o encontro da Delegação vaticana com o Patriarca e com a Comissão sinodal encarregada das relações com a Igreja Católica. (RL)
Fonte: RV

SANTO ANDRÉ - APÓSTOLO

Santo André apóstolo, o "pescador de Homens"
(Apóstolo de Jesus Cristo )~ 5 a. C. - 100

Apóstolo de Jesus Cristo nascido em Betsaida da Galiléia, também conhecido como o Afável foi escolhido para ser um dos Doze, e nas várias listas dos Apóstolos dadas no Novo Testamento é sempre citado entre os quatro primeiros junto com Pedro, João e Tiago, sendo seu nome mencionado explicitamente três vezes: por ocasião do discurso escatológico de Jesus (Mc 13,3), na primeira multiplicação dos pães e dos peixes (Jo 6,8) e quando, juntamente com Filipe, apresenta a Jesus alguns gentios (Jo 12,22). Também pescador em Cafarnaum, foi o primeiro a receber de Cristo o título de Pescador de Homens e tornou-se o primeiro a recrutar novos discípulos para o Mestre. Filho de Jonas tornou-se discípulo do João Batista, cujo testemunho o levou juntamente com João Evangelista a seguirem Jesus e convencer seu irmão mais velho, Simão Pedro a seguí-los. Desde aquele momento os dois irmãos tornaram-se discípulos de Cristo e deixaram tudo para seguir a Jesus. No começo da vida pública de nosso Senhor ocuparam a mesma casa em Cafarnaum. Segundo as Escrituras esteve sempre próximo ao Cristo durante sua vida pública. Estava presente na Última Ceia, viu o Senhor Ressuscitado, testemunhou a Ascensão, recebeu graças e dons no primeiro Pentecostes e ajudou, entre grandes ameaças e perseguições, a estabelecer a Fé na Palestina, passando provavelmente por Cítia, Épiro, Acaia e Hélade. Para Nicéforo ele pregou na Capadócia, Galácia e Bitínia, e esteve em Bizâncio, onde determinou a fundação da Igreja local e apontou São Eustáquio como primeiro bispo. Finalmente esteve na Trácia, Macedônia, Tessália e Acaia. Na Grécia, segundo a tradição foi crucificado em Patros da Acaia, cidade na qual havia sido eleito bispo, durante o reinado de Trajano, por ordem do procônsul romano Egéias. Atado, não pregado, a uma cruz em forma de X, que ficou conhecida como a cruz de Santo André, ainda que a evidência disso não seja anterior ao século catorze. Suas relíquias foram transferidas de Patros para Constantinopla (356) e depositadas na igreja dos Apóstolos (357), tornando-se padroeiro desta cidade. Quando Constantinopla foi tomada pelos franceses no início do século treze, o Cardeal Pedro de Cápua trouxe as relíquias à Itália e as colocou na catedral de Amalfi. Anos mais tarde, seus restos mortais foram levados para Escócia, mas o navio que os transportava naufragou em uma baía que assim foi denominado a Baía de Santo André. É honrado como padroeiro da Rússia e Escócia e no calendário católico é comemorado no dia 30 de novembro, data de seu martírio.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

REDE MARIANA EUROPÉIA

Rede Mariana Européia

Clique no mapa e na cidade desejada para encontrar o Santuário Mariano

Trata-se de uma rede de 20 santuários marianos (referência às 20 dezenas do Rosário), situados em diferentes países da Europa, inclusive alguns situados em locais antigamente atrás da Cortina de Ferro.


Esta idéia nasceu em 2003, com a aprovação de Roma, a fim de unir estes santuários através de encontros anuais de seus coordenadores, realizadas cada vez num desses santuários.
Dessa forma poderiam trocar idéias sobre as necessidades dos milhões de peregrinos que visitam estes santuários.

Foram escolhidos os santuários mais conhecidos e visitados desses países.

Se deseja visitar e conhecer um por um, basta clicar no mapa acima.

Vai abrir uma página da Rede Mariana Européia e você poderá escolher os locais e em seguida vera o endereço dos Santuários que fazem parte da rede.

Boas e felizes consultas.

A FAMÍLIA CATÓLICA

sábado, 20 de novembro de 2010

HOMILIA DA CELEBRAÇÃO DO CONSISTÓRIO

PAPA: HOMILIA DA CELEBRAÇÃO DO CONSISTÓRIO
Cidade do Vaticano, 20 nov (RV)

