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Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris

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segunda-feira, 29 de julho de 2013

Cracóvia: É uma alegria, honra e grande responsabilidade para nós

JMJ Cracóvia: É uma alegria, honra e grande responsabilidade para nós

Pronunciamento do Metropolitano de Cracóvia


Cracóvia,

É com grande alegria que recebi a mensagem anunciada hoje pelo Papa Francisco, de que a próxima Jornada Mundial da Juventude será realizada na Polônia no ano 2016. É uma alegria, honra e grande responsabilidade para nós. Será no mesmo ano em que celebraremos o 1050° ano do Batismo da Polônia.
Junto de toda a Igreja na Polônia, eu me regozijo pois o Papa Francisco aceitou o convite direcionado à ele pelas autoridades da República da Polônia e do Episcopado Polonês. Com isto, ele respondeu ao desejo de tantos jovens que há tempo desejam celebrar sua fé no país e na cidade de Karol Wojtyła, ele que desde a cidade de Cracóvia partiu em Outubro de 1978 para a Cidade Eterna, e quem, como Joao Paulo II, Bispo de Roma, constituiu as Jornadas Mundiais da Juventude.
Entre as diversas iniciativas pastorais de Joao Paulo II, as Jornadas Mundiais da Juventude sem dúvida tem sido de maior sucesso, abrangentes e frutuosas. O Santo Papa, desde o comeco, viu nos jovens "sentinalas da manhã(Isaías 21, 11-12), fazendo vigília ao amanhecer do Terceiro Milênio" (Tor Vergata, 19 August 2000).
Hoje, Polônia e Cracóvia abrem seus coracoes, para que em três anos possam acolher os jovens peregrinos sob a lideranca do Papa Francisco.
Nós estamos gratos ao Santo Papa pela sua decisao de visitar o país do Beato (que em pouco será Santo) Joao Paulo II, e esperamos ansiosos para fazer vigília com os "sentinelas da manha" nas festividades em Cracóvia.
Santo Papa Francisco, aguardamos ansiosos e com alegria a sua vinda e a chegada de  nossos jovens amigos.
Stanislaw Card. Dziwisz
Arcebispo Metropolitano de Cracóvia

Fonte: Zenit.org

CRACÓVIA: “Esperamos ansiosos para fazer vigília com os sentinelas da manhã”

 
“Esperamos ansiosos para fazer vigília com os sentinelas da manhã”

Cracóvia - Polônia
 
"A Polônia e Cracóvia abrem seus corações, para que em três anos possam acolher os jovens peregrinos sob a liderança do Papa Francisco."

As palavras do Arcebispo de Cracóvia, Dom Stanislaw Dziwisz, resumiram a alegria de saber que a cidade capital da Polônia sediará a próxima Jornada Mundial da Juventude. Entusiasmados, os jovens poloneses aguardam o início do próximo encontro com o Papa Francisco.
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Jovens poloneses comemoram o anúncio de Cracóvia como sede da
próxima Jornada Mundial da Juventude | Foto: Jonas Pavão

Dom Stanislaw enviou um pronunciamento ao Santo Padre sobre a escolha de sua Arquidiocese como sede da próxima Jornada.

"É uma alegria, honra e grande responsabilidade para nós. Será no mesmo ano em que celebraremos o 1050° ano do Batismo da Polônia. Junto de toda a Igreja na Polônia, eu me regozijo pois o Papa Francisco aceitou o convite direcionado a ele pelas autoridades da República da Polônia e do Episcopado Polonês", escreveu.
O Arcebispo de Cracóvia aproveitou para relatar a vontade dos jovens de Cracóvia, que desejavam "celebrar sua fé no país e na cidade de Karol Wojty?a", o Papa João Paulo II, criador da Jornada Mundial da Juventude.

Ainda na mensagem, o Cardeal Dom Stanislaw ressaltou as iniciativas pastorais do Beato João Paulo II, alegando que a JMJ tenha sido o evento de maior sucesso entre os jovens católicos do mundo: "O Santo Papa, desde o começo, viu nos jovens "sentinelas da manhã (Isaías 21, 11-12), fazendo vigília ao amanhecer do Terceiro Milênio" (Tor Vergata, 19 Agosto de 2000)."

"Hoje, Polônia e Cracóvia abrem seus corações, para que em três anos, possam acolher os jovens peregrinos sob a liderança do Papa Francisco", enfatizou.

No final do pronunciamento, Dom Stanislaw agradeceu o Santo Padre pela sua decisão de visitar o país do Papa João Paulo II, afirmando que todos o esperam para celebrar uma vigília com os "sentinelas da manhã", durante o evento da juventude, em Cracóvia:

"Santo Papa Francisco, aguardamos ansiosos e com alegria a sua vinda e a chegada de nossos jovens amigos", finalizou. (LMI)


Fonte:gaudiumpress.org

Terminada a JMJ rio 2013, Papa Francisco retorna a Roma

Papa Francisco chega à Itália após visita ao Brasil

Pontífice desembarcou em Roma nesta segunda (29) vindo do Rio.
No Twitter, ele disse que sua alegria era maior que seu cansaço.

O Papa Francisco desembarca nesta segunda-feira (29) no aeroporto Ciampino, em Roma (Foto: Alessandro Bianchi/Reuters)O Papa Francisco desembarca nesta segunda-feira (29) no aeroporto Ciampino, em Roma (Foto: Alessandro Bianchi/Reuters)

O avião que transportava o pontífice, um Airbus A330 da companhia Alitalia, aterrissou no aeroporto de Ciampino, em Roma, às 11h25 (6h25 de Brasília), após percorrer os 9.201 quilômetros que separam o Rio de Janeiro da capital italiana.

O Papa desceu a escada do avião carregando a sua maleta preta de mão, que havia chamado a atenção já na viagem de ida.
Do aeroporto, o pontífice foi de helicóptero até o Vaticano, pondo fim a sua primeira viagem internacional como Papa.
O Papa mandou uma mensagem pelo Twitter avisando que chegou, dizendo que sua alegria era maior que seu cansaço.

Reprodução do tuíte do Papa Francisco, nesta segunda-feira (29), avisando sobre sua chegada a Roma (Foto: Reprodução)
Reprodução do tuíte do Papa Francisco, nesta segunda-feira (29), avisando sobre sua chegada a Roma (Foto: Reprodução)

Fonte: G1

COMPLEMENTO

Tweets Todos / Sem respostas

  1. Estou de retorno a casa, e lhes asseguro que a minha alegria é muito maior que o meu cansaço!
  2. Agradeço profundamente a todos aqueles que trabalharam para o sucesso da JMJ e abraço vocês todos, os participantes.
  3. Deixemos que a nossa vida se identifique com a vida de Jesus, para termos os seus sentimentos e os seus pensamentos.
  4. Queridos jovens, sejam verdadeiros “atletas de Cristo”! Joguem no seu “time”!
  5. Não podemos ficar encerrados na paróquia, nas nossas comunidades, quando há tanta gente esperando o Evangelho!
Fonte: Tweeter do Papa Francisco

domingo, 28 de julho de 2013

JMJ - Parto com saudades! As recordações tornar-se-ão oração

Parto com saudades! As recordações tornar-se-ão oração. Tenho imensa esperança nos jovens: Papa, ao despedir-se do Brasil


