Seguidores

NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

Esteja ao lado de Nossa Senhora de Fátima como nunca pode imaginar.

Visite a Capela das Aparições, ON LINE.
Participe das orações, do terço e das missas diárias.

Clique na imagem de Nossa Senhora e estará em frente à Capelinha do Santuário de Fátima.

CAPELA DE NOSSA SENHORA DA MEDALHA MILAGROSA

Uma Capela cheia de segredos !Você quer descobri-la conosco? Saiba, antes de tudo, que a Casa Mãe da Companhia das Filhas da Caridade era o antigo "Hotel de Châtillon". Este, foi concedido à Companhia, em 1813, por Napoleão Bonaparte, depois da tormenta da Revolução Francesa. Imediatamente, começa a construção da Capela.A 8 de agosto de 1813, realizou-se a bênção solene da Capela dedicada ao Sagrado Coração de Jesus. Em 1830, aconteceram então as aparições. Aumentou o numero de vocações.Foi necessário transformar a Capela, que passa então por várias modificações. Em 1930, por ocasião do centenário das apariçes, uma nova reforma nos mostra a Capela tal como a vemos hoje.Agora, a você a oportunidade de visitá-la!
http://www.chapellenotredamedelamedaillemiraculeuse.com

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris
Clique sobre a foto para a visita guiada em 15 etapas

sexta-feira, 22 de maio de 2009

VANTAGENS E PERIGOS NA INTERNET

Vantagens e perigos da amizade na internet
Entrevista com a professora e religiosa Maria Antonia Chinello
Por Carmen Elena Villa
ROMA,

- No próximo dia 24 de maio acontecerá a Jornada Mundial das Comunicações Sociais. O Papa Bento XVI publicou no mês de janeiro passado sua mensagem “Novas tecnologias, novas relações. Promover uma cultura de respeito, de diálogo, de amizade” e nesta quarta-feira convidou os jovens a evangelizar o mundo digital.
O pontífice se dirige à chamada “geração digital” e reconhece as “profundas transformações nos modelos de comunicação e nas relações humanas” que produziu a aparição da internet e as novas formas de comunicação que este meio trouxe consigo.
Neste contexto, nesta quinta-feira, o Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais lançará http://www.pope2you.net/, que permitirá aos jovens acompanhar mais de perto a atividade de Bento XVI, em particular através do YouTube, Iphone e Facebook.
Em Roma, na quinta-feira passada, 23 de abril, realizou-se na Pontifícia Universidade Lateranense um congresso acadêmico que leva o título desta mensagem. Lá, a Irmã Maria Antonia Chinello, religiosa da comunidade de Maria Auxiliadora (salesiana), professora da Faculdade Pontifícia de Ciências da Educação “Auxilium” da Cidade Eterna, deu uma conferência chamada “Identidades dialógicas na rede”.
Zenit falou com a Irmã Maria Antonia sobre a mensagem papal, em particular sobre a nova forma de conceber e conservar as amizades por meio das novas tecnologias, assim como as vantagens e riscos que estas implicam para a comunicação inter-pessoal.

O Papa, na nova mensagem da Jornada Mundial das Comunicações Sociais, refere-se amplamente às amizades on-line. Como você acha que as novas tecnologias podem modificar a forma de relacionar-se e comunicar-se?

Irmã Maria Antonia Chinello: A nova tecnologia modifica a forma das relações porque permite prolongar o encontro face a face, alguém sempre está ao alcance de um clique de momento. Em cada hora do dia, e também da noite, podemos conectar-nos e contatar amigos, pelo chat, dialogar, trocar materiais, informações, compartilhar música, imagens, vídeos. Deste modo, as amizades podem se manter apesar das distâncias físicas, das barreiras geográficas e dos limites de espaço.
No contexto educativo, a internet é um canal relacional que dá a professores, animadores e educadores a possibilidade de continuar em contato com os próprios alunos, dialogar com eles, fora do ambiente de todos os dias, às vezes carregado de tensões e dificuldades.
Está comprovado que na rede é um pouco mais fácil compartilhar fadigas, esperanças, temores, falar de temas que talvez envergonhariam cara a cara porque se temem as reações imediatas do outro.
Mas isso pode ser uma faca de dois gumes, porque ao não ver o outro, pode-se expressar com maior liberdade, ainda que poderia dizer coisas que não são verdade, perdendo assim a identidade pessoal. É necessário ser conscientes de que levamos nós mesmos à rede, nossa história, nossas esperanças, nossas relações pessoais.

– Em sua mensagem, Bento XVI se dirige especialmente à geração digital, ou seja, àqueles para quem a internet não representa nenhuma novidade, pois convivem com a rede desde que aprenderam a escrever. Quais são os riscos para a comunicação de quem cresceu em meio às novas tecnologias?