- Segue na íntegra, a homilia do Papa, no Consistório, para a criação e proclamação dos novos cardeais. Senhores Cardeais,Venerados Irmãos no Episcopado e no Sacerdócio,queridos irmãs e irmãos!O Senhor me dá a alegria de realizar, mais uma vez, este ato solene, mediante o qual o Colégio Ccardinalício se enriquece com novos membros, escolhidos das diversas partes do mundo: trata-se de Pastores que governam com zelo importantes Comunidades diocesanas, de Prelados colocados à frente de Dicastérios da Cúria Romana, ou que serviram com fidelidade exemplar a Igreja e a Santa Sé. A partir de hoje, eles começam a fazer parte daquele “coetus peculiares”, que presta ao Sucessor de Pedro uma colaboração mais imediata e assídua, sustentando-o no exercício de seu ministério universal. A eles, em primeiro lugar, dirijo minha saudação afetuosa, renovando a expressão de minha estima e de minha apreciação pelo testemunho que dão à Igreja e ao mundo. Em particular, saúdo o Arcebispo Angelo Amato e lhe agradeço pelas palavras gentís que me dirigiu. Em seguida minhas cordiais boas-vindas às Delegações oficiais de vários países, aos representantes de numerosas dioceses, e a todos que vieram participar deste evento, durante o qual estes veneráveis e queridos Irmãos receberão o sinal da dignidade cardinalícia com a imposição do barrete e a atribuição do Título de uma Igreja de Roma.O vínculo de especial comunhão e afeto, que une estes novos Cardeais ao Papa, os torna singulares e preciosos cooperadores do supremo mandato confiado por Cristo a Pedro, de apascentar suas ovelhas (cfr Jo 21, 15-17), para reunir os povos com a solicitude da caridade de Cristo. É exatamente deste amor que nasce a Igreja, chamada a viver e a caminhar segundo o mandamento do Senhor, no qual se resumem toda a Lei e os Profetas. Estar unidos a Cristo na fé e na comunhão com Ele significa estar “radicados e fundados na caridade” (Ef 3, 17), o tecido que une todos os membros do Corpo de Cristo.A Palavra de Deus agora proclamada nos ajuda a meditar este aspecto tão fundamental. No trecho do Evangelho (Mc 10, 32 – 45) nos é colocada diante de nossos olhos a imagem de Jesus como o Messias – preanunciado por Isaías (cfr Is 53) – que não veio para ser servido, mas para servir: o seu estilo de vida se tornou a base das novas relações no interior da comunidade cristã e de um modo novo de exercer a autoridade. Jesus caminha para Jerusalém e preanuncia pela terceira vez, indicando-o aos discípulos, o caminho através do qual pretende levar até o fim a obra confiada a ele pelo Pai: é o caminho da humilde entrega de si mesmo até o sacrifício da vida, o caminho da Paixão, o caminho da Cruz. Mesmo assim, logo após este anúncio, como aconteceu com aqueles que nos precederam, os discípulos manifestam toda a sua dificuldade em compreender, a realizar o necessário “êxodo” de uma mentalidade mundana para a mentalidade de Deus. Neste caso são os dois filhos de Zebedeu, Tiago e João, que pedem a Jesus sentarem nos primeiros lugares ao lado dele na “glória”, manifestando expectativas e projetos de grandeza, de autoridade, de honra segundo o mundo. Jesus, que conhece o coração do homem, não permanece perturbado com esste pedido, mas imediatemente mostra o seu significado profundo: “vós não sabeis o que pedis”; em seguida leva os dois irmãos a entenderem o que significa colocar-se no seu seguimento.Qual é então o caminho que deve percorrer aquele que quer ser discípulo? É o caminho do Mestre, é o caminho de total obediência a Deus. Por isso Jesus pergunta a Tiago e a João: estais dispostos a partilhar minha escolha de realizar plenamente a vontade do Pai? Estais dispostos a percorrer esta estrada que passa pela humilhação, pelo sofrimento e pela morte por amor? Os dois discípulos, com a resposta segura, “podemos”, mostram, ainda uma vez, não terem entendido o sentido real do que o Mestre tem em mente. E de novo Jesus, com paciência, faz com que eles deem um passo avante: nem mesmo expperimentar o cálice do sofrimento e o batismo da morte dá direito aos primeiros lugares, porque isso é “para aqueles a quem está preparado”, está nas mãos do Pai Celeste: o homem não deve calcular, deve simplesmente abandonar-se em Deus, sem pretenção, conformando-se à sua vontade.A indignação dos outros discípulos se torna ocasião para estender o ensinamento a toda comunidade. Em primeiro lugar Jesus “ os chamou a si”: é o gesto da vocação primeira, à qual os convida a se voltarem para ele.É muito significativo este referir-se ao momento constitutivo da vocação dos Doze, ao “estar com Jesus” para serem enviados, porque recorda com clareza que cada ministério eclesial é sempre resposta a uma chamada de Deus, não é nunca fruto de um projeto pessoal ou de uma ambição pessoal, mas é conformar a própria vontade à do Pai que está nos Céus, como Cristo no Getsêmani (cfr Lc 22,42). Na Igreja ninguém é patrão, mas todos são chamados, todos são enviados, todos são reunidos e guiados pela graça divina. E nisto está também nossa segurança! Só ouvindo novamente a palavra de Jesus, que pede “ vem e segue-me”, só voltando à vocação original é possivel entender a própria presença e a própria missão da Igreja como autênticos discípulos.O pedido de Tiago e João e a indignação dos "outros dez" Apóstolos levantam uma questão central à qual Jesus responde: quem é grande, quem é o "primeiro" para Deus? O olhar se dirige ao comportamento que correm o risco de assumir "aqueles que são considerados os governantes das nações": "dominar e oprimir". Jesus indica aos discípulos um modo completamente diferente: "Entre vós, porém, não é assim". A sua comunidade segue outra regra, outra lógica, outro modelo: "Quem quiser se tornar grande entre vós será seu servidor, e quem quiser ser o primeiro entre vós será escravo de todos". O critério da grandeza e da primazia de Deus não é o domínio, mas o serviço; a diaconia é a lei fundamental do discípulo e da comunidade cristã, e nos deixa entrever alguma coisa do "Senhorio de Deus". E Jesus indica também o ponto de referência: o Filho do Homem, que veio para servir; sintetiza a sua missão na categoria de serviço, entendida não no sentido genérico, mas no concreto da Cruz, do dom total da vida como "resgate", como redenção para muitos, e o indica como condição para o seguimento. É uma mensagem que vale para os apóstolos, vale para toda a Igreja, vale, sobretudo, para aqueles que possuem a tarefa de guiar o Povo de Deus. Não é a lógica do domínio, do poder segundo os critérios humanos, mas a lógica do inclinar-se para lavar os pés, a lógica do serviço, a lógica da Cruz que está na base de todo exercício da autoridade. Em cada época, a Igreja está engajada a conformar-se a esta lógica e a testemunhá-la a fim de fazer transparecer o verdadeiro "Senhorio de Deus", que é o do amor. Venerados Irmãos eleitos à dignidade cardinalícia, a missão, à qual Deus vos chama hoje e que vos habilita a um serviço eclesial cheio de responsabilidade, requer uma vontade sempre maior de assumir o estilo do Filho de Deus, que veio a nós como aquele que serve (cf. 22, 25-27). Trata-se de segui-lo em sua doação de amor humilde e total à Igreja sua esposa, sobre a Cruz: é sobre aquele lenho que o grão de trigo, deixado cair pelo Pai no campo do mundo, morre para se tornar fruto maduro. Por isto, ocorre um fortalecimento ainda mais profundo e firme em Cristo. A relação íntima com Ele, que transforma sempre mais a vida a fim de que possamos dizer como São Paulo, "não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim" (Gl 2,20), constitui a exigência primária para que o nosso serviço seja sereno e alegre e possa dar o fruto que o Senhor espera de nós.Queridos irmãos e irmãs aqui presentes, rezem pelos novos Cardeais! Amanhã, nesta Basílica, durante a celebração da Solenidade de Cristo Rei do Universo, entregarei a eles o anel. Será mais uma ocasião para "louvar o Senhor, que permanece sempre fiel" (Sl 145), conforme repetimos no Salmo Responsorial. O seu Espírito ajude os novos Purpurados no compromisso de serviço à Igreja, seguindo o Cristo na Cruz também, se necessário, usque ad effusionem sanguinis, sempre prontos – como dizia São Pedro na leitura proclamada – a responder a quem nos pede razão da esperança que está em nós (cf. 1 Pt 3, 15). A Maria, Mãe da Igreja, confio os novos Cardeais e seu serviço eclesial, a fim de que, com ardor apostólico, possam proclamar a todos os povos o amor misericordioso de Deus. Amém.


