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NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

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CAPELA DE NOSSA SENHORA DA MEDALHA MILAGROSA

Uma Capela cheia de segredos !Você quer descobri-la conosco? Saiba, antes de tudo, que a Casa Mãe da Companhia das Filhas da Caridade era o antigo "Hotel de Châtillon". Este, foi concedido à Companhia, em 1813, por Napoleão Bonaparte, depois da tormenta da Revolução Francesa. Imediatamente, começa a construção da Capela.A 8 de agosto de 1813, realizou-se a bênção solene da Capela dedicada ao Sagrado Coração de Jesus. Em 1830, aconteceram então as aparições. Aumentou o numero de vocações.Foi necessário transformar a Capela, que passa então por várias modificações. Em 1930, por ocasião do centenário das apariçes, uma nova reforma nos mostra a Capela tal como a vemos hoje.Agora, a você a oportunidade de visitá-la!
http://www.chapellenotredamedelamedaillemiraculeuse.com

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris

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domingo, 29 de abril de 2012

LANÇAMENTO DA LOGOMARCA OFICIAL DA "JMJ 2013"


O Comitê Organizador Local e a Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, responsáveis pela organização da XXVIII Jornada Mundial da Juventude, a primeira em território brasileiro, celebrou ontem um dos maiores eventos relacionados à Jornada até o momento, a divulgação da logomarca numa cerimônia em que estavam presentes diversas autoridades civis e religiosas. O logotipo foi idealizado e desenhado pelo designer gráfico Gustavo Curty Huguenin, de 25 anos, inspirado na passagem do Evangelho: “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” ( Mt 28,19 ), lema da Jornada.

Logomarca JMJ2013

Logotipo da JMJ 2013, escolhido entre mais de 200 propostas enviadas ao Comitê Organizador Local.

As duas logomarcas finalistas foram avaliadas pelo Pontifício Conselho para Leigos, em Roma.

A decisão da vencedora foi obtida em comum acordo com o Comitê Organizador.

As quatro cores são as mesmas da bandeira nacional. Cada elemento da figura carrega um significado peculiar, voltado à espiritualidade de nossa fé. O Cristo Redentor, símbolo universal do Rio de Janeiro, está envolto por um coração que simboliza o discípulo, aquele que porta o Senhor em seu interior. As formas, que aludem às formações rochosas típicas da região, simbolizam as nações acolhidas entre o mar e a montanha, na cidade que será por alguns dias, o coração do mundo para a juventude. A junção do Pão de Açúcar com a Cruz Peregrina faz referência à Terra de Santa Cruz, segundo nome atribuído ao Brasil após a chegada dos portugueses.

Dom Orani e Gustavo Huguenin

S.E.R. Dom Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro,

entrega uma placa com a logomarca oficial ao designer Gustavo Huguenin,

vencedor de um concurso entre artistas e designers de todo o mundo.

Milhões são esperados naquela que promete ser a maior Jornada Mundial da história. A expectativa aumentou após a confirmação da vinda do Santo Padre que se reunirá aos jovens nos últimos dias do evento.

Fonte: diretodasacristia

sábado, 7 de abril de 2012

SÁBADO SANTO

Sábado Santo



O sábado é o segundo dia do Tríduo: no chão junto à ele, durante sete dias e e sete noites com Cristo no sepulcro.


"Durante o Sábado santo a Igreja permanece junto ao sepulcro do Senhor, meditando sua paixão e sua morte, sua descida à mansão dos mortos e esperando na oração e no jejum sua ressurreição (Circ 73).


No dia do silêncio: a comunidade cristã vela junto ao sepulcro. Calam os sinos e os instrumentos. É ensaiado o aleluia, mas em voz baixa.


É o dia para aprofundar. Para contemplar. O altar está despojado. O sacrário aberto e vazio. A Cruz continua entronizada desde o dia anterior. Central, iluminada, com um pano vermelho com o louro da vitória.


Deus morreu.


Quis vencer com sua própria dor o mal da humanidade. É o dia da ausência. O Esposo nos foi arrebatado. Dia de dor, de repouso, de esperança, de solidão. O próprio Cristo está calado. Ele, que é Verbo, a Palavra, está calado. Depois de seu último grito da cruz "por que me abandonaste?", agora ele cala no sepulcro. Descansa: "consummantum est", "tudo está consumado". Mas este silêncio pode ser chamado de plenitude da palavra. O assombro é eloqüênte. "Fulget crucis mysterium", "resplandece o mistério da Cruz".


O Sábado é o dia em que experimentamos o vazio. Se a fé, ungida de esperança, não visse no horizonte último desta realidade, cairíamos no desalento: "nós o experimentávamos… ", diziam os discípulos de Emaús.


É um dia de meditação e silêncio. Algo parecido à cena que nos descreve o livro de Jó, quando os amigos que foram visitá-lo, ao ver o seu estado, ficaram mudos, atônitos frente à sua imensa dor: "Sentaram-se no chão ao lado dele, sete dias e sete noites, sem dizer-lhe uma palavra, vendo como era atroz seu sofrimento" (Jó. 2, 13).