O avião que transporta o Papa Francisco deve aterrar às 11.30 no aeroporto de Ciampino, em Roma, no regresso da sua viagem de uma semana ao Brasil, para participar na JMJ do Rio.
Como primeiro balanço de uma viagem tão intensa e comovente para todos os que a acompanharam, ouçamos o nosso correspondente Silvonei José: 

Foram cheias de humanidade e verdadeira amizade as palavras pronunciadas pelo Papa no aeroporto:

 
"Parto com a alma cheia de recordações felizes; essas – estou certo – tornar-se-ão oração. Neste momento, já começo a sentir saudades. Saudades do Brasil, este povo tão grande e de grande coração; este povo tão amoroso. Saudades do sorriso aberto e sincero que vi em tantas pessoas, saudades do entusiasmo dos voluntários. Saudades da esperança no olhar dos jovens no Hospital São Francisco. Saudades da fé e da alegria em meio à adversidade dos moradores de Varginha. Tenho a certeza de que Cristo vive e está realmente presente no agir de tantos e tantas jovens e demais pessoas que encontrei nesta inesquecível semana. Obrigado pelo acolhimento e o calor da amizade que me foram demonstrados. Também disso começo a sentir saudades."

Agradecendo às autoridades, aos voluntários e a todos os que contribuiram para o êxito desta JMJ, o Santo Padre concluiu dirigindo-se diretamente aos jovens: 


"Que Deus recompense a todos, como só Ele sabe fazer! Neste clima de gratidão e saudades, penso nos jovens, protagonistas desse grande encontro: Deus lhes abençoe por tão belo testemunho de participação viva, profunda e alegre nestes dias! Muitos de vocês vieram como discípulos nesta peregrinação; não tenho dúvida de que todos agora partem como missionários. A partir do testemunho de alegria e de serviço de vocês, façam florescer a civilização do amor. Mostrem com a vida que vale a pena gastar-se por grandes ideais, valorizar a dignidade de cada ser humano, e apostar em Cristo e no seu Evangelho. Foi Ele que viemos buscar nestes dias, porque Ele nos buscou primeiro, Ele nos faz arder o coração para anunciar a Boa Nova nas grandes metrópoles e nos pequenos povoados, no campo e em todos os locais deste nosso vasto mundo. Continuarei a nutrir uma esperança imensa nos jovens do Brasil e do mundo inteiro: através deles, Cristo está preparando uma nova primavera em todo o mundo."

Fonte: RV

JMJ - Papa Francisco em sua despedida:"já estou sentindo saudades" "


Papa despede-se do Brasil: "já estou sentindo saudades"




Rio de Janeiro (RV) –  O Papa Francisco despediu-se do Brasil.Após encontrar-se com os voluntários no Rio Centro, o Papa Francisco seguiu com sua comitiva rumo ao Aeroporto do Galeão, para embarcar no avião que o levaria a Roma. A recepcioná-lo estava a Presidente Dilma Roussef.

No seu discurso, dirigindo-se a Presidente e às autoridades civis e religiosas presentes, o Papa disse que já começava a sentir saudades, “saudades do Brasil, deste povo tão grande e de grande coração; este povo tão amoroso. Saudades do sorriso aberto e sincero que vi em tantas pessoas, saudades do entusiasmo dos voluntários. Saudades da esperança no olhar dos jovens no Hospital São Francisco. Saudades da fé e da alegria em meio à adversidade dos moradores de Varginha. Tenho a certeza de que Cristo vive e está realmente presente no agir de tantos e tantos jovens e demais pessoas que encontrei nesta inesquecível semana. Obrigado pelo acolhimento e o calor da amizade que me foram demonstrados. Também disso começo a sentir saudades”.

Após, Francisco agradeceu a todos que fizeram com que estes dias se transformassem numa "celebração estupenda da nossa fé fecunda e jubilosa em Jesus Cristo”, recordando também “tantas pessoas que, no silêncio e na simplicidade, rezaram para que esta Jornada Mundial da Juventude fosse uma verdadeira experiência de crescimento na fé. Que Deus recompense a todos, como só Ele sabe fazer”.

Neste clima de gratidão e saudades, o Santo Padre pensou aos jovens, “protagonistas desse grande encontro”:

A partir do testemunho de alegria e de serviço de vocês, façam florescer a civilização do amor. Mostrem com a vida que vale a pena gastar-se por grandes ideais, valorizar a dignidade de cada ser humano, e apostar em Cristo e no seu Evangelho. Foi Ele que viemos buscar nestes dias, porque Ele nos buscou primeiro, Ele nos faz arder o coração para anunciar a Boa Nova nas grandes metrópoles e nos pequenos povoados, no campo e em todos os locais deste nosso vasto mundo. Continuarei a nutrir uma esperança imensa nos jovens do Brasil e do mundo inteiro: através deles, Cristo está preparando uma nova primavera em todo o mundo. Eu vi os primeiros resultados desta sementeira; outros rejubilarão com a rica colheita”!

O Papa dirigiu um pensamento final - sua “última expressão das saudades” - a Nossa Senhora Aparecida: “Naquele amado Santuário, ajoelhei-me em prece pela humanidade inteira e, de modo especial, por todos os brasileiros. Pedi a Maria que robusteça em vocês a fé cristã, que é parte da nobre alma do Brasil, como também de muitos outros países, tesouro de sua cultura, alento e força para construírem uma nova humanidade na concórdia e na solidariedade”.

“O Papa vai embora e lhes diz “até breve”, um “até breve” com saudades, e lhes pede, por favor, que não se esqueçam de rezar por ele. Este Papa precisa da oração de todos vocês. Um abraço para todos. Que Deus lhes abençoe!”.

Às 19h35min o avião de Alitália decolou do Aeroporto do Galeão, levando Francisco! (JE)
Fonte: Rádio Vaticano

JMJ - Papa Francisco:"ide, sem medo, servir"

Papa Francisco na Missa de conclusão da JMJ Rio 2013:

                      "ide, sem medo, servir"




Rio de Janeiro (RV) – Mais de 3 milhões de pessoas, segundo estimativas, participaram da Missa de encerramento da Jornada Mundial da Juventude Rio2013 presidida pelo Papa Francisco na manhã deste domingo. Após o ‘maior flash mobe do mundo’, Francisco foi recebido no palco na Praia de Copacabana pouco depois das 10 horas, pelos Cardeais, Bispos e sacerdotes presentes.
Na celebração estavam presentes as Presidentes do Brasil e Argentina, Dilma Roussef e Cristina Kirchner, respectivamente, o Presidente da Bolívia, Evo Morales, o Presidente do Suriname e os Vice-presidentes do uruguai e do Panamá.
Os milhares de participantes da Vigília realizada na noite de sábado, viram-se obrigados a improvisar um local para recuperar as forças para o dia de hoje. Assim, as pequenas barracas, os sacos de dormir ou os pequenos cobertores nas areias de Copacabana e na Av. Atlântica, acabaram formando um grande mosaico de cores e formas.
O Papa chegou de helicóptero no Forte Copacabana, percorrendo a seguir a Av. Atlântica no papamóvel. Francisco subiu ao palco pouco depois das 10 horas para presidir a Missa que encerrou a JMJ. O Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, antes de iniciar a celebração, falou da Jornada no Rio, agradecendo ao Papa Francisco e a todos os presentes.
Alternando entre o português e o espanhol, o Papa Francisco centrou sua homilia no ‘discípulo e na missão’, refletindo sobre três pontos: ‘Ide’, ‘sem medo’ e ‘para servir’.