Irmã Maria Antonia Chinello: Em uma geração digital que nasceu e cresceu na era da internet, com frequência não se dá a consciência do risco, sobretudo na hora de apresentar-se nos diferentes ambientes da internet. Jovens e adolescentes estão acostumados a dizer, escrever ou apresentar-se através de textos, mensagens, imagens e vídeos. Às vezes não parecem ser conscientes do que escrevem ou colocam na rede. Uma vez publicado, é visível a todos e se pode perder o controle de onde pode ir ou chegar a informação.
Nem sempre sabem que todos os dados que proporcionam em seus próprios perfis, como os gostos, os interesses, são informações importantíssimas para o mercado, a publicidade. Os jovens podem ditar as diretrizes, sobretudo no que tem a ver com as inovações. Colombo, um docente da Universidade Católica de Milão, afirma que as jovens gerações são moderadores da tecnologia, porque a adaptam aos usos e aos consumos que melhor lhes competem.
Um risco que corremos todos é o de multiplicar as relações, ter muitíssimos amigos on-line, mas esquecer o nome de quem está ao nosso lado, de quem encontramos todos os dias.
Outro risco é o de como transcorre o tempo na rede. Cada vez aumenta mais a quantidade de tempo que os jovens, e também os adultos, passam na internet. O mundo digital é mais colorido que a realidade cotidiana. A escola, a família, as relações, o debate com quem não pensa como você às vezes podem gerar cansaço, incompreensão... O mundo da rede, ao contrário, está feito de sonhos, imagens, cores. De link em link pode-se navegar, descobrir, conhecer, ler... e também perder-se.

– Você fala muito da importância da pessoa e de sua própria identidade na comunicação on-line. Que traços essenciais dessa identidade você acha que fazem parte da comunicação virtual?

Irmã Maria Antonia Chinello: Na comunicação on-line estão ausentes os códigos da comunicação não verbal e da comunicação paralinguística, como as expressões do rosto e o tom da voz. A rede sempre procurou suprimir esta “ausência” introduzindo estratégias, recursos para dar calor e amizade à comunicação na rede. Pensemos nas caretas, nos emoticons, na possibilidade de colorir o texto, de inserir imagens, de escrever tudo em maiúscula, de sintetizar as palavras, de utilizar as abreviações, os pontos de exclamação e interrogação, as repetições das letras... Isto faz que a comunicação escrita seja muito próxima à falada. Em comunicação se fala agora da linguagem “escrita-falada”.
Para quem está acostumado a uma escrita de maneira linear, é difícil entender a linguagem juvenil da rede. Os professores estão preocupados porque os jovens na escola já não sabem escrever, cometem erros de ortografia e de gramática.
Esta contradição das palavras e da possibilidade de expressar-se repercute na capacidade de expressar os próprios sentimentos, de dar espaço à própria interioridade, de contar as próprias experiências.

– Concretamente, quanto a um meio como o Facebook, que mostra a possibilidade de ter no mesmo nível amizades do passado e do presente, amizades construídas tanto fisicamente como virtualmente: como você acha que muda o conceito de amizade?

Irmã Maria Antonia Chinello: A rede, como já mencionei, dilata as relações e amplia a possibilidade de amizade, porque não há mais fronteiras, nem de espaço nem de tempo. Conectando-me, posso escutar a voz de meu amigo que está acordando nos Estados Unidos enquanto eu estou na tarde da Itália. E junto com a amizade, cresce o conhecimento e o saber. É importante sempre perguntar-se que relação estas amizades têm com a vida real. O Papa, em sua mensagem, pede aos jovens que não banalizem a amizade, que respeitem e cresçam junto com o outro. Os ambientes da rede são muitos, dependem do tempo de amizade, do nível de maturidade da comunicação: os jovens são “nômades” e passam de um espaço ao outro, migram de um valor a outro, em busca sempre de espaços nos quais possam intercambiar informação, comunicar, relacionar-se, reencontrar-se. Os menores podem preferir Twitter, MySpace, Netlog. Os maiores, Facebook, depois encontrar-se em seu Instant Messaging, considerado mais pessoal.
– Quem pertence à geração que viveu estas mudanças de comunicação, como pode educar as gerações digitais para que vivam um uso saudável da internet?

Irmã Maria Antonia Chinello: O primeiro passo é compreender que a internet é um dos canais que se tem à disposição para comunicar hoje. É um, mas não o único. Educar, portanto, na “continuidade” da comunicação: posso encontrar meus amigos em rede, mas não esqueço os da sala de aula, do grupo, do clube etc.
Um segundo aspecto seria educar as relações: cada interação precisa de tempo para crescer e amadurecer , seja dentro como fora da rede. O descobrimento do outro não é imediato. Cada encontro precisa de tempo. Portanto, deve-se educar para não escapar da fadiga da comunicação. Às vezes é mais fácil entrar em contato com um amigo com um clique que esperar e ter a paciência para que o outro me dê um sorriso, fale comigo, abra-se.
Enfim, trata-se de não deixar os jovens sozinhos nestas experiências on-line, mas estar junto a eles e pelo menor navegar juntos no descobrimento da internet. Algumas pesquisas realizadas pela Universidade Católica de Milão revelam que os mais jovens utilizam a rede para estar junto com seus amigos, para baixar música, vídeo, para jogar. Para eles, é ainda muito forte a dimensão social, a força do grupo, a relação com seus colegas. Baseando-se nesta realidade, por que não educar desde o princípio no respeito, na amizade, no diálogo com o outro?

Fonte:ZENIT.org

Nenhum comentário: