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NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

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CAPELA DE NOSSA SENHORA DA MEDALHA MILAGROSA

Uma Capela cheia de segredos !Você quer descobri-la conosco? Saiba, antes de tudo, que a Casa Mãe da Companhia das Filhas da Caridade era o antigo "Hotel de Châtillon". Este, foi concedido à Companhia, em 1813, por Napoleão Bonaparte, depois da tormenta da Revolução Francesa. Imediatamente, começa a construção da Capela.A 8 de agosto de 1813, realizou-se a bênção solene da Capela dedicada ao Sagrado Coração de Jesus. Em 1830, aconteceram então as aparições. Aumentou o numero de vocações.Foi necessário transformar a Capela, que passa então por várias modificações. Em 1930, por ocasião do centenário das apariçes, uma nova reforma nos mostra a Capela tal como a vemos hoje.Agora, a você a oportunidade de visitá-la!
http://www.chapellenotredamedelamedaillemiraculeuse.com

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris

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quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

HOMILIASRECORDAM CRISE E DESTACAM A ESPERANÇA

HOMILIAS NA AMÉRICA LATINA RECORDAM CRISE E DESTACAM A ESPERANÇA
Cidade do Vaticano,
- Nas homilias da Missa do Galo, do México à Patagônia, além do sentido autêntico da festa de Natal, falou-se dos temores e das incertezas que no âmbito social e econômico atingem grande parte das famílias da América Latina.

Os bispos de todos os países latino-americanos reiteraram seu desejo de "acompanhar o povo em um momento em que as perspectivas parecem ameaçadas por grandes sombras", como escreveu o arcebispo emérito de Cidade da Guatemala, Cardeal Adolfo Quezada Toruño.

Diante dessas preocupações e incertezas, "a esperança e a confiança e, sobretudo, a solidariedade, são mais necessárias do que nunca", disse por sua vez o arcebispo de Cidade do México, Cardeal Norberto Rivera Carrera, acrescentando que o Senhor nos indica o caminho a seguir. Segundo pesquisas realizadas recentemente, mais de 40% dos trabalhadores latino-americanos "temem perder o emprego em 2009”.

O arcebispo de Aparecida e presidente do Conselho Episcopal Latino-americano, CELAM, Dom Raymundo Damasceno Assis, destaca “a transcendência e a importância da solidariedade em um momento tão incerto como hoje” e recordou, de um lado, "a centralidade da ética nas escolhas que tocam a vida de milhões e milhões de pessoas" e, de outro, "a centralidade absoluta da família".

A esperança foi o tema da homilia do cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio, na catedral de Buenos Aires.

"A esperança é uma virtude pequena, pudica e humilde, que escolhe o presépio para manifestar-se", disse o purpurado.

O Cardeal Bergoglio destacou a importância e a urgência de "recuperar esta esperança, seja na vida pessoal, seja na vida comunitária". Recordando as muitas dificuldades da vida cotidiana, o arcebispo de Buenos Aires fez votos de que a festa da Natividade ajude a "recuperar a capacidade de surpreender-se diante das maravilhas do Senhor", para tornar possível, assim, o retorno da alegria da esperança.

Já no Chile, na capital, Santiago, o cardeal Francisco Javier Errázuriz Ossa, lançou um forte apelo à solidariedade e à compartilha.

Para o purpurado, "é preciso semear confiança e responsabilidade", e isso vale em especial para os políticos, que tomam decisões importantes para todos os cidadãos. A propósito, recordou que 2009 será um ano eleitoral, e convidou todos os fiéis ao dever da responsabilidade e do respeito recíproco. (BF)

Fonte: RV

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

IGREJA CHILENA PEDE SOBRIEDADE E SOLIDARIEDADE

IGREJA CHILENA PEDE SOBRIEDADE E SOLIDARIEDADE
Dom Juan Ignacio González Errázuriz, bispo de San Bernardo

Santiago do Chile,
- A Igreja chilena fez seu chamado aos grandes e pequenos empresários para abrirem mão de seus ganhos e evitarem demitir trabalhadores por causa da crise econômica mundial.

A mensagem de Natal de dom Juan Ignacio González Errázuriz, bispo de San Bernardo, publicada em um documento denominado “Ante a crise econômica, uma proposta audaz”, insiste que devemos ser capazes de viver de modo mais sóbrio, para que muitos de nossos irmãos continuem a trabalhar e viver dignamente.

Nesta linha, ele assinalou que para reduzir os custos é necessário buscar outros mecanismos e não demitir os trabalhadores, que hoje, “em meio ao desespero, procuram as igrejas para pedir comida para suas famílias e se alimentam em nossos refeitórios”.

“Queridos irmãos, renunciar a seus benefícios será uma prova de que somos uma sociedade cristã, fundada nos valores da fé” – disse dom González.

Do mesmo modo, o presidente da Conferência Episcopal e bispo de Rancagua, dom Alejandro Goic Karmelic, em declarações ao jornal El Mercurio, lançou um apelo “fraterno e respeitoso aos empresários, principalmente aos maiores, para que neste ano, que será difícil, façam todos os esforços para manter os empregos e criar uma sociedade mais justa e fraterna”. (CM)
Fonte: RV

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

PATRIARCA LATINO DE JERUSALÉM ENVIA MENSAGEM DE PAZ, DE BELÉM
di De Andrade

Belém,
- "A paz é um direito de todos os homens" _ disse o patriarca latino de Jerusalém, Dom Fouad Twal, na homilia da missa do galo, celebrada em Belém, Cisjordânia."
A paz é um direito de todos os homens e também a solução para todos os conflitos e todas as divergências.
A guerra não produz paz nem segurança" _ afirmou Dom Twal, na igreja franciscana de Santa Catarina, junto à gruta onde, segundo a tradição cristã, nasceu Jesus.
"Nem o agressor nem o agredido gozam de paz. A paz é um dom de Deus e apenas Deus a concede (...)
Que ela chegue a todos que buscam a paz" _ pediu o patriarca.Dom Fouad Twal criticou energicamente a construção do muro israelense de separação, as várias barreiras erguidas na Cisjordânia e a situação na Faixa de Gaza.
Na terça-feira, ao ler sua mensagem de Natal em Jerusalém, Dom Twal dissera que "é com dor e profunda tristeza que constatamos quantos civis estão bloqueados, quantos muros e barreiras são erguidos, criando violência e humilhação, gerando rancor e ódio".
Desafiando o mau tempo, milhares de cristãos saíram às ruas de Belém, nesta quarta-feira, para festejar o Natal na cidade onde Jesus veio ao mundo. Belém reencontrou nos últimos dias a alegria de celebrar o Natal, graças ao retorno em massa dos peregrinos.
Desde 2007, os turistas estrangeiros reencontraram o caminho para Belém, que registrava uma queda dramática no afluxo de peregrinos, depois de outubro de 2000, em razão das violências da segunda Intifada.Apesar do retorno das peregrinações _ que faz renascer a esperança nos moradores de Belém _ o conflito político-religioso continua presente.
Os visitantes, por exemplo, entram na cidade por uma das passagens do muro de oito metros de altura construído por Israel na Cisjordânia. (AF)

Fonte: RV

domingo, 28 de dezembro de 2008

MENSAGEM ÀS FAMÍLIAS

Por ocasião da Festa da Sagrada Família

Por ocasião da Festa da Sagrada Família, a Comissão Episcopal da Família dirige, com amizade e esperança, esta mensagem às famílias cristãs e a todas aquelas que connosco partilham na mesma convicção acerca da dignidade e da missão da Família.

Criados à imagem e semelhança de Deus, os homens e mulheres, desde sempre, só poderão realizar plenamente a sua vocação vivendo o amor que os une, e imitando, com a ajuda da graça, a fonte do amor que é o próprio Deus. Num tempo em que, não raro, se confunde o amor com um simples sentimento passageiro e a alegria com o prazer momentâneo, é urgente voltarmos a olhar para o modelo do amor, a fonte a partir da qual tudo foi feito.
Aproveitando o apelo do Santo Padre para uma mais constante contemplação do Rosto de Cristo, é tempo para individualmente e em família, com o coração disponível, olhar para Aquele que nos redime e introduz na plenitude do Amor que é a Santíssima Trindade.
“Fixar os olhos no rosto de Cristo, reconhecer o seu mistério no caminho ordinário e doloroso da sua humanidade, até perceber o brilho divino definitivamente manifestado no Ressuscitado glorificado à direita do Pai, é a tarefa de cada discípulo de Cristo; é também, por conseguinte, a nossa tarefa. Contemplando este rosto, dispomo-nos a acolher o mistério da vida trinitária, para experimentar sempre de novo o amor do Pai e gozar da Alegria do Espírito Santo.” (RVM 9)
Para nos ajudar a esta contemplação, volta neste início de milénio o apelo ao Rosário. Na Carta sobre o Rosário da Virgem Maria, ressoa a voz de Nossa Senhora que em Fátima pedira para rezarmos o terço todos os dias. Sim, vale a pena pegar no terço, entrar na “Escola de Nossa Senhora” e com ela contemplar o Rosto de Cristo, procurando deste modo viver e amar como Cristo.
Este itinerário adquire, neste momento, um especial relevo no que diz respeito às famílias. Reforçar a oração familiar e concretamente a oração do terço para com ele contemplar os Mistérios da Vida de Cristo, e rezar pela família, tão ameaçada e confusa que anda, é um dos objectivos deste ano do Rosário. “Oração pela paz, o Rosário foi desde sempre também oração da família e pela família. Outrora, esta oração era particularmente amada pelas famílias cristãs e favorecia certamente a sua união. É preciso não deixar perder esta preciosa herança. Importa voltar a rezar em família e pelas famílias, servindo-se ainda desta forma de oração.” (RVM 41).
No ano do Rosário, a festa da Sagrada Família, é, por isso, mais um importante apelo. Sabemos das dificuldades pelas quais passam as famílias, não só pelo pouco tempo que a sociedade moderna deixa para ocupações desta índole, como também pelas ideias que veicula e que funcionam como verdadeiras tentações que afastam de Deus e do Seu projecto. Chegou a altura de cada família levantar os olhos para Deus e agir. Devemos defender a vida dos inocentes, dos que ainda não nasceram, das crianças abandonadas ou abusadas e dos idosos ou doentes mais fragilizados. É tempo para defender a estabilidade das famílias: o bem dos filhos, sem dúvida os mais penalizados, mas também o bem dos próprios cônjuges que na vitória sobre as dificuldades descobrem um amor mais profundo. É a contracepção a qualquer preço, a difusão da pornografia, uma educação sexual que prescinde do protagonismo dos pais, as tendências de secularismo de toda a vida social e inclusive da educação, a utilização dos meios de comunicação social como fonte de lucro indiferente aos valores da vida e da família, são outras realidades preocupantes.
Tudo isto torna evidente a urgência de procurarmos juntos construir uma sociedade mais justa e consentânea com o projecto de Deus. Não serão as dificuldades a travarem o Evangelho. Como escrevia S. Paulo aos Coríntios: “Em tudo somos atribulados, mas não esmagados; confundidos, mas não desesperados; perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não aniquilados (...) animados do mesmo espírito de fé, conforme o que está escrito: acreditei e por isso falei, também nós acreditamos e por isso falamos” (cf 2Cor 4, 8.13).
Há, de facto, no meio de tantas dificuldades sinais de esperança, como pudemos ver na grande peregrinação das famílias a Fátima no passado dia 13 de Outubro.
Sob a acção do Espírito Santo, atentos a todos esses sinais, surgirá um tempo novo. “A família que reza unida o Rosário reproduz em certa medida o clima da casa de Nazaré: põe Jesus no centro, partilham-se com Ele alegrias e sofrimentos, colocam-se nas Suas mãos necessidades e projectos, e d’Ele se recebe a esperança e a força para o caminho”. (RVM 41)
A Comissão Episcopal da Família deseja, neste tempo de esperança que é o Natal, que as famílias acolham Jesus Cristo e se deixem por Ele renovar na sua unidade e na sua missão.