Ou seja, não é um dia vazio em que "não acontece nada". Nem uma duplicação da Sexta-feira. A grande lição é esta: Cristo está no sepulcro, desceu à mansão dos mortos, ao mais profundo em que pode ir uma pessoa. E junto a Ele, como sua Mãe Maria, está a Igreja, a esposa. Calada, como ele.


O Sábado está no próprio coração do Tríduo Pascal. Entre a morte da Sexta-feira e a ressurreição do Domingo nos detemos no sepulcro. Um dia ponte, mas com personalidade. São três aspectos -não tanto momentos cronológicos- de um mesmo e único mistério, o mesmo da Páscoa de Jesus: morto, sepultado, ressuscitado: "...se despojou de sua posição e tomou a condição de escravo…se rebaixou até se submeter inclusive à morte, quer dizer, conhecesse o estado de morte, o estado de separação entre sua alma e seu corpo, durante o tempo compreendido entre o momento em que Ele expirou na cruz e o momento em que ressuscitou.


Este estado de Cristo morto é o mistério do sepulcro e da descida à mansão dos mortos. É o mistério do Sábado Santo em que Cristo depositado na tumba manifesta o grande repouso sabático de Deus depois de realizar a salvação dos homens, que estabelece na paz o universo inteiro".


Vigília Pascal


A celebração é no sábado à noite, é uma Vigília em honra ao Senhor, segundo uma antiqüíssima tradição, (Ex. 12, 42), de maneira que os fiéis, seguindo a exortação do Evangelho (Lc. 12, 35 ss), tenham acesas as lâmpadas como os que aguardam a seu Senhor quando chega, para que, ao chegar, os encontre em vigília e os faça sentar em sua mesa.


A Vigília Pascal se desenvolve na seguinte ordem:


Breve Lucernário Abençoa-se o fogo. Prepara-se o círio no qual o sacerdote com uma punção traça uma cruz. Depois marca na parte superior a letra Alfa e na inferior Ômega, entre os braços da cruz marca as cifras do anos em curso. A continuação se anuncia o Pregão Pascal.


Liturgia da Palavra


Nela a Igreja confiada na Palavra e na promessa do Senhor, media as maravilhas que desde os inícios Deus realizou com seu povo.


Liturgia Batismal


São chamados os catecúmenos, que são apresentados ao povo por seus padrinhos: se são crianças serão levados por seus pais e padrinhos. Faz-se a renovação dos compromissos batismais.


Liturgia Eucarística


Ao se aproximar o dia da Ressurreição, a Igreja é convidada a participar do banquete eucarístico, que por sua Morte Ressurreição, o Senhor preparou para seu povo. Nele participam pelas primeira vez os neófitos.


Toda a celebração da Vigília Pascal é realizada durante a noite, de tal maneira que não se deva começar antes de anoitecer, ou se termine a aurora do Domingo.


A missa ainda que se celebre antes da meia noite, é a Missa Pascal do Domingo da Ressurreição. Os que participam desta missa, podem voltar a comungar na segunda Missa de Páscoa.


O sacerdote e os ministros se revestem de branco para a Missa. Preparam-se os velas para todos os que participem da Vigília.


A Vigilia Pascoal


"Segundo uma antiqüíssima tradição, esta é a noite de vigília em honra do Senhor (Ex 12, 42). Os fiéis, tal como recomenda o evangelho (Lc 12, 35-36), devem assemelhar-se aos criados, que com as lâmpadas acesas nas mãos, esperam o retorno do seu senhor, para que quando este chegue os encontre velando e os convide a sentar à sua mesa" (Missal Romano, pg 275).


Esta Noite Pascoal tem, como toda celebração litúrgica duas partes centrais:


- A Palavra: Nesta celebração as leituras são mais numerosas (nove, ao invés das duas ou três habituais).


- O Sacramento: Esta noite, depois do caminho quaresmal e do catecumenado, se celebram, antes da Eucaristia, os sacramentos da iniciação cristã: o Batismo e a Crisma.


Assim, os dois momentos centrais se revestem de um acento especial: se proclama na Palavra a salvação que Deus oferece à humanidade, atingindo o ápice com o anúncio da ressurreição do Senhor.


E logo celebra-se sacramentalmente esta mesma salvação, com os sacramentos do Batismo, da Crisma e da Eucaristia.


A tudo isso também antecede um especial rito de entrada constando do rito da luz, que brilha em meio à noite, e o pregão Pascoal, lírico e solene.


A Páscoa do Senhor, nossa Páscoa


Todos estes elementos especiais da Vigilia querem ressaltar o conteúdo fundamental da Noite: a Páscoa do Senhor, a sua passagem da Morte à Vida.


A oração ao início das leituras do Novo Testamento, invoca a Deus, que "ilumina esta noite santa com a gloria da ressurreição do Senhor".


Nesta noite, com mais razão que em nenhum outro momento, a Igreja louva a Deus porque "Cristo, nossa Páscoa, foi imolado". (Prefácio I de Páscoa).


