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NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

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CAPELA DE NOSSA SENHORA DA MEDALHA MILAGROSA

Uma Capela cheia de segredos !Você quer descobri-la conosco? Saiba, antes de tudo, que a Casa Mãe da Companhia das Filhas da Caridade era o antigo "Hotel de Châtillon". Este, foi concedido à Companhia, em 1813, por Napoleão Bonaparte, depois da tormenta da Revolução Francesa. Imediatamente, começa a construção da Capela.A 8 de agosto de 1813, realizou-se a bênção solene da Capela dedicada ao Sagrado Coração de Jesus. Em 1830, aconteceram então as aparições. Aumentou o numero de vocações.Foi necessário transformar a Capela, que passa então por várias modificações. Em 1930, por ocasião do centenário das apariçes, uma nova reforma nos mostra a Capela tal como a vemos hoje.Agora, a você a oportunidade de visitá-la!
http://www.chapellenotredamedelamedaillemiraculeuse.com

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris

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segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Liberdade religiosa individual não significa nivelamento de confissões
Arcebispo brasileiro enfatiza que essa liberdade não é garantia de condições igualitárias
Por Alexandre Ribeiro
..........Dom Walmor Oliveira de Azevedo

BELO HORIZONTE,

-O arcebispo de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, afirma que “a liberdade religiosa individual, prevista e respeitada pela Constituição Brasileira, não pode significar um simples nivelamento na consideração de confissões religiosas”.
“Também não é a liberdade religiosa um simples sinônimo e garantia de condições igualitárias em se tratando da confissão da fé, com suas práticas, seus instituídos e a instituição daí decorrente”, destaca o arcebispo, em artigo enviado hoje a Zenit.
No contexto da aprovação nessa quarta-feira, na Câmara dos Deputados, do Acordo entre o Brasil e a Santa Sé, Dom Walmor recorda que o evento se trata “da consolidação, pelo reconhecimento do Estatuto jurídico da Igreja, de posições já estabelecidas em vários setores do organismo político-jurídico brasileiro”.
O Acordo –prossegue o arcebispo–, “na condição histórica da Igreja Católica no Brasil, é um pacto que compendia e consolida normas esparsas, às vezes de conteúdo consuetudinário, num todo orgânico e acessível”.
“Esse encaminhamento nada tem a ver, pois, com entendimentos que apontam privilégios para uma determinada confissão religiosa em detrimento de outras. Não se pode contestar a presença histórica e secular consolidada e os serviços prestados à vida pela Igreja Católica. Serviços incontáveis nestes cinco séculos na sociedade brasileira.”
Dom Walmor considera que quando se aborda a questão da laicidade do Estado “não se pode desconsiderar as características de respeitabilidade histórica, social e cultural que a vivência da fé escreve e inscreve na história de um povo”.
“Não se pode cometer o desatino de nivelamentos que igualam condições, situações e prerrogativas apenas por se dizer que é um novo modo, até sem raízes, de se viver a fé. Tal como os procedimentos que fazem da fé um simples mercado mais do que serviço à vida, ou coloca o dinheiro como símbolo do sucesso no lugar de Deus, a escolha na contramão da espiritualidade do discípulo de Jesus Cristo, em se tratando da fé Cristã.”
O arcebispo assinala que é importante “observar o equívoco do entendimento que considera a laicidade do Estado como prerrogativa que o torna incompatível de Acordo com uma instituição, enraizada religiosamente numa profissão de fé, como a Igreja Católica”.
“Mesmo quando esta instituição, na vivência de sua fé, por seus serviços, presta benefícios que o próprio Estado faz. E muitas vezes não conseguiria prestar sem a presença solidária e comprometida, por esta mesma fé, pela ação múltipla desta referida Instituição.”
“É preciso lembrar sempre a significava presença da Igreja Católica no mundo da educação, da saúde, da promoção social, da conscientização cidadã, na vida do povo, especialmente dos pobres e no sustento da vida e de seu sentido”, afirma o prelado.
Com o Acordo –explica o arcebispo de Belo Horizonte– “são respeitadas as indispensáveis garantias jurídicas para a Igreja, e se consolidam ganhos para o Estado na execução fiel de suas tarefas e serviços para o bem comum”.

Fonte: ZENIT.org

domingo, 30 de agosto de 2009

EDITORIAL: PERIGO NO AR!

EDITORIAL: PERIGO NO AR!

Cidade do Vaticano,
- Ao mesmo tempo em que louvamos o Congresso Brasileiro pela aprovação do Acordo entre o Brasil e a Santa Sé, ficamos perplexos com a futura criação da Lei Geral das Religiões.

No Acordo vimos dois Estados, duas entidades independentes, autônomas, falando no mesmo nível e contemplando todas as religiões com as benesses adquiridas, se isso acontecer.

Na Lei Geral, paira no ar um cheiro de retrocesso, de volta à dependência ao Estado, de solicitação ao Poder Civil para que legisle sobre a prática da fé.

Sente-se algo de retorno ao Brasil Império, onde um ministério legislava sobre a religião, como poderia e deveria ser praticada.

Esperava-se que os representantes do povo, cônscios de sua responsabilidade, não se deixassem levar por partidarismos, mas vissem o bem geral da nação.

Infelizmente tal não acontece.

Deixando de lado situações mais graves, vamos nos referir a situações comezinhas, mas não menos importantes, quando se pretender colocar no mesmo rol, por exemplo, um templo de 400 anos, seja de uma igreja cristã ou de uma sinagoga, mas patrimônio cultural da nação brasileira, com uma construção de poucos anos, que até há pouco era um local de diversão.

Parece que não se entende do que se legisla e coloca-se no mesmo saco "oves et boves". (CA)


Fonte: RV

sábado, 29 de agosto de 2009

ESTADO LAICO NÃO É ESTADO ATEU

ESTADO LAICO NÃO É ESTADO ATEU





Cidade do Vaticano 29 ago (RV)

- "Fizeste-nos para Ti, Senhor, e o nosso coração inquieta-se enquanto não descansa em Ti": essa afirmação de Santo Agostinho pode ser o ponto de perspectiva a partir do qual analisar a questão da ratificação do Acordo Brasil-Santa Sé. O Brasil é um estado laico, mas não é um Estado ateu, tanto assim, que a Constituição Federal em seu prólogo, invoca Deus da forma seguinte: "Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um Estado democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.".Efetivamente, o Brasil nasceu sob a invocação de Deus e se organizou sob a proteção da cruz. E nossa tradição, durante anos, foi sempre pautada na crença em Deus. A princípio, toda essa cultura nos foi legada pela Igreja Católica. Os primeiros colégios eram católicos, as universidades eram católicas, o povo, em sua maioria, era católico. Hoje, somos uma nação na qual convivem os mais diversos credos e as mais diversas formas de expressar essas crenças. Mas diante do princípio da igualdade de direitos, previsto no artigo 5º, caput, da Constituição Federal, todos os credos devem conviver em harmonia em direitos e obrigações. A intolerância religiosa foi e é, ainda hoje, motivo de muitas desavenças entre os povos e muitas das guerras atuais têm como gênese conflitos inter-religiosos.Por esse fato, em sua célebre Declaração Universal dos Direitos Humanos, a ONU adotou como princípio, a liberdade de religião ou de crença pelo ensino, pela prática e pelo culto, em seu artigo 18: "Todo homem tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; esse direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância isolada ou coletivamente, em público ou em particular".Ora, tendo o Brasil, pela Constituição Federal de 1988, consagrado de forma inédita, que os direitos e garantias expressos na Constituição "não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais nos quais a República Federativa do Brasil seja parte" (art. 5°, §2°), os direitos garantidos nos Tratados de Direitos Humanos ratificados pelo Brasil integram a relação de direitos constitucionalmente protegidos.Assim, com base na Declaração dos Direitos Humanos, não se pode, sob a alegação da liberdade de crença, impedir que a nação brasileira possa, em nome de seus filhos católicos, ser impedida de celebrar o Acordo com a Santa Sé, para disciplinar as relações bilaterais para os cidadãos brasileiros que professam a religião católica, uma vez que os dispositivos do Acordo só se aplicam a tais cidadãos. De fato, assim dispõe o Acordo em seu artigo 2º: "A República Federativa do Brasil, com fundamento no direito de liberdade religiosa, reconhece à Igreja Católica o direito de desempenhar a sua missão apostólica, garantindo o exercício público de suas atividades, observado o ordenamento jurídico brasileiro."Por sua vez, no artigo 6º do mesmo Acordo, há um reconhecimento manifesto do patrimônio artístico e cultural que a Igreja Católica trouxe para a nação brasileira. Tentar barrar esse acordo com base na liberdade religiosa, é desconhecer esse patrimônio, que, embora provenha do sentimento religioso católico, hoje pertence a todo povo brasileiro: "As Altas Partes reconhecem que o patrimônio histórico, artístico e cultural da Igreja Católica, assim como os documentos custodiados nos seus arquivos e bibliotecas, constituem parte relevante do patrimônio cultural brasileiro, e continuarão a cooperar para salvaguardar, valorizar e promover a fruição dos bens, móveis e imóveis, de propriedade da Igreja Católica ou de outras pessoas jurídicas eclesiásticas, que sejam considerados pelo Brasil como parte de seu patrimônio cultural e artístico" – reza o Acordo.Não se compreende, portanto, que haja um movimento de entidades não-católicas, através de pesquisas dirigidas da opinião pública, para impedir que o Acordo Internacional celebrado entre o Brasil e a Santa Sé seja ratificado pelo Congresso Nacional, uma vez que esse acordo disciplina as relações da Igreja Católica − pessoa jurídica de Direito Internacional – e se refere aos fiéis que professam essa religião. Por outro lado, o Acordo não impede, de forma alguma, que outras crenças – cientes dos direitos que lhe são reconhecidos pelo Direito Internacional − venham a celebrar acordos para preservar seus cultos e ritos.