Na sua reflexão sobre o primeiro ponto, ‘ide’, Francisco observou que “a experiência deste encontro não pode ficar trancafiada na vida de vocês ou no pequeno grupo da paróquia, do movimento, da comunidade de vocês. Seria como cortar o oxigênio a uma chama que arde”. “A fé - disse o Papa - é uma chama que se faz tanto mais viva quanto mais é partilhada, transmitida, para que todos possam conhecer, amar e professar que Jesus Cristo é o Senhor da vida e da história”.
O Papa ressaltou que “partilhar a experiência da fé, testemunhar a fé, anunciar o Evangelho é o mandato que o Senhor confia a toda a Igreja, também a você”:
É uma ordem sim; mas não nasce da vontade de domínio ou de poder, nasce da força do amor, do fato que Jesus foi quem veio primeiro para junto de nós e nos deu não somente um pouco de Si, mas se deu por inteiro, deu a sua vida para nos salvar e mostrar o amor e a misericórdia de Deus. Jesus não nos trata como escravos, mas como homens livres, amigos, como irmãos; e não somente nos envia, mas nos acompanha, está sempre junto de nós nesta missão de amor”.

“O Evangelho é para todos, não apenas para alguns”, disse Francisco, pois seu anúncio não tem fronteiras nem limites. ”Não tenham medo de ir e levar Cristo para todos os ambientes, até as periferias existenciais, incluindo quem parece mais distante, mais indiferente. O Senhor procura a todos, quer que todos sintam o calor da sua misericórdia e do seu amor”, exortou.
“De forma especial – salientou - queria que este mandato de Cristo –‘Ide’ - ressoasse em vocês, jovens da Igreja na América Latina, comprometidos com a Missão Continental promovida pelos Bispos. O Brasil, a América Latina, o mundo precisa de Cristo!”:
Agora este anúncio é confiado também a vocês, para que ressoe com uma força renovada. A Igreja precisa de vocês, do entusiasmo, da criatividade e da alegria que lhes caracterizam! Um grande apóstolo do Brasil, o Bem-aventurado José de Anchieta, partiu em missão quando tinha apenas dezenove anos! Sabem qual é o melhor instrumento para evangelizar os jovens? Outro jovem! Este é o caminho a ser percorrido”.
Ao falar do segundo ponto, ‘sem medo’, o Santo Padre explicou que “quando vamos anunciar Cristo, Ele mesmo vai à nossa frente e nos guia. Ao enviar os seus discípulos em missão, Jesus prometeu: «Eu estou com vocês todos os dias» (Mt 28,20). E isto é verdade também para nós! Jesus não nos deixa sozinhos, nunca lhes deixa sozinhos! Sempre acompanha a vocês”!
O Papa enfatizou que os missionários são enviados em grupo, e que os jovens devem sentir “a companhia de toda a Igreja e também a comunhão dos santos nesta missão”:
Jesus não chamou os Apóstolos para viver isolados, chamou-lhes para que formassem um grupo, uma comunidade. Queria dar uma palavra também a vocês, queridos sacerdotes, que concelebram comigo esta Eucaristia: vocês vieram acompanhando os seus jovens, e é uma coisa bela partilhar esta experiência de fé! Mas esta é uma etapa do caminho. Continuem acompanhando os jovens com generosidade e alegria, ajudem-lhes a se comprometer ativamente na Igreja; que eles nunca se sintam sozinhos”.
Neste ponto, Francisco agradeceu ‘de coração’, “às pastorais da juventude, aos movimentos e novas comunidades que acompanham os jovens. Tão criativos e audazes!”.

Referindo-se à leitura proclamada, o Papa explicou o último ponto de sua reflexão, ‘servir’. “Para anunciar Jesus, Paulo fez-se «escravo de todos»”. “Evangelizar afirmou - significa testemunhar pessoalmente o amor de Deus, significa superar os nossos egoísmos, significa servir, inclinando-nos para lavar os pés dos nossos irmãos, tal como fez Jesus”.
Ao concluir, Francisco disse que seguindo as três palavras, ‘Ide’, ‘sem medo’, ‘para servir’, os jovens experimentarão “que quem evangeliza é evangelizado, quem transmite a alegria da fé, recebe alegria”. E acrescentou, que ao retornarem às suas casas, não devem ter medo “de ser generosos com Cristo, de testemunhar o seu Evangelho”:
Levar o Evangelho é levar a força de Deus, para extirpar e destruir o mal e a violência; para devastar e derrubar as barreiras do egoísmo, da intolerância e do ódio; para construir um mundo novo. Jesus Cristo conta com vocês! A Igreja conta com vocês! O Papa conta com vocês! Que Maria, Mãe de Jesus e nossa Mãe, lhes acompanhe sempre com a sua ternura: «Ide e fazei discípulos entre todas as nações»”.
No ofertório, foi apresentada uma criança com anencefalia (no colo do seu pai) como sinal de acolhida e oferta a Deus pela vida.
No sábado, de fato, após a saída da Catedral do Rio de Janeiro - onde celebrou com Bispos, sacerdotes, seminaristas e religiosos -, o Papa Francisco encontrou-se com um casal que lhe apresentou a sua pequena filha, nascida anencéfala. Eles não quiseram abortar, mesmo sendo permitido pela legislação.
Na oração dos fiéis, rezou-se pelas vítimas do acidente de trem ocorrido em Santiago de Compostela, na Espanha.
Após a comunhão, o Presidente do Pontifício Conselho dos leigos, Cardeal Stanislaw Rilko, fez seu pronunciamento. Após, cinco jovens representando os cinco continentes, receberam do Papa Francisco a cruz missionária..
(JE)

Fonte: Rádio Vaticano

JMJ - Próxima Jornada Mundial da Juventude será em Cracóvia, na Polônia

Próxima Jornada Mundial da Juventude será em Cracóvia, na Polônia

Foto da cidade de Cracóvia, Polonia


No discurso do Angelus Domini, proferido neste domingo (28) em Copacabana, o Papa Francisco revelou que a próxima cidade a sediar a Jornada Mundial da Juventude será Cracóvia, na Polônia, em 2016. A escolha coincide com momento de canonização do Papa João Paulo II, que era polonês.
No começo deste mês, o Vaticano confirmou um segundo milagre que teria sido atribuído ao Pontífice e declarou que seu processo de canonização tinha sido iniciado, mas sem uma data ainda marcada. O Papa polonês já havia sido beatificado em 2011. Ao fim de todo o processo, João Paulo II se tornará santo.



Em tom de despedida, Francisco agradeceu a recepção no Rio de Janeiro e pediu para que os jovens se espelhem no exemplo missionário da Virgem Maria, que recebeu o Anjo Gabriel e dedicou toda sua vida à obra de Deus.

Leia abaixo a íntegra do Angelus Domini deste domingo.
Amados irmãos e irmãs!
No término desta Celebração Eucarística, com a qual elevamos a Deus o nosso canto de louvor e gratidão por todas as graças recebidas durante esta Jornada Mundial da Juventude, quero ainda agradecer a Dom Orani Tempesta e ao Cardeal Rylko as palavras que me dirigiram. Agradeço também a vocês, queridos jovens, por todas as alegrias que me deram nestes dias. Levo a cada um de vocês no meu coração!