Fonte: RV

A VERDADEIRA AUTORIDADE NÃO É DOMÍNIO, MAS SERVIÇO

A VERDADEIRA AUTORIDADE NÃO É DOMÍNIO, MAS SERVIÇO: DISSE O PAPA NO CONSISTÓRIO QUE CRIOU 24 CARDEAIS
Cidade do Vaticano, 20 nov (RV)

- Bento XVI presidiu na manhã deste sábado, na Basílica de São Pedro lotada de fiéis, o Consistório ordinário público durante o qual criou 24 cardeais, elevando o Colégio a 203 membros, 121 dos quais eleitores.O Papa recordou aos novos purpurados que o ser "singulares e preciosos colaboradores" do Sucessor de Pedro não é a coroação de "uma ambição pessoal", mas um ato de humildade e de serviço a Cristo e à Igreja.Na Igreja não vale o modelo humano do domínio, mas a "lógica do inclinar-se para lavar os pés", a "lógica do serviço". Com uma homilia totalmente voltada para o sentido do novo ministério que a partir de hoje são chamados a assumir, o Santo Padre acolheu no Colégio cardinalício os 24 novos purpurados criados e publicados no terceiro Consistório de seu Pontificado, presidido solenemente na Basílica Vaticana.O som das "trombas de prata" – instrumento de antigo uso litúrgico por ocasião de cerimônias pontifícias solenes e assim chamadas por emitir som cristalino – marcaram, junto às notas do "Tu es Petrus", a entrada do Pontífice na Basílica de São Pedro, por volta das 10h30 locais.No semicírculo, dos lados do Altar da Cátedra, encontravam-se os neocardeais eleitores: oito italianos (Angelo Amato, Fortunato Baldelli, Velasio De Paolis, Francesco Monterisi, Mauro Piacenza, Gianfranco Ravasi, Paolo Romeo e Paolo Sardi), mais três outros europeus (o suíço Kurt Koch, o alemão Reinhard Marx e o polonês Kazimierz Nykz), dois estadunidenses (Raymond Leo Burke e Donald William Wurl), dois latinos-americanos (o Arcebispo de Aparecida, SP, Dom Raymundo Damasceno Assis – filho de Minas Gerais, e o equatoriano Raúl Eduardo Vela Chiriboga), quatro africanos (o zambiano Medardo Joseph Mazombwe, o congolês Laurent Monsengwo Pasinya, o egípcio Antonios Naguib, e o guineano Robert Sarah), e um asiático (o cingalês Albert Malcolm Ranjith Patabendige).Entre os novos purpurados, quatro não-eleitores: os italianos Domenico Bartolucci e Elio Sgreccia, o alemão Walter Brandmuller e o espanhol José Manuel Estepa Llaurens.Bento XVI recordou-lhes a raiz daquele vínculo de "especial comunhão e afeto" que une os novos purpurados ao Papa. A dignidade cardinalícia é o sinal tanto da "solicitude" do Cristo pastor, quanto do Deus sacrificado na Cruz, que o vermelho do barrete colocado pelo Pontífice na cabeça dos cardeais recorda de modo veemente.Inspirando-se no Evangelho proclamado na Basílica Vaticana – onde Jesus explica aos discípulos o sentido do primado segundo Deus – Bento XVI afirmou:"Todo ministério eclesial é sempre resposta a um chamado de Deus, jamais é fruto de um projeto pessoal ou de uma ambição própria, mas é conformar a própria vontade à do Pai que está nos Céus, como Cristo no Getsêmani. Na Igreja ninguém é dono, mas todos são chamados, todos enviados, todos são alcançados e conduzidos pela graça divina."A disputa entre Tiago e João pelo primado e a indignação dos outros Apóstolos – observou ainda o Papa – "levantam uma questão central à qual Jesus quer responder: quem é o maior, quem é o "primeiro" para Deus?" Aquele que segue não a ideia de predomínio típica de quem governa um Estado, mas a "outra lógica" testemunhada por Cristo:"O critério da grandeza e do primado segundo Deus não é o domínio, mas o serviço; a diaconia é a lei fundamental do discípulo e da comunidade cristã, e nos deixa entrever algo da "Senhoria de Deus" (...) É uma mensagem que vale para os Apóstolos, vale para toda a Igreja, vale, sobretudo, para aqueles que no Povo de Deus têm tarefa de guia. Não é a lógica do domínio, do poder segundo os critérios humanos, mas a lógica do inclinar-se para lavar os pés, a lógica do serviço, a lógica da Cruz que está na base de todo exercício da autoridade.""A missão à qual Deus os chama" e que os "habilita a um serviço eclesial ainda mais repleto de responsabilidade" – concluiu a homilia – "requer uma vontade sempre maior de assumir o estilo do Filho de Deus", vindo ao nosso meio "como aquele que serve":"Trata-se de segui-lo em sua doação de amor humilde e total à Igreja sua esposa, na Cruz: é naquele lenho que o grão de trigo, deixado cair pelo Pai no campo do mundo, morre para tornar-se fruto maduro. Por isso, é necessário um radicar-se ainda mais profundo e firme em Cristo."Seguidas as palavras do Papa, por 24 vezes se repetiu o rito da imposição do barrete vermelho, com o neocardeal ajoelhado diante do Pontífice recebendo – junto com o chapéu cardinalício – a bula contendo o Título e a Diaconia atribuída ao novo purpurado.Por fim, na conclusão da cerimônia, o abraço da paz entre o Papa e o novo cardeal, um abraço repetido logo em seguida com os outros coirmãos do Colégio do qual a partir de agora passam a fazer parte.E neste domingo, Solenidade de Cristo-Rei do Universo, o Santo Padre celebrará, às 9h30 locais, na Basílica de São Pedro, a santa missa com os novos cardeais. A Rádio Vaticano transmitirá a missa ao vivo, via satélite, para todo o Brasil e demais países de língua portuguesa cujas emissoras nos retransmitem, a partir das 6h20 (do horário brasileiro de verão).Durante a celebração o Pontífice entregará o anel cardinalício aos novos purpurados como "sinal de dignidade, solicitude pastoral e de mais robusta comunhão com a Sé de Pedro", para que se reforce "o amor à Igreja"."Pregai o Evangelho, testemunhai Cristo, edificai a Igreja santa de Deus, abençoai todos e a todos levai a paz de Cristo", pede a oração que o Papa vai pronunciar, depois da entrega do anel cardinalício.Os presentes irão rezar para que "o Senhor conceda à Igreja, família de Deus, a graça de manifestar a sua universalidade e catolicidade abraçando todos os povos e as culturas".Na Segunda-feira, no Vaticano, Bento XVI proferirá um discurso aos novos cardeais, com os familiares e os peregrinos vindos para o Consistório. (RL/AF)