Porém a Páscoa de Cristo é também a nossa Páscoa: "na morte de Cristo nossa morte foi vencida e em sua ressurreição ressuscitamos todos" (Prefácio II de Páscoa).


A comunidade cristã se sente integrada, "contemporânea da Passagem de Cristo através da morte à vida". Ela mesma renasce e goza na "nova vida que nasce destes sacramentos pascuais" (oración sobre as ofertas da Vigilia): pelo Batismo se submerge com Cristo em sua Páscoa, pela Confirmação recebe também ela o Espíritu da Vida, e na Eucaristia participa do Corpo e Sangue de Cristo, como memorial de sua morte e ressurreição.


Os textos, orações, cantos todos apontam a esta gozosa experiência da Igreja unida ao seu Senhor, centralizada nos sacramentos pascual.


Esta é a melhor chave para a espiritualidade cristã, que deve centralizar-se mais que na contemplação das dores de Jesus (a espiritualidade da Sexta-feira Santa é a mais fácil de assimilar), na comunhão com o Ressuscitado dentre o os mortos.


Cristo, ressuscitando, venceu a morte.


Este é na verdade "o dia que o Senhor fez para nós". O fundamento de nossa fé. A experiência decisiva de que a Igreja, como Esposa unida ao Esposo, recorda e vive cada ano renovando sua comunhão com Ele, na Palavra e nos Sacramentos desta Noite.


Luz de Cristo


O fogo novo é abençoado em silêncio, depois, se toma parte do carvão abençoado e colocado no turíbulo, se coloca então o incenso e se incensa o fogo três vezes.


Mediante este rito singelo a Igreja reconhece a dignidade da criação que o Senhor resgata.A cera, à sua vez, resulta agora uma criatura renovada. Devolver-se-á ao círio o sagrado papel de significar ante os olhos do mundo a glória de Cristo Ressuscitado. Por isso se grava em primeiro lugar a cruz no círio.


A cruz de Cristo devolve à cada coisa seu sentido. Por isso o Canon Romano diz: "Por Ele (Cristo) segues criando todos os bens, os santificas, os enche de vida, os abençoa e repartes entre nós".Ao gravar na cruz as letras gregas Alfa e Ômega e as cifras do ano em curso, o celebrante proclama: "Cristo ontem e hoje, Princípio e Fim, Alfa e Ômega.


Dele é o tempo. E a eternidade. A ele a gloria e o poder. Pelos séculos dos séculos. Amém".Assim expressa com gestos e palavras toda a doutrina do império de Cristo sobre o cosmos, exposta em São Paulo. Nada escapa da Redenção do Senhor, e tudo, homens, coisas e tempo estão sob sua potestade.


O Círio é decorado com grãos de Incenso, que segundo uma tradição muito antiga, que passaram a significar simbolicamente as cinco chagas de Cristo: "Por tuas chagas santas e gloriosas nos proteja e nos guarde Jesus Cristo nosso Senhor".


Termina o celebrante acendendo o fogo novo, dizendo: "A luz de Cristo, que ressuscita glorioso, dissipe as trevas do coração do e do espírito".


Após acender o círio que representa a Cristo, a coluna de fogo e de luz que nos guia a través das trevas e nos indica o caminho à terra prometida, avança a procissão dos ministros.


Enquanto a comunidade acende as suas velas no Círio recém aceso se escuta cantar três vezes: "Luz de Cristo".


Estas experiências devem ser vividas com uma alma de criança, singela mas vibrante, para estar em condições de entrar na mentalidade da Igreja neste momento de júbilo.


O mundo conhece demasiado bem as trevas que envolvem a sua terra em desgraça e tormento. Porém, nesta hora, se pode dizer que sua desventura atraiu a misericórdia e que o Senhor quer invadir a toda realidade com torrentes de sua luz.


Já os profetas haviam prometido a luz: "O Povo que caminha em meio às trevas viu uma grande luz", escreve Isaías (Is 9,1; 42,7; 49,9). Esta luz que amanhecerá sobre a Nova Jerusalém (Is 60,1ss.) será o próprio Deus vivo, que iluminará aos seus e seu Servo será a luz das nações (Is 42,6; 49,6).


O catecúmeno que participa nesta celebração da luz sabe por experiência própria que desde seu nascimento está em meio às trevas; mas tem o conhecimento de que Deus o chamou para sair das trevas e a entrar em sua luz maravilhosa" (1 Pd 2,9).


Dentro de uns momentos, na pia batismal, "Cristo será sua luz" (Ef 5, 14). Pasará das trevas à "luz no Senhor" (Ef 5,8).


O Pregão Pascual ou "Exultet


"Este hino de louvor, em primeiro lugar, anuncia a todos a alegria da Páscoa, alegria do céu, da terra, da Igreja, da assembléia dos cristãos.


Esta alegria procede da vitória de Cristo sobre as trevas.Logo, se proclama a grande Ação de Graças.


