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NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

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CAPELA DE NOSSA SENHORA DA MEDALHA MILAGROSA

Uma Capela cheia de segredos !Você quer descobri-la conosco? Saiba, antes de tudo, que a Casa Mãe da Companhia das Filhas da Caridade era o antigo "Hotel de Châtillon". Este, foi concedido à Companhia, em 1813, por Napoleão Bonaparte, depois da tormenta da Revolução Francesa. Imediatamente, começa a construção da Capela.A 8 de agosto de 1813, realizou-se a bênção solene da Capela dedicada ao Sagrado Coração de Jesus. Em 1830, aconteceram então as aparições. Aumentou o numero de vocações.Foi necessário transformar a Capela, que passa então por várias modificações. Em 1930, por ocasião do centenário das apariçes, uma nova reforma nos mostra a Capela tal como a vemos hoje.Agora, a você a oportunidade de visitá-la!
http://www.chapellenotredamedelamedaillemiraculeuse.com

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris
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segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

"O SENTIMENTO DO NATAL E A REPRESENTAÇÃO DO PRESÉPIO DE GRECCIO"

“O sentido do Natal e a representação do Presépio de Greccio”: contribuição da “Belém franciscana"


Cidade do Vaticano
- “Na sua experiência mística, Francisco soube colher toda a intensidade do amor extraordinário de Deus para com o homem, do Criador para com a criatura. Sempre, durante a sua vida, ele permaneceu encantado diante deste grande mistério: o Onipotente que se faz pequeno como uma criança por amor ao homem!”: é o que escreve Fr. Giglio Calcagna Ofm, Superior do Convento dos Frades menores em Greggio, em uma mensagem enviada à Agência Fides sobre o significado do Natal e da representação do Presépio em Greccio.
Publicamos a mensagem integralmente.“A partir do dia no qual o homem tomou conhecimento do seu ser criatura, ou seja, que acima dele pudesse existir um Ser Superior, Criador de todo o universo, sempre tentou estabelecer relações com este Ser, realizando gestos e pronunciando orações. Mas talvez a maior aspiração do homem de sempre era principalmente poder ver e falar com este Deus tão grande e inacessível.
Este profundo anelito do homem, porém, poderia permanecer para sempre insatisfeito, se o próprio Deus não tivesse tomado a iniciativa de vir ao encontro do homem, desvelando sua face e dando-se a conhecer.
No fundo, o verdadeiro e autêntico significado do Natal é exatamente este: na plenitude dos tempos, o Deus invisível decidiu torna-se visível, mandando seu Filho Jesus para assumir a natureza humana, estabelecendo com o homem uma relação direta de amor, sem mais intermediários.
Mas para que o homem não se assustasse com a grandeza da divindade que desceria do céu, Deus escolheu encarnar-se na fragilidade de uma criança, semelhante a qualquer criança deste mundo.
Na sua experiência mística, Francisco soube colher neste evento divino toda a intensidade do amor extraordinário de Deus para com o homem, do Criador para com sua criatura. Sempre durante a sua vida, ele permaneceu encantado diante deste grande mistério: o Onipotente que se fez pequeno como uma criança por amor ao homem!Estamos em dezembro do ano 1223: alguns meses atrás, Francisco tinha voltado da Palestina, onde teve a possibilidade, concedida-lhe pelo sultão islâmico, de visitar os lugares onde Jesus viveu.
Durante aquela viagem, ficou impressionado principalmente com Belém, com a pobreza e simplicidade do local onde nasceu Jesus.
Uma vez na Itália e com o aproximar-se da recorrência do nascimento do Salvador e encontrando-se no território de Greccio, Francisco teve uma idéia genial: por que não recirar na noite de Natal a mesma cena do nascimento de Jesus em Belém? Francisco, como se sabe, não era um homem de alta filosofia, mas uma pessoa concreta, que não amava muito “raciocinar” sobre o mistério da encarnação ou “imaginar” o nascimento do Redentor, mais preferia “reviver” aquele acontecimento.
“Eu gostaria - disse a um seu amigo de Greccio, um tal de Giovanni Velita - ver com os olhos do meu corpo as dificuldades com as quais Jesus se encontrou pela falta das coisas necessárias para um recém-nascido, como foi colocado em uma manjedoura e como dormia sobre a palha entre o boi e o burro” (FF.468).
E foi assim que, no Natal daquele ano, em uma gruta nos pendores do monte Lacerone de Greccio, nascia a primeira representação do nascimento de Jesus, o primeiro Presépio!
A partir daquela noite, o hábito de fazer o presépio começou a se estender para outros locais: primeiramente nas igrejas, depois nas casas e pouco a pouco em todos os ângulos da terra, até se tornar hoje o símbolo mais expressivo do Santo Natal.
Atualmente, o santuário de Greccio conserva cuidadosamente não somente a gruta onde houve a primeira reevocação do presépio, mas também outros ambientes (o antigo dormitório, a cela de S. Francisco, o pequeno convento de S. Bonaventura, a primeira igreja no mundo dedicada a S. Francisco; além de mais de 100 presépios artísticos, provenientes de várias partes do mundo…), tudo em uma harmônica mistura de simplicidade e pobreza, tão cara ao Santo que amava definir Greccio: um local “rico de pobreza”! E é justamente este aspecto de genuína espiritualidade franciscana que se respira ainda hoje nesses simples ambientes, que leva milhares de peregrinos (mais de 130 mil por ano!) a subir os rochedos de Greccio, em busca daqueles valores sempre mais raros nessa nossa civilização consumista.
Durante as festas natalinas, os fiéis que vêm a Greccio podem assistir todos os anos, na vigília de Natal e nos dias sucessivos, à reevocação viva do Primeiro Presépio, que se distingue dos outros presépios vivos porque, enquanto todos representam o nascimento de Jesus em Belém, somente nesta é reevocado o fato histórico de S. Francisco, ocorrido no ano 1223.
Ainda hoje, Greccio, chamada de “Belém Franciscana”, com a sua história e o seu fascínio natalino, continua, como Belém, a ser local privilegiado para uma mensagem de paz e de fraternidade para todos os homens do nosso tempo”.

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