(Pe. Wagner Augusto Portugal)
Fonte: RV

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

CINCO NOVOS MOSTEIROS DAS CLARISSAS

Brasil ganha cinco novos mosteiros de Clarissas em menos de um ano
Por Moacir Beggo


Enquanto a Ordem Franciscana vê diminuir acentuadamente o número de vocações, obrigando províncias na Europa a se fundirem, no ramo feminino do movimento franciscano, a Ordem de Santa Clara de Assis cresce no mundo todo e, no nosso país, vive um momento histórico com a abertura de cinco novos mosteiros.
O último será inaugurado no próximo dia 9 de agosto, um pouco antes da festa de Santa Clara de Assis, na cidade de Dourados, no Mato Grosso do Sul.
O Mosteiro de Santa Maria dos Anjos, em Dourados, será inaugurado às 9 horas, em celebração presidida por Dom Redovino Rizzardo, bispo diocesano de Dourados, que junto com os frades da Custódia Franciscana das Sete Alegrias de Nossa Senhora comemoram a realização de um sonho antigo, especialmente Frei Bernardo Dettling, que não poupou esforços para levar as Clarissas a esta região do país, que é a área de atuação dos frades da Custódia.
...........Clarissas com Dom Redovino Rizzardo
"No fundo, a mensagem franciscana e mesmo o anúncio cristão-evangélico não são completos sem a dimensão contemplativa", diz Frei Bernardo, que em suas visitas buscando apoio para a construção do mosteiro ouviu dizer que, no Brasil, as obras sociais são mais importantes que os mosteiros.
"Certamente, as Clarissas não mantêm obras sociais, mas fornecem o 'combustível' para que obras sociais se realizem!', acredita Frei Bernardo, que é pároco da Igreja São José Operário.
As clarissas do Brasil ganham esses novos mosteiros exatamente no ano em que se iniciam as celebrações pelos 800 anos de fundação da Ordem de Santa Clara, ou seja, de 2009 até 2011, as Clarissas terão três anos de preparação para o Grande Jubileu de 2012(veja quadro acima).
Em menos de um ano, além do mosteiro de Dourados, foram fundados os Mosteiros de Cascavel-PR (Mosteiro da Mãe da Providência), de Ourinhos-SP (Santa Maria dos Anjos), de Araputinga-MT (Nossa Sra. das Sete Alegrias) e de Feira de Santa-BA (Imaculada Conceição Mãe de Deus) .
Segundo o assistente nacional da Federação das Clarissas, Frei Raimundo J. de Oliveira Castro, as irmãs que a partir do dia 9 farão parte da nova fraternidade, virão do Mosteiro-fundador, ou seja, o Mosteiro de Santa Clara, em Anápolis-GO.
“A nova fraternidade terá seis irmãs”, explica Frei Raimundo.A presença das Clarissas na diocese se deveu muito ao apoio de Dom Redovino. "Face à difundida exigência que muitos sentem de sair da rotina quotidiana dos grandes aglomerados urbanos em busca de espaços propícios para o silêncio e a meditação, os mosteiros de vida contemplativa se apresentam como 'oásis' para que o homem, peregrino na terra, possa chegar mais facilmente às fontes do Espírito e saciar sua sede ao longo do caminho", lembra o bispo diocesano, fazendo coro ao pensamento do Papa Bento 16: "Os mosteiros contemplativos são insubstituíveis para a Igreja. São comparáveis com os "pulmões verdes", nas grandes cidades".
Frei Aluísio Alves Pereira Júnior, custódio das Sete Alegrias, enfatiza que este Mosteiro será para os membros da Família Franciscana, o "complemento que nos faltava nesta terra ao riquíssimo carisma que São Francisco e Santa Clara de Assis legaram à Igreja!"Para a Ministra da OFS-Dourados, Karla Vieira dos Santos, "aqui poderemos sentir de perto o seu modo de viver o silêncio, a interioridade e a sensibilidade".
O presidente da Fundação Terceiro Milênio, Gilmar Curioni, foi mais longe: "É importante entender as diferentes formas de doação ao reino de Deus e respeitar todas as formas de manifestar esse amor.
E dentre essas maneiras de doação a clausura pede a construção de mosteiros: lugares santos dedicados exclusivamente à oração em uma sociedade com tantos monumentos que não edificam a vida humana".O novo mosteiro em Dourados, fica na rua Sargento Moisés Soares da Silva, Q06 Lote 15 - Parque Alvorada - Dourados - MS.
Fonte e fotos: Franciscanos

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

PAPA SÃO CELESTINO: INÍCIO DO "ANO CELESTIANO"

Indulgência plenária durante Ano do Papa Celestino V
Eleito em 1294, renunciou à Sé de Pedro

CIDADE DO VATICANO,
- A Penitenciaria Apostólica concedeu, em nome de Bento XVI, uma especial indulgência plenária aos fiéis que, seguindo as condições estabelecidas, rezarem diante dos restos mortais do Papa São Celestino V durante o “Ano Celestino”, prestes a começar.
Este ano será inaugurado no dia 28 de agosto, na cidade de L’Aquila – atingida pelo terremoto de 6 de abril –, pelo cardeal Tarcisio Bertone, secretário de Estado, e concluirá no dia 29 de agosto de 2010.
O jubileu acontece por ocasião dos 800 anos do nascimento desse Papa (subiu à Sé de Pedro em 1924), cujo nome era Pietro Angeleri da Morrone (1209-1296).
Seus restos peregrinarão durante este ano pelas diferentes dioceses de Abruzzo e Molise, nas quais vivem as populações afetadas pelo terremoto.
Celestino V, monge que fundou em Abruzzo (Monte Morrone) a Ordem dos Celestinos, passou à história por renunciar voluntariamente ao ministério como bispo de Roma após 5 meses de pontificado, para voltar à vida eremítica. Morreu na prisão, por ordem do Papa que o sucedeu.
Celestino V também é conhecido pela promulgação da Perdonanza (Perdão).
Após ser eleito Papa, do Monte Morrone, chegou montado em um asno levado por Carlos II de Anjou, rei de Nápoles, e seu filho, Carlos Martel, à cidade de L’Aquila, onde foi coroado.
Como dom para todo o povo, ele decidiu que receberiam a remissão dos pecados e a absolvição da pena aqueles que, confessados e sinceramente arrependidos, visitassem a basílica de Collemaggio, nesta cidade, entre as vésperas do dia 28 e do dia 29 de agosto, festa de São João Batista.
Até então, a indulgência plenária só era concedida àqueles que iam à Terra Santa como cruzados e a peregrinos que visitassem a Porciúncula de Assis. Nasceram, assim, os jubileus.
Dom Giuseppe Molinari, arcebispo de L’Aquila, explicou hoje aos microfones da Rádio Vaticano que este ano, por causa do terremoto, “acontecerá uma Perdonanza sóbria”, reduzida ao essencial”, como preferia São Celestino.
“Celestino queria recordar-nos a grande verdade do amor de Deus, do perdão de Deus, da reconciliação, da conversão e da paz. E isso se destaca melhor quando faltam outros contextos que correm o risco de distrair-nos”, acrescenta o prelado.
Fonte: ZENIT.org

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

COLÔMBIA: ATENTADO CONTRA A EUCARISTIA

Atentado contra a Eucaristia na Colômbia
Comunicado de repulsa do bispo Frei Fabio Duque


ARMENIA, Colômbia

- Por ocasião do atentado contra a Eucaristia que aconteceu em 17 de agosto passado, na paróquia de Nossa Senhora da Anunciação de Armenia, Quindío, Colômbia, o bispo da diocese fez público um comunicado no qual indica que os autores incorreram em excomunhão.
O bispo de Armênia, Dom Fabio Duque Jaramillo O.F.M., relata os fatos em um comunicado de 20 de agosto, enviado a ZENIT.
“Em 17 de agosto passado – assinala o comunicado – aconteceu uma brutal agressão contra a Paróquia de Nossa Senhora da Anunciação em Armênia. Um desconhecido se introduziu no templo durante a noite, forçou a porta do Sacrário e o jogou no chão, com o cálice e as hóstias consagradas”.
“Não se tratou de um roubo motivado pelo valor econômico dos vasos sagrados – aponta o bispo de Armenia –, pois o assaltante não levou nenhum objeto de valor da paróquia. O assalto teve como fim unicamente ferir os sentimentos dos fiéis atacando o mistério central da fé cristã, a Eucaristia, presença de Deus entre nós e prolongação do mistério da redenção do homem”.
O fato foi posto em conhecimento das autoridades e da Polícia e “esperamos que o autor do crime possa ser capturado logo”, afirma o bispo.
Convida também as autoridades, os representantes e cargos eleitos, aos meios de comunicação, as associações cívicas e toda a sociedade do Quindío “a expressar, sem rodeios, sua repulsa por estes fatos que constituem uma violação gravíssima dos direitos dos cidadãos, uma ofensa às crenças e princípios dos fiéis católicos, crenças arraigadas profundamente na cultura de nosso povo”.
Desta forma convida as autoridades e os representantes da sociedade civil “a não desvalorizar estas agressões contra os sentimentos e a fé dos católicos, pois quando um povo pisoteia os direitos mais sagrados das pessoas, o direito a expressar livremente sua fé e suas convicções mais íntimas, toda a sociedade se encontra em perigo. Quando os direitos de Deus são pisoteados impunemente, os direitos do homem correm perigo”.
Por isso, convida também todos os cidadãos de Armenia e Quindío “a expressar sua solidariedade com a comunidade da Paróquia da Anunciação associando-se às manifestações cívicas e religiosas de repulsa que se convocarão, a denunciar estes fatos ante as autoridades e a unir-se aos atos de reparação e desagravo que serão convocados na Paróquia em 30 de agosto, às 18 horas.
O prelado recorda que, segundo a legislação eclesiástica (Código de Direito Canônico, cânon 1367), “o autor desta profanação, pelo mero fato de ter realizado esta ação está excomungado, buscando com isto não tanto castigá-lo mas seu arrependimento. É uma ocasião para que o delinquente considere a gravidade de sua falta. Esta excomunhão só poderá ser suspensa pelo Santo Padre”.

Fonte: ZENIT.org

terça-feira, 25 de agosto de 2009

RECUPEREMOS O AMOR À EUCARISTIA

Cardeal Cipriani pede “etiqueta” eucarística“Recuperemos o amor à Eucaristia”, exorta o arcebispo de Lima

LIMA,

- O arcebispo de Lima convidou os fiéis a praticarem uma “etiqueta” eucarística, que consiste na boa educação da piedade, respeito e adoração ao Corpo de Cristo. Esta exortação foi feita na missa dominical que ele celebrou na basílica catedral de Lima ontem, 21º domingo do Tempo Comum.“Recuperemos esse amor à Eucaristia, recebendo Jesus com o corpo e a alma limpos, em graça de Deus. Que se utilize essa pequena patena de comunhão, para que, caso uma partezinha da Hóstia se desprenda, não caia no chão. Por isso existe esta ‘etiqueta’, que devemos ensinar desde as crianças até os mais idosos”, exortou durante sua homilia.Da mesma forma, o pastor de Lima recordou que a Igreja universal ensina que a comunhão eucarística deve ser recebida na boca e, de forma extraordinária – com permissão do bispo –, na mão.“A comunhão eucarística se recebe na boca para evitar o uso da mão suja em contato com o Corpo de Cristo. Nesta arquidiocese, ainda existe a autorização (para receber o Corpo de Cristo na mão). Digo ainda porque, cada vez mais, peço aos sacerdotes e religiosos que este respeito visível ao Corpo de Cristo se manifeste e que não se entregue o Corpo de Cristo como quem distribui uns papéis”, mencionou.O arcebispo de Lima também recordou que a forma correta de receber Jesus na Eucaristia requer uma preparação pessoal para estar em graça. E no momento de recebê-lo, mostrar um sinal visível de respeito, que pode ser a inclinação da cabeça ou, muito mais recomendável ainda, receber a Santa Eucaristia de joelhos.O amor à Eucaristia do Cura de ArsFinalmente, o pastor de Lima recordou, neste Ano Sacerdotal, o Santo Cura de Ars, São João Maria Vianney, como um exemplo a imitar no amor a Deus, que se faz presente na Eucaristia.“É preciso ter essa boa educação ao receber o Corpo de Cristo. Abramos com confiança o coração a Cristo, deixemos que Ele nos conquiste. Como dizia o Cura de Ars, ‘nossa única felicidade nesta terra consiste em amar a Deus e saber que Ele nos ama’. Que Nossa Senhora, com sua humildade, nos ensine a ser mais respeitosos quando nos aproximamos para receber o Corpo de Cristo”, concluiu.


