Seguidores

NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

Esteja ao lado de Nossa Senhora de Fátima como nunca pode imaginar.

Visite a Capela das Aparições, ON LINE.
Participe das orações, do terço e das missas diárias.

Clique na imagem de Nossa Senhora e estará em frente à Capelinha do Santuário de Fátima.

CAPELA DE NOSSA SENHORA DA MEDALHA MILAGROSA

Uma Capela cheia de segredos !Você quer descobri-la conosco? Saiba, antes de tudo, que a Casa Mãe da Companhia das Filhas da Caridade era o antigo "Hotel de Châtillon". Este, foi concedido à Companhia, em 1813, por Napoleão Bonaparte, depois da tormenta da Revolução Francesa. Imediatamente, começa a construção da Capela.A 8 de agosto de 1813, realizou-se a bênção solene da Capela dedicada ao Sagrado Coração de Jesus. Em 1830, aconteceram então as aparições. Aumentou o numero de vocações.Foi necessário transformar a Capela, que passa então por várias modificações. Em 1930, por ocasião do centenário das apariçes, uma nova reforma nos mostra a Capela tal como a vemos hoje.Agora, a você a oportunidade de visitá-la!
http://www.chapellenotredamedelamedaillemiraculeuse.com

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris
Clique sobre a foto para a visita guiada em 15 etapas

quinta-feira, 26 de maio de 2011

MUTIRÃO BRASILEIRO DE COMUNICAÇÃO

ABERTAS INSCRIÇÕES PARA MUTIRÃO BRASILEIRO DE COMUNICAÇÃO



Rio de Janeiro, 26 mai (RV)


- Estão abertas as inscrições para o 7º Mutirão Brasileiro de Comunicação que se realizará, de 17 a 22 de julho próximo, na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.


O participante, já inscrito no evento, deve acessar o site www.muticom.com e efetuar o cadastro nas vagas disponíveis.


As atividades estão catalogadas por dia para facilitar a escolha dos participantes. A matrícula é gratuita.


O Mutirão Brasileiro de Comunicação oferece oficinas técnicas e pastorais, que são aulas práticas e dinâmicas.


O objetivo das oficinas é estimular o aprendizado das técnicas de comunicação e de atuação pastoral, como as de texto jornalístico e de comunicação e liturgia na mídia.


Haverá também oficinas-visita a instituições relacionadas à comunicação, como por exemplo, ao Projac da TV Globo e ao projeto "Nós do morro", no Vidigal, e grupos de trabalho para discussão teórica da comunicação na Igreja e na sociedade.


Dentre os temas destacam-se "Cinema e Religião" e "O sagrado e a comunicação".


A lista de todas as atividades do evento está disponível no site do Muticom. (MJ/CNBB)


Fonte: RV

domingo, 22 de maio de 2011

BEATIFICAÇÂO DA MADRE CLARA DO MENINO JESUS

Irmãs Franciscanas Hospitaleiras emocionadas na beatificação da fundadora : Madre Clara do Menino Jesus.



Lisboa, 21 mai 2011

- Irmãs Franciscanas Hospitaleiras dos quatro continentes estão presentes na eucaristia onde foi beatificada Madre Clara do Menino Jesus.


Muitos são os hábitos cinzentos que se avistam no relvado do estádio do Restelo, as Irmãs Franciscanas Hospitaleiras vieram das várias zonas do globo para participar desta festa e trouxeram as bandeiras dos vários países que esvoaçavam na brisa vinda do Tejo.


Em agradecimento e alegria estiveram delegações de Angola, Itália, Brasil, Timor, Filipinas, América do Sul e do Norte, Índia e Moçambique, de Espanha veio também um numeroso grupo de religiosas.


"Nunca pensei chegar a viver este momento indiscritível," eram as palavras da Irmã Maria Rita Gaspar que há 20 anos vive na casa mãe da congregação, em Linda a Pastora.


Em declarações à Agência ECCLESIA, a religiosa mostrava a alegria de estar a primeira vez no estádio do Restelo, ter vivido os preparativos de embelezar a cerimónia e agora viver o auge do momento.


Os crentes que acompanharam a cerimónia de beatificação da Madre Maria Clara mostraram-se entusiasmados batendo palmas e acenando os lenços a cada intervenção que davam cor a metade do estádio.


No fim da celebração, ao som do hino da Madre Clara, as palmas ecoavam e por alguns rostos se viam descer lágrimas.


A nova beata, Libânia do Carmo Galvão Mexia de Moura Telles e Albuquerque, nasceu na Amadora, em Lisboa, a 15 de junho de 1843, e recebeu o hábito de Capuchinha, em 1869, escolhendo o nome de Irmã Maria Clara do Menino Jesus.


A religiosa foi enviada a Calais, França, a 10 de fevereiro de 1870, para fazer o noviciado, na intenção de fundar, depois, em Portugal, uma nova Congregação, pelo que abriu a primeira comunidade da CONFHIC em S. Patrício - Lisboa, no dia 3 de maio de 1871 e, cinco anos depois, a 27 de março de 1876, a Congregação é aprovada pela Santa Sé.


A «mãe Clara», como é popularmente conhecida, morreu em Lisboa, no dia 1 de dezembro de 1899, e o seu processo de canonização viria a iniciar-se em 1995.