Comissão Episcopal da Família

Fonte: Família Católica

FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA.

IGREJA SE PREPARA PARA FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA.


Cidade do Vaticano,
- A Igreja se prepara para celebrar hoje a Festa da Sagrada Família de Nazaré. Para o cristão, a família nunca será "uma construção sociológica casual", mas o modelo que Deus escolheu para realizar o mistério da encarnação de seu Filho, cujo nascimento fez da família de Nazaré o protótipo de todas as famílias cristãs.
A festa de amanhã será celebrada de modo especial na Espanha, com um grande encontro sobre o tema "A Família, graça de Deus".
O evento terá lugar no centro de Madri, com uma missa presidida pelo arcebispo da cidade, Card. Antonio María Rouco Varela. E para os fiéis, será também uma oportunidade de ouvir ao vivo, em conexão com a Praça S. Pedro, a saudação que o papa dirigirá durante a oração do Angelus.
Em entrevista à Rádio Vaticano, o cardeal espanhol explica: "A problemática da família tem grande relevo neste momento para a Igreja: uma Igreja sem famílias cristãs corre o risco de desaparecer como neve sob o sol, e o mesmo destino é reservado à sociedade.
A família é um elemento fundamental da antropologia cristã e é um sinal fundamental da dimensão social do homem e, portanto, se encontra na essência da obra redentora do Senhor".
Sobre o tema da família, o responsável pelo Programa Brasileiro, Pe. Cesar Augusto dos Santos, dedicou o seu editorial desta semana.


Fonte: RV

sábado, 27 de dezembro de 2008

HOJE - SÃO JOÃO


João, filho de Zebedeu e de Salomé, irmão de Tiago Maior, de profissão pescador, originário de Betsaida, como Pedro e André, ocupa um lugar de primeiro plano no elenco dos apóstolos.
O autor do quarto Evangelho e do Apocalipse, será classificado pelo Sinédrio como indouto e inculto. No entanto, o leitor, mesmo que leia superficialmente os seus escritos, percebe não só o arrojo do pensamento, mas também a capacidade de revestir com criativas imagens literárias os sublimes pensamentos de Deus.
A voz do juiz divino é como o mugido de muitas águas.
João é sempre o homem da elevação espiritual, mais inclinado à contemplação que à acção.
É a águia que desde o primeiro bater das asas se eleva às vertiginosas alturas do mistério trinitário: "No princípio de tudo, aquele que é a Palavra já existia.
Ele estava com Deus e ele mesmo era Deus."Ele está entre os mais íntimos de Jesus e nas horas mais solenes de sua vida João está perto.
Está a seu lado na hora da ceia, durante o processo, e único entre os apóstolos, assiste à sua morte junto com Maria.
Mas contrariamente a tudo o que possam fazer pensar as representações da arte, João não era um homem fantasioso e delicado. Bastaria o apelido humorista que o Mestre impôs a ele e a seu irmão Tiago: "Filhos do trovão" para nos indicar um temperamento vivaz e impulsivo, alheio a compromissos e hesitações, até aparecendo intolerante e cáustico.
No seu Evangelho designa a si mesmo simplesmente como "o discípulo a quem Jesus amava." Também se não nos é dado indagar sobre o segredo desta inefável amizade, podemos adivinhar uma certa analogia entre a alma do Filho do homem e a do filho do trovão, pois Jesus veio à terra não só trazer a paz mas também o fogo.
Após a ressurreição, João está quase constantemente ao lado de Pedro.
Paulo, na epístola aos gálatas, fala de Pedro, Tiago e João como colunas na Igreja.
No Apocalipse, João diz que foi perseguido e degredado para a ilha de Patmos "por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus Cristo". Conforme uma tradição unânime ele viveu em Éfeso em companhia de Maria e sob o imperador Domiciano foi colocado dentro de uma caldeira com óleo a ferver, mas saiu ileso e todavia com a glória de ter dado testemunho.
Depois do exílio de Patmos voltou definitivamente para Éfeso, onde exortava continuamente os fiéis ao amor fraterno, resultando em três cartas, acolhidas entre os textos sagrados, assim como o Apocalipse e o Evangelho.
Morreu carregado de anos em Éfeso durante o império de Trajano (98-117), onde foi sepultado.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

HOJE - SANTO ESTEVÃO


Depois do Pentecostes, os apóstolos dirigiam o anúncio da mensagem cristã aos mais próximos, aos hebreus, aguçando o conflito apenas acalmado da parte das autoridades religiosas do judaísmo.
Como Cristo, os apóstolos conheceram logo as humilhações dos flagelos e da prisão, mas apenas libertados das correntes retomam a pregação do Evangelho.
A primeira comunidade cristã, para viver integralmente o preceito da caridade fraterna, colocou tudo em comum, repartindo diariamente o que era suficiente para o seu sustento.
Com o crescimento da comunidade, os apóstolos confiaram o serviço da assistência diária a sete ministros da caridade, chamados diáconos.
Entre eles sobressaía o jovem Estêvão, que além de exercer as funções de administrador dos bens comuns, não renunciava ao anúncio da Boa Nova, e o fez com tanto sucesso que os judeus “apareceram de surpresa, agarraram estêvão e levaram-no ao tribunal. Apresentaram falsas testemunhas, que declararam: "Este homem não faz outra coisa senão falar contra o nosso santo templo e contra a Lei de Moisés. Nós até o ouvimos afirmar que esse Jesus de Nazaré vai destruir o templo e mudar as tradições que Moisés nos deixou."
Estêvão, como se lê nos Atos dos Apóstolos, cheio de graça e de força, como pretexto de sua autodefesa, aproveitou para iluminar as mentes de seus adversários.
Primeiro, resumiu a história hebraica de Abraão até Salomão, em seguida afirmou não ter falado contra Deus, nem contra Moisés, nem contra a Lei, nem fora do Templo.
Demonstrou, de fato, que Deus se revelava também fora do Templo e se propunha a revelar a doutrina universal de Jesus como última manifestação de Deus, mas os seus adversários não o deixaram prosseguir no discurso, "taparam os ouvidos e atiraram-se todos contra ele, em altos gritos. Expulsaram-no da cidade e apedrejaram-no."
Dobrando os joelhos debaixo de uma tremenda chuva de pedra, o primeiro mártir cristão repetiu as mesmas palavras de perdão pronunciadas por Cristo sobre a Cruz: "Senhor, não os condenes por causa deste pecado."
Em 415 a descoberta das suas relíquias suscitou grande emoção na cristandade. A festa do primeiro mártir foi sempre celebrada imediatamente após a festividade do Natal.

Os cristãos não respondam ao mal com o mal mas com a força da verdade e do amor.

Os cristãos não respondam ao mal com o mal mas com a força da verdade e do amor. Apelo a favor da libertação de duas religiosa raptadas no Quénia.



(26/12/2008) Na luz espiritual do Natal neste dia 26 festa de Santo Estêvão, feriado na Itália, Bento XVI, indicou como modelo a todos os cristãos o primeiro mártir da Igreja, Estêvão um jovem cheio de fé e de Espírito Santo como no-lo descrevem os Actos dos Apóstolos, o qual, juntamente com outros seis foi ordenado diácono na primeira comunidade de Jerusalém e que por causa da sua pregação ardente e corajosa foi preso e lapidado . E com ele também Paulo que um pormenor liga inseparavelmente ao drama daquele primeiro martírio , e é a nota que as testemunhas depositaram os seus mantos aos pés de um jovem, chamado Saulo. Aqui aparece pela primeira vez – salientou o Papa – São Paulo, com o seu nome judaico de Saulo, na veste de zeloso perseguidor da Igreja, aquilo que então era por ele sentido como um dever e um motivo de orgulho.Nas palavras proferidas hoje ao meio dia o Santo Padre recordou depois quanto o martírio de Estêvão tocou o futuro Apostolo dos Gentios, tanto que a posteriori se poderá dizer que precisamente o testemunho de Estêvão foi decisivo para a sua conversão. De facto foi pouco tempo depois do martírio de Estêvão que Saulo, sempre levado pelo zelo contra os cristãos, se deslocou a Damasco para prender aqueles que ali teria encontrado. E quando se aproximava da cidade aconteceu a sua fulguração, aquela experiência singular na qual Jesus ressuscitado lhe apareceu, lhe falou e lhe mudou a vida. Quando Saulo, que caíra por terra , ouviu chamar o seu nome por uma voz misteriosa e perguntou: Quem sois Senhor, ouviu a resposta: Eu sou Jesus que tu persegues. Saulo perseguia a Igreja e tinha colaborado também na lapidação de Estêvão: tinha-o visto morrer apedrejado e sobretudo tinha visto a maneira como Estêvão morrera: em tudo como Cristo, isto é rezando e perdoando aqueles que o mataram.A concluir Bento XVI salientou que em Santo Estêvão vemos realizar-se os primeiros frutos da salvação que o Natal de Cristo trouxe á humanidade: a vitoria da vida sobre a morte, do amor sobre o ódio, da luz da verdade sobre as trevas da mentira.Louvemos a Deus porque esta vitoria permite também hoje que tantos cristãos não respondam ao mal com o mal, mas com a força da verdade e do amor. -Depois da recitação do Angelus o Santo Padre quis salientar que nesta atmosfera natalícia se adverte mais forte a preocupação por todos aqueles que se encontram em situações de sofrimento e de grave dificuldade.“ O meu pensamento vai entre outros ás duas consagradas italianas: Maria Tresa Olivero e Catarina Giraudo, pertencentes ao Movimento contemplativo missionário “Padre de Foucauld, sequestradas, há mais de um mês e meio, juntamente com um grupo de seus colaboradores locais, na aldeia de El Waq a norte do Quénia. Desejaria que neste momento sentissem a solidariedade do Papa e da Igreja inteira. O Senhor que nascendo veio trazer-nos o dom do seu amor, toque os corações dos raptores e permita quanto antes que estas nossas irmãs sejam libertadas para poderem retomar o seu serviço desinteressado aos irmãos mais pobres. Por isso, queridos irmãos e irmãs, convido-vos a rezar, sem esquecer os numerosos sequestros de pessoas noutras partes do mundo, dos quais nem sempre se possuem noticias claras: penso nas pessoas sequestradas, tanto por motivos políticos como por outros motivos na América Latina, no Médio Oriente, na África. A nossa oração solidária seja neste momento para eles todos de ajuda intima e espiritual.