Seu tema é a história da salvação resumida pelo poema. Uma terceira parte consiste em uma oração pela paz, pela Igreja por suas autoridades e seus fiéis, pelos governantes das nações, para que todos cheguem à pátria celestial.


A liturgia da Palavra


Esta noite a comunidade cristã se detém mais que o usual na proclamação da Palavra.


Tanto o Antigo como o Novo Testamento falam de Cristo e iluminam a História da Salvação e o sentido dos sacramentos pascuais.


Há um diálogo entre Deus que se dirige ao seu Povo (as leituras) e o Povo que Lhe responde (Salmos e orações).A leituras da Vigília têm uma coerência e um ritmo entre elas.


A melhor chave é a que nos deu o próprio Cristo: "...e começando por Moisés e por todos os profetas, os interpretou (aos discípulos de Emaús) em todas as Escrituras o que a ele dizia respeito"(Lc 24, 27).


Leituras do Antigo Testamento


Primeira leitura: Gn 1,1-2,2 ou 1,1.26-31a - Viu Deus que tudo o que tinha feito era bom.


Segunda leitura: Gn 22,1-18 ou 1-2.9a.10-13.15-1 O sacrifício de Abraão, nosso pai na fé.


Terceira leitura Ex 14-15,1 - Os israelitas cruzaram o mar Vermelho.


Quarta leitura: Is 54,5-14 - Com misericórdia eterna te ama o Señor, teu redentor.


Quinta leitura: Is 55, 1-11 - Vinde a mim, e vivireis; firmarei convosco uma aliança perpétua.


Sexta leitura: Br 3,9-15.32-4,4 - Caminhai na claridade do resplendor do Senhor.


Sétima leitura: Ez 36.16-28 - Derramarei sobre vós uma água pura, e vos darei um coração novo.


É importante destacar esta passagem ao Novo Testamento: o Missal indica neste momento diversos símbolos, tais como a decoração do altar (luzes, flores), o canto do Glória e a aclamação do Aleluia antes do Evangelho.


Também se ilumina de maneira mais plena a Igreja, já que durante as leituras do Antigo Testamento deve estar iluminada de maneira discreta.Sobretudo o evangelho, tomado de um dos três sinóticos, de acordo com o Ciclo, é o que deve destacar-se: se trata do cumprimento de todas as profecias e figuras, proclama a Ressurreição do Senhor.


Leituras do Novo Testamento


Primeira leitura: Rm 6,3-11 - Cristo, una vez ressuscitado dentre os mortos, já não morre.


Evangelho


CICLO A: Mt 28.1-10 - Ressuscitou e vos precede em Galiléia.


CICLO B: Mc 16, 1-17 - Jesus de Nazaré, o que foi crucificado, ressuscitou.


CICLO C: Lc 24.1-12 - Por que buscam entre os mortos ao que está vivo.


A liturgia batismal


A noite de Páscoa é o momento no qual tem mais sentido celebrar os sacramentos da iniciação cristã.


Depois de um caminho pelo catecumenado (pessoal, se é que se trata de adultos e da família, para as crianças, e sempre no diz respeito, da comunidade cristã inteira), o símbolo da água -a imersão, o banho- busca ser a expressão sacramental de como uma pessoa se incorpora a Cristo na sua passagem da morte à vida.


Como diz o Missal, se é que se trata de adultos, esta noite é quando tem pleno sentido que além do Batismo também se celebre a Confirmação, para que o neófito se integre plenamente à comunidade eucarística.


O sacerdote que preside nesta noite tem a faculdade de conferir também a Confirmação, para fazer visível a unidade dos sacramentos da iniciação.


A celebração consta dos seguintes elementos:


A ladainha dos santos (se ocorre um batizado), de acordo com a sugestão do Missal;


A bênção da água se trata sobretudo de bendizer a Deus por tudo o que fez por meio da água ao longo da História da Salvação (desde a criação e a passagem pelo Mar Vermelho até o Batismo de Jesus no Jordão), implorando-lhe que hoje também este sinal atualize o Espírito de vida sobre os batizados;


o Batismo e a Confirmação segundo seus próprios rituais;


a renovação das promessas batismais, se não se realizou a celebração do Batismo, (do contrário já a realizaram junto com os batizados e seus padrinhos).


Trata-se de que todos participem conscientemente tanto na renúncia como na profissão de fé; a sinal da aspersão, com um canto batismal, como recordação plástica do próprio Batismo.


Este sinal pode se repetir todos os domingos do Tempo Pascoal, ao início da Eucaristia;a Oração universal ou oração dos fiéis, que é o exercício, por parte da comunidade, do seu sacerdócio batismal intercedendo perante Deus por toda a Humanidade.


A EucaristiaA celebração Eucarística é o ápice da Noite Pascoal.


É a Eucaristía central de todo o ano, mais importante que a do Natal ou da Quinta-feira Santa. Cristo, o Senhor Ressuscitado, nos faz participar do seu Corpo e do seu sangue, como memorial da sua Páscoa.É o ponto mais importante da celebração.