Dirijamos agora o nosso olhar à Mãe do Céu, a Virgem Maria. Nestes dias, Jesus lhes repetiu com insistência o convite para serem seus discípulos-missionários; vocês escutaram a voz do Bom Pastor que lhes chamou pelo nome e vocês reconheceram a voz que lhes chamava (cf. Jo 10,4). Não é verdade que, nesta voz que ressoou nos seus corações, vocês sentiram a ternura do amor de Deus? Não é verdade que vocês experimentaram a beleza de seguir a Cristo, juntos, na Igreja? Não é verdade que vocês compreenderam melhor que o Evangelho é a resposta ao desejo de uma vida ainda mais plena? (cf. Jo 10,10).


A Virgem Imaculada intercede por nós no Céu como uma boa mãe que guarda dos seus filhos. Maria nos ensina, com a sua existência, o que significa ser discípulo missionário. Cada vez que rezamos o Ângelus, recordamos o acontecimento que mudou para sempre a história dos homens. Quando o anjo Gabriel anunciou a Maria que se tornaria a Mãe de Jesus, Ela - mesmo sem compreender todo o significado daquele chamado - confiou em Deus e respondeu: «Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra» (Lc 1,38). Mas, o que fez Maria logo em seguida? Após ter recebido a graça de ser a Mãe do Verbo encarnado, não guardou para si esse dom; partiu, saiu da sua casa e foi, apressadamente, visitar a sua parente Isabel que precisava de ajuda (cf. Lc 1, 38-39); cumpriu um gesto de amor, de caridade, de serviço concreto, levando Jesus que trazia no ventre. E se apressou a fazer este gesto!


Eis aqui, queridos amigos o nosso modelo. Aquela que recebeu o dom mais precioso de Deus, como primeiro gesto de resposta, põe-se a caminho para servir e levar Jesus. Peçamos a Nossa Senhora que também nos ajude a transmitir a alegria de Cristo aos nossos familiares, aos nossos companheiros, aos nossos amigos, a todas as pessoas. Nunca tenham medo de ser generosos com Cristo! Vale a pena! Sair e ir com coragem e generosidade, para que cada homem e cada mulher possa encontrar o Senhor.


Queridos jovens, temos encontro marcado na próxima Jornada Mundial da Juventude, no ano de 2016 em Cracóvia, na Polônia. Pela intercessão materna de Maria, peçamos a luz do Espírito Santo sobre o caminho que nos levará a esta nova etapa da jubilosa celebração da fé e do amor de Cristo.
Rezemos agora juntos... [reza do «Ângelus»]

Fonte: Yahoo

JMJ - No Angelus Papa Francisco anuncia o local da próxima JMJ 2016

Cracóvia será a sede da próxima Jornada Mundial da Juventude em 2016, anunciou no Angelus Papa Francisco



Rio de Janeiro (RV) – A próxima Jornada Mundial da Juventude será realizada em Cracóvia, na Polônia. O anúncio foi feito pelo Papa Francisco, ao final da reflexão que precede a Oração marina do Angelus, recitada ao término da Missa de encerramento da JMJ Rio2013.
O Papa iniciou sua reflexão agradecendo a Deus as graças recebidas durante a Jornada Mundial da Juventude, e também ao Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta e ao Cardeal Rilko, pelas palavras a ele dirigidas. Por fim, agradeceu a todos os jovens pela alegria vivida nestes dias, “levo a cada um de vocês no meu coração”.
Francisco convidou todos a voltarem seu olhar à Mãe do Céu, a Virgem Maria, lembrando também a todos que nestas dias Jesus “repetiu com insistência o convite para serem seus discípulos-missionários. Vocês escutaram a voz do Bom Pastor que lhes chamou pelo nome e vocês reconheceram a voz que lhes chamava”. E perguntou:
“Não é verdade que, nesta voz que ressoou nos seus corações, vocês sentiram a ternura do amor de Deus? Não é verdade que vocês experimentaram a beleza de seguir a Cristo, juntos, na Igreja? Não é verdade que vocês compreenderam melhor que o Evangelho é a resposta ao desejo de uma vida ainda mais plena?”
Referindo-se a Virgem Imaculada - que sempre intercede por nós no Céu como uma boa mãe que cuida dos seus filhos – Francisco recordou que “cada vez que rezamos o Angelus, recordamos o acontecimento que mudou para sempre a história dos homens”. E falando das atitudes de Maria diante do anúncio do anjo e de sua visita à prima Isabel para realizar “um gesto de amor, de caridade, de serviço concreto, levando Jesus que trazia no ventre”, o Papa afirmou:
Eis aqui, queridos amigos o nosso modelo. Aquela que recebeu o dom mais precioso de Deus, como primeiro gesto de resposta, põe-se a caminho para servir e levar Jesus. Peçamos a Nossa Senhora que também nos ajude a transmitir a alegria de Cristo aos nossos familiares, aos nossos companheiros, aos nossos amigos, a todas as pessoas. Nunca tenham medo de ser generosos com Cristo! Vale a pena! Sair e ir com coragem e generosidade, para que cada homem e cada mulher possa encontrar o Senhor”.
E ao final o tão esperado anúncio:
“Queridos jovens, temos encontro marcado na próxima Jornada Mundial da Juventude, no ano de 2016 em Cracóvia, na Polônia. Pela intercessão materna de Maria, peçamos a luz do Espírito Santo sobre o caminho que nos levará a esta nova etapa da jubilosa celebração da fé e do amor de Cristo”.
Após a Oração do Angelus, Papa Francisco incensou uma imagem de Nossa Senhora Aparecida, confiando a ela a próxima Jornada Mundial da Juventude. (JE)

Fonte: Rádio Vaticano

JMJ - no final da Missa, Papa Francisco anuncia: Cracóvia, na Polónia, a próxima JMJ

Terá lugar em Cracóvia, na Polónia, a próxima JMJ: anunciou-o o Papa, no final da Missa em Copacabana



Terá lugar em Cracóvia, na Polónia, em 2016, a próxima Jornada Mundial da Juventude: anunciou o Papa Francisco, no final da Missa conclusiva do Encontro Mundial do Rio de Janeiro, neste domingo de manhã (era já a tarde na Europa e na África), com uma multidão calculada em três milhões de jovens, dispostos ao longo da baía de Copacabana.
Antes deste anúncio, o Papa agradeceu aos jovens a sua intensa participação neste Encontro Mundial. Antes ainda, o cardeal Rylko, presidente do Conselho Pontifício para os Leigos, que - muito aplaudido - evocou o Papa Bento XVI, que tinha convocado esta JMJ do Rio, e o Beato João Paulo II, idealizador destes Encontros Mundiais.

No momento da apresentação das ofertas, subiram ao altar (foto) os pais de um bebé que nasceu anencéfala (privada de cérebro). O Papa acolheu-os e tomou nos seus braços o bebé, beijando-o. Papa Francisco tinha encontrado esta família, sábado de manhã, ao sair da catedral. Os pais informaram-no que se recusaram a abortar, embora a lei o permitisse neste caso tão raro.