Fonte: RV

“A Palavra de Deus encerra o sentido do mundo, do homem e da história”

Homilia do Cardeal-Patriarca no dia de Natal:
“A Palavra de Deus encerra o sentido do mundo, do homem e da história”
(26/12/2008) A procura de Deus constitui a página mais densa, mesmo dramática, da história da humanidade. O desejo de Deus é constitutivo da natureza humana e está na origem da religião que, por sua vez, se tornou elemento decisivo na elaboração das culturas. Mas algo de traumático aconteceu no início da história humana - que é a história da liberdade humana - que tornou difícil a realização desse desejo. Este tornou-se interrogação sobre a existência de Deus, concretizou-se em fé obscura e exigente, adensou-se na busca de sinais da Sua presença no universo e na história, desabrochou no anseio de escutar uma palavra que viesse d’Ele, ousou exprimir-se no desejo de conhecer e contemplar o Seu rosto. Neste caminho dramático, muitos não passaram da interrogação sobre a Sua existência e acabaram por negá-l’O. A Sagrada Escritura, livro sagrado de judeus e cristãos, é a epopeia desta busca de Deus pela humanidade, em que Deus mostrou que também procurava o homem e lhe falou. Se Deus verdadeiramente falou, os que O procuram anseiam por escutá-l’O e encontrar nessa palavra o sinal de que Deus existe e ama o homem; ao revelar-Se lhes aponta o caminho do reencontro, o caminho da vida. A palavra da Escritura não nos diz apenas que Deus existe e nos procura; diz-nos também um pouco de quem Deus é. Afinal podemos conhecê-l’O e conhecer n’Ele o nosso mistério e o nosso destino. Neste desvelar progressivo de quem Deus é, a Escritura dá-nos, tantas vezes e de tantos modos, duas notícias fundamentais e decisivas: Deus é Palavra; Deus é amor. Se Deus é Palavra, é uma urgência comunicar, de Se comunicar; fala, mas não se limita a falar; age e a Palavra exprime-se em tudo o que faz; e podemos ouvi-la, não apenas escutando as palavras, mas acolhendo a mensagem das suas obras. Mas porque o Deus Palavra é amor, a Palavra anuncia e edifica o amor, alarga a comunhão de amor que Deus é à criação e à humanidade. 2. O Natal celebra o ponto culminante desta busca do homem, que deseja conhecer o rosto de Deus, e do desejo não menos intenso de Deus de construir com o homem uma comunhão de amor. Jesus Cristo é o rosto de Deus, e podemos estabelecer com Ele uma comunhão de amor que nos arrastará para a voragem do amor divino e nos conduzirá à verdade profunda da humanidade, que só se encontrará definitivamente a si mesma, quando for comunhão de amor, amor fraterno, contemplativo da grandeza e da dignidade do homem. Jesus Cristo é a Palavra de Deus feita Homem. Porque Deus Se identifica com a Sua Palavra, em Jesus Cristo contemplamos o rosto de Deus, resplendor da Sua Glória. “E o Verbo fez-Se carne e habitou entre nós. Nós vimos a Sua glória, glória que lhe vem do Pai como Filho Unigénito, cheio de graça e de verdade” (Jo. 1,14). O facto de Jesus Cristo ser a Palavra eterna de Deus feita Homem, abre-nos para a compreensão do mistério de Deus e da História da Salvação: * Antes de mais, diz-nos que a Palavra de Deus é Pessoa e não apenas a voz profética com que Deus se foi comunicando aos homens. Quando Deus fala, diz-Se completamente na Sua Palavra. Este é um mistério que ultrapassa a capacidade humana de compreender. Na nossa experiência humana, a palavra também é importante para comunicar a nossa verdade interior, mas não nos identificamos com as palavras que dizemos nem nos esgotamos nelas. Talvez numa palavra de amor, profunda e sincera, o ser humano se aproxime desta experiência de se identificar com a sua palavra e o testemunho silencioso de fé e de fidelidade sejam a expressão humana que mais exprimem o mistério da pessoa. Também é verdade que quanto menos a palavra humana exprimir a pessoa que a diz, mais débil é a mensagem de que é portadora. Só a palavra que exprime a pessoa é geradora de comunhão de amor. Passa por aí a fronteira entre a verdade e a mentira, entre a palavra que toca os corações e rasga novos sulcos de vida e a que é estéril e não arrasta ninguém para novos horizontes de verdade. * Se Deus Se identifica com a Sua Palavra, significa que Deus se diz, não apenas quando fala, por meio dos profetas, mas sobretudo quando age. As obras da Palavra são comunicação de Deus. É por isso que São João pode dizer de Jesus Cristo, Palavra incarnada: “Tudo se fez por meio d’Ele e sem Ele nada foi feito”. As Suas palavras são mais do que as palavras de um profeta: no que é, no que diz, no que faz, Ele é expressão de Deus. É a mensagem da Carta aos Hebreus: “Muitas vezes e de muitos modos falou antigamente aos nossos pais, pelos Profetas. Nestes dias, que são os últimos, falou-nos por Seu Filho, a quem fez herdeiro de todas as coisas e pelo qual também criou o Universo” (He. 1,1ss). Em Jesus Cristo, Palavra incarnada, Deuz diz-Se completamente, tanto no segredo da intimidade trinitária, como no sentido da criação e da história da salvação. Demos a palavra a Sua Santidade Bento XVI na homilia da celebração de encerramento do recente Sínodo dos Bispos sobre a Palavra de Deus: “Todas as coisas derivam da Palavra, são um produto da Palavra. «No princípio havia a Palavra». No início o Céu falou. E assim a realidade nasce da Palavra, é «creatura verbi». Tudo é criado a partir da Palavra e tudo é chamado a servir a Palavra. Isto quer dizer que toda a criação, no final, é pensada para criar o lugar de encontro entre Deus e a Sua criatura, um lugar onde o amor da criatura corresponda ao amor divino, um lugar onde se desenvolva a história do amor entre Deus e a Sua criatura. A História da Salvação não é um pequeno acontecimento, num planeta pobre, na imensidão do Universo. Não é algo mínimo, que aconteceu por acaso num planeta perdido. É o motor de tudo, o motivo da criação. Tudo é criado para que haja esta história, o encontro entre Deus e a Sua criatura”. É por isso que Cristo, Palavra eterna de Deus, encerra o sentido de todas as coisas e a plenitude de todas as coisas. Ele revela-nos que o Universo e a Humanidade foram criados para se transformarem em história de amor. Ele inaugura e anuncia o tempo definitivo, o verdadeiro rosto da criação, os “novos Céus e a nova terra”. É n’Ele, na Sua Palavra, na Sua vida e na Sua morte, que se vence o trauma do pecado e se dá a reviravolta definitiva da criação. 3. São João acrescenta que esta Palavra encarnada, que é Pessoa divina, é Filho, porque é Palavra do Pai. Chamar Filho à Palavra, é um outro grau da revelação do mistério de Deus. A Palavra não é a cópia de Deus que fala. A Palavra brota d’Ele; e quando Deus se diz, ama aquele que diz, ama-se no que diz. Ser filho é isso: um outro ser que brota dessa intensidade amorosa de quem se entrega na Palavra e que continua a dizer-se na relação de amor que estabelece com esse Filho. Na verdade da criação, está impresso este ritmo de Deus. Quando a palavra é dom da pessoa, ela é amada; quando os seres humanos geram um filho, no amor, esse filho é a mais expressiva palavra que pronunciaram. Mas também aqui Jesus Cristo rasgou horizontes novos: escutá-l’O é sermos gerados de novo e tornarmo-nos filhos de Deus, “filhos no Filho”. E quando, a partir de Jesus Cristo, ajudamos a gerar esses “novos filhos de Deus”, percebemos que essa é a Palavra mais significativa que podemos pronunciar: ajudar a gerar novos filhos de Deus, em Jesus Cristo, é a expressão máxima da nossa fecundidade. 4. Desejo-vos um Santo Natal, com Jesus Cristo. Escutemo-l’O, porque Ele é a Palavra de Deus que se humanizou; escutemo-l’O e perceberemos Deus e o Seu desígnio de amor, captaremos o sentido último do Universo criado e mergulharemos com mais ardor nesta nossa história, que está a germinar para se transformar em história de amor.
Sé Patriarcal, 25 de Dezembro de 2008
† JOSÉ, Cardeal-Patriarca
Fonte: RV

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

NOSSOS VOTOS DE NATAL E ANO NOVO

Natal de 2008

“Eterno esplendor da beleza divina,
ó Cristo, vós sois luz e vida e perdão.
Às nossas doenças trazeis o remédio,
Abris uma porta para a salvação.

Embora pequeno, deitado em presépio,
Em todo o universo, ó Cristo, reinais.
Ó fruto bendito da Virgem sem mancha,
Que todos vos amem num reino de paz.

Às vozes dos anjos as nossas unimos,
Num coro exultante de glória e louvor,
cantando aleluias ao Pai e ao Filho,
cantando louvores e graças ao Amor”.
Hino do “Ofício das Leituras” do dia de Natal


De joelhos em contemplação diante do Santo Presépio, adorando o Deus Menino que, ao assumir a nossa natureza, veio mostrar-nos o rosto humano de Deus em Seu rosto divino de homem, ficamos a refletir.
Quanta simplicidade naquela gruta em Belém...
Quanta humildade na pobre manjedoura...
E, no entanto, quanta glória, quanto esplendor, quanta riqueza naquele ambiente despojado!
Todo o poder do universo na figura frágil, encantadora, daquele recém nascido...
Todo o amor de Deus por nós, pobre humanidade, representado em tão profundo mistério: o Rei dos Reis encarnando-se no seio da Virgem Puríssima, para elevar à altura até então inatingível da divindade nossa natureza pecadora e decaída.
Que o meigo Menino Jesus possa fazer frutificar no coração dos homens, neste Natal de 2008, apesar de tanta dor e tragédia, Sua mensagem de Amor, de Esperança e de Paz.
E que o próximo Ano possa ver nascer, pela Graça de Deus e a poderosa intercessão da Virgem Santíssima, um mundo novo, mais justo e mais fraterno, onde as pessoas deixem de lado as diferenças e preconceitos, ódios, rancores, consumismo e individualismo, para seguir o sublime mandamento que Ele nos deixou:
“Amai vos uns aos outros como Eu vos amei”

Feliz e Santo Natal .
Próspero ano de 2009, pleno de novas e grandes realizações.
São os votos de:
A FAMÍLIA CATÒLICA

MENSAGEM DE NATAL DO PAPA E BÊNÇÃO "URBI ET ORBI"