Fonte: portalangel



REFLEXÃO PARA O SÁBADO SANTO

Reflexão para o Sábado Santo


Cidade do Vaticano


- Hoje experienciamos o vazio. O Senhor cumpriu sua missão nos redimindo, através de sua paixão e cruz, através de sua entrega até a morte. Na noite passada contemplamos o sepultamento de seu corpo.


Agora, nesta manhã de sábado, a saudade está presente, mas uma saudade cheia de paz e de esperança. Como Maria, com o coração em luto, a Igreja aguarda esperançosa, que a promessa do Cristo se cumpra, que ele surja, que ele ressuscite.


A ausência não é experiência do vazio, mas aprofunda a presença desejada!Podemos recordar e refletir sobre os sábados santos de nossa vida, nossas experiências de vazio após sofrimentos e perdas.


Como vivenciamos esses mistérios dolorosos quando irromperam em nossa existência? Permitimos que luz da fé na certeza da vitória da Vida, iluminasse nossa mente e aquecesse nosso coração?


Preenchemos esse vazio abrindo as portas de nosso coração a Jesus, Palavra de Vida, de Eternidade? Ou nos fragilizamos mais ainda, permitindo que a escuridão da morte nos envolvesse?Jesus é Vida! Nossa Senhora, a verdadeira discípula, na manhã de sábado permaneceu, apesar da dor, do luto, esperançosa.


Ela acreditou nas palavras de seu Filho e não permitiu que o sofrimento pela perda dissesse a última palavra, mas que a palavra definitiva seria a promessa de seu Filho, a própria Palavra, que disse que iria ressuscitar que ele era o Caminho, a Verdade, a Vida!Hoje à noite iremos celebrar a Vitória da Vida, a ressurreição de Jesus, o encontro do Filho ressuscitado com a Mãe que deixará de ser a Senhora das Dores, para ser a Senhora da Glória.


Contudo, para nós que perdemos entes queridos, esse encontro ainda não aconteceu e sabemos que nesta vida, não acontecerá. Como viver, então, a Páscoa da Ressurreição?


Nossa vida deverá ser um permanente Sábado Santo, não com vazio, mas pleno de fé, de esperança na certeza da vitória da Vida e que também teremos o reencontro que Maria teve, e será para sempre!


Quanto mais nos deixarmos envolver pela Palavra de Vida, que é Jesus, mais nos aproximaremos da tarde da ressurreição; de modo mais intenso essa palavra irá nos iluminar e aquecer.Que nossas perdas não nos tirem a alegria de viver, que nos é dada com a presença de Jesus, a Vida plena, Eterna. (CAS)


Fonte: RV

sexta-feira, 6 de abril de 2012

A CRUZ NOS DÁ CORAGEM PARA ENFRENTAR AS DIFICULDADES

Papa Preside Via Sacra: a Cruz nos dá coragem para enfrentar as dificuldades




Roma



– Nesta Sexta-Feira Santa, a grande celebração do dia foi a Via Sacra, presidida por Bento XVI, no Coliseu de Roma.


A tradicional Via Sacra, que lembra o calvário de Cristo até sua crucificação, teve início às 21h05. Como no ano passado, o Papa, que fará 85 anos no dia 16 de abril, acompanhou da colina do Palatino boa parte da Via Sacra, sem percorrer a pé as 14 estações.


As reflexões da Via Sacra, no Coliseu, foram escritas pelo casal Danilo e Anna Maria Zanzucchi. O casal têm 60 anos de matrimônio, cinco filhos e é membro do Movimento dos Focolares, um dos primeiros colaboradores de João Paulo II na formação do Pontifício Conselho para a Família.


Na conclusão da Via Sacra, o Papa dirigiu aos presentes algumas palavras: “Acabamos de recordar, através das meditações, da oração e dos cânticos, os passos de Jesus no caminho da Cruz: um caminho que parecia sem saída e, no entanto, mudou a vida e a história do homem, abrindo a passagem para «os novos céus e a terra nova» (cf. Ap 21, 1).


De modo especial neste dia de Sexta-Feira Santa, a Igreja celebra, com profunda adesão espiritual, a memória da crucifixão do Filho de Deus e, na sua Cruz, vê a árvore da vida – árvore fecunda duma nova esperança”.


O Pontífice recordou que “a experiência do sofrimento marca a humanidade e, naturalmente, a família”, com “incompreensões, divisões, preocupação com o futuro dos filhos, doenças, problemas de vários tipos”. E o Papa ressaltou a falata de empregos e a crise econômica como alguns desses problemas.


Fazendo um paralelo com o caminho da Via-Sacra, o Santo Padre mostrou que este “é um convite feito a todos nós, e de modo especial às famílias, para contemplarmos Cristo crucificado a fim de termos a força de ultrapassar as dificuldades”.


“A Cruz de Jesus é o sinal supremo do amor de Deus por cada homem – disse ele -,, a resposta superabundante à necessidade que toda a pessoa sente de ser amada”.