Fonte: RV

terça-feira, 16 de novembro de 2010

CRISTÃOS SEJAM TESTEMUNHAS DA VERDADE, AMOR E JUSTIÇA

PAPA AOS BISPOS DE GOIÁS, TOCANTINS E DISTRITO FEDERAL: CRISTÃOS SEJAM TESTEMUNHAS DA VERDADE, AMOR E JUSTIÇA


Cidade do Vaticano, 15 nov (RV)

- Bento XVI recebeu em audiência no final da manhã desta segunda-feira, na Sala do Consistório, no Vaticano, os bispos do Regional Centro-Oeste da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Regional formado pelos Estados de Goiás e Tocantins, e Distrito Federal.Os cristãos sejam testemunhas do Evangelho e ponto de referência na sociedade: foram os votos do Santo Padre no discurso dirigidos aos referidos prelados brasileiros. Trata-se do último grupo de bispos dos 17 Regionais da CNBB, em visita "ad Limina".Bento XVI iniciou seu discurso dizendo-se feliz por dar as boas-vindas aos bispos de Goiás, Tocantins e Distrito Federal."Viestes à cidade onde Pedro, por último, cumpriu a sua missão de evangelização e deu testemunho de Cristo até à efusão do seu próprio sangue; viestes ver e saudar o Sucessor de Pedro. Deste modo fortaleceis os fundamentos apostólicos da Igreja no vosso país e expressais visivelmente a vossa comunhão com todos os demais membros do Colégio episcopal e com o próprio Pontífice romano" – disse o Papa.Bento XVI agradeceu ao Arcebispo de Brasília, Dom João Braz de Aviz, pelas amáveis palavras a ele dirigidas em nome de todos os bispos do Regional, assegurando aos prelados o seu cordial afeto e as suas orações pelos bispos e por todas as pessoas confiadas aos cuidados pastorais deles.Ressaltando ser este 15 de novembro dia em que se recorda a proclamação da República no Brasil, o Pontífice aproveitou o fato para sublinhar, mais uma vez, a importância da ação evangelizadora da Igreja na construção da identidade brasileira.Em seguida, o Papa ressaltou a importância da comunhão entre os bispos e o Pontífice, bem como entre os pastores e os fiéis:"Há quase 60 anos, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil é um ponto de referência da sociedade brasileira, propondo-se sempre mais e acima de tudo como um lugar onde se vive a caridade. Com efeito, o primeiro testemunho que se espera dos anunciadores da Palavra de Deus é o da caridade recíproca: «Nisto conhecerão todos que sois os meus discípulos: se vos amardes uns aos outros»" (Jo 13, 32). Bento XVI frisou que a CNBB – como as demais Conferências Episcopais – nasceu para ser um instrumento de comunhão afetiva e efetiva entre todos os membros, e de eficaz colaboração com o Pastor de cada Igreja na tríplice função de ensinar, santificar e governar as ovelhas do próprio rebanho.-"Ora, a Conferência Episcopal apresenta-se como uma das formas, encontradas sob a guia do Espírito Santo, que consente exercitar conjunta e harmoniosamente algumas funções pastorais para o bem dos fiéis e de todos os cidadãos dum determinado território (cf. Código de Direito Canônico, cân. 447). De fato, uma cooperação sempre mais estreita e concorde com os seus irmãos no ministério ajuda os Bispos a cumprir melhor o seu mandato (cf. Christus Dominus, 37), sem abdicar da responsabilidade primeira de apascentar como pastor próprio, ordinário e imediato sua Igreja particular (cf. Motu proprio Apostolos suos, 10), fazendo-a ouvir a voz de Jesus Cristo, que “é o mesmo, ontem, hoje e sempre” (Hb 13, 8). Tecidas essas considerações, o Santo Padre fez a seguinte observação:-"A Conferência Episcopal promove a união de esforços e de intenções dos Bispos, tornando-se um instrumento para que possam compartilhar as suas fatigas; deve, porém, evitar de colocar-se como uma realidade paralela ou substitutiva do ministério de cada um dos Bispos, ou seja, não mudando a sua relação com a respectiva Igreja particular e com o Colégio Episcopal, nem constituindo um intermediário entre o Bispo e a Sé de Pedro." Bento XVI reiterou que os bispos devem, sobretudo, estudar os meios mais eficazes para fazer chegar oportunamente o magistério universal ao povo que lhes foi confiado. No que tange ao exercício da função doutrinal, o Papa destacou a necessidade de se abordar as novas questões emergentes – à luz do que orienta o Motu Proprio "Apostolos suos" de João Paulo II – "para depois poder orientar a consciência dos homens para encontrarem a reta solução para os novos problemas suscitados pelas transformações sociais e culturais".O Pontífice destacou que, de modo especial, alguns temas recomendam hoje uma ação conjunta dos bispos:"A promoção e a tutela da fé e da moral, a tradução dos livros litúrgicos, a promoção e formação das vocações de especial consagração, elaboração de subsídios para a catequese, o compromisso ecumênico, as relações com as autoridades civis, a defesa da vida humana, desde a concepção até a morte natural, a santidade da família e do matrimônio entre homem e mulher, o direito dos pais a educar seus filhos, a liberdade religiosa, os outros direitos humanos, a paz e a justiça social." Bento XVI concluiu seu discurso aos bispos de Goiás, Tocantins e Distrito Federal assegurando sua afetuosa proximidade ao povo do Brasil, confiado à intercessão materna da Virgem Maria, Nossa Senhora Aparecida.A visita "ad Limina" dos bispos do Regional Centro-Oeste prosseguirá até o próximo sábado, dia 20. Antes do encontro no final da manhã desta segunda-feira com o Santo Padre, os bispos celebraram uma missa, às 7h30 locais, na Basílica de São Pedro.Após a missa, às 9h30 locais, fizeram uma visita à Pontifícia Comissão para a América Latina, no âmbito dos encontros nos diversos organismos da Cúria Romana. Trata-se de atividades que são parte constitutiva da visita "ad Limina". (RL)