Fonte : Ecclesia

BEATA IRMÃ DULCE

BEATA IRMÃ DULCE


Rio de Janeiro,



- Neste domingo, 5º da Páscoa, a Igreja no Brasil terá a grande alegria de ver subir às honras dos altares, como Beata ou Bem-Aventurada, aquela que já em vida foi cognominada o “anjo bom da Bahia” – a Irmã Dulce –, amiga e companheira dos pobres e desvalidos. Seu itinerário de santidade, no qual a Igreja reconhece as suas virtudes heróicas, é um caminho marcado humana e naturalmente por incompreensões de tantos, mas que, sobrenaturalmente, foi capaz de tocar os corações endurecidos, para que na meiguice de quem pedia não se deixasse faltar o essencial aos mais pobres, ensinando a todos a partilhar, mesmo o pouco que tinham.A data coincide com a Memória de Santa Rita que, como cai no domingo, neste ano não é celebrada, mas nos mostra também outra mulher forte que em outra época e situação viveu a fé e é sinal até hoje da providência de Deus em sua vida. Em nossa mudança cultural, a mídia utilizou o termo “beata” de uma maneira imprópria e, em nosso linguajar comum, acabamos acolhendo esse tipo de interpretação que, inclusive, está em nossos dicionários. Cabe a nós restaurarmos o verdadeiro uso da palavra e valorizá-la. Muitos vocábulos importantes já foram deturpados em nossa língua. Que a Beata Irmã Dulce interceda por nós para que consigamos anunciar o Evangelho e levar as pessoas a fazer da nossa cultura uma cultura de valores humanos e cristãos que ajudem a transformar esta situação de violência, corrupção, medo, destruição e divisão que ora ocorre.A constituição pastoral Lumen gentium do Concílio Ecumênico Vaticano II recorda, em seu quinto capítulo, a vocação universal à santidade, ou seja, ser santo é o caminho que todo aquele que renasce pela água do batismo deve percorrer. O Beato João Paulo II, quando em sua visita ao Brasil, disse que o Brasil precisava de Santos. Eles existem, não é a Igreja que os “fabrica”, mas apenas constata com um processo minucioso a vida e as virtudes daqueles e daquelas que o povo já tem em conta de “santos”. E vai muito mais além, para a beatificação e canonização supõe também um milagre por intercessão e da invocação do nome de quem pedimos a Deus. Milagre esse comprovado por médicos e cientistas, demonstrando que não tem outra explicação que não seja uma intervenção especial. Quando professamos a nossa fé, pronunciamos que acreditamos na Igreja Santa, ou seja, a santidade é uma nota teológica na Igreja, mesmo sabendo que, embora santa, ela possui em seu seio membros pecadores que são continuamente chamados à conversão.Temos uma beata muito perto de nós, uma brasileira como nós, que escolhendo radicalmente a Cristo, percebeu, no quotidiano de sua missão, a singular presença que Ele manifestava naqueles que não tinham nome, nem muitas vezes propriamente um rosto para a sociedade. Acredito que em nossas comunidades existam muitas outras pessoas, homens e mulheres, jovens e adultos, crianças e idosos, leigos e consagrados, que viveram uma vida heróica e poderiam ser colocados como exemplos de vida para todos nós.O Beato João Paulo II nos recordou que “santo é aquele que faz de modo extraordinário, as coisas ordinárias”; nesse contexto, sem dúvida, pode ser inserida a vida daquela que dentro em breve, por sua santidade, não será simplesmente o anjo bom da Bahia, mas o anjo bom do Brasil.Ir. Dulce fez, de modo extraordinário, aquilo que cada cristão deve fazer ordinariamente, ou seja, no cotidiano, no dia a dia: exercer a caridade, fazer-se oferta pelo outro, ver no outro a presença do Cristo Ressuscitado, sobretudo daqueles que mais sofrem e que estão à margem, dando-lhes a certeza de que possuem sua dignidade e que Deus lhes manifestará com predileção o seu amor, pois vem em socorro dos que são pobres e oprimidos.Tirar o pobre da sua mais profunda miséria dos bens materiais, daquele mais básico, da fome, foi aquilo que fez o “anjo bom do Brasil”, sem que tivesse, entretanto, bens matérias, nunca deixou de acreditar na Providência Divina, que jamais lhe faltou, pois nela confiava, e quando a ela rogava tudo lhe chegava, mesmo o pouco, pois mesmo isso, diante de Deus é muito, nunca acumulando, mas partilhando e fazendo multiplicar para salvar a fome de tantos.A razão principal de sua ação foi justamente o seu encontro com Jesus, o Cristo Senhor Ressuscitado, que deu sentido a toda a sua vida e trabalho. O segredo de uma vida doada aos irmãos tem sempre como centro o Cristo. Aberta à ação do Espírito Santo, a nossa querida Ir. Dulce deixou-se conduzir pelos caminhos da fraternidade e, mesmo em dificuldades econômicas extremas, demonstrou a providência de Deus atuando e agindo. Neste tempo de tantos questionamentos sobre os valores cristãos, a sua vida é uma demonstração daquilo que um cristão, com a graça de Deus, consegue amenizar da pobreza e da dor humana. A Igreja, através de seus santos e santos, dá uma resposta ao mundo de como a vida de santidade e a busca de Deus, seguindo a Cristo e vivendo a Sua Palavra, não só transforma os corações, mas faz da pessoa um sinal de paz e de vida para os seus irmãos e irmãs. E tudo isso é dom, é graça do Senhor. Preocupar-se com os que estão à margem e comprometer-se com a necessidade de mudança, em um país como o nosso, com tantas dádivas de Deus, não poderíamos ter pessoas que passam fome se houvesse uma justiça mais distributiva, que nasce da capacidade de por em comum os bens que a todos pertencem. Se uma pobre como a Irmã Dulce pôde fazer tantas coisas para tantos, como não poderia ser diferente o nosso país se todos tivessem a mesma disponibilidade de pensar no seu irmão com responsabilidade, e assim multiplicar os dons que Deus nos concede.Cuidar do pobre e do faminto, como fazia a Irmã Dulce, não é um convivente para que nesse estado de miséria esses se mantenham, é conduzi-los à sua dignidade de Filhos de Deus, dando-lhes a certeza de que os bens desse mundo são transitórios, efêmeros, e que não é da vontade Dele que homens e mulheres morram de fome, não tenham onde morar.Sabemos que a ação social para as pessoas necessitadas precisa resolver com urgência a fome, e por isso parece como se fosse apenas assistencialista, mas sabemos que esse primeiro passo leva à formação e questiona a transformação social, econômica e política. A consciência dos cristãos leva-os a se comprometerem com o “mundo novo”, onde reine a presença de Deus que conduz à paz e à vida em plenitude. Os que questionam a assistência aos pobres também não aceitam quando reclamamos das injustiças e da necessária mudança social. Os Santos e Santas fazem tudo isso com uma vida de simplicidade e virtudes, sendo sinal de contradição para o seu tempo.A Igreja do Rio de Janeiro se une à Igreja Mãe de São Salvador da Bahia na ação de graças pela beatificação da mulher que cuidou dos mais pobres. Cumprimento Excelentíssimo Senhor Arcebispo, Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger, SCJ, e o Legado Pontifício, Sua Eminência Geraldo Majela, Cardeal da Santa Igreja Romana, Agnelo, pela alegria eclesial que proporcionam ao povo da Bahia e do Brasil pela santidade da fidelidade e do serviço da religiosa elevada às glórias dos altares. Que interceda por nós o “anjo bom do Brasil”, a bem-aventurada Irmã Dulce, para que todos, desde os mais simples até os mais importantes, que em verdade deveriam estar à testa para servir, sejam capazes de aprender a partilhar, a fazer de modo extraordinário, o ordinário de repartir o pão com os necessitados. Beata Irmã Dulce, interceda por nós!


† Orani João Tempesta, O. Cist.

Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ


Fonte: RV

BEATIFICAÇÂO DA IRMÃ DULCE

Beatificação de Irmã Dulce deve reunir 70 mil em Salvador

SÃO PAULO

- Cerca de 70 mil pessoas devem assistir neste domingo a cerimônia de beatificação de Irmã Dulce em Salvador. Ela ficou conhecida como "Anjo Bom da Bahia" pelo trabalho a favor dos pobres.

Neste sábado houve ensaio para a cerimônia de domingo no Parque de Exposições. No Santuário Irmã Dulce foi realizada uma missa e das 19h de sábado às 7h de domingo ocorre uma vigília de fiéis. Pelo menos 1,3 mil fiéis participam da concentração.

A freira baiana começou ainda jovem a cuidar dos pobres e doentes. Há sessenta anos, Irmã Dulce improvisou uma enfermaria em um galinheiro em Salvador.

Hoje, no mesmo terreno, está um hospital que atende de graça 150 mil pessoas por mês. O hospital emprega muita gente que a freira amparou.

- Naquele momento eu estava necessitando muito dela e ali ela foi minha segunda mãe - diz Marlene Teles, que trabalha como encarregada de limpeza no hospital.

A comunidade de Alagados era uma das regiões preferidas de Irmã Dulce.
- Ela vinha de iniciativa própria visitar moradores trazendo remédios e alimentação - diz o padre Rafael Cerqueira, da Igreja de Alagados.

Irmã Dulce morreu em 1992 aos 78 anos. A capela onde repousam os restos mortais dela já é um local de peregrinação.

Devotos de todo Brasil vão até o santuário para chegar perto do túmulo da freira. A sepultura está coberta por centenas de demonstrações de fé. São fotografias e cartas de fiéis pedindo graça.
Depois do parto do segundo filho, Claúdia Cristiane, que mora no interior de Sergipe, foi desenganada pelos médicos e pediu ajuda à freira.

A cura foi considerada um milagre pelo Vaticano e serviu de base para o processo de beatificação.
A cerimônia acontece neste domingo no Parque de Exposições de Salvador. 400 caravanas, de vários estados, estarão presentes.