Fonte: ZENIT.org

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

NOVO NÚNCIO APOSTÓLICO NA ESPANHA E PRINCIPADO DE ANDORRA

PAPA NOMEIA NOVO NÚNCIO APOSTÓLICO NA ESPANHA

Cidade do Vaticano,

– O Papa Bento XVI nomeou em 21 de agosto, Dom Renzo Fratini, novo Núncio Apostólico na Espanha e Principado de Andorra; assim como também Observador Permanente da Santa Sé junto à Organização Mundial de Turismo. Dom Fratini nasceu em Macerata (Itália), em 25 de abril de 1944. Foi ordenado sacerdote em 6 de setembro de 1969 e é Doutor em Direito Canônico. Em 1974 entrou no serviço diplomático da Santa Sé e desempenhou suas funções nas sedes do Japão, Nigéria, Etiópia, Grécia, Equador, Jerusalém e Palestina e França.Em 7 de agosto de 1993 foi nomeado núncio apostólico no Paquistão. Posteriormente foi nomeado núncio na Indonésia em 8 de agosto de 1998 e em 24 de junho de 2003 foi nomeado também núncio apostólico no Timor Leste.Desde 27 de janeiro de 2004, Dom Fratini era núncio apostólico na Nigéria. Além do italiano, fala espanhol, francês e inglês.Dom Fratini sucede Dom Manuel Monteiro de Castro que foi nomeado Secretário da Congregação para os Bispos. (SP)

Fonte: RV

domingo, 23 de agosto de 2009

ACORDO BRASIL-SANTA SÉ

ACORDO BRASIL-SANTA SÉ É APENAS UM DOS TEMAS EM DEBATE

......

Jales (SP - Br),

– A religião volta e meia retorna ao centro dos debates. Um debate que se vê envolvido na emotividade das pessoas e que, exatamente por isso, carece de imparcialidade, de bom senso e de discernimento.

Nestes dias, este debate está-se intensificando, em decorrência de alguns eventos: o intento de um promotor de Justiça, de proibir qualquer símbolo religioso em espaços públicos; a ratificação, por parte do Congresso Nacional, do acordo Brasil-Santa Sé; e ainda as notícias de exploração financeira envolvendo uma Igreja acusada de extorquir dinheiro de seus membros e aplicá-lo para enriquecimento pessoal.

"Dada a complexidade do assunto – afirma o bispo de Jales, SP, Dom Demétrio Valentini − é bom invocar, de princípio, a prática de Cristo. Ele soube ser muito crítico diante de normas religiosas que careciam de sentido humano.

Ao mesmo tempo, soube respeitar os gestos que traduziam a fé do povo, como a oferta da viúva no templo, ou o pedido insistente da mulher cananéia para a cura de sua filha."

"Mas, sobretudo – prossegue o prelado − Jesus lidava com as multidões com muita responsabilidade. Com freqüência, o evangelho observa que Jesus se detinha em "despedir as multidões". Assim fazendo, com certeza queria preservar o povo dos perigos que rodeavam, naquele tempo, as manifestações de massa. E queria, a todo custo, manter sua atividade e sua pregação dentro dos objetivos de sua missão, não permitindo que fossem deturpados por equívocos inerentes a utopias que a religiosidade suscita facilmente."

"A mesma prontidão de espírito deveria presidir a todos que lidam com a religiosidade do povo" – indica Dom Demétrio."Pois a religiosidade, por sua força de motivação popular – argumenta o bispo − se presta muito facilmente a explorações, sobretudo de ordem financeira. Basta conferir a escandalosa extorsão de dinheiro que é praticada por gente que invoca a condição de igreja para enganar o povo e mascarar seus objetivos.

"Dom Demétrio explica que "a atividade religiosa, como qualquer outra, em sua prática externa cai sob o domínio da ética". "E tudo o que cai sob o domínio da ética – acrescenta − cai sob a responsabilidade do Estado, que tem o direito, e o dever de urgir a coerência ética de qualquer atividade pública. A atividade econômica de qualquer Igreja, como de qualquer indivíduo ou instituição, precisa se guiar pelas normas traçadas pelo poder público."

"Por razões históricas – argumenta Dom Demétrio − o Estado brasileiro se inibiu diante da religião. Desde a proclamação da República, ficou sem parâmetros para discernir o que é incumbência das religiões, e o que é atribuição do Estado. Diante deste embaraço estatal, com facilidade alguns colocam a máscara de "Igreja" para praticar abusos condenáveis, que deveriam ser coibidos pelo Estado."

"Uma das vantagens do "Acordo" que finalmente o Estado brasileiro acaba de celebrar com a Santa Sé – conclui o bispo de Jales − e que precisa ainda ser referendado pelo Congresso Nacional, é a de estabelecer pelo menos alguns parâmetros que ajudem a situar campos de competências, preservar legítimas autonomias, e estimular o cumprimento das respectivas responsabilidades."

"Pois é urgente – arremata o prelado − recolocar a fé a serviço da vida, e não deixar que ela seja explorada para enriquecimento ilícito e outras falcatruas que o Estado precisa reprimir." (AF)

Fonte: RV

CONVITE A VIVER A SOLIDARIEDADE

CHILE: CONVITE A VIVER A SOLIDARIEDADE

Santiago,

- O Presidente da Conferência Episcopal Chilena (CECH), Dom Alejandro Goic, chamou os fiéis a viverem a solidariedade seguindo o exemplo de Santo Alberto Hurtado, recordando que “a vivência da caridade e a promoção da justiça social são uma conseqüência vital e indispensável do seguimento de Cristo”.Durante a Santa Missa no Santuário do Padre Hurtado, no último dia 18, o prelado assinalou que a solidariedade para com os mais necessitados não deve esgotar-se em ordens de campanhas ou converter-se “em uma espécie de ‘turismo social’ em que ocasionalmente estamos um momento junto aos pobres”.“Uma solidariedade autêntica implica duas dimensões: de um lado, o amor humano e a misericórdia, a compaixão e a ternura, em especial para os que mais sofrem; e do outro, a necessária busca da transformação das condições sociais, políticas e econômicas, através do exercício responsável por nossos direitos e deveres cidadãos. Porque, segundo as palavras do apóstolo Tiago, uma fé sem obras é uma fé morta”, afirmou.O Presidente da Conferência Episcopal Chilena recordou a parábola do bom samaritano, que diferentemente do sacerdote e do levita, comoveu-se com o ferido e atuou. “Não fez contas com a razão científica e técnica que hoje, com receitas fáceis, recomenda a quem dar, quando dar, quanto dar”, assinalou.“É o gesto do samaritano que deve inspirar e identificar a nossa solidariedade, a solidariedade que valorizamos depois dos terremotos e temporais? E o cardeal fez uma pergunta: Somos capazes de ficar uma noite junto com os mais pobres dos pobres? Somos capazes de nos encarregarmos deles até que suas feridas sejam curadas?”.Dom Goic recordou que a solidariedade se aprende no lar, cultiva-se na escola e se aplica na vida profissional. “A solidariedade não pode ser flor de um dia, moda passageira ou sensibilidade limitada a certas datas, a certas campanhas, a tragédias e desastres”, expressou.Nesse sentido, afirmou que São Alberto Hurtado compreendeu as palavras de Cristo, que chama a atuar como o samaritano. “ Igreja reconheceu neste sacerdote chileno da Companhia de Jesus uma santa maneira de ver Cristo no pobre,” afirmou.Dom Goic convidou os chilenos a pedirem a Cristo “que nos amplie o coração e que, por intercessão de nossa mãe, Maria, nos ajude colocar-nos no lugar dos que sofrem, a aliviar sua dor e a fazer-nos responsáveis pela cura de todas suas feridas”. (SP)

Fonte: RV

sábado, 22 de agosto de 2009

VIOLÊNCIAS ANTICRISTÃS COMPLETAM UM ANO NA ÍNDIA

ÍNDIA: VIOLÊNCIAS ANTICRISTÃS COMPLETAM UM ANO

Nova Délhi,

- No próximo domingo, dia 23, completará um ano da feroz violência anticristã desencadeada no estado de Orissa e, em particular, em Kandhamal. Tudo teve início com a sede de vingança dos nacionalistas hinduístas, à morte de seu líder espiritual, Swami Laxamananda Saraswati, assassinado por grupos maoístas.-Ao falar à agência missionária AsiaNews sobre o ano transcorrido, o Arcebispo de Cuttack-Bhubaneshwar, Dom Raphael Cheenath, recordou alguns episódios que marcaram aqueles dias de injustificada violência contra os cristãos.-Atravessando esse período sombrio da história de Khandamal, a consolação que mais me deu força é que Deus estava nos guiando com a sua providência. Fiquei profundamente angustiado e sofri por causa da intensa brutalidade e desumanidade que atingiu o nosso povo, mas diante de todas as perseguições permaneceu sempre o testemunho fiel de Seu nome.-Houve momentos – prosseguiu o arcebispo – em que não encontrávamos resposta aos gritos e às lamentações do nosso povo e foram momentos de grande angústia. Tive grande consolação do nosso povo: a sua fé e sua determinação em permanecer cristão me confortaram.-Passado um ano, muitas pessoas ainda vivem nos campos de refugiados e muitas outras encontraram refúgio nas cidades e nos estados vizinhos. Outras pessoas puderam retornar para suas casas, mas o nosso povo ainda vive sob ameaça: ainda existem bolsões de resistência alimentados pelos fundamentalistas que se opõem à reconstrução das igrejas e das casas. Dom Cheenath frisou que houve também uma grande lentidão da administração pública, mas que mesmo assim foram feitos progressos.-Somos gratos ao nosso amado Santo Padre por ter condenado com firmeza as violências em Orissa – disse o prelado indiano. Foi-nos muito consolador receber a notícia de que Bento XVI rezava por Kandhamal, bem como saber que todos os homens de boa vontade eram solidários com os sofrimentos do nosso povo - concluiu. (RL)