Fonte: RV

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

PALAVRAS DE BENTO XVI AOS BISPOS BRASILEIROS

DISCURSO DO SANTO PADRE AOS BISPOS DO CENTRO-OESTE

Cidade do Vaticano, 15 nov (RV)

- Bento XVI recebeu nesta manhã os 20 bispos do Regional Centro-Oeste da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Regional formado pelos Estados de Goiás e Tocantins e pelo Distrito Federal, em visita "ad Limina". A eles o Papa fez um discurso que reproduzimos na íntegra.Queridos Irmãos Bispos,Estou feliz por vos dar as boas-vindas na ocasião da vossa visita ad Limina. Viestes à cidade onde Pedro, por último, cumpriu a sua missão de evangelização e deu testemunho de Cristo até à efusão do seu próprio sangue; viestes ver e saudar o Sucessor de Pedro. Deste modo fortaleceis os fundamentos apostólicos da Igreja no vosso país e expressais visivelmente a vossa comunhão com todos os demais membros do Colégio episcopal e com o próprio Pontífice romano (cf. Pastores gregis, 8). Deste teor são as amáveis palavras que o Senhor Arcebispo de Brasília, Dom João Braz, me dirigiu em vosso nome e que agradeço, enquanto vos asseguro do meu cordial afeto e das minhas orações por vós e por todas as pessoas confiadas aos vossos cuidados pastorais.Com a visita do Regional Centro Oeste, se encerra este ciclo de encontros dos Prelados brasileiros com o Papa que se iniciou há mais de um ano. Por uma feliz coincidência, na data do discurso que dirigi ao primeiro grupo de Bispos era a vossa Festa Nacional da Independência, enquanto o último discurso que hoje pronuncio tem lugar justamente no dia em que se recorda a proclamação da República no Brasil. Aproveito o fato para sublinhar uma vez mais a importância da ação evangelizadora da Igreja na construção da identidade brasileira. Como bem sabeis, a atual sociedade secularizada exige dos cristãos um renovado testemunho de vida para que o anúncio do Evangelho seja acolhido como aquilo que é: a Boa Notícia da ação salvífica de Deus que vem ao encontro do homem.Neste sentido, há quase 60 anos, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil é um ponto de referência da sociedade brasileira, propondo-se sempre mais e acima de tudo como um lugar onde se vive a caridade. Com efeito, o primeiro testemunho que se espera dos anunciadores da Palavra de Deus é o da caridade recíproca: «Nisto conhecerão todos que sois os meus discípulos: se vos amardes uns aos outros» (Jo 13, 32). A vossa, como aliás as demais Conferências Episcopais, nasceu como concreta aplicação do afeto colegial dos Bispos em comunhão hierárquica com o Sucessor de Pedro, para ser um instrumento de comunhão afetiva e efetiva entre todos os membros, e de eficaz colaboração com o Pastor de cada Igreja particular na tríplice função de ensinar, santificar e governar as ovelhas do próprio rebanho.Ora, a Conferência Episcopal apresenta-se como uma das formas, encontradas sob a guia do Espírito Santo, que consente exercitar conjunta e harmoniosamente algumas funções pastorais para o bem dos fiéis e de todos os cidadãos dum determinado território (cf. Código de Direito Canônico, cân. 447). De fato, uma cooperação sempre mais estreita e concorde com os seus irmãos no ministério ajuda os Bispos a cumprir melhor o seu mandato (cf. Christus Dominus, 37), sem abdicar da responsabilidade primeira de apascentar como pastor próprio, ordinário e imediato sua Igreja particular (cf. Motu próprio Apostolos suos, 10), fazendo-a ouvir a voz de Jesus Cristo, que “é o mesmo, ontem, hoje e sempre” (Hb 13, 8).Assim sendo, a Conferência Episcopal promove a união de esforços e de intenções dos Bispos, tornando-se um instrumento para que possam compartilhar as suas fatigas; deve, porém, evitar de colocar-se como uma realidade paralela ou substitutiva do ministério de cada um dos Bispos, ou seja, não mudando a sua relação com a respectiva Igreja particular e com o Colégio Episcopal, nem constituindo um intermediário entre o Bispo e a Sé de Pedro. Entretanto, no fiel exercício da função doutrinal que vos corresponde, quando vos reunis nas vossas Assembléias, queridos Bispos, deveis sobretudo estudar os meios mais eficazes para fazer chegar oportunamente o magistério universal ao povo que vos foi confiado. Essa função doutrinal será desempenhada nos termos indicados por meu venerado predecessor, o Papa João Paulo II, no Motu Próprio “Apostolos suos”, também ao abordar as novas questões emergentes, para depois poder orientar a consciência dos homens para encontrarem a reta solução para os novos problemas suscitados pelas transformações sociais e culturais.De modo especial, alguns temas recomendam hoje uma ação conjunta dos Bispos: a promoção e a tutela da fé e da moral, a tradução dos livros litúrgicos, a promoção e formação das vocações de especial consagração, elaboração de subsídios para a catequese, o compromisso ecumênico, as relações com as autoridades civis, a defesa da vida humana, desde a concepção até a morte natural, a santidade da família e do matrimônio entre homem e mulher, o direito dos pais a educar seus filhos, a liberdade religiosa, os outros direitos humanos, a paz e a justiça social.Ao mesmo tempo, é necessário lembrar que os assessores e as estruturas da Conferência Episcopal existem para o serviço aos Bispos, não para substituí-los. Trata-se, em definitiva, de buscar que a Conferência Episcopal, com seus organismos, funcione sempre mais como órgão propulsor da solicitude pastoral dos Bispos, cuja preocupação primária deve ser a salvação das almas, que é, aliás, a missão fundamental da Igreja. Queridos irmãos, no final do nosso encontro, gostaria de vos convidar a olhar para o futuro com os olhos de Cristo, depondo n’Ele a vossa esperança, pois «a esperança não decepciona, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado» (Rm 5,5). Reiterando o meu profundo afeto pelo povo brasileiro, confio o Brasil à intercessão materna da Virgem Maria, Nossa Senhora Aparecida, modelo de todos os discípulos: Ela vos conduza pelos caminhos de seu Filho. E, lembrando cada um dos Prelados brasileiros que, durante estes últimos catorze meses, passaram por aqui em visita ad Limina e também aqueles que não puderam vir por problemas de saúde, de todo o coração concedo-vos, assim como aos sacerdotes, aos religiosos, às religiosas, aos catequistas e a todos os vossos diocesanos, a Bênção Apostólica. (SP)

