Bento XVI visitará relíquias de um de seus mestres, São Boaventura
Em 6 de setembro, ao peregrinar a Bagnoregio
Em 6 de setembro, ao peregrinar a Bagnoregio
CIDADE DO VATICANO,
- Bento XVI visitará as relíquias de um dos mestres decisivos de sua vida, São Boaventura, o grande teólogo conhecido como “Doutor Seráfico”, que viveu entre 1218 e 1274.
A visita, segundo já confirmou a Sala de Imprensa da Santa Sé, acontecerá durante a visita do Papa às localidades próximas de Roma, Viterbo e Bagnoregio, em 6 de setembro.
Em Bagnoregio nasceu precisamente Boaventura da Fidanza O.F.M., místico, bispo de Albano, cardeal, doutor da Igreja e ministro geral da Ordem dos Irmãos Menores (Franciscanos).
O jovem sacerdote Joseph Ratzinger obteve a licença para o ensino universitário da Teologia, em 1957, com uma dissertação: “A teologia da história de São Boaventura”, sob a direção do conhecido professor de teologia fundamental Gottlieb Sohngen.
O santo franciscano é, de fato, mestre de vida de Ratzinger, junto a Santo Agostinho, a quem dedicou seu doutorado em teologia, em 1953, com a tese: “Povo e casa de Deus na doutrina da Igreja em Santo Agostinho”.
Em seu trabalho sobre São Boaventura, Ratzinger descobriu, como ele mesmo confessou mais tarde sendo cardeal, em um discurso à Academia Pontifícia para as Ciências (em 13 de novembro de 2000), aspectos inéditos sobre a relação do santo “com uma nova ideia de história”.
Segundo explicou aos leitores de Zenit o Pe. Pietro Messa, diretor da Escola Superior de Estudos Medievais e Franciscanos da Atonianum, não é possível compreender o magistério deste Papa quando se prescinde da formação que recebeu de São Boaventura.
Em particular, Messa destaca “a centralidade de Cristo sustentada por São Boaventura e plenamente presente no magistério papal, como demonstra o livro ‘Jesus de Nazaré’”.
Não só isso, declara o especialista: o estudo de Ratzinger sobre o doutor franciscano teve uma grande influência na própria visão do papado de Bento XVI, como reconheceu explicitamente o conhecido teólogo dominicano Yves Congar ao comentar sua obra teológica.
“Não surpreende, mas se torna plenamente compreensível que, segundo Bento XVI, para compreender o ministério petrino, deve-se voltar a São Francisco”, explica o Pe. Messa.
Bento XVI se referiu ao ensino teológico que deixou São Boaventura: “O amor vê mais que a razão. Onde está a luz do amor, as trevas da razão se dissipam; o amor vê, o amor é olho e a experiência nos dá muito mais que a reflexão”.
O Papa visitará Bagnoregio na tarde de 6 de setembro, onde chegará de helicóptero procedendo de Viterbo, para visitar a catedral de São Nicolau e venerar a relíquia de São Boaventura.
A visita, segundo já confirmou a Sala de Imprensa da Santa Sé, acontecerá durante a visita do Papa às localidades próximas de Roma, Viterbo e Bagnoregio, em 6 de setembro.
Em Bagnoregio nasceu precisamente Boaventura da Fidanza O.F.M., místico, bispo de Albano, cardeal, doutor da Igreja e ministro geral da Ordem dos Irmãos Menores (Franciscanos).
O jovem sacerdote Joseph Ratzinger obteve a licença para o ensino universitário da Teologia, em 1957, com uma dissertação: “A teologia da história de São Boaventura”, sob a direção do conhecido professor de teologia fundamental Gottlieb Sohngen.
O santo franciscano é, de fato, mestre de vida de Ratzinger, junto a Santo Agostinho, a quem dedicou seu doutorado em teologia, em 1953, com a tese: “Povo e casa de Deus na doutrina da Igreja em Santo Agostinho”.
Em seu trabalho sobre São Boaventura, Ratzinger descobriu, como ele mesmo confessou mais tarde sendo cardeal, em um discurso à Academia Pontifícia para as Ciências (em 13 de novembro de 2000), aspectos inéditos sobre a relação do santo “com uma nova ideia de história”.
Segundo explicou aos leitores de Zenit o Pe. Pietro Messa, diretor da Escola Superior de Estudos Medievais e Franciscanos da Atonianum, não é possível compreender o magistério deste Papa quando se prescinde da formação que recebeu de São Boaventura.
Em particular, Messa destaca “a centralidade de Cristo sustentada por São Boaventura e plenamente presente no magistério papal, como demonstra o livro ‘Jesus de Nazaré’”.
Não só isso, declara o especialista: o estudo de Ratzinger sobre o doutor franciscano teve uma grande influência na própria visão do papado de Bento XVI, como reconheceu explicitamente o conhecido teólogo dominicano Yves Congar ao comentar sua obra teológica.
“Não surpreende, mas se torna plenamente compreensível que, segundo Bento XVI, para compreender o ministério petrino, deve-se voltar a São Francisco”, explica o Pe. Messa.
Bento XVI se referiu ao ensino teológico que deixou São Boaventura: “O amor vê mais que a razão. Onde está a luz do amor, as trevas da razão se dissipam; o amor vê, o amor é olho e a experiência nos dá muito mais que a reflexão”.
O Papa visitará Bagnoregio na tarde de 6 de setembro, onde chegará de helicóptero procedendo de Viterbo, para visitar a catedral de São Nicolau e venerar a relíquia de São Boaventura.
Fonte: ZENIT.org
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