Na alocução inicial de saudação ao Papa, D. Orani Tempesta, arcebispo de Rio de Janeiro, anunciou uma decisão tomada pelo presidente da Câmara da cidade: a área rural de Guaratiba, 50 Km ao norte do Rio, que tinha sido preparadas pelas autoridades para que aí tivesse lugar a Vigília de sábado e esta Missa dominical e onde foi instalada uma grande cruz de ferro forjado, de 33 metros de altura, será agora destinada à construção de casas populares para alojar umas 20 mil pessoas.


O Santo Padre deverá chegar a Roma, nesta segunda-feira, 29, ao fim da manhã, após um voo de 11 horas e meia. A partida do Rio de Janeiro terá lugar às 19 horas (meia-noite, em Roma). Antes ainda, de tarde, o Papa teve dois encontros, na casa onde esteve alojado nesta visita: um com o Comité Central do Coordenação do CELAM (Conselho Episcopal Latino-Americano) e outro com os voluntários que colaboraram nestas JMJ.

JMJ - Multidão incontável na Missa final

Multidão incontável na Missa final da Jornada Mundial da Juventude, em Copacabana




Papa Francisco presidiu a celebração eucarística dominical conclusiva da JMJ do Rio de Janeiro. Segundo as autoridades locais três milhões de jovens participam na celebração, que tem lugar na baía de Copacabana. Na sua homilia, o Papa sublinhou três palavras: 1. Ide. 2. sem medo. 3. para servir. A celebração pode ser seguida em directo, neste site, com comentários em diversas línguas, incluindo português.  

No momento da apresentação das ofertas, subiram ao altar os pais de um bebé que nasceu anencéfala (privada de cérebro). O Papa acolheu-os e tomou nos seus braços o bebé, beijando-o. Papa Francisco tinha encontrado esta família, sábado de manhã, ao sair da catedral. Os pais informaram-no que se recusaram a abortar, embora a lei o permitisse neste caso tão raro.

Na alocução inicial de saudação ao Papa, D. Orani Tempesta, arcebispo de Rio de Janeiro, anunciou uma decisão tomada pelo presidente da Câmara da cidade: a área rural de Guaratiba, 50 Km ao norte do Rio, que tinha sido preparadas pelas autoridades para que aí tivesse lugar a Vigília de sábado e esta Missa dominical e onde foi instalada uma grande cruz de ferro forjado, de 33 metros de altura, será agora destinada à construção de casas populares para alojar umas 20 mil pessoas.

Eis o texto da homlia, pronunciada em português e espanhol:

Queridos irmãos e irmãs! Queridos jovens! 

«Ide e fazei discípulos entre todas as nações». Com estas palavras, Jesus se dirige a cada um de vocês, dizendo: «Foi bom participar nesta Jornada Mundial da Juventude, vivenciar a fé junto com jovens vindos dos quatro cantos da terra, mas agora você deve ir e transmitir esta experiência aos demais». Jesus lhe chama a ser um discípulo em missão! Hoje, à luz da Palavra de Deus que acabamos de ouvir, o que nos diz o Senhor? Três palavras: Ide, sem medo, para servir.
1. Ide. Durante estes dias, aqui no Rio, vocês puderam fazer a bela experiência de encontrar Jesus e de encontrá-lo juntos, sentindo a alegria da fé. Mas a experiência deste encontro não pode ficar trancafiada na vida de vocês ou no pequeno grupo da paróquia, do movimento, da comunidade de vocês. Seria como cortar o oxigênio a uma chama que arde. A fé é uma chama que se faz tanto mais viva quanto mais é partilhada, transmitida, para que todos possam conhecer, amar e professar que Jesus Cristo é o Senhor da vida e da história (cf. Rm 10,9).
(O Papa prosseguiu em espanhol:)
Mas, atenção! Jesus não disse: se vocês quiserem, se tiverem tempo, mas: «Ide e fazei discípulos entre todas as nações». Partilhar a experiência da fé, testemunhar a fé, anunciar o Evangelho é o mandato que o Senhor confia a toda a Igreja, também a você. É uma ordem sim; mas não nasce da vontade de domínio ou de poder, nasce da força do amor, do fato que Jesus foi quem veio primeiro para junto de nós e nos deu não somente um pouco de Si, mas se deu por inteiro, deu a sua vida para nos salvar e mostrar o amor e a misericórdia de Deus. Jesus não nos trata como escravos, mas como homens livres, amigos, como irmãos; e não somente nos envia, mas nos acompanha, está sempre junto de nós nesta missão de amor.
Para onde Jesus nos manda? Não há fronteiras, não há limites: envia-nos para todas as pessoas. O Evangelho é para todos, e não apenas para alguns. Não é apenas para aqueles que parecem a nós mais próximos, mais abertos, mais acolhedores. É para todas as pessoas. Não tenham medo de ir e levar Cristo para todos os ambientes, até as periferias existenciais, incluindo quem parece mais distante, mais indiferente. O Senhor procura a todos, quer que todos sintam o calor da sua misericórdia e do seu amor.
De forma especial, queria que este mandato de Cristo -“Ide” - ressoasse em vocês, jovens da Igreja na América Latina, comprometidos com a Missão Continental promovida pelos Bispos. O Brasil, a América Latina, o mundo precisa de Cristo! Paulo exclama: «Ai de mim se eu não pregar o evangelho!» (1Co 9,16). Este Continente recebeu o anúncio do Evangelho, que marcou o seu caminho e produziu muito fruto. Agora este anúncio é confiado também a vocês, para que ressoe com uma força renovada. A Igreja precisa de vocês, do entusiasmo, da criatividade e da alegria que lhes caracterizam! Um grande apóstolo do Brasil, o Bem-aventurado José de Anchieta, partiu em missão quando tinha apenas dezenove anos! Sabem qual é o melhor instrumento para evangelizar os jovens? Outro jovem! Este é o caminho a ser percorrido!
2. Sem medo. Alguém poderia pensar: «Eu não tenho nenhuma preparação especial, como é que posso ir e anunciar o Evangelho»? Querido amigo, esse seu temor não é muito diferente do sentimento que teve Jeremias, um jovem como vocês, quando foi chamado por Deus para ser profeta. Acabamos de escutar as suas palavras: «Ah! Senhor Deus, eu não sei falar, sou muito novo». Deus responde a vocês com as mesmas palavras dirigidas a Jeremias: «Não tenhas medo... pois estou contigo para defender-te» (Jr 1,8). Deus está conosco!
«Não tenham medo!» Quando vamos anunciar Cristo, Ele mesmo vai à nossa frente e nos guia. Ao enviar os seus discípulos em missão, Jesus prometeu: «Eu estou com vocês todos os dias» (Mt 28,20). E isto é verdade também para nós! Jesus não nos deixa sozinhos, nunca lhes deixa sozinhos! Sempre acompanha a vocês!
Além disso, Jesus não disse: «Vai», mas «Ide»: somos enviados em grupo. Queridos jovens, sintam a companhia de toda a Igreja e também a comunhão dos Santos nesta missão. Quando enfrentamos juntos os desafios, então somos fortes, descobrimos recursos que não sabíamos que tínhamos. Jesus não chamou os Apóstolos para viver isolados, chamou-lhes para que formassem um grupo, uma comunidade. Queria dar uma palavra também a vocês, queridos sacerdotes, que concelebram comigo esta Eucaristia: vocês vieram acompanhando os seus jovens, e é uma coisa bela partilhar esta experiência de fé! Mas esta é uma etapa do caminho. Continuem acompanhando os jovens com generosidade e alegria, ajudem-lhes a se comprometer ativamente na Igreja; que eles nunca se sintam sozinhos!
3. A última palavra: para servir. 
No início do salmo proclamado, escutamos estas palavras: «Cantai ao Senhor Deus um canto novo» (Sl 95, 1). Qual é este canto novo? Não são palavras, nem uma melodia, mas é o canto da nossa vida, é deixar que a nossa vida se identifique com a vida de Jesus, é ter os seus sentimentos, os seus pensamentos, as suas ações. E a vida de Jesus é uma vida para os demais. É uma vida de serviço.
São Paulo, na leitura que ouvimos há pouco, dizia: «Eu me tornei escravo de todos, a fim de ganhar o maior número possível» (1 Cor 9, 19). Para anunciar Jesus, Paulo fez-se «escravo de todos». Evangelizar significa testemunhar pessoalmente o amor de Deus, significa superar os nossos egoísmos, significa servir, inclinando-nos para lavar os pés dos nossos irmãos, tal como fez Jesus.
(O Papa concluiu em espanhol:)
Ide, sem medo, para servir. Seguindo estas três palavras, vocês experimentarão que quem evangeliza é evangelizado, quem transmite a alegria da fé, recebe alegria. Queridos jovens, regressando às suas casas, não tenham medo de ser generosos com Cristo, de testemunhar o seu Evangelho. Na primeira leitura, quando Deus envia o profeta Jeremias, lhe dá o poder de «extirpar e destruir, devastar e derrubar, construir e plantar» (Jr 1,10). E assim é também para vocês. Levar o Evangelho é levar a força de Deus, para extirpar e destruir o mal e a violência; para devastar e derrubar as barreiras do egoísmo, da intolerância e do ódio; para construir um mundo novo. Jesus Cristo conta com vocês! A Igreja conta com vocês! O Papa conta com vocês! Que Maria, Mãe de Jesus e nossa Mãe, lhes acompanhe sempre com a sua ternura: «Ide e fazei discípulos entre todas as nações». Amém.


