Decreto Vaticano concede reconhecimento pontificio a duas novas Sociedades de Vida Apostólica
Cidade do Vaticano
Virgo Flos Carmeli e Regina Virginum.
São essas as mais recentes sociedades de vida apostólicas aprovadas pelo Vaticano.
A confirmação veio na semana passada, após decreto emitido pelo cardeal Franc Rodé, prefeito da congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apóstólica. Antes disso, no entanto, no dia 4 de abril, o Papa Bento XVI já havia dado a aprovação pontifícia a ambas as sociedades durante uma audiência especial com o cardeal Rodé.
Sociedades de Vida Apostólica, segundo o Código de Direito Canônico, são associações de homens ou de mulheres cujos membros vivem em comunidade, habitam uma mesma casa - pela vida "fraterna comum" - e buscam "atingir a perfeição da caridade".
Os membros dessas sociedades têm o modo de vida próprio reconhecido e não fazem os tradicionais votos religiosos, como pobreza, castidade e obediência.
A Congregação da Missão e as Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo são duas conhecidas sociedades de vida apostólica.
Surgidas a partir dos Arautos do Evangelho, e comungando dos mesmos valores, as duas novas sociedades de vida apostólica têm caráteres, no entanto, distintos. Enquanto a Virgo Flos Carmeli - "Virgem Flor do Carmelo", em português - se caracteriza por ser uma sociedade clerical, ou seja, formada majoritariamente por sacerdotes, a sociedade de vida apostólica Regina Virginum - "Rainha das Virgens" - é feminina.
De acordo com o decreto vaticano, a Virgo Flos Carmeli "nasce em meio a uma amorosa e pertinaz catequese sobre a Igreja e o Romano Pontífice, como também a respeito da importância da sacralização, em toda extensão do possível, dos valores da vida temporal."
Surgidas a partir dos Arautos do Evangelho, e comungando dos mesmos valores, as duas novas sociedades de vida apostólica têm caráteres, no entanto, distintos. Enquanto a Virgo Flos Carmeli - "Virgem Flor do Carmelo", em português - se caracteriza por ser uma sociedade clerical, ou seja, formada majoritariamente por sacerdotes, a sociedade de vida apostólica Regina Virginum - "Rainha das Virgens" - é feminina.
De acordo com o decreto vaticano, a Virgo Flos Carmeli "nasce em meio a uma amorosa e pertinaz catequese sobre a Igreja e o Romano Pontífice, como também a respeito da importância da sacralização, em toda extensão do possível, dos valores da vida temporal."
Ainda segundo o decreto, a sociedade se caracteriza pela defesa da ortodoxia, da pureza dos costumes e do espírito de hierarquia, "assim como o empenho em reavivar em todos os homens a distinção entre o bem e o mal (...)".
A Virgo Flos Carmeli foi fundada pelo monsenhor João Scognamiglio Clá Dias, E.P., fundador e presidente dos Arautos do Evangelho, e foi erigida pelo então bispo diocesano de Avezzano, Itália, dom Lucio Angelo Maria Renna, em 15 de junho de 2006.
O desenvolvimento dos Arautos do Evangelho, atualmente com atuação em cerca de 70 países, levou à formação do ramo sacerdotal e à posterior constituição da Sociedade Clerical.
Posteriormente, dom José Maria Pinheiro, bispo diocesano de Bragança Paulista, onde se localiza atualmente a Casa Generalícia da Sociedade, solicitou ao Papa a aprovação pontifícia de Virgo Flos Carmeli.
A Regina Virginum, por sua vez, teve sua aprovação assinada no dia 26 de abril. De acordo com o decreto vaticano, a Sociedade de Vida Apostólica de Direito Pontifício, também fundada pelo monsenhor João Scognamiglio Clá Dias, "nasce como expressão do carisma dos Arautos do Evangelho, aplicado às especificidades da vida feminina, empenhando-se de modo particular em manifestar as suas características próprias no mundo secularizado."
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