Fonte: RV

ENVIADO DOS EUA NO SUDÃO PEDE FIM DAS SANÇÕES POR RAZÕES HUMANITÁRIAS

ENVIADO DOS EUA NO SUDÃO PEDE FIM DAS SANÇÕES POR RAZÕES HUMANITÁRIAS

Cartum,

- O enviado dos Estados Unidos ao Sudão, Scott Gration, advogou hoje, o fim parcial das sanções impostas contra o país, para aliviar a situação humanitária na área.
Em entrevista coletiva em Juba, capital da região autônoma do Sul do Sudão, depois de se reunir com seu presidente, o enviado Scott Gration disse que "levantar as sanções é importante para o desenvolvimento da região, que sofreu, durante 22 anos, as consequências da guerra civil".
O enviado da Casa Branca insiste para sejam suspensas as sanções contra essa região sudanesa, que é autônoma. "A região necessita de ajuda material para seu desenvolvimento mas, infelizmente, as sanções impedem o envio dessa ajuda" – sublinhou.
Scott Gration elogiou as negociações de paz chefiadas pelos EUA, entre o Partido da Conferência Nacional, do presidente sudanês, Omar Hassan Ahmad al-Bashir, e o Movimento Popular para a libertação do Sudão, que governa no sul, dizendo que o diálogo "ajudará a impulsionar a paz no país".
O Exército Popular de Libertação do Sudão assinou um acordo de paz com o Governo de Cartum, no dia 9 de janeiro de 2005. O acordo colocou um ponto final num conflito que se arrastou por 21 anos – uma das guerras mais longas no continente africano – e que deixou um saldo de mais de dois milhões de mortos.
O acordo de paz inclui um período transitório de seis anos, para que, sucessivamente, possa realizar-se um plebiscito, por meio do qual os habitantes optarão se desejam formar uma região à parte ou se querem permanecer no território do Sudão. (AF)

Fonte: RV

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

CARDEAL FRANC RODÉ, ENVIADO A MONTENEGRO

Cardeal Rodé, enviado de Bento XVI a Montenegro
Para o XII centenário do traslado das relíquias de São Trifon

CIDADE DO VATICANO,

- O Papa Bento XVI nomeou o prefeito da Congregação para os Institutos de vida consagrada e as Sociedades de vida apostólica, o cardeal Franc Rodé, C.M., seu enviado especial a Montenegro para as celebrações em honra a São Trifon.
O cardeal Rodé representará o Santo Padre nas celebrações do XII centenário do traslado das relíquias do mártir São Trifon a Kotor (Montenegro), que acontecerá em 17 de outubro próximo, segundo informou nesta terça-feira a Sala de Informação da Santa Sé.
Desde o século IX, a bahia de Kotor celebra a festa de São Trifón em homenagem a este mártir do século III, que atualmente é venerado em toda a região.
Ao final de janeiro, se começa a rezar especialmente ao santo patrono de Kotor, e as celebrações chegam a seu apogeu no dia da festa de São Trifon, que ali se celebra em 3 de fevereiro.
Contudo, este santo está inscrito no martirológio romano em 1º de fevereiro, aniversário de seu martírio, ocorrido no ano 251 em Bitinia (Ásia Menor).
As relíquias são veneradas por ortodoxos e católicos, e se organizam celebrações solenes.
A catedral de Kotor, que está dedicada ao santo, atrai numerosos católicos, mas também visitantes de outras confissões e ateus.
O exército de marinha apresenta um espetáculo ante a catedral, seguido de uma procissão até o centro da cidade.
Trifon era originário de Firgia, como seu companheiro Respice. Ambos foram criados por suas famílias na fé cristã.
No ano 251, foram detidos por ser cristãos e foram conduzidos a Nicea ante o governador de Bitinia, Aquilino, que mandou que fossem torturados cruelmente.
Mas nenhum tormento conseguiria fazer vacilar sua adesão a Cristo morto e ressuscitado. Aquilino mandou que fossem decapitados em 1º de fevereiro.

Fonte: ZENIT.org

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

EMPENHO RENOVADO NA FORMAÇÃO DE PADRES

Empenho renovado na formação dos padres, foi o pedido de Bento XVI durante a audiência geral em Castelgandolfo



Nesta quarta feira o Papa Bento XVI pediu um renovado empenho na formação dos padres nos seminários. É este, explicou durante a audiência geral em Castelgandolfo, o autentico ponto de partida e também o ponto focal para uma nova evangelização que não seja apenas um slogan atraente. A este propósito o Papa citou a exortação apostólica “Pastores dabo vobis” assinada em 1992 por João Paulo II para recolher quanto emergira do Sínodo dedicado à "Formação dos Sacerdotes nas circunstâncias actuais", mas também a figura de João Eudes, padre, doutor e apostolo do culto litúrgico dos Sagrados Corações de Jesus e Maria, e fundador de uma congregação religiosa destinada á formação do clero diocesano, que viveu em anos difíceis nos quais a guerra dos 30 anos ia devastando as almas e a crise da Reforma era crise da formação para o sacerdócio.. O Concilio de Trento emanara as normas para as seminários, mas a aplicação tardava tanto na Alemanha como na França e o zelo apostólico deste sacerdote levou-o a responder ao problema da inadequação do clero fundando uma congregação dedicada á formação e empenhando-se na difusão da devoção ao coração sacerdotal de Cristo e ao coração materno de Maria. Pio XI – acrescentou Bento XVI – proclamou santos o Cura d’Ars e João Eudes que experimentaram na vida a verdade do Evangelho que pede que Cristo seja anunciado mas antes ainda que se esteja com Ele.Esta a saudação do Papa em português Amados peregrinos de língua portuguesa, nomeadamente os grupos de Mirandela e de São Paulo, agradeço a vossa presença com votos de que este encontro com o Sucessor de Pedro revigore, em todos vós, o fervor espiritual para assim testemunhardes, com as vossas vidas, a Mensagem Salvadora de Jesus Cristo. Sobre cada um de vós e vossas famílias desça a Minha Bênção.

Fonte: RV

PROJETO MISSIONÁRIO ENTRE ÁFRICA E BRASIL



Luanda,

- Um novo projeto missionário será promovido na África em parceria com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Embora os trabalhos não tenham ainda começados, o assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da CNBB, Padre José Altevir da Silva e o diretor das Pontifícias Obras Missionárias, Pe. Daniel Lagni, já estão em Luanda, capital de Angola, desde quinta-feira passada, para conhecer o trabalho desenvolvido nesse país.
A visita foi um convite da Igreja em Angola feita pelos salesianos à Igreja no Brasil.
"Vamos conhecer o projeto missionário angolano e desenvolver uma parceria no envio de missionários brasileiros leigos, que deverão atuar em áreas específicas daquele país, como o combate ao analfabetismo, a pobreza, entre outras", afirmou Pe. Altevir.
Segundo o sacerdote angolano, Pe. Bantu Mendonça, que mora no Brasil, a realidade da evangelização na África é bem parecida com a do Brasil.
A maior diferença talvez esteja na cultura e na dificuldade pelo fato de a África não ter os meios necessários para evangelizar."Esses projetos missionários são bem-vindos, porque a África é um continente que precisa de ajuda, mas também tem muito a oferecer. É importante que as pessoas conheçam como é a verdadeira realidade, porque para a mídia todas as desgraças vêm da África", concluiu o sacerdote. (MJ)

Fonte: RV

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

PROGRAMA DO CONGRESO MUNDIAL DE PADRES EM 2010

DIVULGADO PROGRAMA DO CONGRESO MUNDIAL DE PADRES EM 2010

Cidade do Vaticano,

- A Congregação para o Clero anunciou o programa do encontro de sacerdotes de todo o mundo que encerrará o Ano Sacerdotal em Roma, de 9 a 11 de junho de 2010. O congresso, intitulado “Fidelidade de Cristo, fidelidade do sacerdote”, terá testemunhos sacerdotais, momentos de oração, confissões e adoração, música, conferências e uma missa presidida pelo papa.

* O primeiro dia do encontro, 9 de junho, está programado na Basílica de São Paulo Fora dos Muros, onde haverá uma oração, um seminário sobre “Conversão e Missão”, a exposição do Santíssimo Sacramento, espaço para a confissão e a celebração da missa.

* Já o dia seguinte, o evento se transfere para a Basílica de Santa Maria Maior. De manhã, os padres se reúnem ao redor do tema “Cenáculo: invocação ao Espírito Santo com Maria, em comunhão fraterna”. No fim da tarde, irão à Basílica de São Pedro, onde haverá uma vigília com testemunhos, momentos musicais e de adoração. Está confirmada a participação de Bento XVI.

* Sexta-feira, dia 11 de junho, solenidade do Sagrado Coração de Jesus, o tema da reflexão será “Com Pedro, em comunhão eclesial”. O papa presidirá uma missa na Basílica de São Pedro, encerrando oficialmente o Ano Sacerdotal. Vale recordar que este encontro foi convocado por Bento XVI em comemoração do 150º aniversário do falecimento do Santo Cura d’Ars, patrono dos párocos. Congressos reunindo padres de todo o mundo já se realizaram em Fátima (Portugal), Yamusukro (Costa do Marfim), Guadalupe (México), Terra Santa, Roma (no Jubileu de 2000) e Malta. A Congregação para o Clero, dirigida pelo cardeal brasileiro Dom Claudio Hummes, arcebispo emérito de São Paulo, confiou a organização logística do congresso internacional à Obra Romana de Peregrinações, instituição dependente da Santa Sé.