Fonte: RV



JMJ - Padre Lombardi comenta viagem do Papa

Padre Lombardi comenta viagem do Papa: veja aqui a entrevista



Eram seis rapazes e duas raparigas os jovens detidos que se encontraram com o Papa, no Rio de Janeiro, nesta sexta-feira. Sobre esse e outros momentos desta viagem , Roberto Piermarini entrevistou Padre Federico Lombardi, que acompanha o Papa. 
- O encontro com os reclusos foi um momento particularmente importante porque, como sabemos, o Papa Bergoglio tem uma longa familiaridade com os jovens prisioneiros, e tem também uma amizade contínua com um grupo deles: disse-me que chama praticamente de duas em duas semanas a um grupo de jovens carcerados na Argentina, que ele conhece. Tinha conhecido alguns, e depois estes fizeram amizade com outros que estão na prisão e, assim, o grupo é agora numeroso e ele continua a cultivar esta amizade. Nos apercebemos disso na Quinta-feira Santa, quando quis ir fazer o "lava-pés" no Cárcere de Menores de Casal del Marmo, perto de Roma. E o facto de que ele quis ver, como parte da Jornada Mundial da Juventude, jovens prisioneiros significa que tem sempre presente esta realidade. Os jovens são também os prisioneiros, que de facto estavam presentes no encontro com ele com as suas camisetes da Jornada da Juventude no Rio e eram, portanto, um bom grupo de jovens, também eles inseridos nos acontecimentos destes dias. Naturalmente estavam muito emocionados: eram seis rapazes e duas raparigas, eram todos de quatro Cárceres de Menores da área do Rio, e puderam exprimir-se. Estava lá sobretudo uma menina que era muito loquaz e, portanto, contou ao Papa várias coisas, fez benzer diversos objectos, cantou-lhe uma pequenina canção que tinha composto para ele, leu para ele uma longa carta escrita em nome das suas companheiras de detenção. E depois deram, todos juntos, ao Papa, um presente particular que é como um terço grandíssimo, com grãos de poliestireno ligados entre si, e na cruz do Terço está escrito "Candelária nunca mais". Candelária é um facto terrível de violência no qual morreram vários jovens. [Na madrugada de 22 de Julho de 1993, no portal da Igreja da Candelária, no Rio de Janeiro, algumas crianças e adolescentes da rua foram mortos por um grupo de homens armados ndr]. E nas contas do Terço estão escritos os nomes de muitos jovens que morreram nestas circunstâncias. O Papa rezou, recordando também os defuntos que sofreram violência, e convidou a todos os jovens presentes a não desanimar e continuava a repetir: "Violência nunca mais, só o amor!". Nunca mais a violência, só o amor!”. Portanto, deu uma mensagem forte. Naturalmente os jovens estavam muito emocionados. Talvez, para alguns deles, nos próximos dias, haverá também uma medida de clemência, de modo que este encontro é também um prelúdio para uma nova possibilidade nas suas vidas. Esperemos que a usem bem. Nisto, está a importância do empenho de toda a sociedade à volta dos jovens, para que possam recuperar a esperança, empenho e uma vida integrada na sociedade como vida de amor e de convivência pacífica com os outros e não de violência.

P. - Neste dia penitencial da JMJ existe também um momento importante, para além da Via Sacra: o momento das confissões. O Papa confessou alguns jovens ...
- Sim, exactamente como tinha feito Bento XVI em Madrid, o Papa foi ao parque onde estão colocados todos os confessionários, e está também uma grande tenda, onde se pode fazer a Adoração perpétua e preparar-se para as confissões. Sob esta grande tenda, havia um confessionário preparado para o Papa, um parecido com todos os outros. O Papa pôs-se lá e cinco jovens - três brasileiros, uma italiana e uma venezuelana – confessaram-se com ele. A maior parte deles se puseram de joelhos ao lado dele, em vez de fazê-lo através da grelha, de uma forma muito directa e familiar. Foi um momento bonito: sabemos que o Papa quer confessar e, de vez em quando, se tem queixado - parece-me por ocasião de um Angelus ou numa outra ocasião – por não ter esta possibilidade de fazê-lo com frequência. Mesmo em Roma, quando foi visitar uma Paróquia, aproveitou a oportunidade e confessou sete ou oito pessoas antes da Missa. E portanto, para ele, é também é um ministério importante para os sacerdotes de todo o mundo.

P. - Padre Lombardi, celebra-se a Festa dos Avós: o Papa recordou-o tanto na Missa desta manhã, como no Angelus …
- Sim, porque Ana e Joaquim são os avós de Jesus. De facto, sabemos como também na vida de todos nós, a figura dos avós, muitas vezes é muito importante, até mesmo na educação da fé e para uma aproximação com carinho e bondade às boas tradições cristãs, à sabedoria da vida. E este é um tema que o Papa sente muito: ele também tem dito várias vezes que esta Jornada da Juventude deve ver juntos os jovens e os idosos. Então, o facto desta festa era muito oportuno para aprofundar este tema e o Papa fê-lo durante o Angelus, em público, mas já o tinha feito durante a manhã, na Missa privada, na qual estavam presentes por uns dez dos seus confrades jesuítas aqui do Rio de Janeiro.

