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NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

Esteja ao lado de Nossa Senhora de Fátima como nunca pode imaginar.

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CAPELA DE NOSSA SENHORA DA MEDALHA MILAGROSA

Uma Capela cheia de segredos !Você quer descobri-la conosco? Saiba, antes de tudo, que a Casa Mãe da Companhia das Filhas da Caridade era o antigo "Hotel de Châtillon". Este, foi concedido à Companhia, em 1813, por Napoleão Bonaparte, depois da tormenta da Revolução Francesa. Imediatamente, começa a construção da Capela.A 8 de agosto de 1813, realizou-se a bênção solene da Capela dedicada ao Sagrado Coração de Jesus. Em 1830, aconteceram então as aparições. Aumentou o numero de vocações.Foi necessário transformar a Capela, que passa então por várias modificações. Em 1930, por ocasião do centenário das apariçes, uma nova reforma nos mostra a Capela tal como a vemos hoje.Agora, a você a oportunidade de visitá-la!
http://www.chapellenotredamedelamedaillemiraculeuse.com

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris
Clique sobre a foto para a visita guiada em 15 etapas

sexta-feira, 18 de julho de 2008

JMJ - DISCURSO DE BENTO XVI


Encontro ecumênico na Cripta da St. Mary's Cathedral.
Discurso do Santo Padre

Amados irmãos e irmãs em Cristo,
Elevo a Deus fervorosas acções de graças por esta oportunidade de me encontrar e rezar juntamente convosco, que viestes aqui em representação de várias comunidades cristãs da Austrália. (…)
A Austrália é um país caracterizado por grande diversidade étnica e religiosa.
Os imigrantes chegam às praias desta majestosa terra com a esperança de nela encontrar felicidade e boas oportunidades de trabalho.
A vossa nação reconhece a importância da liberdade religiosa. Esta é um direito fundamental que, se respeitado, permite aos cidadãos agirem tomando por base valores radicados nas suas convicções mais profundas, contribuindo assim para o bem-estar da sociedade inteira.
Deste modo os cristãos contribuem, juntamente com os membros das outras religiões, para a promoção da dignidade humana e para a amizade entre as nações.
Os australianos gostam da discussão franca e cordial. Isto prestou um bom serviço ao movimento ecuménico.
Um exemplo que se pode dar disto mesmo é o Acordo assinado em 2004 pelos membros do Conselho Nacional das Igrejas na Austrália.
Este documento reconhece um compromisso comum, indica objectivos, declara pontos de convergência, demorando-se também nas diferenças.
Um tal procedimento demonstra que é possível encontrar soluções concretas para uma colaboração frutuosa no presente, e ainda que temos necessidade de continuar pacientemente as discussões sobre os pontos teológicos divergentes. Possam as deliberações, que empreendereis no Conselho das Igrejas e noutros fóruns locais, serem sustentadas pelos resultados já alcançados.(…)
O caminho do Ecumenismo visa em definitivo chegar à celebração comum da Eucaristia (cf. Ut unum sint, 23-24.45), que Cristo confiou aos seus Apóstolos como o sacramento por excelência da unidade da Igreja.
E, embora haja ainda obstáculos a superar, podemos estar certos de que uma Eucaristia comum há-de um dia selar a nossa decisão de nos amarmos e servirmos uns aos outros à imitação do Senhor nosso: com efeito, o mandato que Jesus nos deu – «fazei isto em memória de Mim» (Lc 22, 19) – está intrinsecamente ligado com a sua recomendação de «lavarmos os pés uns aos outros» (Jo 13, 14). Por esta razão, um diálogo sincero sobre o lugar da Eucaristia – estimulado por um renovado e atento estudo da Escritura, dos escritos patrísticos e dos documentos dos dois milénios da história cristã (cf. Ut unum sint, 69-70) – será útil sem dúvida para fazer avançar o movimento ecuménico e unificar o nosso testemunho diante do mundo.(…)
Devemos precaver-nos contra toda a tentação de considerar a doutrina como fonte de divisão e, consequentemente, como impedimento daquilo que parece ser a tarefa mais urgente e imediata: melhorar o mundo onde vivemos. (…)
Quanto mais assiduamente nos dedicarmos a alcançar uma percepção comum dos mistérios divinos, tanto mais eloquentemente hão-de as nossas obras de caridade falar da imensa bondade de Deus e do seu amor para com todos.
Santo Agostinho exprimiu a recíproca ligação entre o dom do conhecimento e a virtude da caridade, quando escreveu que a mente retorna a Deus através do amor (cf. De moribus Ecclesiae catholicae, 12, 21), e que onde se vê a caridade, vê-se a Trindade ( cf. De Trinitate, 8, 8, 12).
Por este motivo, o diálogo ecuménico avança não só mediante um intercâmbio de ideias, mas também partilhando dons que nos enriquecem mutuamente (cf. Ut unum sint, 28.57).
Uma «ideia» tem em vista alcançar a verdade; um «dom» exprime o amor. Ambos são essenciais para o diálogo. A abertura de nós mesmos para aceitarmos dons espirituais de outros cristãos estimula a nossa capacidade de receber a luz da verdade que vem do Espírito Santo. (…)
Cada um dos elementos da estrutura da Igreja é importante; mas todos vacilariam e ruiriam sem a pedra angular que é Cristo. Como «concidadãos» desta «casa de Deus», os cristãos devem trabalhar juntos para fazer com que o edifício permaneça seguro de tal modo que outras pessoas sintam a inclinação para entrar nela e descobrir os abundantes tesouros de graça que se encontram no seu seio.
Ao promover os valores cristãos, não devemos transcurar a proclamação da sua fonte, prestando unânime testemunho a Jesus Cristo Senhor. Foi Ele quem confiou a missão aos apóstolos, foi d’Ele que falaram os profetas, e é Ele o que oferecemos ao mundo. (…)
Confio que o Espírito Santo abra os nossos olhos para verem os dons espirituais dos outros, abra os nossos corações para receberem a sua força e abra totalmente as nossas mentes para acolherem a luz da verdade de Cristo. (…)
A versão integral dos discursos pronunciados pelo Santo Padre está disponível no site da Santa Sé www.vatican.va e nas várias edições do jornal L’Osservatore Romano
Fonte: RV

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