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NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

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Uma Capela cheia de segredos !Você quer descobri-la conosco? Saiba, antes de tudo, que a Casa Mãe da Companhia das Filhas da Caridade era o antigo "Hotel de Châtillon". Este, foi concedido à Companhia, em 1813, por Napoleão Bonaparte, depois da tormenta da Revolução Francesa. Imediatamente, começa a construção da Capela.A 8 de agosto de 1813, realizou-se a bênção solene da Capela dedicada ao Sagrado Coração de Jesus. Em 1830, aconteceram então as aparições. Aumentou o numero de vocações.Foi necessário transformar a Capela, que passa então por várias modificações. Em 1930, por ocasião do centenário das apariçes, uma nova reforma nos mostra a Capela tal como a vemos hoje.Agora, a você a oportunidade de visitá-la!
http://www.chapellenotredamedelamedaillemiraculeuse.com

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris
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sábado, 27 de julho de 2013

JMJ - Intensa participação dos jovens na Via Sacra

Intensa participação dos jovens na Via Sacra, sexta à noite, em Guanabara. A alocução do Papa. Entrevista ao autor do texto




A jornada do Papa Francisco desta sexta-feira, 26 de Julho, no Brasil, concluiu-se com a Via Sacra na marginal de Copacapana. O Papa chegou de helicóptero às 17.20, (22.20 em Roma), passou no “papamóvel” entre os fiéis, e introduziu depois, do palco, a celebração e o desenrolar da Via Sacra.

Eis o texto integral da alocução final do Papa, pronunciada em grande parte em espanhol:
 
"Queridos jovens,
Viemos hoje acompanhar Jesus no seu caminho de dor e de amor, o caminho da Cruz, que é um dos momentos fortes da Jornada Mundial da Juventude. No final do Ano Santo da Redenção, o Bem-aventurado João Paulo II quis confiá-la a Cruz a vocês, jovens, dizendo-lhes: «Levai-a pelo mundo, como sinal do amor de Jesus pela humanidade e anunciai a todos que só em Cristo morto e ressuscitado há salvação e redenção» (Palavras aos jovens [22 de abril de 1984]: Insegnamenti VII,1 (1984), 1105). A partir de então a Cruz percorreu todos os continentes e atravessou os mais variados mundos da existência humana, ficando quase que impregnada com as situações de vida de tantos jovens que a viram e carregaram. Meus irmãos, ninguém pode tocar a Cruz de Jesus sem deixar algo de si mesmo nela e sem trazer algo da Cruz de Jesus para sua própria vida. Nesta tarde, acompanhando o Senhor, queria que ressoassem três perguntas nos seus corações: O que vocês terão deixado na Cruz, queridos jovens brasileiros, nestes dois anos em que ela atravessou seu imenso País? E o que terá deixado a Cruz de Jesus em cada um de vocês? E, finalmente, o que esta Cruz ensina para a nossa vida?
1. Uma antiga tradição da Igreja de Roma conta que o Apóstolo Pedro, saindo da cidade para fugir da perseguição do Imperador Nero, viu que Jesus caminhava na direção oposta e, admirado, lhe perguntou: «Para onde vais, Senhor?». E a resposta de Jesus foi: «Vou a Roma para ser crucificado outra vez». Naquele momento, Pedro entendeu que devia seguir o Senhor com coragem até o fim, mas entendeu sobretudo que nunca estava sozinho no caminho; com ele, sempre estava aquele Jesus que o amara até o ponto de morrer na Cruz. Pois bem, Jesus com a sua cruz atravessa os nossos caminhos para carregar os nossos medos, os nossos problemas, os nossos sofrimentos, mesmo os mais profundos. Com a Cruz, Jesus se une ao silêncio das vítimas da violência, que já não podem clamar, sobretudo os inocentes e indefesos; nela Jesus se une às famílias que passam por dificuldades, que choram a perda de seus filhos, ou que sofrem vendo-os presas de paraísos artificiais como a droga; nela Jesus se une a todas as pessoas que passam fome, num mundo que todos os dias joga fora toneladas de comida; nela Jesus se une a quem é perseguido pela religião, pelas ideias, ou simplesmente pela cor da pele; nela Jesus se une a tantos jovens que perderam a confiança nas instituições políticas, por verem egoísmo e corrupção, ou que perderam a fé na Igreja, e até mesmo em Deus, pela incoerência de cristãos e de ministros do Evangelho. Na Cruz de Cristo, está o sofrimento, o pecado do homem, o nosso também, e Ele acolhe tudo com seus braços abertos, carrega nas suas costas as nossas cruzes e nos diz: Coragem! Você não está sozinho a levá-la! Eu a levo com você. Eu venci a morte e vim para lhe dar esperança, dar-lhe vida (cf. Jo 3,16).
2. E assim podemos responder à segunda pregunta: o que foi que a Cruz deixou naqueles que a viram, naqueles que a tocaram? O que deixa em cada um de nós? Deixa um bem que ninguém mais pode nos dar: a certeza do amor inabalável de Deus por nós. Um amor tão grande que entra no nosso pecado e o perdoa, entra no nosso sofrimento e nos dá a força para poder levá-lo, entra também na morte para derrotá-la e nos salvar. Na Cruz de Cristo, está todo o amor de Deus, a sua imensa misericórdia. E este é um amor em que podemos confiar, em que podemos crer. Queridos jovens, confiemos em Jesus, abandonemo-nos totalmente a Ele (cf. Carta enc. Lumen fidei, 16)! Só em Cristo morto e ressuscitado encontramos salvação e redenção. Com Ele, o mal, o sofrimento e a morte não têm a última palavra, porque Ele nos dá a esperança e a vida: transformou a Cruz, de instrumento de ódio, de derrota, de morte, em sinal de amor, de vitória e de vida.
O primeiro nome dado ao Brasil foi justamente o de «Terra de Santa Cruz». A Cruz de Cristo foi plantada não só na praia, há mais de cinco séculos, mas também na história, no coração e na vida do povo brasileiro e não só: o Cristo sofredor, sentimo-lo próximo, como um de nós que compartilha o nosso caminho até o final. Não há cruz, pequena ou grande, da nossa vida que o Senhor não venha compartilhar conosco.