P. - Padre Lombardi, também hoje vimos que o Papa Francesco tem uma grande vitalidade ...
- Sim, parece mesmo inesgotável. Esperemos que não exagere, mas certamente até agora tem feito muito bem e parece-me que os jovens apreciam muito que ele lhes dedique tanta energia.
Fonte: RV

JMJ - P. Bernardo Suate comenta Evangelho de hoje

P. Bernardo Suate comenta Evangelho deste Domingo (Lc 11, 1-13)



Bem vindos, queridos ouvintes, elas e eles, ao nosso programa semanal de reflexão à volta do Evangelho do Domingo. A liturgia continua a propor-nos a leitura do Evangelho de S. Lucas, que nos tem apresentado nas últimas semanas um Jesus determinado a seguir o seu caminho rumo a Jerusalém (Lucas descreve esta caminhada em 10 capítulos, do 9° ao 19°). Os discípulos, que somos todos e cada um de nós que acompanhamos o Mestre nesta grande ‘subida’ – que não é apenas geográfica!), somos confrontados neste Domingo, que é 17° do Tempo Ordinário, com o tema da oração. E Jesus também aqui se apresenta como ‘mestre’ da oração: “Jesus estava em oração em certo lugar …”. Na verdade, respondendo ao pedido de um dos discípulos (“ensina-nos a orar como João Baptista ensinou aos seus discípulos a orar …”), Jesus ensina-lhes o Pai-Nosso, oração que nós todos conhecemos.
Esta oração, conforme foi proposta por Jesus, divide-se claramente em duas partes fundamentais: uma primeira parte em que fazemos nossos os “projectos do Pai” (santificado seja o vosso nome, venha o vosso reino), como para dizer: manifesta, ó Pai, o teu poder que é todo bondade, todo paternidade, ou como se lhe pedíssemos “mostra que és Pai, infinitamente bom e amoroso, um pai que nos ama muito mais e melhor do que nos amam os nossos pais e as nossas mães cá na terra …; mas tem também uma segunda parte em que formulamos os nossos desejos e necessidades, e que S. Lucas reduz substancialmente a três: pão, perdão e libertação do mal.
Uma palavrinha quanto ao segundo pedido, digamos “nosso” que fazemos no Pai Nosso: “perdoai-nos os nossos pecados porque também nós perdoamos a TODO AQUELE QUE nos ofende” como sugere o texto de Lucas (enquanto que Mateus fala mais genericamente de perdão das “ofensas”). E’, de facto, o pecado o grande obstáculo ao reino de Deus e à partilha fraterna do pão. Além disso Lucas sublinha “… como nós perdoamos a todo aquele que nos ofende” para nós merecermos o perdão dos nossos pecados.
Pois este perdão é essencial na vida do cristão, e Jesus insiste várias vezes no Evangelho quando diz “sede misericordiosos como o vosso Pai do céu …(lc 6) ou “Pai, perdoai-lhes porque não sabem o que fazem (Lc. 23). E a alegria que Deus tem em perdoar ao pecador arrependido deve inspirar e orientar o agir do cristão.
Qual é, então, a mensagem, para mim, para ti, do Evangelho neste Domingo? Certamente a oração, a importância de rezar e rezar com perseverança, lembrando sempre aquilo que o Papa Francisco nos disse no Angelus do Domingo passado, ou seja, uma oração que não nos leve ao compromisso concreto com o irmão necessitado é uma oração estéril e que não produz fruto algum. E ao mesmo tempo, o nosso empenho de perdoarmos a TODOS os que nos ofendem, para nós também alcançarmos o perdão. Sempre e em tudo confiados no Pai do Céu (pedi e dar-se-vos-á, procurai e encontrareis, batei à porta e abrir-se-vos-á, como nos sugere ainda o evangelho) porque Ele, infinitamente melhor que os nossos papás e mamãs da terra que nos querem tanto bem, está sempre pronto a dar “coisas boas” (ou melhor, o Espírito Santo, como diz S. Lucas) àqueles que Lho pedem”.






JMJ - Reflexão para o XVII Domingo do Tempo Comum

Reflexão para o XVII Domingo do Tempo Comum


Cidade do Vaticano (RV) -  Nestes dias em que o Brasil recebe a abençoada visita do Papa Francisco, a liturgia deste domingo nos fala da oração de intercessão. Vemos nisso uma forte ação da Providência que não é acaso, mas ação dela mesma.

O Papa Francisco sempre ao terminar um encontro, seja pessoal ou seja com grupos, pede para rezarem por ele. Já desde o primeiro dia, ou melhor, desde o primeiro momento de sua eleição e de seu encontro com o povo, o Santo Padre pede que rezem por ele. Decididamente o Papa Francisco acredita na oração de intercessão.

Na primeira leitura da liturgia deste domingo, Abraão intercede junto a Deus por seus conterrâneos. Ele dialoga com o Senhor, suplica, apresenta suas razões, escuta, volta a falar, enfim, a imagem proporcionada pelo Livro do Gênesis nos apresenta dois amigos conversando através de um diálogo espontâneo e sincero.

Outra cena de intercessão nos é falada ao coração pelo relato do Evangelho de Lucas. Nele, os discípulos pedem a Jesus que os ensine a rezar. Jesus dá um passo qualitativo em relação ao relacionamento de Abraão com Deus. Começa dizendo aos discípulos que deverão chamar Deus de Pai, será o relacionamento do filho que conversa com o Pai querido.

Jesus diz que deveremos pedir que o seu Reino, ou seja, os seus planos, seus projetos sejam também nossos e sejam realizados. Deveremos nos comprometer com a nova realidade. Deveremos ser seus cúmplices, parceiros.

Ora, se somos parceiros de Deus, somos aqueles que se tornam propagadores de uma sociedade fraterna, por isso Pai Nosso. Assumimos como nossas as necessidades dos demais, por isso intercedemos. E quando se fala em assumir as necessidades dos demais não se fala só quando alguém nos pede para rezarmos por um problema de saúde, falta de emprego, mas pedimos a Deus pelas necessidades do mundo inteiro, para que todos tenham alimento, moradia, saúde, educação, emprego, enfim. quando se fala ao Pai, se pede por todos os irmãos.

Mas nossa filiação divina e nossa fraternidade ganham voo quando intercedemos ao Pai pelos pecadores, quando pedimos que “perdoe as nossas ofensas do mesmo modo como perdoamos aos que nos ofenderam”. “Filho de peixe, peixinho é”, diz um ditado! Filho de um misericordioso, também é misericordioso! Filho de um Deus perdão, também perdoa!

Por fim o ensinamento de Jesus termina com a sua orientação: “Pedi e recebereis!”
É preciso confiar em Deus, reconhecê-lo como Pai, e Pai querido!