MENSAGEM DE NATAL DO PAPA E BÊNÇÃO "URBI ET ORBI"
Cidade do Vaticano, 25 dez (RV)
– Dia de Natal, memorial do nascimento de N.S.J.C.!Neste dia maravilhoso para todos os cristãos e para toda a humanidade, Bento XVI apareceu ao balcão central da Basílica Vaticana, para transmitir a sua Mensagem de Natal a todos os homens de boa vontade, seguida da sua Bênção “Urbi et Orbi” à Cidade de Roma e ao mundo inteiro. A Praça São Pedro estava repleta de peregrinos, fiéis e turistas, provenientes de várias partes da Itália e do mundo, que acolheram com fé a mensagem do Santo Padre. Estavam presentes também, entre outros, as bandas musicais do Corpo da Guarda Suíça Pontifícia e dos Carabineiros da Itália, que executaram, respectivamente, o hino Pontifício e o hino Nacional da Itália.O Santo Padre iniciou sua longa e densa Mensagem de Natal, com as seguintes palavras:Amados irmãos e irmãs: ‘manifestou-se a todos os homens a graça de Deus, nosso Salvador’. Com estas palavras do apóstolo Paulo, eu renovo o jubiloso anúncio do Natal de Cristo! Ele se manifestou! Eis o que a Igreja celebra hoje. A graça de Deus, rica em bondade e ternura, não está mais oculta, mas se manifestou na carne, mostrou o seu rosto. E o Papa perguntou: "onde" isto aconteceu? Em Belém. "Quando"? Sob o império de César Augusto, durante o primeiro recenseamento. "Quem" revelou a graça de Deus? Um recém-nascido, o Filho da Virgem Maria. Nele manifestou-se a graça de Deus, nosso Salvador. Eis porque o recém-nascido se chama “Jehoshua” (“Jesus”), que significa “Deus salva”.A graça de Deus manifestou-se! Eis o verdadeiro significado de Natal: festa de luz. Não uma luz total, como aquela que envolve todas as coisas em pleno dia, mas um clarão na noite, que se difunde de um ponto concreto do universo: a gruta de Belém, onde o Deus Menino veio à luz. Na verdade, disse o Pontífice, Ele a luz que se propaga, que dissipa as trevas e nos permite compreender o sentido e o valor da nossa existência e da história. Todo presépio é um convite simples e eloqüente a abrir o coração e a mente ao mistério da vida. É um encontro com a Vida imortal, que de fez mortal na mística cena do Natal: uma cena que podemos admirar também aqui, nesta Praça, como em inumeráveis igrejas e capelas do mundo inteiro e em toda a casa onde é adorado o nome de Jesus. No casebre humilde e pobre de Belém, poucas pessoas encontraram o recém-nascido, mas ele veio para todos: judeus e pagãos, ricos e pobres, de perto e de longe, cristãos e não cristãos… Os que acolheram o Verbo encarnado, naquela noite fria de Belém foram Maria e José, que o esperavam com amor, e os pastores, que vigiavam durante a noite. Portanto, uma pequena comunidade acorreu para adorar o Menino Jesus; uma pequena comunidade que representa a Igreja e todos os homens de boa vontade. Também hoje, aqueles que o esperam e procuram, encontram Deus, que por amor se fez nosso irmão: os pobres em espírito, os aflitos, os mansos, os famintos de justiça, os misericordiosos, os puros de coração, os artesãos da paz, os perseguidos por causa da justiça. Estes reconhecem em Jesus o rosto de Deus e, como os pastores de Belém, regressam para suas casas, renovados no coração pela alegria do seu amor.Irmãos e irmãs que me escutam. A todos os homens se destina o anúncio de esperança que constitui o coração da mensagem de Natal. Jesus nasceu para todos. E, como em Belém, Maria o ofereceu aos pastores, neste dia também a Igreja o apresenta à humanidade inteira, para que possa transformar o mal em bem e mudar o coração do homem, tornando-o oásis de paz. Que todos possam experimentar a força da graça salvadora de Deus, sobretudo as numerosas populações que vivem ainda nas trevas e nas sombras da morte. E o Papa acrescentou:Que a Luz divina de Belém se difunda na Terra Santa, onde o horizonte parece tornar-se obscuro para israelenses e palestinos; difunda-se no Líbano, no Iraque e todo o Oriente Médio; torne fecundos os esforços dos que não se resignam com a lógica perversa do conflito e da violência; pelo contrário, privilegiam o caminho do diálogo e das negociações para se harmonizar as tensões internas nos diversos países e encontrar soluções justas e duradouras para os conflitos que atormentam a região. Por esta Luz, que transforma e renova, continuou o Papa, anelam os habitantes do Zimbábue, na África, oprimidos há tanto tempo por uma crise política e social, que, infelizmente, continua a agravar-se; como também os homens e as mulheres da República Democrática do Congo, especialmente na martirizada região do Kivu, do Darfour, no Sudão, e da Somália, cujos infinitos sofrimentos são uma trágica conseqüência da falta de estabilidade e de paz. Por esta Luz, enfim, esperam, sobretudo, as crianças destes países e de tantos outros em dificuldade, a fim de que lhes seja restituída a esperança de um futuro melhor. E Bento XVI acrescentou:Que a Luz do Natal resplandeça e encoraje todos a agirem com espírito de autêntica solidariedade, especialmente onde a dignidade e os direitos da pessoa humana são espezinhados; onde os egoísmos pessoais ou de grupo prevalecem sobre o bem comum; onde se corre o risco de se acostumar ao ódio fratricida a à exploração do homem pelo homem; onde as lutas internas dividem grupos e etnias e dilaceram a convivência; onde o terrorismo continua a atacar; onde falta o necessário para a sobrevivência; onde se olha com apreensão para um futuro que se vai tornando cada vez mais incerto, mesmo nas nações do bem-estar”.Enfim, hoje “se manifestou a graça de Deus Salvador” neste nosso mundo, com as suas potencialidades e as suas fragilidades, com os seus progressos e as suas crises, com as suas esperanças e as suas angústias. Por isso, o Pontífice exortou os fiéis a adorar o filho de Maria em cada ângulo da terra. Ele veio mostrar-nos o caminho da paz.E o Papa concluiu: Deus veio ao nosso encontro e mostrou-nos o seu rosto, rico em misericórdia! Que a sua graça não seja vã para nós! Procuremos Jesus, deixemo-nos atrair pela sua luz, que dissipa a tristeza e o medo do coração do homem. Aproximemo-nos dele com confiança e humildade, e prostrados, o adoremos. Após esta sua Mensagem natalina, Bento XVI passou a expressar seus votos de Feliz Natal, aos milhares de presentes na Praça São Pedro e ao mundo inteiro, em 64 línguas.Iniciando com a língua italiana e concluindo com o latim, o Santo Padre fez as suas felicitações natalinas em português. Ao término concedeu a todos a sua Bênção “Urbi et Orbi” à Cidade de Roma e a ao mundo inteiro. Vamos ouvi-lo:“Feliz Natal para todos! O nascimento do Menino Jesus ilumine de alegria e paz vossos lares e nações”!
(MT) BENEDIZIONE “URBI ET ORBI”