Quem quiser participar, visite a página web www.orpnet.org. (CM)

Fonte: RV

terça-feira, 18 de agosto de 2009

DEUS NÃO MORREU E TAMPOUCO ESTÁ AGONIZANTE


DEUS NÃO MORREU E TAMPOUCO ESTÁ AGONIZANTE

Cidade do Vaticano,

- As religiões continuam a crescer, contrariando quem anunciava a extinção quando se verificasse o progresso científico e tecnológico do mundo moderno. O Cristianismo ultrapassará os 3 bilhões de fiéis em 2050, mas o Islamismo, que chegará aos 2, 3 bilhões, será a religião que, proporcionalmente, mais crescerá.O novo Atlas das religiões, segundo o jornal francês "Le Monde" comprova que "Deus não morreu e nem sequer está agonizante". Ainda há poucas décadas, não faltava quem garantisse que, com a evolução do progresso, dar-se-ia, paulatinamente, a extinção das religiões. Nietzsche até anunciava a "morte de Deus". Na verdade, as crenças continuam vivas e com futuro, sublinha o site Religión Digital.O dossier do grupo "La Vie" e do jornal "Le Monde" assinala como aspecto mais relevante o crescimento das grandes religiões até o ano 2050. O Cristianismo passará dos 1,7 bilhões de fiéis, de 1990 (hoje 2 bilhões) para mais de 3 milhões em 2050. Os muçulmanos, que eram 962 milhões em 1990 (hoje 1,2 bilhões) serão, em 2050, 2,2 bilhões. Será mais moderado o crescimento do Hinduísmo que, de 686 milhões em 1990, chegará a ter 1,1 bilhões em 2050, enquanto o Budismo passará de 323 milhões de fiéis em 1990, para 425 milhões; e os judeus, de 13 para 17 milhões, no mesmo período.Em termos geográficos, o Cristianismo vai mais para o sul do mundo; e a Europa − que hoje conta 25% de fiéis (280 milhões de católicos, 40% da população; 100 milhões de protestantes; e 150 milhões de ortodoxos), ou seja, 25% do Catolicismo mundial − terá apenas 16% em 2050. A grande maioria dos católicos está no Novo Mundo, com aproximadamente 275 milhões na América do Norte e 530 milhões na América Latina e, ainda, na África.O presidente do Instituto Europeu de Ciências das Religiões, Dominique Borne, sublinha que o colapso do socialismo real e o desaparecimento do ateísmo oficial e militante revelaram que "o religioso, que se pensava "em vias de desaparecer", na verdade sempre se manteve e até mesmo cresce, inclusive na Rússia e no Vietnã, onde menos se esperaria. O crescimento do Islamismo deve-se à demografia: define-se cada vez mais como comunidade mundial e menos como território. É por isso que a maioria dos muçulmanos não vive no Médio Oriente, como se poderia pensar, mas na Ásia, onde estão dois terços dos muçulmanos. Quatro países reúnem cerca de metade dos muçulmanos: Indonésia (maior país muçulmano), Paquistão, Índia e Bangladesh. Na África, um de cada três habitantes reza a Alá. Na Europa, vivem 16 milhões de muçulmanos e quatro milhões, nos EUA. (AF)

Fonte: RV

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

PAPA CONCEDE HONRARIA A ARAUTOS DO EVANGELHO

PAPA CONCEDE HONRARIA A ARAUTOS DO EVANGELHO

São Paulo, 17 ago (RV)

- A medalha “Pro Ecclesia et Pontifice”, uma das mais altas honrarias concedidas pelo papa àqueles que se distinguiram por sua atuação em favor da Igreja e do Romano Pontífice, foi entregue sábado, dia 15, pelo Cardeal Franc Rodè, a Monsenhor João Scognamiglio Clá Dias. O fundador dos Arautos do Evangelho e de duas Sociedades de Vida Apostólica, uma clerical e outra feminina, Virgo Flos Carmeli e Regina Virginum, recebeu a honorificência em uma solene celebração eucarística na Igreja Nossa Senhora do Rosário, do seminário internacional dos Arautos, na grande São Paulo. No ato de entrega da medalha, no dia do 70º aniversário de Mons. João Clã Dias, o Prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica destacou os méritos do homenageado, e evocando palavras de São Bernardo de Claraval, declarou que “nasceu uma nova cavalaria, não secular, mas religiosa, com um novo ideal de santidade e um heróico empenho pela Igreja”.Ao agradecer a prestigiosa condecoração com que o Santo Padre o quis agraciar, Mons. João S. Clá Dias ressaltou o brilhante papel do Cardeal Franc Rodé na direção de seu dicastério e as preciosas orientações que levaram à aprovação pontifícia das duas Sociedades de Vida apostólica: Regina Virginum e Virgo Flos Carmeli. Os Arautos do Evangelho são uma associação religiosa privada de fiéis, de direito pontifício, a primeira a ser erigida pela Santa Sé no terceiro milênio, (22 de fevereiro de 2001). Estão presentes em 78 países. (CM)

Fonte: RV

domingo, 16 de agosto de 2009

REFLEXAO PARA A SOLENIDADE DA ASSUNÇÃO DE MARIA

REFLEXAO PARA A SOLENIDADE DA ASSUNÇÃO DE MARIA

Cidade do Vaticano, 16 ago (RV)

- O Magnificat, o canto de louvor que Lucas colocou nos lábios de Nossa Senhora após o anúncio do Arcanjo Gabriel e do Sim Mariano, é eminentemente profético porque anuncia uma nova sociedade, onde não existem marginalizados, pois estes, por obra de Deus, se tornaram incluídos.A própria missão do Arcanjo já é uma ação de inclusão. Deus quer o ser humano ao seu lado, vivendo sua vocação eterna. Gabriel vem iniciar o reatamento da amizade Deus-Homem rompida por Adão e Eva. A pessoa a quem o Arcanjo se dirige, para ser convidada a colaborar com a ação redentora de Deus, é uma jovem pobre, chamada Maria, moradora de um lugar desprezível e mal afamado, chamado Nazaré.Contrariamente ao posicionamento de Eva, que quis ser igual ao Todo Poderoso ao aceitar o desafio da Serpente Maligna, Maria se declara a Serva do Senhor, e se coloca disponível para o que Ele lhe solicitar. Imediatamente ao portar em si o Verbo, encarnado em seu seio, Maria vai servir Isabel. É o início da nova sociedade: os mais importantes vão servir os subalternos. Aliás, a nova sociedade já havia sido iniciada desde quando o Verbo se fez homem, desde quando a Trindade fez do homem sua morada permanente.A primeira leitura nos apresenta a luta da Mulher contra o Dragão. Ela é apresentada vestida de sol, isto é, de Deus e com a lua sob seus pés, significando ser possuidora de eternidade. A coroa de doze estrelas (doze é o número das tribos de Israel e dos Apóstolos) que traz na cabeça a identifica como vitoriosa.Quem é esta mulher? Muitos logo a identificam com a Virgem Maria, dando à luz Jesus, mas também pode ser identificada com a Igreja, de modo especial, com as comunidades da época em que o livro do Apocalipse foi escrito.O Dragão simboliza o quê? Ele significa as forças do mal que dificultam e, muitas vezes, até impedem o testemunho dos cristãos, desvirtuando e pervertendo a estrutura social e familiar, e desejando engolir aquilo que vai contra seus interesses de morte. Mas ele é impotente. Só consegue arrastar um terço das estrelas. Seu poder é limitado.Maria, a serva do Senhor, que vimos no Evangelho, é a Mulher que está totalmente identificada com Deus e, por isso, aparece na 1ª leitura como a vencedora e protetora dos cristãos. Identificando-se com ela através do sim dado a Deus, as comunidades cristãs são verdadeiras encarnações do Verbo, atuam no mundo como servos da Vida e lutando por ela, destroem a morte e geram filhos para Deus.A 2ª leitura, tirada da 1ª Carta aos Coríntios, nos fala da ressurreição e do aniquilamento das forças hostis ao Reino de Deus, da destruição da cultura da morte. A reflexão de Paulo nos leva a concluir que a tarefa de Jesus Cristo só estará completada quando ele vencer o Mal através de nossas ações. Daí, a necessidade de nos deixarmos preencher pelo Senhor, sermos seus servos como Maria, para que, em nós, através de nossa vida, Cristo complete sua Missão Redentora.Nossa Senhora da Glória nos remete ao êxito, à vitória de Cristo, que destruiu o pecado e a morte, e quis se servir de nossa participação em sua redenção.Sendo de Deus, sendo de Cristo, sendo da Vida, estaremos com Ele e com Ele reinaremos eternamente, no céu. (CA)