Fonte: RV

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

RECONHECER O PRIMADO DA FAMÍLIA NA EDUCAÇÃO

BENTO XVI: RECONHECER O PRIMADO DA FAMÍLIA NA EDUCAÇÃO


Cidade do Vaticano,
- Valorizar a liturgia – numa época que vê a dimensão da interioridade ofuscada – e relançar a "responsabilidade educacional", reconhecendo à família o "primado" da formação das jovens gerações.
Esses são os pontos centrais da 62ª Assembléia Geral da Conferência Episcopal Italiana (CEI), evidenciados por Bento XVI na mensagem enviada aos bispos italianos, reunidos desde a tarde desta segunda-feira em Assis.
O Papa identifica os sintomas de mal-estar para além dos sinais do progresso. A ciência e técnica levaram a conquistar "metas indubitavelmente significativas e apreciáveis" – reconhece. Mas isso não preencheu o coração do ser humano, mesmo porque – observa – tal progresso "deu-se, muitas vezes, em detrimento dos fundamentos cristianismo, nos quais se radica a história fecunda do Continente europeu".
A cultura atual vive "o eclipse do sentido de Deus e o ofuscar-se da dimensão da interioridade", bem como "a incerta formação da identidade pessoal num contexto plural e fragmentado", e as "dificuldades de diálogo entre as gerações, a separação entre inteligência e afetividade" – reflete o Santo Padre.
A cultura atual vive – repete – o confinamento da esfera moral "no âmbito subjetivo", com Deus que – estigmatiza – "quando não é negado, de certo modo, é excluído da consciência pública".São todos eles elementos – prossegue o Papa em sua mensagem – que "são o sinal de uma crise de confiança na vida e influenciam de modo relevante sobre o processo educacional, no qual as referências confiáveis se tornam instáveis".
Para inverter a rota é insuficiente "um chamado genérico aos valores, uma proposta educacional que se limite a intervenções puramente funcionais e fragmentárias" – objeta o Santo Padre.Por essa razão – aprecia Bento XVI – é mais do que nunca oportuna a escolha dos senhores bispos "de unir em torno da responsabilidade educacional todos aqueles que prezam pela cidade dos homens e o bem das novas gerações".
"Tal indispensável aliança não pode deixar de partir de uma nova proximidade à família, que reconheça e defenda o seu primado educacional: é dentro da família que se plasma o rosto de um povo" – pondera.Ademais, como "fonte perene de educação para a vida boa do Evangelho os exorto a valorizarem a liturgia", acrescenta o Papa, observando que ela "introduz ao encontro com Jesus Cristo, que com palavras e obras constantemente edifica a Igreja, formando-a para a profundidade da escuta, da fraternidade e da missão".
"O autêntico fiel, em todos os tempos – afirma pouco antes o Pontífice – experimenta na liturgia a presença, o primado e a obra de Deus."
A Igreja inteira está presente em toda liturgia: aderir à sua forma é condição de autenticidade daquilo que se celebra – disse o Papa, considerando que na agenda dos trabalhos dos bispos figura o estudo da tradução italiana da terceira edição típica do Missal Romano. (RL)
Fonte: RV

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

PRÓXIMAS ATIVIDADES DE BENTO XVI

ATIVIDADES DO PAPA NOS PRÓXIMOS MESES


Cidade do Vaticano,


– A Sala de Imprensa da Santa Sé divulgou a agenda das celebrações que serão presididas pelo Papa Bento XVI até janeiro de 2011.


Entre elas destaca-se o Consistório para a criação de 24 novos cardeais que foram anunciados por ele mesmo no último 20 de outubro.


Eis a relação de celebrações que serão presididas pelo Santo Padre:


Novembro- Sábado 20: Às 10h30 (hora de Roma) na Basílica de São Pedro, Consistório ordinário público para a criação de 24 novos cardeais, entre os quais, está o Arcebispo de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno.


- Domingo 21: Na Basílica de São Pedro, às 9h30, Santa Missa e entrega do anel cardinalício aos novos cardeais.


- Sábado 26: Às 18h na Basílica de São Pedro, celebração das primeiras vésperas de Advento.


Dezembro- Quarta-feira, 8: Solenidade da Imaculada Concepção da Virgem Maria.
Às 16h na Praça de Espanha, ato de veneração à Imaculada.


- Domingo 12: Visita pastoral à paróquia romana São Maximiliano Kolbe. Santa Missa às 9h.


- Quinta-feira 16: Na Basílica vaticana, às 18h celebração das vésperas com os universitários dos ateneus romanos.


- Sexta-feira 24: Solenidade do Natal do Senhor.
Às 22h na Basílica de São Pedro, o Papa celebrará a Santa Missa do Galo.


- Sábado 25: Solenidade do Natal do Senhor.
Às 12h do balcão central da basílica vaticano, o Papa concederá a bênção "Urbi et Orbi".


- Sexta-feira, 31: Às 18h, na Basílica de São Pedro, o Santo Padre presidirá as primeiras Vésperas em ação de graças pelo ano transcorrido.


Janeiro- Sábado 1º: Solenidade da Santa Maria Mãe de Deus e 44° Dia Mundial da Paz.
Às 10h na Basílica de São Pedro, Santa Missa.


- Quinta-feira, 6: Solenidade da Epifania do Senhor.
Às 10h na Basílica vaticana, Santa Missa.


- Domingo 9: Festividade do Batismo do Senhor.
Na Capela Sistina, às 10h, Santa Missa e Batismo de crianças.


- Terça-feira 25: Festividade da conversão de São Paulo Apóstolo.
Na Basílica de São Paulo fora dos Muros, às 17h30, celebração das Vésperas. (SP)


Fonte: RV

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

ESTADO, DEFENDA A FAMÍLIA

PAPA EM BARCELONA: ESTADO DEFENDA A FAMÍLIA


Barcelona,


- Bento XVI presidiu a celebração eucarística, neste domingo, na Basílica da Sagrada Família, em Barcelona, na Espanha, no âmbito de sua 18ª Viagem Apostólica Internacional.


O Papa consagrou a Basílica da Sagrada Família, em construção desde 1882, e recordou, em sua homilia, o arquiteto espanhol Antoni Gaudí, que projetou esse templo.