Só tenho a agradecer a ela e a Deus', diz mulher que recebeu milagre de Irmã Dulce

A funcionária pública Cláudia Cristiane Santos de Araújo, moradora de Malhador, a 50 km de Aracaju, se emociona ao falar de Irmã Dulce.

A 9 dias da beatificação do "Anjo bom da Bahia", nome dado à freira pelo escritor Jorge Amado, Cláudia, de 42 anos, tornou-se ilustre na cidade onde reside com o marido, caminhoneiro, e os dois filhos, de 21 e 10 anos.

Isso porque a Igreja Católica revelou que foi ela que, em janeiro de 2001, sofreu hemorragia grave após o parto do segundo filho, Gabriel, e posteriormente recebeu um milagre de Irmã Dulce.

Os médicos, segundo a funcionária pública, já desacreditavam que ela pudesse sobreviver.


Cláudia conta que em 10 de janeiro daquele ano foi a Itabaiana, cidade próxima a Malhador, para dar à luz ao segundo filho.


Com 9 meses de gestação, foi atendida na Maternidade São José. Após o parto, teve uma hemorragia e passou por três cirurgias antes de ser transferida para o Hospital e Maternidade Renascença, na capital sergipana, em coma.


- Os médicos de Itabaiana disseram à minha família que haviam feito tudo o que foi possível para me salvar. Estava em coma e não me recordo de como tudo aconteceu - diz.
Em Aracaju, recebeu a visita do amigo e padre José Almir de Menezes, que levou uma foto de Irmã Dulce e pediu à freira que salvasse Cláudia.

- Não me lembro dessa visita. Sei que depois de alguns dias a hemorragia estava contida e eu, recuperada. Só tenho a agradecer a Irmã Dulce e a Deus, e também ao padre José Almir, um grande amigo da família - acrescenta.


A funcionária pública disse que antes do segundo parto não conhecia a história de vida do "Anjo Bom da Bahia".


- É uma grande satisfação ter recebido essa graça. Tinha fé, mas não a conhecia. E veio justamente de Irmã Dulce, que foi uma pessoa que fez tudo pelos mais humildes - diz.


O padre José Almir de Menezes, de Nossa Senhora das Dores, no interior de Sergipe, foi quem pediu ajuda espiritual de Irmã Dulce para salvar a vida da amiga:
- Eu disse a ela, você acredita que Irmã Dulce pode interceder por você? Ela disse acredito. Rezamos um pouco, dei a unção dos enfermos. Ela teve alta entre dois dias e meio e três dias depois - conta o padre.


O cirurgião Sandro Barral afirma que a mulher foi examinada por mais de 10 médicos no Brasil e por seis médicos na Itália e ninguém teve explicação científica para a recuperação da paciente.
- Ninguém conseguiu explicar porque a melhora se processou de forma tão rápida, em condição tão adversa - afirma.


A cerimônia de beatificação da freira baiana, morta em 1992, aos 77 anos, acontece no próximo dia 22 de maio, no Parque de Exposições de Salvador. Às 14h, haverá um espetáculo artístico reunindo mais de 600 alunos do Centro Educacional Santo Antônio (CESA) - complexo de educação das Obras Sociais Irmã Dulce - com idades entre 6 e 15 anos.


Após a apresentação das crianças, terá início, às 17h, a celebração canônica com uma missa seguida do roteiro litúrgico do Rito de Beatificação do Vaticano.


A cerimônia será presidida pelo cardeal Dom Geraldo Majella Agnelo, o delegado papal na solenidade, representando o Papa Bento XVI.

Fonte: Infoglobo Comunicação e Participações S.A.

sábado, 21 de maio de 2011

IRMÃ DULCE - BIOGRAFIA

IRMÃ DULCE - biografia



............Irmã Dulce: A minha politica é a do amor ao próximo.


Irmã Dulce, que ao nascer recebeu o nome de Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, era filha do dentista Augusto Lopes Pontes e de Dulce Maria de Souza Brito Lopes Pontes.


Aos 13 anos, depois de visitar áreas carentes, acompanhada por uma tia, ela começou a manifestar o desejo de se dedicar à vida religiosa.


Com o consentimento da família e o apoio da irmã Dulcinha, foi transformando a casa da família num centro de atendimento a pessoas necessitadas.


Em 8 de fevereiro de 1933, logo após se formar professora, Maria Rita entrou para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, na cidade de São Cristóvão, em Sergipe.


Em 15 de agosto de 1934, aos 20 anos de idade, foi ordenada freira, recebendo o nome de Irmã Dulce, em homenagem à sua mãe.


Sua primeira missão como freira foi ensinar em um colégio mantido pela sua congregação, na Cidade Baixa, em Salvador, região onde também dava assistência às comunidades pobres e onde viria a concentrar as principais atividades das Obras Sociais Irmã Dulce.


Em 1936, ela fundou a União Operária São Francisco.


No ano seguinte, junto com Frei Hildebrando Kruthaup, abriu o Círculo Operário da Bahia, mantido com a arrecadação de três cinemas que ambos haviam construído através de doações.


Em maio de 1939, irmã Dulce inaugurou o Colégio Santo Antônio, voltado para os operários e seus filhos.


No mesmo ano, por necessidade, Irmã Dulce invadiu cinco casas na Ilha dos Ratos, para abrigar doentes que recolhia nas ruas.


Mas foi expulsa do lugar e teve que peregrinar durante uma década, instalando os doentes em vários lugares, até transformar em albergue o galinheiro do Convento Santo Antônio, que mais tarde deu origem ao Hospital Santo Antônio, centro de um complexo médico, social e educacional que continua atendendo aos pobres.


Considerada um "Anjo bom" pelo povo baiano, recebeu também o apoio de pessoas de outros estados brasileiros e de personalidades internacionais.


Mesmo com a saúde frágil, ela construiu e manteve uma das maiores e mais respeitadas instituições filantrópicas do país.


Em 1988, irmã Dulce foi indicada pelo então presidente José Sarney, com o apoio da rainha Silvia da Suécia, para o Prêmio Nobel da Paz.


Oito anos antes, no dia 7 de julho de 1980, Irmã Dulce ouviu do Papa João Paulo II, na sua primeira visita ao país, o incentivo para prosseguir com a sua obra.


Os dois voltariam a se encontrar em 20 de outubro de 1991, na segunda visita do Papa ao Brasil, quando João Paulo II fez questão de ir ao Convento Santo Antônio visitar Irmã Dulce, já bastante enferma.


Cinco meses depois, no dia 13 de março de 1992, Irmã Dulce morreu, pouco antes de completar 78 anos.


No ano 2000 foi distinguida pelo papa João Paulo II com o título de Serva de Deus.


O processo de beatificação de irmã Dulce tramitou na Congregação das Causas dos Santos do Vaticano e está marcado para o dia 22 de maio de 2011, em Salvador - Bahia - Brasil.


Fonte: educação-UOL

domingo, 15 de maio de 2011

IV DOMINGO DO TEMPO PASCAL: REFLEXÃO

REFLEXÃO SOBRE A LITURGIA DESTE IV DOMINGO DO TEMPO PASCAL




Cidade do Vaticano, 15 mai (RV)

- Celebramos hoje o domingo do Bom Pastor, mas o que é um pastor? E mais ainda, bom?Vamos recordar o que fazia diariamente o pastor de ovelhas em Israel.


Ao anoitecer os pastores traziam suas ovelhas e as colocavam em um aprisco, e enquanto um deles passava a noite em vigília, os demais iam dormir.


Quando amanhecia, eles iam até o local onde os rebanhos estavam e um por um chamava suas ovlhas, reconhecendo a voz de seu pastor, se dirigiam a ele e ele as levava para pastar e beber.