Fonte: RV

sábado, 15 de agosto de 2009

A Assunção Gloriosa de Nossa Senhora


Assunção Gloriosa da Mãe de Deus


..........................Clique na foto

A Assunção de Nossa Senhora foi transmitida pela tradição escrita e oral da Igreja. Ela não se encontra explicitamente na Sagrada Escritura, mas está implícita.
Os protestantes acreditam que a Mãe de Deus, apesar de ter sido o Tabernáculo vivo da divindade, devia conhecer a podridão do túmulo, a voracidade dos vermos, o esquecimento da morte, o aniquilamento de sua pessoa.
Vamos analisar o fato histórico, segundo é contato pelos primeiros cristãos e transmitido pelos séculos de forma inconteste.
Na ocasião de Pentecostes, Maria Santíssima tinha mais ou menos 47 anos de idade. Depois desse fato, permaneceu Ela ainda 25 anos na terra, para educar e formar, por assim dizer, a Igreja nascente, como outrora ela educara, protegera, e dirigira a infância do Filho de Deus.
Ela terminou sua "carreira mortal" na idade de 72 anos, conforme a opinião mais comum.
A morte de Nossa Senhora foi suave, chamada de "dormição".
Quis Nosso Senhor dar esta suprema consolação à sua Mãe Santíssima e aos seus apóstolos e discípulos que assistiram a "dormição" de Nossa Senhora, entre os quais se sobressai S. Dionísio Aeropagita, discípulo de s. Paulo e primeiro Bispo de Paris, o qual nos conservou a narração desse fato.
Diversos Santos Padres da Igreja contam que os Apóstolos foram milagrosamente levados para Jerusalém na noite que precedera o desenlace da Bem-aventurada Virgem Maria.
S. João Damasceno, um dos mais ilustres doutores da Igreja Oriental, refere que os fiéis de Jerusalém, ao terem notícia do falecimento de sua Mãe querida, como a chamavam, vieram em multidão prestar-lhe as últimas homenagens e que logo se multiplicaram os milagres em redor da relíquia sagrada de seu corpo.
Três dias depois chegou o Apóstolo S. Tomé, que a Providência divina parecia ter afastado, para melhor manifestar a glória de Nossa Senhora, como dele já se servira para manifestar o fato da ressurreição de Nosso Senhor.
S. Tomé pediu para ver o corpo de Nossa Senhora.
Quando retiraram a pedra, o corpo já não mais se encontrava.
Do túmulo se exalava um perfume de suavidade celestial!
Como o seu Filho e pela virtude de seu Filho, a Virgem Santa ressuscitara ao terceiro dia. Os anjos retiraram o seu corpo imaculado e o transportaram ao céu, onde ele goza de uma glória inefável.
Nada é mais autêntico do que estas antigas tradições da Igreja sobre o mistério da Assunção da Mãe de Deus, encontradas nos escritos dos Santos Padres e Doutores da Igreja, dos primeiros séculos, e relatadas no Concílio geral de Calcedônia, em 451.
Como Nossa Senhora era isenta do 'pecado original', ela estava imune à sentença de morte (conseqüência da expulsão do paraíso terrestre). Todavia, por não ter acesso à "árvore da vida" (que ficava no paraíso terrestre), Maria Santíssima teria que passar por uma "morte suave" ou uma "dormição".
Por um privilégio especial de Deus, acredita-se que Nossa Senhora não precisaria morrer se assim o desejasse, ainda que não tivesse acesso à "árvore da vida".
Tudo isso, é claro, ainda poderá ser melhor explicado com o tempo, quando a Igreja for explicitando certos mistérios relativos à Santíssima Virgem Maria que até hoje permanecem.
Muito pouco ainda descobrimos sobre a grandeza de Nossa Senhora, como bem disse S. Luiz Maria G. de Montfort em seu livro "Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem".
É certo que Nossa Senhora escolheu passar pela morte, mesmo não tendo necessidade.
Quais foram, então, as razões da escolha da morte por Nossa Senhora?
Pode-se levantar várias hipóteses. O Pe. Júlio Maria (da década de 40) assinala quatro:
1) Para refutar, de antemão, a heresia dos que mais tarde pretenderiam que Maria Santíssima não tivesse sido uma simples criatura como nós, mas pertencesse à natureza angélica.
2) Para em tudo se assemelhar ao seu divino Filho.
3) Para não perder os merecimentos de aceitação resignada da morte.
4) Para nos servir de modelo e ensinar a bem morrer.
Podemos, pois, resumir esta doutrina dizendo que Deus criou o homem mortal. Deus deu a Maria Santíssima não o direito (por não ter acesso à "Árvore da vida"), mas o privilégio, de ser imortal. Ela preferiu ser semelhante ao seu Filho, escolhendo voluntariamente a morte, e não a padecendo como castigo do pecado original que nunca tivera.
Analisemos, agora, a Ressurreição de Maria Santíssima.
Os Apóstolos, ao abrirem o túmulo da Mãe de Deus para satisfazer a piedade de São Tomé e ao desejo deles todos, não encontrando mais ali o corpo de Nossa Senhora, deduziram e perceberam que Ela havia ressuscitado!
Não era preciso ver à ressurreição para crer no fato, era uma dedução lógica decorrente das circunstâncias celestiais de sua morte, de sua santidade, da dignidade de Mãe de Deus, da sua Imaculada Conceição, da sua união com o Redentor, tudo isso constituía uma prova irrefutável da Assunção de Nossa Senhora.
A Assunção difere da ascensão de Nosso Senhor no fato de que, no segundo caso, Nosso Senhor subiu por seu próprio poder, enquanto sua Mãe foi assunta ao Céu pelo poder de Deus.
Ora, há vários argumentos racionais em favor da Assunção de Nossa Senhora. Primeiramente, havendo entrado de modo sobrenatural nesta vida, seria normal que saísse de forma sobrenatural, esse é um princípio de harmonia nos atos de Deus. Se Deus a quis privilegiar com a Imaculada Conceição, tanto mais normal seria completar o ato na morte gloriosa.
Depois, a morte, como diz o ditado latino: "Talis vita, finis ita", é um eco da vida. Se Deus guardou vários santos da podridão do túmulo, tornando os seus corpos incorruptos, muito mais deveria ter feito pelo corpo que o guardou durante nove meses, pela pele que o revestiu em sua natureza humana, etc.
Nosso Senhor tomou a humanidade do corpo de sua Mãe. Sua carne era a carne de sua Mãe, seu sangue era o sangue de sua Mãe, etc. Como permitir que sua carne, presente na carne de sua santíssima Mãe, fosse corrompida pelos vermes e tragada pela terra? Ele que nasceu das entranhas amorosíssimas de Maria Santíssima permitiria que essas mesmas entranhas sofressem a podridão do túmulo e o esquecimento da morte? Seria tentar contra o amor filial mais perfeito que a terra já conheceu. Seria romper com o quarto mandamento da Lei de Deus, que estabelece "Honrar Pai e Mãe".
Qual filho, podendo, não preservaria sua Mãe da morte?
A dignidade de Filho de Deus feito homem exigia que não deixasse no túmulo Aquela de quem recebera o seu Corpo sagrado. Nosso Senhor Jesus Cristo, por assim dizer, preservando o corpo de Maria Santíssima, preservava a sua própria carne.
Ainda podemos levantar o argumento da relação imediata da paixão do Filho de Deus e da compaixão da Mãe de Deus, promulgada, de modo enérgico, no Evangelho, pela profecia de S. Simeão falando à própria Mãe: "Eis que este menino está posto para a ressurreição de muitos em Israel, e para ser alvo de contradição. E uma espada transpassará a tua alma" (Luc. 2, 34, 45).
Esta tradução em vernáculo (português, no caso) é larga. O texto latino (em latim) tem uma variante que parece ir além do texto em português. "Et tuam ipsius animam pertransibit glaudius" - o que quer dizer literalmente: o mesmo gládio transpassará a alma dele e a vossa.
Como seria possível que o Filho, tendo sido unido à sua Mãe em toda a sua vida, na sua infância e na sua dor, não se unisse à Ela na sua glória?
Tudo isso se levanta dos Evangelhos.
A Assunção de Maria Santíssima foi sempre ensinada em todas as escolas de teologia e não há voz discordante entre os Doutores. A Assunção é como uma conseqüência da encarnação do Verbo.
Se a Virgem Imaculada recebeu outrora o Salvador Jesus Cristo, é justo que o Salvador, por sua vez, a receba. Não tendo Nosso Senhor desdenhado descer ao seu seio puríssimo, deve elevá-la agora, para partilhar com Ela a sua glória.
Cristo recebeu sua vida terrena das mãos de Maria Santíssima. Natural é que Ela receba a Vida Eterna das mãos de seu divino Filho.
Além de conservar a harmonia em sua própria obra, Deus devia continuar favorecendo a Virgem Imaculada, como Ele o fez, desde a predestinação até a hora de sua morte.
Ora, podendo preservar da corrupção do túmulo a sua santa Mãe, tendo poder para fazê-la ressuscitar e para levá-la ao céu em corpo e alma, Deus devia fazê-lo, pois Ele devia coroar na glória aquela que já coroara na terra... Dessa forma, a Santíssima Mãe de Deus continuava a ser, na glória eterna, o que já fora na terra: "a mãe de Deus e a mãe dos homens".
Tal se nos mostra Maria na glória celestial, como cantava o Rei de sua Mãe, assim canta Deus de Nossa Senhora: "Sentada à direita de seu Filho querido" (3 Reis, 2, 19), "revestida do sol" (Apoc. 12, 1), cercada de glória "como a glória do Filho único de Deus" (Jo. 1, 14), pois é a mesma glória que envolve o Filho e a Mãe! Ele nos aparece tão belo! E ela como se nos apresenta suave e terna em seu sorriso de Mãe, estendendo-nos os braços, num convite amoroso, para que vamos a Ela e possamos um dia partilhar de sua bem-aventurança!


Fonte: Lepando

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

FAMÍLIA HUMANA DEVE SER REFLEXO DA FAMÍLIA TRINITÁRIA

Família humana deve ser reflexo da família trinitária
Dom Orani João Tempesta fala sobre a Semana da Família no Brasil

RIO DE JANEIRO,

- No contexto da Semana da Família no Brasil, o arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, fez um convite a que as famílias humanas busquem ser como a família trinitária.
“Sendo a família humana uma instituição de origem divina, com semelhança da família trinitária, ela somente readquirirá a dignidade perdida quando voltar a ser o reflexo da família trinitária, na qual Deus não só é Pai, mas paternidade, Jesus Cristo não é apenas filho, mas filiação e o Espírito Santo, não é somente união, mas unidade”, afirma o arcebispo, em seu artigo semanal.
Segundo Dom Orani, a família, hoje, “para cumprir sua missão de promotora do bem-estar do ser humano, terá que cada vez mais ser poço de paternidade, berço da filiação e comunidade de amor”.
“É bom relembrar o compromisso solene do casamento cristão, que sempre é proclamado pelos noivos perante a comunidade eclesial: ‘Recebo-te por minha (por meu) esposa (esposo) e te prometo ser fiel na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, amando-te e respeitando-te todos os dias de minha vida’.”
Vê-se, pois –prossegue o arcebispo–, “que o vínculo matrimonial que nasce do amor recíproco se exprime por esse juramento conjugal, que começa e se realiza diante da infinita majestade de Deus por aquele mesmo amor com que o Pai nos amou no seu Filho, Jesus Cristo, e nos santifica pelo Espírito desse Amor, que é o Espírito Santo”.
Dom Orani destaca que, ao celebrar a Semana Nacional da Família, a Igreja no Brasil “quer, uma vez mais, salientar a importância da família, que, talvez mais que outras instituições, tem sido posta em questão pelas amplas, profundas e rápidas transformações da sociedade e da cultura”.
“Por isso, é fundamental um olhar atento, dirigido com carinho, afeto e atenção à família, patrimônio da humanidade e tesouro dos povos”, escreve.
Segundo o arcebispo, “valorizando a família autêntica, de marido e mulher, com uma família bem estruturada, a Igreja no Brasil conclama a todos para que prossigam no objetivo pastoral de Evangelizar pela Família e para a Vida”.
“Quero convidá-los para que junto de sua esposa e filhos sejam cada vez mais comprometidos com a valorização de sua família, e para não medirmos esforços em protegê-la e defendê-la das grandes pressões externas.”
“Que a família brasileira seja respeitada como espaço privilegiado para a existência e a convivência humana”, deseja o arcebispo do Rio de Janeiro.