3. Mas a Cruz de Cristo também nos convida a deixar-nos contagiar por este amor; ensina-nos, pois, a olhar sempre para o outro com misericórdia e amor, sobretudo quem sofre, quem tem necessidade de ajuda, quem espera uma palavra, um gesto; ensina-nos a sair de nós mesmos para ir ao encontro destas pessoas e lhes estender a mão. Tantos rostos acompanharam Jesus no seu caminho até a Cruz: Pilatos, o Cireneu, Maria, as mulheres... Também nós diante dos demais podemos ser como Pilatos que não teve a coragem de ir contra a corrente para salvar a vida de Jesus, lavando-se as mãos. Queridos amigos, a Cruz de Cristo nos ensina a ser como o Cireneu, que ajuda Jesus levar aquele madeiro pesado, como Maria e as outras mulheres, que não tiveram medo de acompanhar Jesus até o final, com amor, com ternura. E você como é? Como Pilatos, como o Cireneu, como Maria?
Queridos jovens, levamos as nossas alegrias, os nossos sofrimentos, os nossos fracassos para a Cruz de Cristo; encontraremos um Coração aberto que nos compreende, perdoa, ama e pede para levar este mesmo amor para a nossa vida, para amar cada irmão e irmã com este mesmo amor. "

As estações da Via Sacra evocavam o sofrimento de Jesus expresso nos jovens de hoje. 14 as estações, 13 das quais ao longo de um percurso de 900 metros daquela marginal atlântica. Um elenco excepcional animou a celebração que durou cerca duma hora e um quarto. 280 artistas e voluntários do Brasil, mas também de Porto Rico, México, Argentina, Alemanha, e Estados Unidos. Em cada uma das estações foi desenvolvido um tema que tocava directamente a juventude de hoje: missionariedade, conversão, comunidade, jovens mães, seminaristas, religião em defesa da vida, casais, mulheres sofredoras, estudantes, redes sociais e a juventude de todo o mundo.

A representação de cada uma das estações desenvolveu-se contemporaneamente ao longo da Via Sacra e no palco central perante o Santo Padre, que se faz assim presente em todos os momentos da celebração. Os textos das meditações, aprovados pela Santa Sé em 2012, foram preparados pelos sacerdotes dehonianos, P. Zezinho (José Fernandes de Oliveira) e P. Joãozinho (João Carlos de Almeida) conhecidos no Brasil pelo seu empenho junto dos jovens.

Padre Joãozinho foi entrevistado pela Rádio Vaticano: 
“Pode-se dizer que entrei da gaiato no navio, porque D. Orani tinha pedido ao P. Zezinho se podia fazer as meditações da Via Sacra. O P. Zezinho é um símbolo da pastoral juvenil no Brasil. Podemos dizer que ele reinventou a comunicação com a juventude nos anos 60-70. Foi, provavelmente, um dos precursores dessa mesma pastoral, escrevendo textos famosos. Mas depois desse convite, o P. Zezinho teve um derrame cerebral que lhe impediu aceitar o convite. No entanto, foi ele próprio que depois me chamou para exprimir o desejo de fazer as meditações. Na sequência disto, D. Orani me convidou-me a ajudar o P. Zezinho. Levamos um mês para preparar todas as estações; era a Via Sacra de Jesus e ao mesmo tempo a do P. Zezinho, tornando-se depois na Via Sacra da “Juventude Solidária”. Este mote foi aprovado pelo Vaticano e depois demos início aos trabalhos de encenação, o que não é nada fácil. Pôr quase dois milhões de jovens na marginal de Copacabana a seguir a Cruz. Inventamos momentos de surpresa que não posso revelar, temos de esperar até amanhã, são segredos”


Fonte: RV


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