O ladrão, como frisara Jesus, não entrava pela porta do aprisco, mas pulava o muro de pedras para roubá-las.


Já o pastor chegando, era reconhecido pelo vigilante que o deixava entrar pela porta.


O Senhor é o pastor de todo o Povo de Deus, que a cada dia nos chama em meio a tantos afazeres, tantos trabalhos e distrações para nos conduzir, do melhor modo, à resolução de nossas tarefas e necessidades.


O QUE CARACTERIZA O PASTOR É DAR A VIDA PELAS OVELHAS!


Escutamos sua voz e o seguimos, ou o barulho dos outros pastores são mais fortes aos nossos ouvidos e coração?


Certamente o Senhor sabe o que de verdade irá nos satisfazer, mas confiamos n’Ele ou só lhe damos atenção quando estamos doentes e perdidos?


Também é importante não nos deixarmos ser roubados por idéias, ideologias que não são cristãs. Novidades e pseudo verdades que não vêm a nós pelos caminhos naturais, mas nos surpreendem de uma hora para outra e nos tiram a paz e o sossego.


Os chamados do Senhor são conaturais ao nosso modo de ser, alegram o nosso coração e nos saciam.


Por tudo isso, hoje é o dia de orações pelas vocações.


Peçamos ao Pai que dê a seu rebanho pastores autênticos, formados pela escola do Coração de Jesus, a escola do serviço, da doação radical ao bem estar do rebanho.


Que dê a seu rebanho autênticos ministros do Evangelho, fiéis anunciadores do Reino, intrépidos defensores da justiça e da paz, repletos do Espírito Santo e do amor incondicional a Cristo e ao próximo.


Quantos bons pastores nossa Igreja já teve: Pe. Anchieta, Frei Galvão, Pe. Antônio Vieira, Madre Paulina, Pe. Bento Pacheco, Dom Helder Câmara, Irmã Doroty, Dom Luciano Mendes de Almeida, Dom Aluísio Lorscheider, ...e tantos outros.


Agradeçamos ao Pastor dos Pastores e peçamos por aqueles que nos servem na condução para a Casa do Pai.Anunciamos com nossa vida, apesar do cansaço e das dificuldades, nossa experiência do Senhor Ressuscitado, vencedor da morte?


Nosso Deus é Companheiro e Senhor da Vida. Basta abrirmos nossa mente e coração e Ele se revelará.

Pe. Cesar Augusto dos Santos, S.J.



Fonte: RV

sábado, 14 de maio de 2011

CRISTÃOS NÃO TENHAM MEDO DE ANUNCIAR EVANGELHO

BENTO XVI: CRISTÃOS NÃO TENHAM MEDO DE ANUNCIAR EVANGELHO, EMBORA SEJAM OS MAIS PERSEGUIDOS POR CAUSA DA FÉ




Cidade do Vaticano, 14 mai (RV)



- Bento XVI recebeu em audiência na manhã deste sábado, na Sala Clementina, no Vaticano, os participantes da Assembléia Geral das Pontifícias Obras Missionárias, ao todo, cerca de 110 pessoas.O Santo Padre iniciou seu discurso fazendo uma cordial saudação ao novo Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, Dom Fernando Filoni, a quem agradeceu pelas palavras que lhe haviam sido pouco antes dirigidas, em nome de todos os presentes. Ao mesmo tempo, o Pontífice expressou gratidão ao Cardeal Ivan Dias "pelo generoso e exemplar serviço prestado ao Dicastério missionário e à Igreja universal nestes anos", na condução do mesmo.O Papa agradeceu, ainda, ao Secretário do referido organismo vaticano, Dom Savio Hon Tai-Fai; ao Presidente das Pontifícias Obras Missionárias (POM), Dom Piergiuseppe Vacchelli; bem como aos colaboradores da Congregação e aos diretores nacionais das POM, provenientes das várias Igrejas particulares para a anual Assembleia Ordinária do Conselho Superior.Após frisar a necessidade de um decidido compromisso na missão além-fronteiras, o Pontífice ressaltou que "novos problemas e novas escravidões emergem em nosso tempo, quer no chamado primeiro mundo, abundante e rico, mas incerto acerca de seu futuro; quer nos países emergentes, onde, por causa de uma globalização caracterizada comumente pelo lucro, acabam por aumentar as massas dos pobres, dos emigrantes, dos oprimidos, em que se enfraquece a luz da esperança.Bento XVI recordou que é tarefa de todo o Povo de Deus "transformar o mundo segundo o projeto de Deus com a força renovadora do Evangelho, "para que Deus seja tudo em todos (1 Cor 15,28).Portanto, "é necessário continuar com renovado entusiasmo a obra de evangelização, o anúncio alegre do Reino de Deus, vindo em Cristo na potência do Espírito Santo, para conduzir os homens à verdadeira liberdade dos filhos de Deus contra toda forma de escravidão" - acrescentou."É necessário lançar as redes do Evangelho no mar da história para levar os homens à terra de Deus" – continuou o Papa."Tudo na Igreja está a serviço da evangelização: todo setor de sua atividade e também toda pessoa, nas várias tarefas que é chamada a cumprir. Todos devem estar envolvidos na missão ad gentes" – ponderou."Somente radicados profundamente em Cristo e em sua Palavra se é capaz de não ceder à tentação de reduzir a evangelização a um projeto apenas humano, social, escondendo ou silenciando a dimensão transcendente da salvação oferecida por Deus em Cristo.O ministério da evangelização é fascinante e exigente: requer amor pelo anúncio e o testemunho, um amor tão grande que pode ser marcado inclusive pelo martírio – observou. “Os cristãos não devem ter medo, mesmo se são atualmente o grupo religioso que sofre o maior número de perseguições por causa de sua fé” – exortou Bento XVI.O Papa agradeceu a todos os presentes pelo trabalho de animação e formação missionária que, como diretores nacionais das POM, desempenham em suas Igrejas locais. O Pontífice concluiu afirmando que a obra das POM é preciosa para a edificação da Igreja, destinada a tornar-se “casa comum” de toda a humanidade. (RL)






Fonte: RV

É NA FAMÍLIA QUE O HOMEM SE REALIZA

PAPA: "É NA FAMÍLIA QUE O HOMEM SE REALIZA"


Cidade do Vaticano, 13 mai (RV)