Fonte: ZENIT.org

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

ACORDO ENTRE BRASIL E SANTA SÉ ESTÁ APROVADO

APROVADO ACORDO ENTRE BRASIL E SANTA SÉ

Brasília, 13 ago (RV)

- A Comissão de Relações Exteriores aprovou nesta quarta-feira o acordo que cria o Estatuto Jurídico da Igreja Católica no Brasil. O relator do texto aprovado, deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), afirmou que o acordo não fere a Constituição Federal, enfatiza a necessidade de relações internacionais com todos os povos e admite a aproximação com todas as religiões. Composto de 20 artigos, o acordo foi assinado pelo Brasil e pelo Vaticano em 2008 e submetido à Câmara. O texto estabelece normas sobre questões como o ensino religioso, o casamento, a imunidade tributária para as entidades eclesiásticas, a prestação de assistência espiritual em presídios e hospitais, a garantia do sigilo de ofício dos sacerdotes, e visto para estrangeiros que venham ao Brasil realizar atividades pastorais.O acordo também reforça o vínculo não-empregatício entre religiosos e instituições católicas, ratificando regras já existentes. Em relação ao casamento, por exemplo, o acordo estabelece que o matrimônio celebrado de acordo com as leis da Igreja que atender também às exigências do Direito terá efeitos civis. Já no que diz respeito ao ensino religioso, o acordo menciona o respeito à importância dessa disciplina, seja católica ou de outra religião, mas com matrícula facultativa no ensino fundamental das escolas públicas. "A comissão tomou a posição que me parece mais certa para o interesse público e para a vida social da nação. Esse acordo não exclui de forma nenhuma as demais religiões existentes no Brasil. Acho que procura realmente criar um convívio efetivo de todas as religiões. Não há inconstitucionalidade. O acordo repete a Constituição e a legislação brasileira de modo que está totalmente integrado no sistema jurídico brasileiro e não ofende nenhuma lei ou norma jurídica" − afirmou o relator. A discussão da matéria, no entanto, foi polêmica. Sete deputados votaram contra a proposta. O deputado Ivan Valente (PSOL-SP), por exemplo, considerou um erro do Governo brasileiro a assinatura do acordo. "Eu acho que a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) deveria se manifestar pela inconstitucionalidade, porque aqui há um acordo entre um Estado republicano democrático e um Estado teocrático. Então, não é um acordo comercial, é um acordo que envolve a opção preferencial por uma religião, algo que atenta contra a própria Constituição, que prevê total liberdade religiosa e de culto, sem nenhuma predisposição a adotar uma como preferencial" – disse o deputado.O acordo ainda deverá ser analisado pelas comissões de Trabalho, Administração e Serviço Público; de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania; antes de ser votada em plenário. Já há, no entanto, um pedido de urgência para matéria, o que pode permitir a votação direta pelo plenário. (AF)

Fonte: RV

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

INTERNET E A DIGNIDADE HUMANA


Internet deve promover dignidade humana
Afirma o presidente do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais

ROMA, quarta-feira, 12 de agosto de 2009

- O presidente do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais, Dom Claudio María Celli, afirma que as novas tecnologias digitais com suas aplicações na internet, que configuram a sociedade atual, devem promover e defender, acima de tudo, a natureza e dignidade do ser humano, assegurando seu adequado desenvolvimento através da comunicação real, da verdadeira amizade e do diálogo honesto; informa Rádio Vaticano.
Em artigo publicado no jornal vaticano L'Osservatore Romano, o arcebispo ressalta como o mundo digital muda cada vez mais e incide na forma com a qual se configuram as relações humanas.
Diante dessa realidade, que levou o Papa a chamar os jovens, “geração digital” –diz o prelado–, é preciso reconhecer que “essas tecnologias são um dom para a humanidade, mas essas vantagens devem estar ao mesmo tempo ao serviço de todos os seres humanos e de toda a comunidade”.
Depois de comentar que essas realidades possuem “grandes possibilidades e grandes limites”, Dom Celli afirma que quando o Santo Padre “expressa sua avaliação positiva pelas novas tecnologias não é ingênuo, pois não se esquece das dificuldades e problemas que as mesmas podem criar”.
Depois de relatar uma experiência recente na Islândia onde durante uma reunião de leigos do Conselho da Europa os participantes se perguntavam o que se deve fazer para proteger as crianças dos perigos da internet, Dom Celli explica três aspectos fundamentais que devem ser levados em consideração para viver uma adequada “cultura da comunicação”, a partir da mensagem do Papa para o Dia Mundial das Comunicações Sociais.
A primeira referência “é o valor da pessoa humana. O Papa não é ingênuo sobre essa questão e sabe perfeitamente que muitas coisas circulam nas grandes redes da comunicação. Por isso diz que se deve tomar cuidado com palavras e imagens degradantes para o ser humano. Deve-se bloquear a entrada a tudo aquilo que alimenta o ódio e a intolerância, e que agride a beleza e a intimidade da sexualidade humana”.
A segunda dimensão é o diálogo. “O diálogo entre pessoas de países, culturas e religiões diferentes. Um diálogo que não é certamente um esconder quem sou, porque não seria isso algo respeitoso para com a pessoa com quem dialogamos. Mas é um diálogo atento e respeitoso que busca sinceramente a verdade”, destacou o prelado.
Ao falar da terceira dimensão da mensagem, a amizade, o arcebispo Celli, explica que “no novo vocabulário das redes digitais é um termo que se usa facilmente”. O arcebispo se referiu então à presença de Bento XVI no Youtube e indicou que “o Papa deseja estar presente em um diálogo respeitoso com todos”. “Nossas amizades crescem em nosso caminhar como seres humanos. Não podemos banalizar o conceito de amizade porque é uma das maiores riquezas que o ser humano pode dispor”, concluiu.

Fonte: ZENIT.org

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

PELA ÉTICA NA POLITICA BRASILEIRA

Brasil: campanha pela ética na política intensifica coleta de assinaturas
Projeto Ficha Limpa espera recolher 300 mil assinaturas em 30 dias
BRASÍLIA,


-Após alcançar a marca de 1 milhão de assinaturas, a Campanha Ficha Limpa volta-se para as últimas 300 mil assinaturas, a fim de que a iniciativa possa ser enviada ao Congresso Nacional brasileira como um Projeto de Lei de Iniciativa Popular (PL) em prol da ética na política.

Segundo informa a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), uma ampla coleta de assinaturas será realizada entre os dias 7 de agosto e 7 de setembro, em todo o país. O objetivo é colher 300 mil assinaturas em 30 dias.

O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) promoverá uma agenda de mobilizações e atos culturais ao longo deste mês com a expectativa de finalizar a coleta e encaminhar o PL à Câmara dos Deputados em setembro.

A Campanha Ficha Limpa foi lançada em abril de 2008, na Assembleia Geral da CNBB e desde então conta com um apoio crescente de diversos segmentos da sociedade.

Mais informações em http://www.lei9840.org.br/

Fonte: ZENIT.org

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

NOVA GRIPE: MEDICAMENTO PODE SER RECEITADO POR MÉDICOS

Ministério vai oficializar que Tamiflu pode ser receitado por médicos particulares
Mesmo assim, compra do medicamento não será possível em farmácias.Presidente do Conselho Nacional de Saúde estimou aumento de mortes.
Rafael Targino Do G1, em Brasília


O secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Alberto Beltrame, disse nesta quarta-feira (5) que o protocolo de combate à nova gripe deve ser alterado até o final do dia para incluir a autorização para que médicos particulares, por exemplo, possam receitar o Tamiflu - medicamento contra o vírus A(H1N1) - em casos mais graves. Ele participou de um seminário sobre o SUS em Brasília.

Mesmo com a flexibilização, a compra do fosfato de oseltamivir –nome da substância do antigripal– em drogarias não será possível. Na segunda, o ministro justificou a concentração do medicamento nos serviços públicos como medida para evitar uma “corrida às farmácias.”
No mesmo evento, o presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Francisco Batista, estimou um aumento de mortes por conta da gripe nos próximos quatro ou seis meses –quando, segundo ele, haverá um refluxo na propagação da doença.
“Na avaliação nossa, vamos passar um bom período, por volta de quatro a seis meses, com crescimento inclusive na morbidade e nos casos de contaminação. Isso não significa que a mortalidade alcance os níveis de países mais desenvolvidos que o nosso”, disse.
O CNS é um órgão consultivo de controle social. De acordo com o ministério, o que se tem observado é que a transmissão majoritariamente se dá no inverno, diminuindo significativamente no final da estação.
Protocolo
A alteração no protocolo havia sido discutida em uma reunião em Brasília na segunda-feira (3). Na terça (4), o ministro José Gomes Temporão disse que a mudança seria feita a pedido de sociedades médicas e especialistas.
Segundo Beltrame, pessoas que não se enquadrarem nos casos previstos de gravidade no protocolo e que tiverem indicação médica poderão, de posse de uma receita, pegar o medicamento em um centro de distribuição montado por estados e municípios. Atualmente, o protocolo do ministério recomenda o uso do medicamento para casos graves, para aqueles com sinais de agravamento ou de risco.

O médico vai se responsabilizar pela indicação e as secretarias de saúde, pelo fornecimento. A ideia do ministério é criar um modelo de receituário específico para o Tamiflu, para ter controle sobre a saída do remédio.

Fonte: G1.com.br

MELHORIAS NAS CELEBRAÇÕES LITÚRGICAS

Quatro vertentes para a melhoria das celebrações litúrgicas
Indicações do secretário da Comissão da Liturgia do episcopado de Portugal

FÁTIMA,

- O secretário da Comissão Episcopal da Liturgia da CEP (Conferência Episcopal Portuguesa), Pe. Pedro Lourenço, indica quatro vertentes para a melhoria das celebrações litúrgicas.
Trata-se de “estudar as orientações da Igreja; investir na formação sobre o sentido do canto na vida humana e como expressão de beleza; fazer com que as comunidades participem unanimemente; acentuar a dimensão solene”.
“Estas dimensões consolidam-se através de um trabalho contínuo –uma ‘escola’– que passa pelos ensaios e pelo aperfeiçoamento dos critérios da escolha dos cânticos, entre outros aspectos”, destaca.
O sacerdote deu essas declarações à Agência Ecclesia, no final do 35º Encontro Nacional da Pastoral Litúrgica de Portugal, que reuniu cerca de 1500 pessoas em Fátima, de 27 a 31 de julho, sob o tema «Cantai ao Senhor com arte e com alma».
Pe. Pedro Lourenço destacou que as missas e as orações do encontro foram “um espectáculo, do ponto de vista celebrativo”. “Fazemos um esforço por apresentar celebrações bem feitas”, disse.
O secretário advertiu as paróquias que desprezam os conhecimentos e a aptidão para a Liturgia dos seus membros. “Temos um elenco de organistas de alto gabarito, a maioria jovens, alguns dos quais não estão a ser aproveitados”. Há responsáveis de comunidades que rejeitam esses especialistas, pensando que são “muito eruditos, exigentes e esquisitos”.
Se por um lado algumas paróquias investem continuamente na presença nestes encontros nacionais, outras há que “estão ao deus-dará”, ignorando a formação oferecida pelo Secretariado Nacional de Liturgia, assinalou.
Um exemplo de formação litúrgica diocesana apontado pela agência da CEP é a Escola Diocesana de Música Sacra de Aveiro (EDMUSA).
A aprendizagem começa pela formação musical. A segunda fase do ensino consiste na preparação dos alunos para o ingresso numa escola superior de música sacra. A longo prazo, pretende-se que as paróquias tenham músicos profissionais que confiram às celebrações a qualidade recomendada pela Igreja.
O modelo atualmente seguido pela EDMUSA baseia-se numa formação permanente, que vai ao encontro das comunidades. As sessões mensais são itinerantes, terminando com a participação conjunta na missa dominical.