Fonte: RV

HOMILIA DO SANTO PADRE NA MISSA DO GALO - NATAL DE 2008


HOMILIA DO SANTO PADRE NA MISSA DO GALO - NATAL DE 2008



Cidade do Vaticano, 24/25 dez (RV)
- Homilia do Santo Padre na Missa do Galo do Natal de 2008"Quem se compara ao Senhor, nosso Deus, que tem o seu trono nas alturas e Se inclina lá do alto a olhar os céus e a terra?" Assim canta Israel num dos seus Salmos (113/112, 5s.), onde exalta simultaneamente a grandeza de Deus e sua benigna proximidade dos homens. Deus habita nas alturas, mas inclina-Se para baixo… Deus é imensamente grande e está incomparavelmente acima de nós. Esta é a primeira experiência do homem. A distância parece infinita. O Criador do universo, Aquele que tudo guia, está muito longe de nós: assim parece ao início. Mas depois vem a experiência surpreendente: Aquele que não é comparável a ninguém, que "está sentado nas alturas", Ele olha para baixo. Inclina-se para baixo. Ele vê-nos a nós, e vê-me a mim. Este olhar de Deus para baixo é mais do que um olhar lá das alturas. O olhar de Deus é um agir. O fato de Ele me ver, me olhar, transforma-me a mim e o mundo ao meu redor. Por isso logo a seguir diz o Salmo: "Levanta o pobre da miséria…" Com o seu olhar para baixo, Ele levanta-me, toma-me benignamente pela mão e ajuda-me, a mim próprio, a subir de baixo para as alturas. "Deus inclina-Se". Esta é uma palavra profética; e, na noite de Belém, adquiriu um significado completamente novo. O inclinar-Se de Deus assumiu um realismo inaudito, antes inimaginável. Ele inclina-Se: desce, Ele mesmo, como criança na miséria do curral, símbolo de toda a necessidade e estado de abandono dos homens. Deus desce realmente. Torna-Se criança, colocando-Se na condição de dependência total, própria de um ser humano recém-nascido. O Criador que tudo sustenta em suas mãos, de Quem todos nós dependemos, faz-Se pequeno e necessitado do amor humano. Deus está no curral. No Antigo Testamento, o templo era considerado quase como o estrado dos pés de Deus; a arca santa, como o lugar onde Ele estava misteriosamente presente no meio dos homens. Deste modo sabia-se que sobre o templo, escondida, estava à nuvem da glória de Deus. Agora, está sobre o curral. Deus está na nuvem da miséria de uma criança sem lugar na hospedaria: que nuvem impenetrável e, no entanto, nuvem da glória! De fato, de que modo poderia aparecer maior e mais pura a sua predileção pelo homem, a sua solicitude por ele? A nuvem do encobrimento, da pobreza da criança totalmente necessitada do amor, é ao mesmo tempo a nuvem da glória. É que nada pode ser mais sublime e maior do que o amor que assim se inclina, desce, se torna dependente. A glória do verdadeiro Deus torna-se visível quando se abrem os nossos olhos do coração diante do curral de Belém.A narração do Natal feita por São Lucas, que acabamos de ouvir no texto evangélico, conta-nos que Deus levantou um pouco o véu do seu encobrimento primeiro diante de pessoas de condição muito humilde, diante de pessoas que habitualmente eram desprezadas na grande sociedade: diante dos pastores que, nos campos ao redor de Belém, guardavam os animais. Lucas diz-nos que estas pessoas "velavam". Nisto podemos ouvir ressoar um motivo central da mensagem de Jesus, na qual volta, repetidamente e com crescente urgência até ao Jardim das Oliveiras, o convite à vigilância, a permanecer acordados para nos darmos conta da vinda do Senhor e estarmos preparados para ela. Por isso, também aqui talvez a palavra signifique algo mais do que o simples estar externamente acordados durante as horas noturnas. Eram pessoas verdadeiramente vigilantes, nas quais estava vivo o sentido de Deus e da sua proximidade; pessoas que estavam à espera de Deus e não se resignavam com o aparente afastamento d’Ele na vida de cada dia. A um coração vigilante pode ser dirigida a mensagem da grande alegria: esta noite nasceu para vós o Salvador. Só o coração vigilante é capaz de crer na mensagem. Só o coração vigilante pode incutir a coragem de pôr-se a caminho para encontrar Deus nas condições de uma criança no curral. Peçamos ao Senhor para que nos ajude, a nós também, a tornarmo-nos pessoas vigilantes.São Lucas narra-nos ainda que os próprios pastores ficaram "envolvidos" pela glória de Deus, pela nuvem de luz, encontravam-se dentro do resplendor desta glória. Envolvidos pela nuvem santa ouvem o cântico de louvor dos anjos: "Glória a Deus no mais alto dos céus e paz na terra aos homens por Ele amados". E quem são estes homens por Ele amados senão os pequenos, os vigilantes, aqueles que estão à espera, esperam na bondade de Deus e procuram-No olhando para Ele de longe?Nos Padres da Igreja, é possível encontrar um comentário surpreendente ao cântico com que os anjos saúdam o Redentor. Até àquele momento – dizem os Padres – os anjos tinham conhecido Deus na grandeza do universo, na lógica e na beleza do cosmos que provêm d’Ele e O refletem. Tinham acolhido por assim dizer o cântico de louvor mudo da criação e tinham-no transformado em música do céu. Mas agora acontecera um fato novo, até mesmo assombroso para eles. Aquele de quem fala o universo, o próprio Deus que tudo sustenta e traz na sua mão, Ele mesmo entrara na história dos homens, tornara-Se um que age e sofre na história. Do jubiloso assombro suscitado por este fato inconcebível, por esta segunda e nova maneira em que Deus Se manifestara – dizem os Padres – nasceu um cântico novo, tendo o Evangelho de Natal conservado uma estrofe para nós: "Glória a Deus no mais alto dos céus e paz na terra aos homens". Talvez se possa dizer, segundo a estrutura da poesia hebraica, que este versículo nas suas duas frases diz fundamentalmente a mesma coisa, mas duma perspectiva diversa. A glória de Deus está no alto dos céus, mas esta sublimidade de Deus encontra-se agora no curral, aquilo que era humilde tornou-se sublime. A sua glória está sobre a terra, é a glória da humildade e do amor. Mais ainda: a glória de Deus é a paz. Onde está Ele, lá está a paz. Ele está lá onde os homens não querem fazer, de modo autônomo, da terra o paraíso, servindo-se para tal fim da violência. Ele está com as pessoas de coração vigilante; com os humildes e com aqueles que correspondem à sua elevação, à elevação da humildade e do amor. A estes dá a sua paz, para que, por meio deles, entre a paz neste mundo.O teólogo medieval Guilherme de S. Thierry disse uma vez: Deus viu, a partir de Adão, que a sua grandeza suscitava no homem resistência; que o homem se sente limitado no ser ele próprio e ameaçado na sua liberdade. Portanto Deus escolheu um caminho novo. Tornou-Se um Menino. Tornou-Se dependente e frágil, necessitado do nosso amor. Agora – diz-nos aquele Deus que Se fez Menino – já não podeis ter medo de Mim, agora podeis apenas amar-Me.É com tais pensamentos que, esta noite, nos aproximamos do Menino de Belém, daquele Deus que por nós quis fazer-Se criança. Em cada criança, há o revérbero do Menino de Belém. Cada criança pede o nosso amor. Pensemos, pois, nesta noite de modo particular também naquelas crianças às quais é recusado o amor dos pais; nos meninos da rua que não têm o dom de um lar doméstico; nas crianças que são brutalmente usadas como soldados e feitas instrumentos da violência, em vez de poderem ser portadores da reconciliação e da paz; nas crianças que, através da indústria da pornografia e de todas as outras formas abomináveis de abuso, são feridas até ao fundo da sua alma. O Menino de Belém é um renovado apelo que nos é dirigido para fazermos tudo o que for possível a fim de que acabe a tribulação destas crianças; para fazermos tudo o que for possível a fim de que a luz de Belém toque os corações dos homens. Somente através da conversão dos corações, somente através de uma mudança no íntimo do homem se pode superar a causa de todo este mal, pode ser vencido o poder do maligno. Somente se mudarem os homens é que muda o mundo e, para os homens mudarem, precisam da luz que vem de Deus, daquela luz que de modo tão inesperado entrou na nossa noite.E falando do Menino de Belém, pensemos também na localidade que responde ao nome de Belém; pensemos naquela terra onde Jesus viveu e que Ele amou profundamente. E peçamos para que lá se crie a paz. Que cessem o ódio e a violência. Que desperte a compreensão recíproca, se realize uma abertura dos corações que abra as fronteiras. Que desça a paz que os anjos cantaram naquela noite.No Salmo 96/95, Israel e, com ele, a Igreja louvam a grandeza de Deus, que se manifesta na criação. Todas as criatura são chamadas a aderir a este cântico de louvor, encontrando-se lá também este convite: "Alegrem-se as árvores da floresta, diante do Senhor que vem" (12s.). A Igreja lê este Salmo também como um profecia e simultaneamente uma missão. A vinda de Deus a Belém foi silenciosa. Somente os pastores que velavam foram por uns momentos envolvidos no esplendor luminoso da sua chegada e puderam ouvir uma parte daquele cântico novo que brotara da maravilha e da alegria dos anjos pela vinda de Deus. Esta vinda silenciosa da glória de Deus continua através dos séculos. Onde há fé, onde a sua palavra é anunciada e escutada, Deus reúne os homens e dá-Se-lhes no seu Corpo, transforma-os no seu Corpo. Ele "vem". E assim desperta o coração dos homens. O cântico novo dos anjos torna-se cântico dos homens que, ao longo de todos os séculos, de forma sempre nova cantam a vinda de Deus como Menino e, a partir do seu íntimo, tornam-se felizes. E as árvores da floresta vão até Ele e exultam. A árvore na Praça de São Pedro fala d’Ele, quer transmitir o seu esplendor e dizer: Sim, Ele veio e as árvores da floresta aclamam-No. As árvores nas cidades e nas casas deveriam ser algo mais do que um costume natalício: indicam Aquele que é a razão da nossa alegria – o próprio Deus que por nós Se fez menino. O cântico de louvor, no mais fundo, fala enfim d’Aquele que é a própria árvore da vida reencontrada. Pela fé n’Ele, recebemos a vida. No sacramento da Eucaristia, dá-Se a nós: dá uma vida que chega até à eternidade. Nesta hora, juntamo-nos ao cântico de louvor da criação e o nosso louvor é ao mesmo tempo uma oração: Sim, Senhor, fazei-nos ver algo do esplendor da vossa glória. E dai a paz à terra. Tornai-nos homens e mulheres da vossa paz. Amém.


Fonte: RV

NATAL

A história do Natal começou na véspera do nascimento de Jesus, quando, segundo a Bíblia, os anjos anunciaram a chegada do menino.
Oficialmente, faz agora 2006 anos.
Nessa altura, o imperador Augusto determinou o registo de toda a população do Império Romano por causa dos impostos, tendo cada pessoa, para o efeito de inscrever na sua localidade.
Segundo o Novo Testamento, José partiu de Nazaré para Belém, para esse efeito, e levou com ele a sua esposa, Maria, que esperava um Filho. Ao longo da viagem, chegou a hora de Maria dar à luz, e como a cidade estava com os albergues completamente cheios, tiveram de pernoitar numa gruta.
Foi nessa região da Judeia, que Jesus nasceu.
Diz a Bíblia que um Anjo desceu sobre os pastores que guardavam os seus rebanhos durante a noite e disse-lhes: «Deixai o que estais a fazer e vinde adorar o menino, que se encontra em Belém e é o vosso Redentor».
Os pastores foram apressados, procurando o lugar indicado pelo Anjo, e lá encontraram Maria, José e o menino.
Ao vê-lo, espalharam a boa nova.
Os primeiros registos da celebração do Natal têm origem na Turquia, a 25 de Dezembro, em meados do sec II.
No ano 350, o Papa Júlio I levou a efeito uma investigação pormenorizada e proclamou o dia 25 de Dezembro como data oficial e o Imperador Justiniano, em 529, declarou-o feriado nacional.
O período das festas alargou-se até à Epifania, ou seja vai desde 25 de Dezembro até 6 de Janeiro.
O dia 6 de Janeiro é o chamado dia dos Reis Magos.
A religião Cristã foi, depois, abraçando toda a Europa, dando a conhecer a outros povos a celebração do Natal.
Em Inglaterra, o primeiro arcebispo de Cantuária foi responsável pela celebração do Natal.
Na Alemanha, foi reconhecido em 813, através do sínodo de Mainz.
Na Noruega, pelo rei Hakon em meados de 900.
E em finais do séc. IX, o Natal já era celebrado em toda a Europa.
Os Evangelhos de S.Lucas e S. Mateus relatam a história do nascimento de Jesus.
Só que, ao contrário do que julgávamos, Jesus não teria nascido no Inverno e sim na Primavera ou no Verão - os pastores não guardariam os rebanhos nos montes com o rigor do Inverno...
Em relação à data do nascimento de Jesus, existem algumas dúvidas.
A estrela que guiou os Magos até à gruta de Belém deu lugar a várias explicações.
Alguns cientistas afirmam que deverá ter sido um cometa.
No entanto, nessa altura não há registo que algum cometa tivesse sido visto.
Outros dizem que, no ano 6 ou 7 a. C., houve um alinhamento dos planetas Júpiter e Saturno mas também não é muito credível, para que se considere esse o ano do nascimento de Jesus. Por outro lado, a visita dos Reis Magos é comemorada 12 dias depois do Natal (Epifania) sendo tradicional festejar este acontecimento em pleno Inverno, a 6 de Janeiro.
De qualquer forma, para além da certeza histórica de uma data, é o mistério do Nascimento de Jesus Cristo que os cristãos celebram. E esse é eterno!

"NATAL, FESTA DA VIDA E DA LUZ!"

MENSAGEM DE NATAL DOS BISPOS DO BRASIL:
"NATAL, FESTA DA VIDA E DA LUZ!"

Brasília,
– Por ocasião das festividades natalinas, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) enviou a todos sua mensagem de fim de ano, intitulada: "Natal, festa da vida e da luz!""O mistério do Verbo encarnado, celebrado a cada ano, no Natal _ lê-se na mensagem _ renova em todos os cristãos o sonho da fraternidade universal, que rompe as barreiras das diferenças e das desigualdades, e anuncia a nova sociedade, justa e solidária, prenúncio do Reino de Deus entre nós." "Quanto mais nos deixamos embalar pelo clima festivo e alegre do Natal _ frisam os bispos _ mais sentimos a força nova que nasce do amor de Deus manifestado a nós em seu filho, Jesus Cristo que, vindo ao mundo, "armou sua tenda entre nós." "Sol sem ocaso, o Cristo que nasce pobre em Belém, vem para clarear os caminhos obscurecidos pela maldade que, muitas vezes, insiste em habitar o coração humano, desfigurando a criatura predileta de Deus. Natal é, portanto _ dizem os bispos do Brasil _ a festa da luz que nunca se apaga! Quem o celebra na fé, jamais caminha na escuridão do medo ou do erro. Como o mundo precisa desta luz!"Enfim, imbuída do espírito natalino, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil faz "chegar a Deus sua prece, em favor de todos os brasileiros e brasileiras, augurando-lhes graças e bênçãos especiais, neste tempo de renovação da fé e de celebração da vida. Ao Menino-Deus que, da pobreza da manjedoura, manifesta ao mundo o sorriso novo da vida e da esperança, pedimos que conceda paz e alegria a todos". "Que as manifestações de congraçamento, próprias deste tempo _ conclui a mensagem da CNBB _ reafirmem o compromisso de todos com a paz inaugurada por Cristo, a Boa Nova comunicada por Deus para salvar o mundo. Feliz Natal a todos!" (MT/AF)

Fonte:RV

IGREJA CATÓLICA OFERECE RELÍQUIA DE SÃO NICOLAU A ORTODOXOS RUSSOS

IGREJA CATÓLICA OFERECE RELÍQUIA DE SÃO NICOLAU A ORTODOXOS RUSSOS

Kemerovo,
A Igreja Ortodoxo russa e a Igreja Católica estão dando, neste período natalino, claros sinais de aproximação. O bispo católico da diocese da Transfiguração, em Novosibirsk, Dom Joseph Werth, entregou, no último dia 19, numa solene liturgia ortodoxa, uma relíquia de São Nicolau ao bispo russo-ortodoxo Aristarco, de Kemerovo e Novokuznetsk, Sibéria.
A santa missa, da qual participou também o núncio apostólico na Federação Russa, Arcebispo Antonio Mennini, foi celebrada na solenidade russa de São Nicolau, na Catedral de São Nicolau, de Kemerovo.
O bispo Aristarco disse que a entrega da relíquia "é um sinal autêntico do amor e do apreço mútuo entre a Igreja Ortodoxa russa e a Igreja Católica". Ele destacou também, a alegria com que os fiéis acolhiam a relíquia, recordando que a cristandade oriental e ocidental veneram, conjuntamente, numerosos santos.
Por sua vez, Dom Joseph Werth, que se dirigiu ao bispo Aristarco, chamando-o de "irmão no cargo episcopal", disse: "Os bispos, sacerdotes e fiéis ortodoxos e católicos se encontram e rezam ao único Senhor.
Estou certo de que, no futuro, se estabelecerão relações fraternas também em outras cidades da Sibéria.
"O núncio apostólico na Federação Russa, Dom Mennini, explicou que o ato de entrega das relíquias de São Nicolau representa "um gesto de amor fraterno" por parte de Bento XVI, que sempre quis entregar esta relíquia ao bispo ortodoxo e aos fiéis de Kemerovo.
Dom Mennini assinalou ainda, que, para a Igreja Católica, era importante prosseguir o diálogo com a Igreja Ortodoxa, em todas as oportunidades.
Os representantes de ambas as Igrejas qualificaram o evento como "histórico". A cidade de Kemerovo se encontra 3.400km a leste de Moscou, na região de Kuzbas, Sibéria. (MT/AF)
Fonte: RV

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

REFLEXÃO A RESPEITO DO NATAL - XII

O Que é o Natal?

Eu, menino, sentado na calçada, sob um sol escaldante, observava a movimentação das pessoas em volta, e tentava compreender o que estava acontecendo.
Que é o Natal?
Perguntava-me, em silêncio.
Eu, menino, ouvira falar que aquele era o dia em que Papai Noel, em seu trenó puxado por renas, cruzava os céus distribuindo brinquedos a todas as crianças.
E por que então, eu, que passo a madrugada ao relento nunca vi o trenó voador?
Onde estão os meus presentes? Perguntava-me.
E eu, menino, imaginava que o Natal não deveria ser isso.
Talvez fosse um dia especial, em que as pessoas abraçassem seus familiares e fossem mais amigas umas das outras.
Ou talvez fosse o dia da fraternidade e do perdão.
Mas então por que eu, sentado no meio-fio, não recebo sequer um sorriso? Perguntava-me, com tristeza. E por que a polícia trabalha no Natal?
E eu, menino, entendia que não devia ser assim... Imaginava que talvez o Natal fosse um dia mágico porque as pessoas enchem as igrejas em busca de Deus.
Mas por que, então, não saem de lá melhores do que entraram?
Debatia-me, na ânsia de compreender essa ocasião diferente.
Via risos, mas eram gargalhadas que escondiam tanta tristeza e ódio, tanta amargura e sofrimento...
E eu, menino, mergulhado em tão profundas reflexões, vi aproximar-se um homem... Era um belo homem...
Não era gordo nem magro, nem alto nem baixo, nem branco, nem preto, nem pardo, nem amarelo ou vermelho.
Era apenas um homem com olhos cor de ternura e um sorriso em forma de carinho que, numa voz em tom de afago, saudou-me: Olá, menino!
Oi!... respondi, meio tímido.
E, com grande admiração, vi-o acomodar-se a meu lado, na calçada, sob o sol escaldante.
Eu, menino, aceitei-o como amigo, num olhar.
E atirei-lhe a pergunta que me inquietava e entristecia: Que é o Natal?
Ele, sorrindo ainda mais, respondeu-me, sereno: Meu aniversário.
Como assim? Perguntei, percebendo que ele estava sozinho. Por que você não está em casa? Onde estão os seus familiares?
E ele me disse: Esta é a minha família, apontando para aquelas pessoas que andavam apressadas.
E eu, menino, não compreendi.
Você também faz parte da minha família... Acrescentou, aumentando a confusão na minha cabeça de menino. Não conheço você! eu disse.
É porque nunca lhe falaram de mim. Mas eu o conheço. E o amo...
Tremi de emoção com aquelas palavras, na minha fragilidade de menino.
Você deve estar triste, comentei. Porque está sozinho, justo no dia do próprio aniversário...
Neste momento, estou com você! Respondeu-me, com um sorriso.
E conversamos...uma conversa de poucas palavras, muito silêncio, muitos olhares e um grande sentimento, naquela prece que fazia arder o coração e a própria alma.
A noite chegou... E as primeiras estrelas surgiram no céu.
E conversamos... Eu, menino, e ele.
E ele me falava, e eu O entendia. E eu O sentia. E eu O amava...
Eu, menino: sou as cordas. Ele: o artista.
E entre nós dois se fez a melodia!... E eu, menino, sorri...
Quando a madrugada chegou e, enquanto piscavam as luzes que iluminavam as casas, Ele se ergueu e eu adivinhei que era a despedida.
E eu suspirava, de alma renovada.
Abracei-O pela cintura, e lhe disse: Feliz aniversário!
Ele ergueu-me no ar, com Seus braços fortes, tão fortes quanto a paz, e disse-me: Presenteie-me compartilhando este abraço com a minha família, que também é sua... Ame-os com respeito. Respeite-os com ternura, com carinho e amizade. E tenha um feliz Natal!
E porque eu não queria vê-lo ir-se embora, saí correndo em disparada pela rua.
Abandonei-O, levando-O para sempre no mais íntimo do coração...
E saí em busca de braços que aceitassem os meus...
E eu, menino, nunca mais O vi.
Mas fiquei com a certeza de que Ele sempre está comigo, e não apenas nas noites de Natal... E eu, menino, sorri... pois agora eu sei que Ele é Jesus...
E é por causa Dele que existe o Natal.

Autor: Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em texto de Fábio Azamor.

Fonte: Momento de Reflexão

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HOJE - SÃO CHARBEL


Charbel, cujo nome de baptismo era José, nasceu em Buga-Kafra, povoado do Norte do Líbano, em 1828. Filho de numerosa família pobre, mas profundamente religiosa, órfão de pai em tenra idade, desde criança sentia o chamamento de Deus para a vida religiosa. Aos 20 anos entrou no mosteiro da ordem libanesa maronita em Maifuc, seguindo depois para Annaya. No noviciado recebeu o nome de Charbel, santo martirizado em Edessa, cuja festa é celebrada pelos maronitas no dia 5 de dezembro. Foi ordenado sacerdote em 1859. No ano seguinte, escapou por pouco da horrível invasão turca, na qual morreram milhares de jovens cristãos e igrejas e mosteiros foram saqueados e destruídos.Sua vida religiosa resumia-se à prática da profissão evangélica e austeridade, assiduidade na oração e obediência aos superiores. Em 1875, Charbel obteve licença para viver como eremita no ermo dos santos apóstolos Pedro e Paulo, a 1200 metros de altitude. Procurava, assim, viver na maior austeridade de vida, com mais rigor ainda do que no convento. Charbel não foi pregador nem missionário. Contudo, o seu eremitério era muito procurado para conselho e orientação espiritual. No dia 16 de Dezembro de 1898, no momento da elevação da hóstia e do cálice, sentiu-se arrebatado numa visão: era o fim da missa de sua vida terrena. Levado para a sua cela, estendido sobre tábuas nuas com um pedaço de madeiro por travesseiro, entrou em agonia. Exalou o seu último suspiro em 24 de Dezembro, para iniciar seu Natal no céu.

NOVAS IGREJAS NA CHINA SÃO CONSAGRADAS


CONSAGRADAS NOVAS IGREJAS NA CHINA


Xangai, - "A igreja bonita é uma preparação externa; a interna é preparar o templo de Deus em nosso coração: purificarmo-nos dos nossos pecados, esperando a vinda de Jesus": com essas palavras o bispo auxiliar da diocese de Xangai, Dom Xing Wen Zhi, se dirigiu, na semana passada, aos fiéis que participaram da cerimônia de dedicação da nova igreja construída no distrito de Jin Shana, intitulada ao apóstolo Matias.
Mais de 800 fiéis, entre os quais 12 religiosas e um diácono, participaram da consagração do templo, enquanto 10 sacerdotes concelebraram a santa missa com o bispo.
Em Jin Shan existem 15 capelas, onde três sacerdotes e seis religiosas prestam seu serviço pastoral .
Neste tempo do Advento, diversas igrejas e capelas foram consagradas na China, especialmente na solenidade da Imaculada Conceição.
O bispo de Jingxian, Dom Feng Xin Mao, no início do Advento, consagrou uma igreja dedicada ao Sagrado Coração de Jesus, na paróquia de An Ping.
Cerca de mil paroquianos acompanharam o bispo, que guiou a procissão eucarística. No dia 8 de dezembro, o bispo Yang Xiang Tai, de 80 anos, consagrou a nova igreja de um vilarejo da província de Hubei.
No mesmo dia, o bispo coadjutor de Wanzhou, Dom He Ze Qing, consagrou uma nova igreja, em Kaixian.
A igreja deveria ter sido consagrada pelo bispo ordinário, Dom Joseph Xu Zhi Xuan, mas ele faleceu na madrugada do dia 8.
A todas essas novas igrejas se devem acrescentar outras quatro, consagradas em outras localidades. (SP/AF)

Fonte: RV

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

REFLEXÃO A RESPEITO DO NATAL - XI

Reflexão de Natal

Natal… Afinal, o que é Natal? Natal é uma data onde muitos compram muitas roupas, muitos presentes, pintam suas casas e várias outras coisas materiais. Mas, o Natal é material? O Natal é aquele que anunciam na Leader Magazine? Nas Lojas Americanas? Na Casas Bahia? O sentido do Natal é relembrar e comemorar o nascimento do menino Jesus, que veio livrar a humanidade de seus pecados. Infelizmente, transformar uma data tão religiosa em uma data puramente comercial só aumenta mais o sentimento de comprar, comprar e comprar.