Fonte: Rádio Vaticano

JMJ -= Programa para hoje domingo, dia 28

Programa para o dia de hoje, domingo (28), último dia da JMJ Rio 2013


Domingo, 28 de julho
10h00
– Santa Missa com os jovens no Campus Fidei em Guaratiba – Homilia do Papa
Oração do Angelus – Discurso do Papa
14h – Almoço com a comitiva papal no refeitório do Centro de Estudos do Sumaré
16h – Encontro com o Comitê de Coordenação do Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM) no Centro de Estudos do Sumaré - Discurso do Papa
16h40 – Despedida da Residência de Sumaré
17h30 – Encontro com os voluntários da JMJ no Rio Centro – Discurso do Papa
18h30 – Cerimônia de despedida no aeroporto do Galeão/Antonio Carlos Jobim – Discurso do Papa
19h – Partida para Roma

Segunda-feira, 29 de julho
11h30 previsão de chegada a Roma (hora italiana, 06h30 no Brasil)

sábado, 27 de julho de 2013

JMJ - Milhares na Vigília com Papa Francisco

Milhares na Vigília com Papa Francisco: "o verdadeiro Campus Fidei é o coração de vocês"




Cidade do Vaticano (RV) – E na noite deste sábado o grande momento da XXVIII Jornada Mundial da Juventude: a Vigília dos Jovens. A transferência obrigatória de Guaratiba, devido ao tempo, acabou por transformar a Praia de Copacabana no Campus Fidei, acolhendo um público estimado em 3 milhões de pessoas.

Durante o percurso ao longo da Av. Atlântica, o Papa Francisco, com o mesmo carinho com que acenou, mandou beijos e abençoou, também recebeu da multidão beijos, acenos, lágrimas, gritos, bilhetes, faixas, bandeiras, expectativas, esperanças. À medida que o Papamóvel seguia o seu percurso, a multidão ficava mais eufórica e emocionada.

O Papa Francisco subiu ao palco às 18h30min, saudando os Cardeais e Bispos presentes no palco. Logo após, encenações sobre a vida de Francisco de Assis, testemunhos e apresentações musicais, deram prosseguimento à festa da fé.

 Passado das 20h30min, o Santo Padre dirigiu-se aos jovens, citando São Francisco de Assis: “Acabamos de recordar a história de São Francisco de Assis. Diante do Crucifixo, ele escuta a voz de Jesus que lhe diz: «Francisco, vai e repara a minha casa». E o jovem Francisco responde, com prontidão e generosidade, a esta chamada do Senhor: repara a minha casa. Mas qual casa? Aos poucos, ele percebe que não se tratava fazer de pedreiro para reparar um edifício feito de pedras, mas de dar a sua contribuição para a vida da Igreja; tratava-se de colocar-se ao serviço da Igreja, amando-a e trabalhando para que transparecesse nela sempre mais a Face de Cristo”.

E prossegue afirmando que também hoje “o Senhor continua precisando de vocês, jovens, para a sua Igreja, também hoje ele chama a cada um de vocês para segui-lo na sua Igreja, para serem missionários”. Então o Papa pergunta: como? Para responder, ele usa três imagens que ajudam a entender o significado de ser discípulo missionário: a primeira, o campo como lugar onde se semeia; a segunda, o campo como lugar de treinamento; e a terceira, o campo como canteiro de obras.




Para meditar sobre o ‘campo como lugar onde se semeia’, o Santo Padre faz uso da Parábola do Semeador e lembrando a necessidade de mudar o local da Vigília em função do mau-tempo, disse:

“Queridos jovens, isso significa que o verdadeiro Campus Fidei é o coração de cada um de vocês, é a vida de vocês. E é na vida de vocês que Jesus pede para entrar com a sua Palavra, com a sua presença. Por favor, deixem que Cristo e a sua Palavra entrem na vida de vocês, e nela possam germinar e crescer”.



Ao perguntar que tipo de terreno ‘somos ou queremos ser’, o Papa cita as diferentes situações na vida onde caem as sementes e não dão fruto, mas acrescenta:

Mas, hoje, tenho a certeza que a semente está caindo numa terra boa, sei que vocês querem ser um terreno bom, não querem ser cristãos pela metade, nem “engomadinhos”, nem cristãos de fachada, mas sim autênticos. Tenho a certeza que vocês não querem viver na ilusão de uma liberdade que se deixe arrastar pelas modas e as conveniências do momento. Sei que vocês apostam em algo grande, em escolhas definitivas que deem pleno sentido para a vida. Jesus é capaz de oferecer-lhes isto. Ele é o «caminho, a verdade e a vida» (Jo 14,6)! Confiemos n’Ele. Deixemo-nos guiar por Ele!”

Após, ao meditar sobre ‘o campo como lugar de treinamento’, diz que Jesus oferece algo muito superior que a Copa do Mundo:

Oferece-nos a possibilidade de uma vida fecunda e feliz e nos oferece também um futuro com Ele que não terá fim: a vida eterna. Jesus, porém, nos pede que treinemos para estar “em forma”, para enfrentar, sem medo, todas as situações da vida, testemunhando a nossa fé. Como? Através do diálogo com Ele: a oração, que é diálogo diário com Deus que sempre nos escuta. através dos sacramentos, que fazem crescer em nós a sua presença e nos conformam com Cristo; através do amor fraterno, do saber escutar, do compreender, do perdoar, do acolher, do ajudar os demais, qualquer pessoa sem excluir nem marginalizar ninguém. Queridos jovens, que vocês sejam verdadeiros “atletas de Cristo””

O Papa prosseguiu então, meditando sobre ‘o campo como canteiro de obras’, dizendo que “quando o nosso coração é uma terra boa que acolhe a Palavra de Deus, quando se “sua a camisa” procurando viver como cristãos, nós experimentamos algo maravilhoso: nunca estamos sozinhos, fazemos parte de uma família de irmãos que percorrem o mesmo caminho; somos parte da Igreja, mais ainda, tornamo-nos construtores da Igreja e protagonistas da história” e acrescenta:

“Na Igreja de Jesus, nós somos as pedras vivas, e Jesus nos pede que construamos a sua Igreja; e não como uma capelinha, onde cabe somente um grupinho de pessoas. Jesus nos pede que a sua Igreja viva seja tão grande que possa acolher toda a humanidade, que seja casa para todos! Ele diz a mim, a você, a cada um: «Ide e fazei discípulos entre todas as nações»! Nesta noite, respondamos-lhe: Sim, também eu quero ser uma pedra viva; juntos queremos edificar a Igreja de Jesus! Digamos juntos: Eu quero ir e ser construtor da Igreja de Cristo!”.

Neste ponto, o Para refere-se às manifestações de jovens que ocorrem em diversas partes do mundo, dizendo:

No coração jovem de vocês, existe o desejo de construir um mundo melhor. Acompanhei atentamente as notícias a respeito de muitos jovens que, em tantas partes do mundo, saíram pelas ruas para expressar o desejo de uma civilização mais justa e fraterna. Mas, fica a pergunta: Por onde começar? Quais são os critérios para a construção de uma sociedade mais justa? Quando perguntaram a Madre Teresa de Calcutá o que devia mudar na Igreja, ela respondeu: você e eu!”.

Queridos amigos, não se esqueçam: Vocês são o campo da fé! Vocês são os atletas de Cristo! Vocês são os construtores de uma Igreja mais bela e de um mundo melhor. Elevemos o olhar para Nossa Senhora. Ela nos ajuda a seguir Jesus, nos dá o exemplo com o seu “sim” a Deus: «Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua Palavra» (Lc 1,38). Também nós o dizemos a Deus, juntos com Maria: faça-se em mim segundo a Tua palavra. Assim seja!" (JE)
Fonte: Rádio Vaticano