Bento XVI o definiu "arquiteto genial e cristão coerente, cuja chama da fé permaneceu acesa até o fim de sua vida, vivida com dignidade e austeridade absoluta" – frisou Bento XVI – que acrescentou: "Dedicamos este espaço sagrado a Deus, que se revelou e se doou a nós em Cristo para ser definitivamente Deus com os homens.


Ele é a rocha sobre a qual se funda a nossa fé. Apoiados nesta fé, procuramos juntos mostrar ao mundo o rosto de Deus, que é amor e o único que pode responder aos anseios de plenitude do homem.


Esta é a grande tarefa, mostrar a todos que Deus é Deus de paz e não de violência, de liberdade e não de constrição, de concórdia e não de discórdia.

Gaudí com a sua obra, nos mostra que Deus é a verdadeira medida do homem, que o segredo da verdadeira originalidade consiste, como ele dizia, em voltar à origem que é Deus.


"Bento XVI recordou que a iniciativa de construção dessa basílica é da Associação dos Amigos de São José, que quiseram dedicá-la à Sagrada Família de Nazaré.


"Os patrocinadores desta igreja queriam mostrar ao mundo o amor, o trabalho e o serviço vividos diante de Deus, assim como viveu a Sagrada Família de Nazaré" – frisou o pontífice.


O Santo Padre falou ainda sobre os progressos sociais obtidos pelo mundo atual, frisando que com eles "devem estar sempre presentes os progressos morais, como a atenção, a proteção e a ajuda à família, porque o amor generoso e indissolúvel de um homem e uma mulher são o quadro eficaz e o fundamento da vida humana em sua gestação, no nascimento, no crescimento e em seu fim natural. Somente onde existem amor e fidelidade, nasce e perdura a verdadeira liberdade" – disse ainda o Papa.


"Por isso, a Igreja invoca adequadas medidas econômicas e sociais para que a mulher possa encontrar a sua plena realização em casa e no trabalho, para que o homem e a mulher que se unem em matrimônio e formam uma família sejam ajudados pelo Estado, para que se defenda como sagrada e inviolável a vida dos filhos desde o momento da concepção, para que a natalidade seja estimada, valorizada e defendida no plano jurídico, social e legislativo.


Por isso, a Igreja se opõe a toda forma de negação da vida humana e apóia tudo aquilo que promove a ordem natural no âmbito da instituição familiar" – concluiu Bento XVI. (MJ)

Fonte: RV

domingo, 7 de novembro de 2010

PAPA RECORDA BÁRBARA MAIX

ANGELUS: PAPA RECORDA BÁRBARA MAIX
Barcelona, 07 nov (RV)

- O Santo Padre presidiu a oração mariana do Angelus, deste domingo, na esplanada da Basílica da Sagrada Família, em Barcelona, na Espanha.
O Papa iniciou o Angelus recordando a cerimônia de beatificação da Serva de Deus Bárbara Maix: "Ontem, em Porto Alegre, realizou-se a cerimônia de beatificação da Serva de Deus Maria Bárbara da Santíssima Trindade, Fundadora da Congregação das Irmãs do Coração Imaculado de Maria.
A fé profunda e a ardente caridade com que Bárbara seguiu Cristo, façam brotar em muitas pessoas o desejo de dedicar completamente a própria vida à maior glória de Deus e ao serviço generoso dos irmãos, sobretudo os mais pobres e necessitados."
A seguir, o Santo Padre expressou sua alegria de dedicar, neste domingo, a Basílica da Sagrada Família a Jesus Cristo que se fez homem e "protegido por José e Maria, no silêncio da casa de Nazaré, sem palavras nos ensinou a dignidade e o valor primordial do matrimônio e da família, esperança da humanidade, na qual a vida recebe acolhimento, desde a concepção até a morte natural" – disse Bento XVI que acrescentou: "Ele também nos ensinou que toda a igreja, escutando e colocando em prática a sua Palavra, se transforma em sua Família.
E ainda mais, nos entregou a missão de sermos sementes de fraternidade que, semeada em todos os corações, alimente a esperança.
"O Papa frisou que Antoni Gaudí, inspirado pelo ardor de sua fé cristã, conseguiu transformar a Basílica da Sagrada Família "num louvor a Deus feito de pedras", e ressaltou: "Um louvor a Deus que, conforme aconteceu no nascimento de Cristo, tivesse como protagonistas as pessoas mais humildes e simples. De fato, Gaudí, com a sua obra, queria levar o Evangelho a todo o povo.
Por isso, projetou os três pórticos do lado de fora da basílica como uma catequese sobre Jesus Cristo, como um grande rosário, que é a oração dos simples, onde podem ser contemplados os mistérios gozosos, dolorosos e gloriosos de Nosso Senhor.
Não só, em colaboração com o pároco, Pe. Gil Parés, desenhou e financiou com suas economias a criação de uma escola para os filhos dos pedreiros e para as crianças de famílias mais humildes do bairro, naquela época subúrbio marginalizado de Barcelona.
Fazia com que se tornasse realidade a convicção que expressava com estas palavras: Os pobres devem sempre encontrar acolhimento na Igreja, que é a caridade cristã."
Bento XVI concluiu a oração mariana do Angelus, pedindo a proteção da Mãe de Deus para toda a Igreja e o dom da paz a todos os homens de boa vontade, e concedeu a todos a sua bênção apostólica. (MJ)