Lembrem-se neste Natal, que para sentir-se mais perto de Jesus não é preciso uma mesa farta, presentes caros ou roupas luxuosas. Apenas uma oração, de onde você esteja, já fará você aproximar-se mais de Jesus Cristo. E, não tem milagre maior, do que você passar uma noite com sua família unida, em volta de uma mesa.

Foi na noite de Natal.
Um anjo apareceu a uma família muito rica e falou para a dona da casa.
«- Trago-te uma boa notícia: esta noite o Senhor Jesus virá visitar a tua casa!»
Aquela senhora ficou entusiasmada.
Jamais acreditara ser possível que esse milagre acontecesse em sua casa. Tratou de preparar um excelente jantar para receber Jesus. Encomendou assados, conservas, saladas e vinhos importados.
De repente, tocaram a campainha. Era uma mulher com roupas miseráveis, com aspecto de quem já sofrera muito.- Senhora, - disse a pobre mulher, - será que não teria algum serviço para mim? Tenho fome e necessidade de trabalhar.
- Ora bolas! - retorquiu a dona da casa. - Isso são horas de me vir incomodar?
Volte outro dia. Agora estou muito atarefada com um jantar para uma visita muito importante.
A pobre mulher retirou-se.
Um pouco mais tarde, um homem, sujo de óleo, veio bater-lhe à porta.
- Senhora, - disse ele com humildade, - o meu caminhão quebrou aqui mesmo em frente à sua casa.
ão teria a senhora, por acaso, um telefone para que eu pudesse comunicar com um mecânico?
A senhora, como estava ocupadíssima em limpar as pratas, lavar os cristais e os pratos de porcelana, ficou muito irritada.
- Você pensa que minha casa é o quê?! Vá procurar um telefone público. Onde já se viu incomodar as pessoas dessa maneira?! Por favor, cuide para não sujar a entrada da minha casa com esses pés imundos.
E a anfitriã continuou a preparar o jantar: abriu latas de caviar, colocou o champanhe no frigorífico, escolheu, na adega, os melhores vinhos e preparou os coquetéis.
Nesse momento, alguém lá fora bate palmas. “Será que agora é que é Jesus?” -pensou ela, emocionada.
E com o coração a bater acelerado, foi abrir a porta. Mas decepcionou-se: era um menino de rua, todo sujo e mal vestido…
- Senhora, estou com fome. Dê-me um pouco de comida!
- Como é que eu te vou dar comida, se nós ainda não jantamos?!
Volta amanhã, porque esta noite estou muito atarefada… não te posso dar atenção.
Finalmente o jantar ficou pronto.
Toda a família esperava, emocionada, o ilustre visitante. Entretanto, as horas iam passando e Jesus não aparecia.
Cansados de tanto esperar, começaram a tomar aqueles coquetéis especiais que, pouco a pouco, já começavam a fazer efeito naqueles estômagos vazios, até que o sono fez com que se esquecessem dos frangos, assados e de todos os pratos saborosos.

De madrugada, a senhora acordou sobressaltada e, com grande espanto, viu que estava junto dela um anjo.
- Será que um anjo é capaz de mentir? - gritou ela.
- Eu preparei tudo esmeradamente, aguardei a noite inteira e Jesus não apareceu.
Por que é que você fez essa brincadeira comigo?
- Não fui eu que menti… Foi a senhora que não teve olhos para enxergar. - explicou o anjo.
- "Jesus esteve aqui em sua casa três vezes:
na pessoa da mulher pobre, na pessoa do motorista e na pessoa do menino faminto, mas a senhora não foi capaz de reconhecê-lo e acolhê-lo em sua casa”.

Feliz Natal

Fonte: Direto ao Ponto//Bolg Internacional

VOTOS DE FELIZ NATAL DE S.S. PAPA BENTO XVI

VOTOS DE FELIZ NATAL DO PAPA AOS CARDEAIS, À CÚRIA ROMANA E A TODA A FAMÍLIA PONTIFÍCIA
Cidade do Vaticano,
- Bento XVI encontrou-se, na manhã desta segunda-feira, na Sala Clementina, no Vaticano, com os membros da Cúria Romana e da Família Pontifícia, por ocasião do tradicional intercâmbio de felicitações natalinas.
Em seu discurso, o papa analisou em profundidade, os eventos que caracterizaram sua missão e a missão da Igreja no decorrer de 2008 como, por exemplo, o Dia Mundial da Juventude (DMJ) de Sydney, em julho, e o Sínodo dos Bispos sobre a "Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja", realizado em outubro passado, no Vaticano.
Além disso, o Santo Padre ressaltou a necessidade de uma "ecologia do homem", ou seja, uma ecologia que respeite a natureza do ser humano, criado por Deus, homem e mulher.
Bento XVI disse que, quando Cristo fundou a Igreja, lhe confiou a tarefa de anunciar o Evangelho ao mundo e, com o ele, o Espírito que ilumina as palavras de Deus e a alegria que nasce em vivê-las.
Tal responsabilidade não mudou após dois mil anos, e o pontífice a relançou, no final de seu discurso: "O Espírito Santo fala, também hoje, com palavras humanas, através das palavras de Jesus que são inseparáveis do Espírito, que por sua vez está ligado à Igreja, Corpo Místico de Cristo" _ frisou o Santo Padre, acrescentando que a Igreja tem a missão de anunciar e testemunhar essa verdade ao mundo.
O papa recordou ainda, os 40 anos de publicação da encíclica Humanae vitae e os 30 anos da morte de Paulo VI, autor desse documento do magistério, além do início do Ano Paulino, e suas viagens apostólicas aos Estados Unidos e à França.
Na Humanae Vitae, Paulo VI defende o amor em contraposição à sexualidade vista como consumo; o futuro em contraposição à pretensão exclusiva do presente; e a natureza do homem em contraposição à sua manipulação.De todos os eventos recordados, Bento XVI destacou, em particular, o DMJ de Sydney e o Sínodo dos Bispos, realizado em outubro, no Vaticano.
"O fenômeno do DMJ foi objeto de várias análises que se esforçam para entender a cultura juvenil"_ sublinhou o pontífice, acrescentando"As análises em questão consideram esse evento como uma variante da cultura juvenil moderna, como uma espécie de festival de rock modificado no sentido eclesial, tendo o papa como protagonista.
Existem católicos que avaliam esse evento como um grande espetáculo, até bonito, mas com pouca incidência na vida de fé e na presença do Evangelho em nosso tempo. Seriam momentos de grande festa que, no final das contas, deixariam tudo como antes, sem influir profundamente na vida.""Contudo _ prosseguiu o papa _ a alegria de Sydney, diferente da que se vê num show de rock, não aparece nessas análises.
Os 200 mil jovens de Sydney não incomodaram a cidade, não provocaram violências e não usaram drogas.
Isso porque foi uma festa que iniciou com um caminho de fé, que teve como símbolo a cruz." O protagonista do DMJ é Cristo e seu Espírito, que o pontífice definiu como uma "força criadora de comunhão". "Ele está presente. Ele está em nosso meio" _ disse Bento XVI.O Sínodo dos Bispos sobre a Palavra de Deus também manifestou uma profunda ligação entre Bíblia e Espírito Santo. "O Sínodo demonstrou que na Igreja existe também hoje, um Pentecostes" _ lembrou o pontífice, agradecendo as participações no Sínodo, do Rabino Cohen e do patriarca ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu I.
"Entendemos que os livros bíblicos foram redigidos em determinadas épocas e fazem da Bíblia um livro proveniente de um tempo passado. Vimos que sua mensagem não permanece no passado nem pode ficar fechada em si mesma: Deus, fala sempre no presente, e ouviremos plenamente a Bíblia somente quando descobrirmos este presente de Deus, que nos chama agora" _ frisou o Santo Padre.O papa ressaltou em seu discurso a alegria, tipicamente cristã, que deve acompanhar a missão da Igreja no mundo. "O espírito missionário da Igreja é um impulso a comunicar a alegria que nos foi dada. Que ela seja sempre viva em nós e se irradie no mundo, em nossas tribulações. É o que desejo a todos vocês neste fim de ano" _ finalizou o papa. (MJ/AF)

Fonte: RV

PRESÉPIO AFRICANO RECORDA FACES DA ÁFRICA QUE PEDEM ATENÇÃO E SOLIDARIEDADE
Roma,
- A ONG "Médicos com a África Cuamm" lançou, em sua sede, em Pádua, nordeste da Itália, uma iniciativa singular: um presépio africano para recordar os rostos da África.Trata-se de um presépio africano, para recordar que "no Jesus que nasce, se encontra o rosto de tantos inocentes, mães, crianças, doentes de AIDS, tuberculose e malária que pedem a nossa atenção e solidariedade".O Menino Jesus, Maria e José encontram-se "iluminados" no centro da cena, por uma grande estrela que vem da África. Ao redor há seis grutas: Chiulo, Wolisso, Moma, Yirol, Mikumi, Naggalama: são seis dos dezesseis hospitais assistidos em Angola, Etiópia, Moçambique, Sudão, Tanzânia e Uganda pela ONG italiana "Médicos com a África Cuamm"."Com as formas e as cores mais variadas, uma para cada país, essas grutas/hospitais representam os lugares onde nascem, todos os dias, os numerosos Meninos Jesus de uma África que pede sempre mais respeito e resgate social."Em 2007, foram registrados 7.965 partos no hospital de Naggalama; foram efetuadas 5.608 vacinações no hospital de Mikumi; recebidos 7.816 internamentos no hospital de Wolisso; e realizadas 31.009 visitas ambulatoriais no hospital de Chiulo. (RL/AF)