Bento XVI convidou-nos a encontrar na Cruz de Cristo a coragem para prosseguirmos nossos caminhos. E reforçou: “Nas tribulações e dificuldades, não estamos sozinhos, não está sozinha a família: Jesus está presente com o seu amor, sustenta-a com a sua graça e dá-lhe a força para prosseguir, enfrentando os sacrifícios e superando qualquer obstáculo”. (SP/ED


Eis na íntegra o que Bento XVI disse:


Queridos irmãos e irmãs!Acabamos de recordar, através das meditações, da oração e dos cânticos, os passos de Jesus no caminho da Cruz: um caminho que parecia sem saída e, no entanto, mudou a vida e a história do homem, abrindo a passagem para «os novos céus e a terra nova» (cf. Ap 21, 1).


De modo especial neste dia de Sexta-Feira Santa, a Igreja celebra, com profunda adesão espiritual, a memória da crucifixão do Filho de Deus e, na sua Cruz, vê a árvore da vida – árvore fecunda duma nova esperança.A experiência do sofrimento marca a humanidade e, naturalmente, a família.


Quantas vezes o caminho se torna cansativo e difícil! Incompreensões, divisões, preocupação com o futuro dos filhos, doenças, incômodos de vários tipos. Para além disso, a situação de muitas famílias vê-se agravada, hoje em dia, pela precariedade do emprego e outras consequências negativas provocadas pela crise econômica.


O caminho da Via-Sacra, que acabamos de percorrer espiritualmente nesta noite, é um convite feito a todos nós, e de modo especial às famílias, para contemplarmos Cristo crucificado a fim de termos a força de ultrapassar as dificuldades.


A Cruz de Jesus é o sinal supremo do amor de Deus por cada homem, a resposta superabundante à necessidade que toda a pessoa sente de ser amada. Quando passamos pela prova, quando as nossas famílias enfrentam o sofrimento, a tribulação, olhemos para a Cruz de Cristo!


Nela encontraremos a coragem para prosseguir o caminho, podendo repetir, com firme esperança, estas palavras de São Paulo: «Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, a angústia, a perseguição, a fome, a nudez, o perigo, a espada? (…) Mas, em tudo isso, somos mais que vencedores graças Àquele que nos amou!» (Rm 8, 35.37).


Nas tribulações e dificuldades, não estamos sozinhos; não está sozinha a família: Jesus está presente com o seu amor, sustenta-a com a sua graça e dá-lhe a força para prosseguir, enfrentando os sacrifícios e superando qualquer obstáculo. E, quando os desvarios humanos e outras dificuldades põem em risco e ferem a unidade da nossa vida e da nossa família, é para o amor de Cristo que devemos voltar-nos.


O mistério da paixão, morte e ressurreição de Cristo encoraja-nos a continuar com esperança. Se forem vividos com Cristo, com fé n’Ele, os dias de tribulação e de prova trazem já dentro de si a luz da ressurreição, a vida nova do mundo ressuscitado, a páscoa de todo o homem que crê na sua Palavra.


Naquele Homem crucificado que é o Filho de Deus, mesmo a própria morte ganha novo significado e orientação, é resgatada e vencida, torna-se passagem para a nova vida: «Se o grão de trigo que cai na terra não morrer, continua só um grão de trigo; mas, se morrer, então produz muito fruto» (Jo 12, 24).


Confiemo-nos à Mãe de Cristo. Ela que acompanhou o seu Filho ao longo da via dolorosa, Ela que esteve aos pés da Cruz na hora da sua morte, Ela que encorajou a Igreja desde o seu nascimento a viver na presença do Senhor, conduza os nossos corações, os corações de todas as famílias, através do vasto mysterium passsionis rumo ao mysterium paschale, rumo à luz que irrompe da Ressurreição de Cristo e manifesta a vitória definitiva do amor, da alegria e da vida, sobre o mal, o sofrimento e a morte. Amém. (SP)


Fonte: RV

SEXTA FEIRA DA PAIXÃO

Sexta-feira da Paixão



Cidade do Vaticano


- Rezar a Paixão do Senhor é segui-lo no seu esvaziamento por amor do mundo, dos homens.O Senhor está sozinho em sua luta pela salvação do mundo. Ele dará o sim ao Pai, um sim total e definitivo em nome de toda a Humanidade.


Após a Ceia, o Senhor se retira para rezar com seus discípulos, mas eles dormem. Jesus sente a solidão. É difícil ficar só.

Ele volta três vezes ao grupo, mas eles dormem.

Diante do Senhor o universo do pecado, do desconhecimento do amor divino, do menosprezo do carinho de Deus.


Jesus sente o peso dos pecados de todos os homens. Sente o peso da natureza humana em ruptura com o Pai, submetida ao “Príncipe das Trevas”.


É a hora da opção, da escolha definitiva. Ele sendo o “SIM DO PAI” deve ratificar sua missão.Até em sua carne repercute o drama de sua escolha a ponto de suar sangue.


“Minha alma está triste até a morte”. Jesus é tentado a largar tudo, a renunciar.