- Bento XVI recebeu esta manhã, na Sala Clementina, no Vaticano, os participantes de um encontro promovido pelo Instituto João Paulo II de estudos sobre o matrimônio e a família. O Instituto foi fundado pelo Papa João Paulo II exatamente trinta anos atrás, junto com o Pontifício Conselho para a Família. Hoje, está presente em todos os continentes, engajado no estudo, pesquisa e difusão das catequeses sobre o amor humano. Falando à delegação de hóspedes, Bento XVI propôs a conjugação da teologia do corpo com a do amor para encontrar a unidade do caminho do homem. Para o papa, este deve ser o horizonte de trabalho do Instituto João Paulo II. Dissertando sobre o tema, o pontífice analisou os eventos da Capela Sistina, com os corpos representados nus, o que era considerado pouco respeitoso. A Inquisição acusava os artistas de terem pintado figuras inapropriadas ao redor da Última Ceia.Mas os corpos ilustrados por Michelangelo são habitados pela luz, pela vida, pelo esplendor. Ele queria mostrar que nossos corpos escondem um mistério; é neles que o espírito se exprime e atua – disse Bento XVI. “Assim, entendemos que nossos corpos não são matéria inerte, mas falam, se soubermos ouvi-lo, a linguagem do verdadeiro amor”. Para o papa, a primeira palavra desta linguagem está na criação do homem. Ela traz consigo um significado filial e somente quando o homem reconhecer o amor originário, que lhe deu a vida, poderá aceitar a si mesmo, reconciliar-se com a natureza e com o mundo. Bento XVI citou o episódio de Adão e Eva, cujos corpos, recebendo-se, podem doar. “Abre-se assim um caminho em que o corpo nos ensina o valor do tempo, do longo amadurecimento no amor. É nesta luz – o papa explicou – que a castidade ganha um novo sentido: não é um ‘não’ aos prazeres e à alegria da vida, mas um grande ‘sim’ ao amor como comunicação profunda entre as pessoas, que requer tempo e respeito”. Bento XVI destacou também o aspecto negativo do corpo: quando nos fala da opressão ao próximo, do desejo de possuir e de explorar. “Todavia – ressalvou – sabemos que esta linguagem não pertence ao desígnio originário de Deus, mas é fruto do pecado”. “A família é o lugar no qual a teologia do corpo e a teologia do amor se encontram. É nela que se aprende a bondade do corpo, seu testemunho, a experiência de amor que recebemos de nossos pais. É na família que o homem se realiza como filho, esposo e pai”. Finalizando, o papa recomendou os participantes do Instituto à proteção de Maria, pedindo que ela continue inspirando seus estudos e ensinamentos a serviço da missão da Igreja, em prol da família e da sociedade. (CM)


Fonte: RV

quarta-feira, 11 de maio de 2011

"ORAÇÃO NÃO É FÓRMULA, MAS ATITUDE"


PAPA: "ORAÇÃO NÃO É FÓRMULA, MAS ATITUDE"

Cidade do Vaticano, 11 mai (RV) - O papa concedeu audiência geral nesta quarta-feira, como habitualmente. O encontro, na Praça São Pedro, reuniu dezenas de milhares de peregrinos e turistas. A catequese de Bento XVI deu sequência à reflexão iniciada na última semana e continuou falando hoje sobre a oração como algo intrínseco ao homem.

“O homem foi criado por Deus e para Deus” – disse ele, explicando que hoje, parece que Deus está fora do horizonte de muitas pessoas, enquanto ao mesmo tempo, verifica-se um despertar do sentimento religioso, que não desapareceu, por mais que muitos o tivessem previsto.

Apesar de ter perdido a semelhança com Deus por causa do pecado, o homem mantém o desejo Daquele que o chama à existência, e todas as religiões testemunham essa busca fundamental. A conseqüência – prosseguiu o papa – é que não existe uma grande civilização que não seja religiosa.

Bento XVI completou sua catequese afirmando que “a oração é expressão do desejo que o homem tem de Deus. Não é uma fórmula simples, mas uma atitude, um estar diante de Deus. Enraizada dentro de nós, é o lugar da gratuidade, da busca do inefável. A oração é um dom, pois é diante de Deus que se revela o momento em que a resposta do homem se transforma em íntima relação com Ele”.

Resumindo seu ensinamento desta quarta-feira em português, o papa disse:

“Queridos irmãos e irmãs,

Dando continuidade à reflexão sobre a oração, iniciada na semana passada, lembro que o homem é um ser religioso por natureza. Ele sente necessidade de sair de si mesmo ao encontro d’Aquele que é capaz de planificar a grandeza e a profundidade do seu desejo: o homem tem em si o desejo de Deus. E, o homem sabe que pode dirigir-se a Deus, sabe que Lhe pode rezar. São Tomás de Aquino define a oração como «expressão do desejo que o homem tem de Deus». Esta atração, que o próprio Deus colocou no homem, é a alma da oração que depois se reveste de muitas formas e modalidades. Na dinâmica desta relação com Deus que dá sentido à existência, a oração tem uma das típicas expressões no gesto de ajoelhar, declarando ter necessidade d’Ele. Assim, a oração, que é abertura e elevação do coração a Deus, se torna relação pessoal com Aquele que nunca se esquece do homem, tomando Deus a iniciativa de chamá-lo ao misterioso encontro da oração”.

Em seguida, o papa fez uma saudação aos grupos de brasileiros presentes na Praça e concedeu a todos a sua benção apostólica.

“Amados peregrinos de língua portuguesa, sede bem-vindos! A todos saúdo com grande afeto e alegria, particularmente aos fiéis brasileiros vindos das paróquias em Goiânia e Teresópolis, e aos grupos da Família Franciscana e de Schoenstatt. Aprendei a reconhecer no vosso íntimo a voz de Deus que, na oração, chama à profundidade da vossa existência, à fonte da vida e da salvação. Que Ele vos abençoe a vós e as vossas famílias!”.

Fonte: RV

terça-feira, 10 de maio de 2011

DOM RAYMUNDO DAMASCENO ASSIS, NOVO PRESIDENTE DA CNBB


CONHEÇA DOM RAYMUNDO DAMASCENO ASSIS


Aparecida, 10 mai (RV)


- O Cardeal Arcebispo de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno Assis, foi eleito nesta segunda-feira (9) com 196 votos, o novo presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).


Em segundo lugar ficou o Arcebispo de São Paulo, Cardeal Dom Odilo Pedro Cardeal Scherer com 75 votos.Os bispos reunidos na 49ª Assembleia Geral da CNBB, no Santuário Nacional, já haviam se reunido durante sessão da manhã de ontem para um levantamento de nomes para as várias funções.


No primeiro escrutínio, realizado na parte da tarde, Dom Damasceno recebeu o maior número de votos, mas não o suficiente para ser eleito.


O que aconteceu no escrutínio ocorrido na sequência.


O processo eletivo da CNBB estava entre os temas centrais da Assembleia.


Nos último quatro anos (2007-2011), o cargo de presidente da CNBB foi ocupado pelo Cardeal Dom Geraldo Lyrio Rocha.


Dom Raymundo foi eleito presidente para o quadriênio (2011-2015).


Sobre a eleição, Dom Damasceno disse o seguinte: "Eu sempre digo que nunca me candidatei a nenhum cargo na CNBB.


Evidentemente, nós estamos à disposição para servir a Igreja quando os desígnios de Deus se manifestam através de mediações humanas, como é o caso de uma eleição".


O arcebispo de Aparecida nasceu em 1937 na cidade mineira de Capela Nova (MG). Teve sua ordenação presbiteral em 1968, em Conselheiro Lafaiete (MG) e ordenação episcopal em 1986, em Brasília (DF).


Dom Raymundo estudou Filosofia no Seminário Maior de Mariana (MG) e Teologia na Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma (Itália).


Antes do episcopado, Dom Raymundo Damasceno foi professor no Seminário Maior e na Universidade de Brasília (UnB) de 1976 a 1986.


Foi bispo auxiliar de Brasília, vigário geral e vigário episcopal na arquidiocese de Brasília, professor do departamento de Filosofia da UnB, Secretário Geral do Conselho Episcopal Latino-americano (CELAM), secretário geral da IV Conferência Geral do Episcopado Latino-americano, em Santo Domingo, Secretário Geral da CNBB por dois mandatos, Delegado ao Sínodo Especial para a África, Sínodo sobre a vida religiosa, como convidado, Delegado à Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos para a América por eleição da Assembleia da CNBB e confirmado pelo Papa João Paulo II, membro do Pontifício Conselho para as Comunicações, membro do Departamento de Comunicação do CELAM, membro da Comissão para a Comunicação, Educação e Cultura da CNBB, Delegado do CELAM, Presidente do CELAM, membro da Pontifícia Comissão para a América Latina – CAL e sínodo para a África (2009).


Seu lema episcopal é: “In Gaudium domini” (Na Alegria do Senhor).