Fonte: RV

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

REFLEXÃO A RESPEITO DO NATAL - X

Junto ao Presepe

Aproxima-se mais uma vez, Senhor, a festa de vosso Santo Natal. Mais uma vez, a Cristandade se apresta a Vos venerar na manjedoura de Belém, sob a cintilação da estrela, ou sob a luz ainda mais clara e fulgente, dos olhos maternais e doces de Maria. A vosso lado está São José, tão absorto em Vos contemplar, que parece nem sequer perceber os animais que Vos rodeiam, e os coros de Anjos que rasgaram as nuvens, e cantam, bem visíveis, no mais alto dos Céus. Daqui a pouco, se ouvirá o tropel dos Magos que chegam trazendo presentes de ouro, incenso e mirra no dorso de extensas caravanas guardadas por uma famulagem sem conta.
No decurso dos séculos, outros virão venerar vosso presepe: da Índia, da Núbia, da Macedônia, de Roma, de Cartago, da Espanha, gauleses, francos, germanos, anglos, saxões, normandos. Aí estão os peregrinos e os Cruzados que vieram do Ocidente para beijar o solo da gruta em que nascestes. Vosso presepe encontra-se agora em toda a face da Terra. Nas grandes catedrais góticas ou românicas, nas mesquitas conquistadas ao mouro e consagradas ao culto verdadeiro, multidões imensas se acumulam em torno de Vós, e Vos trazem presentes: ouro, prata, incenso, e sobretudo a piedade e a sinceridade de seus corações.
Abre-se o ciclo da expansão ocidental. Os benefícios de vossa Redenção jorram abundantes sobre terras novas. Incas, astecas, tupis, guaranis, negros de Angola, do Cabo ou da Mina, hindus bronzeados, chins esguios e pensativos, ágeis e pequenos nipões, todos estão em torno de vosso presepe e Vos adoram. A estrela brilha agora sobre o mundo inteiro. A promessa angélica já se fez ouvir a todos os povos, e sobre toda a Terra os corações de boa vontade encontraram o tesouro inapreciável de vossa paz. Superando todos os obstáculos, a palavra evangélica se fez ouvir por fim aos povos do mundo inteiro. No meio da desolação contemporânea, esta grande afluência de homens, raças e nações em torno de Vós é, Senhor, a única consolação, a esperança que resta.
E no meio de tantos, eis-nos aqui também. Estamos de joelhos, e Vos olhamos. Vede-nos, Senhor, e considerai-nos com compaixão. Aqui estamos, e Vos queremos falar.
Nós? Quem somos nós? Os que não dobram os dois joelhos, e nem sequer um joelho só, diante de Baal. Os que temos a vossa Lei escrita no bronze de nossa alma, e não permitimos que as doutrinas deste século gravem seus erros sobre este bronze sagrado que vossa Redenção tornou. Os que amamos como o mais precioso dos tesouros a pureza imaculada da ortodoxia, e que recusamos qualquer pacto com a heresia, suas obras e infiltrações. Os que temos misericórdia para com o pecador arrependido, e que para nós mesmos, tantas vezes indignos e infiéis, imploramos vossa misericórdia -- mas que não poupamos a impiedade insolente e orgulhosa de si mesma, o vício que se estadeia com ufania, e escarnece a virtude. Os que temos pena de todos os homens, mas particularmente dos bem-aventurados que sofrem perseguição por amor à vossa Igreja, que são oprimidos em toda a Terra por sua fome e sede de virtude, que são abandonados, escarnecidos, traídos e vilipendiados porque se conservam fiéis à vossa Lei. Aqueles que sofrem sem que a literatura contemporânea se lembre de exaltar a beleza de seus sofrimentos: a mãe cristã que reza hoje sozinha diante de seu presepe, no lar abandonado pelos filhos que profanam em orgias o dia de vosso Natal; o esposo austero e forte que pela fidelidade a vosso Espírito se tornou incompreendido e antipático aos seus; a esposa fiel que suporta as agruras da solidão da alma e do coração, enquanto a leviandade dos costumes arrastou ao adultério aquele que devera ser para ela a coluna de seu lar, a metade de sua alma, "um outro eu mesmo"; o filho ou a filha piedosa, que durante o Natal, enquanto os lares cristãos estão em festa, sente mais do que nunca o gelo com que o egoísmo, a sede dos prazeres, o mundanismo paralisou e matou em seu próprio lar a vida de família. O aluno abandonado e vilipendiado pelos seus colegas, porque permanece fiel a Vós. O mestre detestado por seus discípulos, porque não pactua com seus erros. O Pároco, o Bispo, que sente erguer-se em torno de si a muralha sombria da incompreensão ou da indiferença, porque se recusa a consentir na deterioração do depósito de doutrina que lhe foi confiado. O homem honesto que ficou reduzido à penúria porque não roubou.
Estes são, Senhor, os que no momento presente, dispersos, isolados, ignorando-se uns aos outros, entretanto, agora, se acercam de Vós para oferecer o seu dom, e apresentar a sua prece.
Dom tão esplendido na verdade, que se eles Vos pudessem dar o sol e todas as estrelas, o mar e todas as suas riquezas, a terra e todo o seu esplendor, não Vos dariam dom igual.
É o dom de si, íntegro e feito com fidelidade. Quando eles preferem a ortodoxia completa às palmas dos fariseus; quando preferem a pureza à popularidade entre os ímpios; quando escolhem a honestidade de preferência ao ouro; quando permanecem na vossa Lei ainda que por isto percam cargos e glória, praticam o amor de Deus sobre todas as coisas, e atingem a perfeição da [vida] espiritual, rija e verdadeira dileção. Não, por certo, do amor como o entende o século, amor todo feito de sensibilidade esparramada e ilógica, de afetos nebulosos e sem base na razão, de obscuras condescendências consigo mesmo, e escusas acomodações de consciência. Mas o amor verdadeiro, iluminado pela Fé, justificado na razão, sério, casto, reto, perseverante, em uma palavra o amor de Deus.
E eles Vos formulam uma prece. Prece, antes de tudo, por aquilo que mais amam no mundo, que é a vossa Igreja santa e imaculada. Pelos pastores e pelo rebanho. Sobretudo pelo Pastor dos Pastores e do rebanho, isto é, por Pedro que hoje se chama Pio. Que vossa Igreja, que geme cativa nas masmorras desta civilização anticristã, triunfe por fim deste século de pecado, e plasme para vossa maior glória uma nova civilização. Pelos santos, para que sejam mais santos. Pelos bons, para que se santifiquem. Pelos pecadores, para que se tornem bons, pelos ímpios, para que se convertam. Que os impenitentes, refratários à graça e nocivos às almas, sejam dispersos, humilhados e aniquilados por vossa punição. Que as almas do Purgatório quanto antes subam ao Céu.
Prece, depois, por si mesmos. Que os façais mais exigentes na ortodoxia, mais severos na pureza, mais fiéis na adversidade, mais altivos nas humilhações, mais enérgicos nos combates, mais terríveis para com os ímpios, mais compassivos para com os que, envergonhando-se de seus pecados, louvam de público a virtude e se esforçam seriamente por a conquistar.
Prece, por fim, para que vossa Graça, sem a qual nenhuma vontade persevera duravelmente no bem e nenhuma alma se salva, seja para eles tanto mais abundante quanto mais numerosas forem suas misérias e infidelidades.

Autor: Dr. Plinio Corrêa de Oliveira - 22/12/1946
1908 - 2008 Centenário de Nascimento

BENTO XVI EXORTA JOVENS DA AÇÃO CATÓLICA À AMIZADE COM JESUS

PAPA EXORTA JOVENS DA AÇÃO CATÓLICA À AMIZADE COM JESUS
Cidade do Vaticano,
- Bento XVI recebeu em audiência, no Vaticano, as crianças e os jovens da Ação Católica italiana, por ocasião do Natal que se aproxima.
O Santo Padre acolheu as crianças e os jovens da Ação Católica, ressaltando que eles levaram alegria aos edifícios imponentes do Vaticano.
Uma representante do movimento falou sobre a emoção de estar ali com o papa: "Estamos aqui para trazer-te votos de felicitações natalinas em nome de toda a Ação Católica. Acolhe-nos como sempre, perdoando a nossa emoção e euforia que expressam a nossa alegria de estar aqui contigo.
Obrigada pela generosidade e pelo amor com que guias toda a Igreja e pelas vezes em que nos lembraste que é bonito seguir o Senhor e conhecê-lo plenamente. Recebes o nosso abraço e te desejamos, com afeto, um Feliz Natal, Bento XVI".
A seguir o Santo Padre proferiu palavras de afeto e de encorajamento aos jovens de hoje: "Muitos dizem que os jovens fazem capricho, que não se contentam com nada, que querem um jogo atrás do outro sem nunca ficarem contentes. Vós ao invés, dizeis: Jesus, Tu nos basta! Isso significa: Tu és o nosso amigo mais querido, que nos acompanha quando brincamos e quando vamos à escola, quando estamos em casa com nossos pais, avós, irmãos e irmãs, e quando estamos com os amigos".
O Santo Padre lhes disse ainda que "Jesus nos abre os olhos a fim de que possamos perceber quando os nossos amigos estão tristes e quantas crianças sofrem no mundo por causa da fome, das doenças e das guerras".
Disse ainda que "Jesus é aquele que nos dá a alegria verdadeira, aquela alegria que não termina com os nossos jogos, mas entra na alma e nos faz pessoas boas".
Jesus é aquele que ouve sempre as orações que fazemos a fim de que o mundo seja mais bonito e bom para com todos: "Tu nos basta, Jesus, porque nos perdoas quando fazemos travessuras; nos basta, porque se nos perdemos, tu vens ao nosso encontro e nos tomas pelo braço, como fizeste com a pequena ovelha perdida.
Tu nos basta, porque tens uma belíssima Mãe e antes de morrer na cruz, quiseste que ela se tornasse também nossa mãe".
O papa pediu aos pequenos amigos da Ação Católica para que ajudem seus companheiros a se encontrarem com Jesus e acrescentou: "Um jovem da Ação católica é uma pessoa que quando vai ao encontro de Jesus, ama levar consigo também um amigo, porque deseja que o amigo conheça Jesus.
Não pensa somente em si mesmo, mas tem um coração aberto e atento aos outros".
A Ação Católica, disse ainda o Papa, "tem como finalidade verdadeira ajudar a vós jovens a vos tornardes santos; por isso vos ajuda a encontrar Jesus, amar sua Igreja e também fazer com que vos interessais pelos problemas do mundo".
E falou sobre o valor inestimável da oração: "Sim, queridos jovens, vós podeis pedir ao Senhor para que mude o coração daqueles que fabricam armas, para que converta os corações dos terroristas e daqueles que pensam sempre em fazer guerra e ajude a humanidade a construir um futuro melhor para todas as crianças do mundo".
Enfim, o papa pediu aos jovens para que ajudem os jovens desfavorecidos e promovam a paz entre seus coetâneos e entre os adultos. (MJ)

Fonte: RV

"QUE A LUZ DE CRISTO RESPLANDEÇA EM NOSSA TERRA"

"QUE A LUZ DE CRISTO RESPLANDEÇA EM NOSSA TERRA": MENSAGEM DE NATAL DOS LÍDERES DAS IGREJAS CRISTÃS DE JERUSALÉM
Jerusalém,
- Os patriarcas e os chefes das Igrejas cristãs de Jerusalém difundiram a sua mensagem de Natal.
Nela, os líderes religiosos afirmam que "devemos convencer os líderes políticos do mundo de que teremos a verdadeira paz na terra quando fizermos a vontade de Deus para o seu povo". "Isso significa _ afirmam eles _ que devemos estar ao lado de quem sofre, do faminto, do sem-teto, do desempregado, porque Jesus nos ensinou a ajudar o próximo.
Os líderes religiosos cristãos de Jerusalém afirmam que estar ao lado significa entrar em ação. "Precisamos que a luz de Cristo resplandeça nesta terra e nos torne capazes de trabalhar mais realisticamente pela criação de dois Estados", o que colocaria fim ao fardo das restrições impostas em conseqüência da ocupação israelense.
"Rezamos pelo presidente eleito dos EUA e para os líderes do mundo para que possam ver a urgência da paz no Oriente Médio e não somente nesta terra" _ acrescentam eles.
Na mensagem, ressalta-se também a situação em Gaza _ nos territórios palestinos _, "onde muitos sofrem", e pela qual é necessário fazer um grande esforço para aliviar a difícil situação em que vivem os seus habitantes. (RL)

Fonte: RV