Fonte: ZENIT.org

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

SÃO JOÃO MARIA VIANNEY, EXEMPLO PARA OS JOVENS

PAPA:
SÃO JOÃO MARIA VIANNEY, EXEMPLO PARA OS JOVENS


Castel Gandolfo, 05 ago (RV)

- Esta manhã, no pátio interno da residência de Castel Gandolfo, o papa concedeu a primeira audiência geral aos peregrinos depois do retorno dos dias de descanso passados entre as montanhas, em Les Combes. Como o faz habitualmente, Bento XVI fez sua catequese em italiano, resumindo-a, em seguida, em várias línguas, entre elas, o português. Inspirando-se na festa litúrgica de ontem, Dia de São João Maria Vianney, o pontífice acolheu os fiéis franceses com a seguinte exortação:“Convido todos a rezarem para que seu testemunho seja para os padres de hoje um ensinamento que os encoraje a viver seu ministério com fé e generosidade. Que, com a intercessão do Cura d’Ars, o Senhor doe à sua Igreja padres santos, que encontrem em seus fiéis sustento e colaboração em sua missão de anunciar o Evangelho”. Após descrever brevemente a vida do Santo, sua força profética e vivência catequética, o papa disse que a vida de João Maria Vianney, 150 anos depois, ainda é hoje um exemplo para os jovens. Em português, proferiu as seguintes palavras:“Amados peregrinos de língua portuguesa, sede bem-vindos! A todos saúdo com grande afeto e alegria, nomeadamente aos grupos que vieram de Palhaça e do Brasil com o desejo de encontrar o Sucessor de Pedro. Com votos de que vossas existências sejam uma catequese vivente como foi a vida do santo Cura d'Ars, desça sobre vós, vossas famílias e comunidades a minha Bênção”.Para as 4 mil pessoas presentes, (entre as quais um numeroso grupo de brasileiros), o papa falou também em inglês, espanhol, polonês, húngaro e tcheco. No fim do encontro, Bento XVI recordou a memória litúrgica da Dedicação da Basílica de Santa Maria Maior, que nos convida a imitarmos fielmente o desejo divino, e recomendou:“Recorram a Ela com confiança, queridos enfermos, para provar, no momento da dificuldade, a eficácia de sua proteção; confiem a Ela, queridos noivos, sua família, para que seja sempre amparada pela sua materna intercessão”. Enfim, o pontífice concedeu a todos a sua benção apostólica.

Fonte: RV

terça-feira, 4 de agosto de 2009

CRESCE O NÚMERO DE CATÓLICOS NOS ESTADOS UNIDOS

O NÚMERO DE CATÓLICOS NOS ESTADOS UNIDOS
Nova Iorque,

- O Diretório Oficial Católico dos EUA deu a conhecer que o número de católicos no país já se situa por cima dos 68 milhões de americanos; o que representa na atualidade 22% da população.O também conhecido “Diretório Kennedy”, relação dos dados vinculados às organizações cristãs, os sacerdotes e os bispos no país, inclui “o censo de religiosas que sobe a 60 mil e 715, o de diáconos permanentes que somam 16 mil e 935, o de diocesanos com 41 mil e 489, e o de irmãos religiosos cuja cifra chega aos 4 mil e 905. Entre outros dados também se destacam as 18 mil e 674 paróquias católicas disseminadas pelos 50 estados”.Do mesmo modo, o documento oficial mostra que “2 milhões de alunos estudam em 7 mil colégios católicos e 800 mil jovens realizam seus estudos nas 234 universidades católicas das que consta o país. Por outro lado 4 mil e 973 pessoas estudam nos 189 seminários com os que consta os Estados Unidos”.De igual maneira, o diretório assinala que “este último ano foram batizados nos Estados Unidos 887.145 menores e 46.629 adultos; e 81.775” pessoas se converteram ao cristianismo”.De outro lado, acrescenta o relatório, as organizações vinculadas à Igreja destinaram 28 bilhões de dólares aos serviços educativos, sanitários e de caridade através da Associação Nacional de Educação Católica, a Associação Católica de Saúde e Cáritas.“A Igreja administra – destaca o relatório – 562 hospitais católicos onde se atendem cada ano cerca de 85 milhões de pacientes. Os três mil centros de assistência social recebem 27 milhões de pessoas”. (SP)
Fonte: RV

CONGRESSO INTERNACIONAL DE SACERDOTES

CONGRESSO INTERNACIONAL DE SACERDOTES
Cidade do Vaticano,

- A Congregação para o Clero anunciou a realização de um Congresso Internacional de Sacerdotes, com a presença do Papa Bento XVI, que se realizará de 9 a 11 de junho de 2010. Este importante evento se levará a cabo na conclusão do Ano Sacerdotal que o Santo Padre convocou por ocasião dos 150 anos do falecimento de São João Maria Vianney.Os dias de oração, reflexão e aprofundamento que têm como título “Fidelidade de Cristo, fidelidade do sacerdote”, terão início na Basílica de São Paulo fora dos Muros e se concluirão com um encontro com o Pontífice.
A organização do Congresso foi confiada à Obra Romana para as Peregrinações (ORP), instituição dependente da Santa Sé através do Vigário de Bento XVI para Roma.
Para participar do Congresso, os sacerdotes interessados devem entrar em contato com a Obra Romana para as Peregrinações, que apresentou diversas propostas para a ocasião. Mais informação: www.orpnet.org; www.josp.com ou ao e-mail: a.sacerdotalis@orpnet.org (SP)

Fonte: RV

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

AS ORAÇÕE DE BENTO XVI PARA O MÊS DE AGOSTO

INTENÇÃO DE ORAÇÃO DO PAPA PARA AGOSTO

Cidade do Vaticano, 03 ago (RV)

- As intenções de oração do Papa Bento XVI para este mês de agosto se referem aos deslocados e ao direito dos cristãos a praticar sua fé.
A intenção geral do Apostolado da Oração do Papa para o mês é: “Para que a opinião pública seja mais sensível ao problema de milhões de deslocados e refugiados e sejam encontradas soluções concretas para a sua situação freqüentemente trágica”.
Já a intenção missionária é: “Para que sejam reconhecidos os direitos humanos, a igualdade e a liberdade religiosa àqueles cristãos que são discriminados e perseguidos, em não poucos países, por causa do nome de Cristo, para que possam viver e professar livremente a própria fé”. (SP)

Fonte: RV

domingo, 2 de agosto de 2009

SANTOS SÃO MODELOS PARA OS SACERDOTES

ANGELUS:

SANTOS SÃO MODELOS PARA OS SACERDOTES DE HOJE

Castel Gandolfo, 02 ago (RV)

- A “grande pessoa” de Papa Montini, Paulo VI, foi recordada hoje ao meio-dia por Bento XVI que dedicou o seu primeiro Angelus neste período de verão europeu em Castel Gandolfo ao Ano Sacerdotal, “preciosa ocasião – disse - para aprofundar o valor da missão dos presbíteros na Igreja e no mundo”, indicando nos santos recordados no mês de agosto uma série de modelos para os padres de hoje.O elenco, iniciado com Santo Afonso Maria de Liguori, celebrado ontem pela Igreja, e São Francisco, recordado hoje por ocasião da Festa do “Perdão de Assis”, concluiu-se precisamente com Paulo VI, do qual no próximo dia 6 de agosto celebraremos o 31º aniversário de morte, ocorrida precisamente em Castel Gandolfo. “A sua vida, tão profundamente sacerdotal e rica de tanta humanidade, permanece na Igreja um dom pelo qual devemos agradecer a Deus.” Com Paulo VI, os santos de agosto representam, explicou o papa, “verdadeiros modelos de espiritualidade e de dedicação sacerdotal”.“Ontem era a memória litúrgica de Santo Afonso Maria de Liguori, Bispo e Doutor da Igreja, grande mestre de teologia moral e modelo de virtudes cristãs e pastorais, sempre atento às necessidades religiosas do povo.”“Hoje - continuou o Santo Padre - contemplamos em São Francisco de Assis o ardente amor pela salvação das almas, que todo sacerdote deve constantemente nutrir”: de fato, recorda-se o chamado “Perdão de Assis”, uma indulgência solicitada a Honório III no ano 1216 como um “amplo e generoso perdão” para todos aqueles que “arrependidos e confessados” visitassem a Porciúncula e que o pobrezinho anunciou depois como a celebre frase: “Meus irmãos, quero mandá-los todos ao paraíso”.Bento XVI em seguida citou São João Maria Vianney, que recordaremos no próximo dia 4 de agosto. Sobre São João Maria Vianney, “modelo de vida sacerdotal não somente para os párocos, mas também para todos os sacerdotes, o papa prometeu falar mais amplamente na próxima quarta-feira, durante a audiência geral. O Santo Padre citou depois São Caetano de Tiene, o qual amava repetir que “não com o amor sentimental, mas com o amor dos fatos se purificam as almas”.“No dia 8 de agosto – foram ainda palavras do papa – a Igreja nos apresentará como modelo São Domingos, sobre o qual foi escrito: “abria a boca ou para falar com Deus na oração ou para falar de Deus”. E o Santo Padre concluiu com uma súplica a Nossa Senhora:“A Virgem Maria, Mãe da Igreja, ajude todos os sacerdotes a serem totalmente apaixonados por Cristo, seguindo o exemplo desses modelos de santidade sacerdotal”.Momentos antes no início da sua alocução Bento XVI quis agradecer os habitantes de Castel Gandolfo e todos os fiéis “pela proximidade espiritual, que me demonstraram – disse o papa – quando em Les Combes tive um pequeno infortúnio no pulso da mão direita”.“Retornei poucos dias atrás de Vale d'Aosta, - disse o Santo Padre - e agora com grande alegria encontro-me entre vocês, queridos amigos de Castel Gandolfo. Em seguida o papa renovou ao bispo, ao pároco e à comunidade paroquial, como também às Autoridades civis e aos habitantes de Castel Gandolfo junto com os peregrinos e turistas o seu afeto e sua saudação, com um sentido agradecimento pela acolhida sempre muito cordial. Em seguida concedeu a todos a sua benção Apostólica.Na conclusão do encontro com os fiéis, peregrinos e turistas no pátio da Residência de verão de Castel Gandolfo o papa saudou os presentes em várias línguas. Falando em polonês Bento XVI quis unir-se às celebrações de hoje do aniversário da insurreição de Varsóvia, a revolta contra a ocupação nazista por parte dos judeus e dos poloneses que moravam na cidade, que teve início no dia 1 de agosto de 1944 e durou até o fim do mês de outubro. “Do heroísmo dos insurgentes e da força da nação – disse o Pontífice – nasceu a Polônia livre. O sacrifício da suas vidas produza frutos de paz e de prosperidade para a sua Pátria.” (SP)

Fonte: RV