Fonte: RV

sexta-feira, 6 de maio de 2011

CRISTIANISMO NÃO É RELIGIÃO DE RECORDAÇÕES, MAS BUSCA DO SENHOR NO PRESENTE

CARDEAL BERTONE: CRISTIANISMO NÃO É RELIGIÃO DE RECORDAÇÕES, MAS BUSCA DO SENHOR NO PRESENTE



Cidade do Vaticano, 06 mai (RV)


- A Guarda Suíça Pontifícia recorda o sacrifício de 147 soldados do Corpo mortos em 6 de maio de 1527 em defesa do Papa Clemente VII, no assalto que passou à história como "Saque de Roma".


Além de celebrar a heróica morte dos soldados, a data é também ocasião para o juramento de novos recrutas.


-As celebrações foram abertas com a liturgia das Vésperas, no final da tarde desta quinta-feira, às 17h30 locais, na Igreja de Santa Maria no Campo Santo – no Cemitério Teutônico, no Vaticano – com a presença do Comandante da Guarda, Cel. Daniel Anrig, dos novos recrutas e familiares.


-As celebrações desta sexta-feira tiveram início com a santa missa que o Secretário de Estado, Cardeal Tarcisio Bertone, celebrou às 7h30 locais, no Altar da Cátedra da Basílica Vaticana, para a Guarda Suíça, seus familiares e amigos.


-"Estamos reunidos em torno do Altar do Senhor, para viver juntos esta primeira parte da manhã num clima de oração, de escuta da Palavra de Deus e de participação da Mesa Eucarística", afirmou o pupurado após evocar a moldura história na qual se insere a celebração desta data, qual seja – como dissemos


– o heróico sacrifício dos 147 alabardeiros que em 1527 não hesitaram dar a própria vida em defesa do Papa Clemente VII.


-"Ao unir-nos ao seu redor, caros Guardas, queremos manifestar-lhes afeto e com vocês agradecer à Providência divina que os chamou a pertencerem a esse histórico Corpo e a darem continuidade à sua obra" – enfatizou o Cardeal Bertone.


-Ao situar a liturgia do dia no âmbito do Tempo pascal, período em que o nosso coração é convidado a alegrar-se pela Ressurreição de Jesus, o Cardeal Secretário de Estado recordou que "o Cristianismo não é uma religião de recordações, é a busca do Senhor no presente". Na vida da Igreja, "tudo tem o traço da presença viva do Senhor Ressuscitado"


– acrescentou.-"Quem faz a vontade de Deus jamais erra, embora por vezes sofra oposições e incompreensões", disse o Cardeal Bertone atendo-se à mensagem da liturgia desta quinta-feira, acrescentando que "o bem vence sempre, mas muitas vezes nos pede que saibamos renunciar as vitórias efêmeras deste mundo, para vencer o bom combate da fé".


-Concluindo, o purpurado ressaltou que "ser Guardas Suíços significa aderir sem reservas a Cristo e à Igreja, com a disponibilidade a todos os dias dedicar a vida a isso".


-Que os acompanhe e os assista "a intercessão de seus santos Padroeiros São Martinho, São Sebastião e São Nicolau de Flüe. Maria Santíssima, Mãe de Cristo e Mãe da Igreja, os proteja sempre no serviço diário ao Sucessor do Apóstolo Pedro"


– finalizou.-Após a santa missa teve lugar, no Pátio de Honra do Quartel Suíço, no Vaticano, uma breve celebração dividida em dois momentos: a deposição de uma coroa diante do monumento dos guardas mortos; e a entrega de condecorações e honorificências a alguns membros do Corpo, por parte do Substituto da Secretaria de Estado, Arcebispo Fernando Filoni.


-Na parte da tarde, às 17h locais, tem lugar a cerimônia de juramento, no Pátio de São Damaso da residência apostólica. Os 34 novos recrutas prestarão solene juramento diante da bandeira do Corpo e de Dom Filoni, representante da Secretaria de Estado.


-As celebrações se concluirão com um concerto, que terá lugar no Pátio de Honra do Quartel da Guarda Suíça, neste sábado, dia 7, ao meio-dia e meia. (RL)


Fonte : RV

quinta-feira, 5 de maio de 2011

INICIATIVAS DO VATICANO NA INTERNET

NOVAS INICIATIVAS DO VATICANO NA INTERNET



Cidade do Vaticano, 05 mai (RV)



– A beatificação de João Paulo II também serviu para abrir novos horizontes à comunicação da Santa Sé, sobretudo na internet. Uma das grande novidades foi a transmissão ao vivo do Centro Televisivo Vaticano. O “streaming” na internet foi feito de modo praticamente ininterrupto, tecnologia que transformou o CTV numa autêntica televisão de alcançe mundial.Esse é um novo passo para as comunicações na Santa Sé, já que esta plataforma também servirá para transmitir os eventos ao vivo do Vaticano, começando pelas audiências gerais do Papa às quartas-feiras e do Angelus de domingo.As transmissões foram feitas por meio do serviço técnico da Rádio Vaticano e que, a partir de agora, poderão ser adicionadas por qualquer site. Basta baixar o player de web tv no site a agência multimídia www.h2onews.orgInovação também na captura das imagens no dia 1º de maio. Graças a uma parceria com a Sony, foram registradas pela primeira vez pelo CTV, em modo experimental, imagens em 3D desse evento de dimensões planetárias.Especial Beato João Paulo IIOs 26 anos de pontificado do mais novo beato estão sintetizados em uma página especial dedicada a Karol Wojtyla. No www.joaopauloii.va é possível reviver em imagens a trajetória do Papa. O novo site também ajuda a incrementar o número de acessos à pagina católica mais visitada do mundo: www.vatican.va Vaticano nas redes sociaisA beatificação também levou a Santa Sé a dar novos passos no campo das redes sociais. No facebook, a página dedicada Wojtyla www.facebook.com/vatican.johnpaul2 já agrega milhares de “sinais de positivo”.No YouTube, por ocasião da beatificação, o Vaticano criou um novo canal onde foram postados videos gravados durante o pontificado de João Paulo II. Em pouco tempo, as visualizações a partir do endereço www.youtube.com/giovannipaoloii, ultrapassaram a marca de 600 mil.Comunicar para a juventudeA Santa Sé pretende atingir em particular os jovens com a plataforma lançada pelo Pontificio Conselho para as Comunicações Sociais, pensada especialmente para as redes sociais e também como um app para Iphone. Detalhes no site www.Pope2You.net que também está presente no Twitter: twitter.com/#!/Pope2YouVaticanInovações decisivas para as comunicações da Santa Sé, na expectativa para a Jornada Mundial da Juventude, que acontecerá em agosto, na Espanha. Por enquanto, os jovens de todo o mundo podem se encontrar e trocar informações e experiências no site www.madrid11.com onde é possível acompanhar como estão os preparativos para a Jornada. (RB)

quarta-feira, 4 de maio de 2011

NÃO TENHAIS MEDO ! ABRI, ESCANCARAI AS PORTAS A CRISTO

400 MIL VISITAS AO NOSSO BLOG


“Não tenhais medo! Abri, escancarai as portas a Cristo!”

“Lançai-vos ao mar!”

Inspirados e motivados por essas exortações de nosso amado e saudoso Papa, hoje Beato João Paulo II, iniciamos há três anos e dois meses, este modesto site católico.

Nossa intenção era ajudar a divulgar e compartilhar o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, além de devoções, orações, fatos e acontecimentos diários da Igreja Católica Apostólica Romana.

Pela graça de Deus e pela proteção de Nossa Senhora, a quem nossa vida e este site foram consagrados, estamos vendo chegar o gratificante número de 400.000 visitas.