Ele diz: “Pai, afasta de mim este cálice”!


Contudo esse grito de dor, já é demonstração de confiança e também já é uma aceitação.


Pai, não o que eu quero, mas o que Tu queres!


E nós, como vivemos os momentos duros de paixão, de solidão?


Sejamos humildes como Jesus foi humilde...Ele, o filho de Deus pede e aceita o reconforto do Anjo... Sinal do amor do Pai.


Não nos espantemos de oscilar daqui, dali e de repetir sempre as mesmas palavras...Jesus vai-e-vem, busca apoio e a ele renuncia.


Diz sempre as mesmas palavras... O AMOR SEM PALAVRAS.....


Apesar de sua agonia, Jesus pensa nos outros, em seus Apóstolos: Rezai para não entrardes em tentação”.


Alma de Cristo, santificai-me

Corpo de Cristo, salvai-me

Sangue de Cristo, inebriai-me

Água do lado de Cristo, purificai-me

Paixão de Cristo, confortai-me

Ó Bom Jesus, ouvi-me

Dentro de vossas Santas Chagas, escondei-me

Não permitais que me separe de vós.

Na hora da morte chamai-me e mandai-me ir para vós.

Amém(CAS)


Fonte: RV

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Bento XVI preside a Missa do lava-pés: "Só somos livres se estivermos unidos a Deus"



Roma



- O Papa Bento XVI presidiu no fim da tarde hoje, Quinta-feira Santa, na Basílica de São João de Latrão, a concelebração da Santa Missa da Ceia do Senhor, início do Tríduo Pascal.


Durante a Liturgia, o Papa realizou o rito do lava-pés a doze sacerdotes da Diocese de Roma.


No momento da apresentação das oferendas, foi confiada ao Santo Padre uma oferta humanitária para os refugiados da Síria.


Na conclusão da celebração realizou-se a procissão com a reposição do Santíssimo Sacramento no altar da Capela de São Francisco.


Na sua homilia Bento XVI iniciou afirmando que a “Quinta-feira Santa não é apenas o dia da instituição da Santíssima Eucaristia, cujo esplendor se estende sem dúvida sobre tudo o mais, tudo atraindo, por assim dizer, para dentro dela.


Faz parte da Quinta-feira Santa também a noite escura do Monte das Oliveiras, nela Se embrenhando Jesus com os seus discípulos; faz parte dela a solidão e o abandono vivido por Jesus, que, rezando, vai ao encontro da escuridão da morte; faz parte dela a traição de Judas e a prisão de Jesus, bem como a negação de Pedro; e ainda a acusação diante do Sinédrio e a entrega aos pagãos, a Pilatos”.


Jesus embrenha-se na noite. A noite significa – disse o Papa - falta de comunicação, uma situação em que não nos vemos um ao outro. É um símbolo da não compreensão, do obscurecimento da verdade. É o espaço onde o mal, que em presença da luz tem de se esconder, pode desenvolver-se. O próprio Jesus – que é a luz e a verdade, a comunicação, a pureza e a bondade – entra na noite. Esta, em última análise, é símbolo da morte, da perda definitiva de comunhão e de vida.


Jesus entra na noite para a superar, inaugurando o novo dia de Deus na história da humanidade.Jesus quer ter perto de Si três discípulos – continua o Santo Padre: Pedro, Tiago e João; são os mesmos três que viveram a experiência da sua Transfiguração.


Os discípulos, cuja proximidade Jesus pretendeu naquela hora de ânsia extrema como elemento de apoio humano, depressa se adormentaram. Todavia ainda ouviram alguns fragmentos das palavras ditas em oração por Jesus e observaram o seu comportamento.


Jesus chama a Deus «Abbá»; isto significa – como eles adiantam – «Pai». Se nos perguntássemos qual seria o elemento mais característico da figura de Jesus nos Evangelhos, - diz Bento XVI - temos de dizer: a sua relação com Deus. Ele está sempre em comunhão com Deus.


O evangelista Marcos, que conservou as recordações de São Pedro, narra que Jesus, depois da invocação «Abbá», acrescentou: Tudo Te é possível; Tu podes tudo (cf. 14, 36). Aquele que é a Bondade, ao mesmo tempo é poder, é onipotente. O poder é bondade e a bondade é poder. Esta confiança podemos aprendê-la a partir da oração de Jesus no Monte das Oliveiras.


O Papa refletiu ainda sobre o conteúdo da súplica de Jesus. Jesus luta com o Pai: melhor, luta consigo mesmo; e luta por nós. Sente angústia frente ao poder da morte. Este sentimento é, antes de mais nada, a turvação que prova o homem, e mesmo toda a criatura viva, em presença da morte.


Mas, em Jesus, trata-se de algo mais. Ele estende o olhar pelas noites do mal; e vê a maré torpe de toda a mentira e infâmia que vem ao seu encontro naquele cálice que deve beber.