Fonte: RV

BRASIL: CELEIRO DE SANTOS

BRASIL: CELEIRO DE SANTOS

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Bárbara Maix

Cidade do Vaticano,

- Nós brasileiros ficamos entusiasmados, até eufóricos, quando falamos das riquezas de nossa terra, da grandeza de nosso povo.
Ultimamente o ufanismo se dirige para o lado econômico, no momento em que nosso país ingressa no grupo seleto de grandes potências.
Mas ao mesmo tempo, com o olhar para os nossos pés e a terra onde eles pisam podemos nos perguntar sobre a qualidade de vida de nosso povo e, mais ainda, sobre a expressividade do brasileiro que é tão humano.
Imediatamente reconhecemos um povo sofrido, mas alegre, cheio de esperança, um povo que não se abate e que canta: “levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima”!
Esse povo marcadamente religioso também começa a se fazer presente no grande catálogo dos santos e beatos da Igreja Católica.
Hoje, o Arcebispo de Porto Alegre, Dom Dadeus Grings beatifica a religiosa Maria Bárbara da Santíssima Trindade – Bárbara Maix - uma austríaca que foi para o Brasil com 30 anos de idade, onde viveu 25 anos.
Fundou em nossa Pátria a Congregação das Filhas do Imaculado Coração de Maria, que hoje está presente não só no Brasil, mas também na Argentina, Estados Unidos, Paraguai, Venezuela, Moçambique, Bolívia, Itália e Haiti.
Apesar de ter nascido na Áustria, é reconhecida como brasileira, porque todo emigrante que chega ao Brasil, adota esse país como seu.
Recordamos Madre Paulina do Coração Agonizante de Jesus, também fundadora de uma congregação religiosa, as Irmãzinhas da Imaculada Conceição, apesar de nascida na Itália, é considerada a 1ª santa brasileira.
O mesmo se diga do Beato José de Anchieta, nascido em terras espanholas, mas considerado o Apóstolo do Brasil, por ter vivido em nosso país mais de 40 anos e ser o ícone de nossa evangelização.
Nessa linha encontramos também Pe. Mariano, o agostiniano espanhol que foi para o Brasil, logo após sua ordenação sacerdotal e lá realizou toda sua vida ministerial; o que dizer de Pe. Eustáquio, nascido nos Países Baixos, que foi para o interior de Minas Gerais, depois para São Paulo e, finalmente Belo Horizonte, tornando-se um renomado vigário das paróquias por onde passou.
Temos ainda o Pe. Manuel Gomez Gonzáles, espanhol que foi para o Brasil com 36 anos de idade e com 47 morreu mártir, juntamente com o coroinha Adílio Daronch, brasileiro nato.
Adílio tinha 16 anos.Como brasileiras natas foram declaradas beatas Albertina Bekenbrok, mártir da virgindade aos 12 anos; também pela mesma causa a Irmã Lindalva Justo de Oliveira, com 40 anos de idade.
Aguardamos para os próximos meses a beatificação do “Anjo bom do Brasil”, Maria Rita Lopes Pontes, para nós simplesmente, Irmã Dulce.
Mas nossa terra possui também muitos mártires. Os primeiros nos início de nossa evangelização, quando o jesuíta Inácio de Azevedo e seus 39 companheiros foram martirizados próximos às Ilhas Canárias, pelos huguenotes, quando se dirigiam para o Brasil.
Outros mártires, liderados por Pe. André do Soveral, filho de um português e de uma índia.
Ele, mais Pe. Ambrósio, o casal Manuel Rodrigues de Moura, e vinte seis leigos foram martirizados no Rio Grande do Norte, no século XVI pelos holandeses, por causa da fé católica.
Deixamos por último o primeiro santo brasileiro, o paulista Frei Antônio de Sant’Ana Galvão, canonizado por Bento XVI em 2007.
Que esta plêiade de heróis da fé incentive nosso povo, seja qual for a idade, estado civil ou classe social a viver plenamente a fidelidade a Deus, à Sua Igreja, no exercício de suas cidadanias, a terrestre e a celeste! (CA)

Fonte: RV

sábado, 6 de novembro de 2010

BENTO VXI EM COMPOSTELA

BENTO XVI INICIA VISITA A COMPOSTELA

Compostela, 06 nov (RV)

- O Papa Bento XVI já se encontra em terras espanholas.

O Santo Padre deixou, nesta manhã, o Vaticano para a sua 18° Viagem Apostólica Internacional - a quinta deste ano - que o leva por dois dias à Espanha, mais precisamente a Santiago de Compostela e a Barcelona, duas cidades que Ratzinger nunca visitou, mesmo como cardeal.


A visita a Santiago, onde o avião Papal pousou, às 11h30, hora local, proveniente do aeroporto de Fiumicino, ocorre por ocasião do Ano Santo Compostelano.

Na sua chegada a esta cidade da Galícia, meta neste ano jubilar de pelo menos 8 milhões de fiéis peregrinos de toda a Europa, muitos dos quais percorreram o tradicional caminho, o Papa foi acolhido pelos Príncipes das Astúrias, Felipe e Letizia, representando a Casa Real.

A recepção e a cerimônia de boas-vindas foram feitas já no aeroporto de Santiago de Compostela.

Durante a cerimônia, em seu discurso, Bento XVI disse que "como servo de Deus, João Paulo II, de Compostela, exortou o Velho Continente a dar novo vigor às suas raízes cristãs".

"Também eu – ressaltou o Papa – gostaria de exortar a Espanha e a Europa a edificarem seu presente e a projetarem seu futuro a partir da verde autêntica do homem, da liberdade que respeita essa verdade e não a fere nunca e da justiça para todos, iniciando pelos mais pobres e necessitados."

"Venho como peregrino, nesse Ano Santo de Compostela – anunciou o Pontífice – e trago no coração o mesmo amor a Deus que encorajava o apóstolo Paulo a fazer suas viagens.

Desejo unir-me assim à grande multidão de homens e mulheres que, ao longo dos séculos, têm vindo a Compostela para porem-se aos pés de São Tiago, a fim de deixarem-se transformar pelo testemunho da fé.

"Falando igualmente sobre a sua ida a Barcelona, o Santo Padre disse: "como mensageiro de Deus, também vou a Barcelona, com o intuito de revigorar a fé daquele povo acolhedor e dinâmico.

Revigorar uma fé semeada desde o alvorecer do cristianismo e que germinou e cresceu ao calor de numerosos exemplos de santidade, dando origem a muitas instituições de beneficência, cultura e educação".


Na Catedral, o Papa Bento XVI realizou todo o ritual dos peregrinos, inclusive a oração junto ao túmulo do Apóstolo e o abraço da estátua.


Foi particularmente interessante o secular rito do incenso, com o “Botafumeiro”, um grande turibulo que oscila de um lado ao outro da catedral, enquanto é entoado o hino a São Tiago.

Depois do almoço com os cardeais e bispos espanhois, Bento XVI se transfere para a Praça do Obradoiro, onde celebrará a Santa Missa.


Nesta ocasião, se encontrará também com o líder da oposição espanhola, o galego Mariano Rajoy. Durante a cerimônia, o Papa vai falar também na língua local, o galego. No início da noite deixará Compostela em direção a Barcelona, onde na manhã deste domingo vai consagrar o templo da Sagrada Família, obra-prima de Gaudí em construção durante os últimos 128 anos.


A viagem que tem início hoje é a segunda viagem de Bento XVI a Espanha, depois da visita de julho de 2006 a Valência. O Papa estará de volta ao país ibérico no próximo mês de agosto, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude 2011, em Madri. (SP/ED)


Fonte: RV