Por tão auspicioso fato, queremos louvar e agradecer a Deus, pois sem Ele, nada se faz, nada se consegue, e à Nossa Mãe Santíssima, cuja poderosa intercessão tem obtido as graças necessárias para a boa continuidade desse trabalho.

Agradecemos também, de todo o coração, a vocês, amigos seguidores e visitantes, pois sem a sua presença não teríamos chegado até aqui.

Que Deus os abençoe, hoje e sempre.

E na nossa pequenez, na nossa fraqueza, pedimos que a força de Cristo continue a nos conduzir a cada dia nessa missão tão desejada por S.S. o Papa Bento XVI, de serem utilizados todos os meios de comunicação, em especial a Internet, para a Nova Evangelização.

Com carinho e gratidão,

A Família Católica

terça-feira, 3 de maio de 2011

RESTOS MORTAIS DO BEATO JOÃO PAULO II

JPII: RESTOS MORTAIS DO BEATO DENTRO DA BASÍLICA DE SÃO PEDRO



Cidade do Vaticano, 03 mai (RV)



– Na noite desta segunda-feira, depois do fechamento da Basílica de São Pedro, foi iniciada a operação para a reposição dos restos mortais do Beato João Paulo II, colocados agora sob o altar da Capela de São Sebeatião onde é possível ver a nova inscrição em mármore branco: “Beatus Ioannes Paulus PP. II”.

Entre os fiés que na manhã de hoje visitaram o novo altar estava um grupo de brasileiros. A mineira Carmelina Moraes foi uma das primeiras brasileiras a ver o novo altar do Beato João Paulo II.

“Estou muito emocionada. Uma emoção enorme. Tudo muito lindo, aí esta a expressão suprema da religião”, disse a mineira.

Ana Jorgina, do Rio de Janeiro, também estava esta manhã na Praça de São Pedro.

“A gente achou muito bonito. Na capela de São Sebastião então, dois mártires”, destacou a carioca.

Luiz Correa, também do Rio, ficou impressionado.

“Acho que o Papa João Paulo II foi uma pessoa que mereceu e fez muito pela comunidade cristã”, refletiu.

Outra carioca, Terezinha da Silva, resume o sentimento dos brasileiros que visitaram o novo altar do Beato João Paulo II, agora dentro da Basílica de São Pedro.

Fonte: RV

segunda-feira, 2 de maio de 2011

MISSA DE AÇÃO DE GRAÇAS REÚNE MILHARES DE PESSOAS NA PRAÇA SÃO PEDRO

MISSA DE AÇÃO DE GRAÇAS REÚNE MILHARES NA PRAÇA SÃO PEDRO




Cidade do Vaticano, 02 mai (RV)

- A Praça São Pedro encheu-se novamente esta manhã com 150 mil fiéis para a missa de agradecimento pela beatificação de João Paulo II, presidida pelo Cardeal-secretário de Estado, Tarcisio Bertone.

Na procissão de entrada, foi levada a ampola com o sangue do Beato João Paulo II, no mesmo relicário utilizado ontem por ocasião da beatificação.

Na homilia, o cardeal lembrou o dia dos funerais e de modo especial, o momento em que o vento fechou docemente as páginas do Evangelho colocado sobre o caixão. Para ele, aquela sugestiva imagem recorda que o diálogo entre Cristo e o homem marcou toda a vida de Karol Wojtyła, conduzindo-o ao serviço total à Igreja e à sua entrega pessoal a Deus e aos homens.

“João Paulo II era um autêntico defensor da dignidade de todo ser humano e não um simples combatente por ideologias político-sociais. Para ele, cada homem e cada mulher era um filho e uma filha de Deus, independentemente da raça, da cor da pele, da origem geográfica e cultural e da fé religiosa”.

O Cardeal Bertone pediu que agradeçamos ao Senhor por nos ter dado um Pastor como ele, que sabia ler os sinais da presença de Deus na história e que os anunciava em todo o mundo, em todas as línguas.

Devemos agradecer seu testemunho crível, transparente, que soube nos ensinar a viver a fé e defender os valores cristãos, começando pela vida, sem complexos e sem temores.

Damos graças a Deus por ter nos dado um papa que propiciou à Igreja católica não apenas projeção universal e autoridade moral jamais vistas antes, mas especialmente, depois da celebração do Grande Jubileu do Ano 2000, uma visão mais espiritual, mais bíblica, mas centrada na Palavra de Deus.


Ele nos deixou uma Igreja renovada, pronta para a ‘nova evangelização’, uma Igreja que intensificou as relações ecumênicas e inter-religiosas e que encontrou um frutífero diálogo com os jovens.

Enfim, temos que agradecer ao Senhor porque nos deu um Santo como Ele: “Era um homem verdadeiro, ligado inseparavelmente a Aquele que é a Verdade. A sua santidade foi vivida, especialmente nos últimos meses, nas últimas semanas, em total fidelidade à missão que lhe foi atribuída, até a morte”.

Concluindo, o Cardeal Bertone disse que João Paulo II foi um homem de fé e de oração, e que isso deve iluminar nossas vidas a fim de que sigamos seu exemplo e ensinamentos.

“Voltam à nossa memória suas incessantes exortações a cooperarmos generosamente na realização de uma humanidade mais justa e solidária, a sermos agentes de paz e construtores de esperança”.
(CM)

Fonte: RV

domingo, 1 de maio de 2011

BEATO JOÃO PAULO II






JOÃO PAULO II É BEATO
Cidade do Vaticano, 1º mai (RV)


– Mais de um milhão de pessoas participaram hoje da beatificação de João Paulo II, uma das maiores da história da Igreja.


O evento histórico não tem precedentes, já que nos últimos mil anos nenhum papa proclamou seu antecessor como beato.



A celebração de hoje ganha destaque especial também por ser o Domingo da Divina Misericórdia, festa criada por João Paulo II, particularmente devoto e ligado à santa polonesa Faustina Kowalska, religiosa falecida em 1938 e canonizada pelo próprio João Paulo II em 30 de abril de 2000.



A data escolhida para a beatificação é ainda a celebração litúrgica mais próxima da morte de João Paulo II, que faleceu na véspera da festa da Divina Misericórdia em 2005, celebrada anualmente no primeiro domingo depois da Páscoa.


Ao entrar na Praça de São Pedro, iluminada por um morno sol de primavera, o papa foi acolhido pela multidão que o saudou com carinho em sua passagem com o papa-móvel.




A cerimônia começou com o pedido formal de beatificação pelo Cardeal Agostino

Vallini, vigário-geral do papa para a Diocese de Roma, que leu também a biografia de João Paulo II.




Ao seu lado, estava o postulador da causa, Mons. Sławomir Oder.



Em seguida, Bento XVI recitou fórmula de beatificação em latim, fazendo o anúncio da data da festa litúrgica em 22 de outubro, (dia da primeira missa de seu pontificado) e foi descerrado o retrato do novo beato. A partir daquele momento, a Igreja católica ganhou um novo beato: o bem-aventurado João Paulo II.



Um interminável aplauso, comoção, lágrimas nos olhos de fiéis de todas as idades, cantos e abraços inundaram a Praça, que explodiu de alegria.