Por último, - sublinha o Papa - devemos debruçar-nos sobre o conteúdo da oração de Jesus no Monte das Oliveiras. Jesus diz: «Pai, tudo Te é possível; afasta de Mim este cálice! Mas não se faça o que Eu quero, e sim o que Tu queres» (Mc 14, 36).


A vontade natural do Homem Jesus recua, assustada, perante uma realidade tão monstruosa; pede que isso Lhe seja poupado. Todavia, enquanto Filho, depõe esta vontade humana na vontade do Pai: não Eu, mas Tu.


E assim Ele transformou a atitude de Adão, o pecado primordial do homem, curando deste modo o homem. A atitude de Adão foi: Não o que quiseste Tu, ó Deus; eu mesmo quero ser deus.


Esta soberba é a verdadeira essência do pecado. Pensamos que só poderemos ser livres e verdadeiramente nós mesmos, se seguirmos exclusivamente a nossa vontade.


Vemos Deus como contrário à nossa liberdade. Quando o homem se põe contra Deus, - sublinha Bento XVI - põe-se contra a sua própria verdade e, por conseguinte, não fica livre mas alienado de si mesmo.


Só somos livres, se permanecermos na nossa verdade, se estivermos unidos a Deus. Na luta da oração no Monte das Oliveiras, Jesus desfez a falsa contradição entre obediência e liberdade, e abriu o caminho para a liberdade.


“Peçamos ao Senhor - finaliza o Papa - que nos introduza neste «sim» à vontade de Deus, tornando-nos deste modo verdadeiramente livres”. (SP)

O SACERDOTE NUNCA PERTENCE A SI MESMO


Papa: "O sacerdote nunca pertence a si mesmo"




Cidade do Vaticano



- Bento XVI presidiu na manhã desta quinta-feira a Missa do Crisma, na Basílica de São Pedro, durante a qual consagrou os óleos dos catecúmenos, da unção dos enfermos e o do crisma. No primeiro evento do calendário da Páscoa, os cerca de 1600 cardeais, bispos, párocos romanos, sacerdotes diocesanos e religiosos renovaram suas promessas sacerdotais.


Inspirando-se na narração de João, o Papa introduziu sua homilia perguntando-se:

“Somos realmente consagrados na realidade da nossa vida? Atuamos a partir de Deus e em comunhão com Jesus Cristo?”. E prosseguiu centrando-se na “situação algumas vezes dramática da Igreja de hoje” e citando de modo especial “um país europeu em que um grupo de sacerdotes publicou um apelo à desobediência”.


Bento XVI disse saber que este grupo pede que “sejam ignoradas algumas decisões definitivas do Magistério, como, por exemplo, a Ordenação das mulheres”, questão “a propósito da qual o Beato Papa João Paulo II declarou de maneira irrevogável que a Igreja não recebeu, da parte do Senhor, qualquer autorização para fazê-lo”.

“Será a desobediência um caminho para renovar a Igreja?” – interrogou.


Bento XVI chamou a atenção também para o problema do analfabetismo religioso típico dos nossos tempos:

“Os elementos fundamentais da fé, que no passado toda e qualquer criança sabia, são cada vez menos conhecidos. Mas, para se poder viver e amar a nossa fé, para se poder amar a Deus e, consequentemente, tornar-se capaz de ouvi-lo corretamente, devemos saber aquilo que Deus nos disse; a nossa razão e o nosso coração devem ser tocados pela sua palavra”. “O Ano da Fé, a comemoração da abertura do Concílio Vaticano II há 50 anos, - prosseguiu o Papa – devem ser uma ocasião para anunciarmos a mensagem da fé com novo zelo e nova alegria”.


Outro esclarecimento feito pelo Pontífice na homilia foi o fato que “em alguns ambientes, o termo «alma» é considerado como palavra proibida, porque exprimiria um dualismo entre corpo e alma, cometendo o erro de dividir o homem”.

Certamente – explicou – o homem é uma unidade, destinada com corpo e alma à eternidade. Mas isso não pode significar que já não temos uma alma, um princípio constitutivo que garante a unidade do homem durante a sua vida e para além da sua morte terrena”.


Como sacerdotes, preocupamo-nos naturalmente com o homem inteiro, incluindo as suas necessidades físicas: com os famintos, os doentes e os sem-abrigo; contudo, não nos preocupamos apenas com o corpo, mas também com as necessidades da alma do homem: com as pessoas que sofrem devido à violação do direito ou por um amor desfeito; com as pessoas que, relativamente à verdade, se encontram na escuridão; que sofrem por falta de verdade e de amor. Preocupamo-nos com a salvação dos homens em corpo e alma. E, enquanto sacerdotes de Jesus Cristo, o fazemos com zelo” – frisou.


Bento XVI terminou a homilia lembrando que “as pessoas não devem ter a sensação que após cumprir nosso horário de trabalho pertencemo-nos apenas a nós mesmos. Um sacerdote nunca pertence a si mesmo”. E pediu ao Senhor que “nos encha com a alegria da sua mensagem, a fim que possamos servir, com jubiloso zelo, a sua verdade e o seu amor”.(CM)


Fonte: RV