Irmã Tobiana, uma das mais próximas colaboradoras de João Paulo II, e Irmã Marie Simon Pierre, a religiosa francesa que recebeu a graça por sua intercessão e foi curada do mal de Parkinson, levaram as relíquias ao altar: uma pequena ampola contendo o sangue do beato João Paulo II. O caixão com os restos mortais de João Paulo II ficará exposto hoje para veneração, até o último devoto, na Basílica de São Pedro. (CM)


Fonte: RV

VIGÍLIA CONTA COM MAIS DE 200 MIL PESSOAS

VIGÍLIA LEVA 200 MIL AO CIRCO MÁXIMO DE ROMA



Cidade do Vaticano, 1º mai (RV) -



A vigília da noite passada no Circo Máximo em Roma, presidida pelo Cardeal Agostino Vallini, vigário geral para a diocese de Roma, teve o testemunho de três pessoas estreitamente ligadas a João Paulo II: a protagonista do milagre que permitiu a beatificação, a religiosa francesa Marie Simon Pierre, curada do mal de Parkinson; o ex-diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Joaquín Navarro-Valls e o Cardeal Stanislaw Dziwisz, que foi secretário pessoal de João Paulo II por mais de 40 anos.


O evento teve a participação do Coro da diocese de Roma e da Orquestra do Conservatório de Santa Cecília, que interpretou o canto "Jesus Christ you are my life".


O coro da comunidade filipina de Roma e o coro Gaudium Polonia e interpretaram duas peças tradicionais.


Na primeira parte da vigília, houve uma celebração da memória, em lembrança das palavras e dos gestos de João Paulo II.


Foi exposta uma grande reprodução da imagem de Maria Salus Populi Romani, padroeira da cidade de Roma, e projetadas imagens do pontificado de João Paulo II.Após a série de testemunhos, inclusive de alguns jovens romanos, foi cantado o hino "Totus tuus", composto no 50º aniversário da ordenação sacerdotal de João Paulo II (1996).


Foi projetado um vídeo focado principalmente nos meses finais da vida de João Paulo II, quando o mal de Parkinson tornou o impossibilitou de falar ou caminhar.


A segunda parte do evento começou com palavras do Cardeal Vallini, que apresentou de modo sintético a personalidade espiritual e pastoral do beato.


Após a recitação dos Mistérios Luminosos do Santo Rosário, criados por João Paulo II, foi feita a conexão direta, via satélite, com cinco santuários marianos espalhados pelo mundo.


Cada Mistério foi relacionado a uma intenção de João Paulo II: no santuário Lagiewniki, em Cracóvia, a intenção foi a juventude; no santuário Kawekamo-Bugando (Tanzânia), a família; no santuário de Nossa Senhora do Líbano, em Harissa, a evangelização; na basílica de Santa Maria de Guadalupe, da Cidade do México, a esperança e a paz das nações e no Santuário da Fátima, a Igreja.


Esta noite, a capital italiana continuou rezando: a Cidade Eterna viveu a chamada “Noite Branca” de oração.


A partir das 23h, até o amanhecer, oito igrejas do centro estiveram abertas: Santa Anastasia, San Bartolomeo allIsola, Santa Agnese in Agone (na Piazza Navona com um grupo de jovens poloneses), San Marco al Campidoglio, Santissimo Nome di Gesú all’Argentina, Santa Maria in Vallicella, San Andrea della Valle e San Giovanni dei Fiorentini.(CM)



Fonte: RV

A VIDA DE KAROL WOJTYLA - BEATO JOÃO PAULO II

Especial João Paulo II: Os anos que antecederam o papado



São Paulo - Domingo, 01º de maio de 2011,



Em 18 de maio de 1920, nasce em Wadowice, sul da Polônia, Karol Wojtyla, que mais tarde viria a se tornar o Papa João Paulo II.

Filho de um militar austro-húngaro - de quem herdou o nome - e de uma dona de casa de origem lituana, Wojtyla tem sua infância marcada por dois duros golpes: a morte de sua mãe, Emília Kaczorowsky, e de seu irmão mais velho, Edmund.
No período de sua juventude, Karol Wojtyla demonstra uma forte ligação com o teatro, a música e a literatura, mas um encontro com bispo titular de Cracóvia na época, Cardeal Adam Stefan Sapieha, durante um visita pastoral, desperta pela primeira vez no jovem polonês o desejo de seguir a vida sacerdotal. Apesar do pendor pela vida religiosa, no começo de sua vida universitária Karol Wojtyla se dedica apenas ao teatro. Monta com amigos um grupo de teatro, mas o início da 2ª Guerra Mundial muda seus planos.
Começo da vida sacerdotal
Em 1942, um ano após a morte de seu pai, o futuro Papa ingressa clandestinamente - com o auxílio do bispo titular de Cracóvia - no Departamento Teológico da Universidade Jaguelloniana, e assim começa a viver seus primeiros dias como seminarista. Em 1946, com 26 anos, Karol Wojtyla é ordenado sacerdote no Seminário Maior de Cracóvia, celebrando sua primeira Missa na Cripta de São Leonardo, na Catedral de Wavel.
No mesmo ano de sua ordenação, Padre Wojtyla é enviado por Dom Sapieha até Roma, onde doutora-se em Teologia e Filosofia pela Pontifícia Universidade "Angelicum". Em 1948, volta à Polônia, e após uma rápida passagem pelo interior do país, instala-se novamente em Cracóvia, onde vai aprofundar seus estudos filosóficos, sem deixar, obviamente, seu trabalho como pastor.
Em 1949, com o intuito de obter seu "doutorado de Estado", Karol Wojtyla retorna à Universidade Jaguelloniana. Na instituição de ensino permanece por mais cinco anos até obter o título acadêmico, com uma tese que relaciona a moral cristã com os estudos fenomenológicos do filosofo alemão Max Scheler.
Já doutorado, Padre Wojtyla passa a lecionar na Universidade Católica de Lublin, como titular da cadeira de Ética. Concomitantemente, também dá aulas na Universidade Estatal de Cracóvia.
Bispo, arcebispo, cardeal e Papa
Seguindo sua carreira religiosa, em 1958 é nomeado, pelo Papa Pio XII, bispo titular de Olmi e auxiliar de Cracóvia, tornando-se assim o membro mais jovem do episcopado polonês. Doze anos depois de se tornar sacerdote e presidir sua primeira missa, Karol Wojtyla volta à Catedral de Wavel, agora para ser ordenado bispo pelas mãos do bispo titular, Dom Eugeniuzs Baziak.
No período em que atua como bispo auxiliar, Karol Wojtyla participa ativamente do Concílio Vaticano II (1962-1965). Nesta importante série de reuniões que mudou os rumos pastorais e doutrinais da Igreja Católica, o futuro papa tem importante papel na elaboração da constituição "Gaudium et Spes".
Em 1964, falece o bispo titular de Cracóvia, Dom Baziak. A ascensão de Karol Wojtyla é rápida. Somente após seis anos de sua ordenação episcopal, é nomeado responsável pela diocese polonesa. Um ano depois, o Papa Pio XII ascende Cracóvia à categoria de arquidiocese e Wojtyla torna-se arcebispo.
Na arquidiocese de Cracóvia, Wojtyla destaca-se, entre outras atividades, por seu trabalho de integração dos leigos; de promoção humana e do apostolado juvenil; de formação religiosa dos trabalhadores e por sua forte oposição ao governo comunista que comanda a Polônia na época.
Com pouco mais de 40 anos de idade, a atuação pastoral e intelectual de Karol Wojtyla já se mostra profícua e seu futuro clerical bastante promissor. Não causa espanto então quando, em 1967, o Papa Paulo VI cria-o cardeal.
Como cardeal, Karol Wojtyla participou de cinco Assembleias do Sínodo dos Bispos, que aconteceram previamente ao seu pontificado. Cardeal Wojtyla também foi responsável pela ordenação sacerdotal mais numerosa de sua época. Em 1974, o então purpurado ordenou 43 novos sacerdotes.