BENTO XVI TOCA O SOLO AUSTRALIANO PELA PRIMEIRA VEZ
Sydney, 13 jul (RV)
- Bento XVI está em Sydney. Depois de mais de 15 horas de vôo, o Boeing 777 do papa fez uma escala técnica no aeroporto militar de Darwin, no norte da Austrália.
Durante esta parada, o papa fez um passeio a pé de 25 minutos. Em seguida, o avião retomou seu vôo, em direção de Sydney, onde aterrissou no aeroporto militar de Richmond hoje às 15hs locais, 2h de Brasília.
Apesar das longas horas de vôo, o Pontífice chegou em boa forma e desceu as escadas do avião com passo firme.
Foi recebido pelo premiê australiano Rudd, pelo arcebispo de Sydney, George Pell, e o cardeal Stanislaw Rylko, presidente do Pontifício Conselho para os Leigos, o dicastério que promove o DMJ.
De Richmond, o papa partiu em carro, com uma pequena comitiva, saudada pelo povo que estava nas ruas, para a casa de campo do Opus Dei em Kenthurst. Nesta localidade, próxima das ‘Montanhas Azuis’, Bento XVI está hospedado, descansando e se recuperando do fuso horário de 8 horas em relação à Itália, e de sua viagem mais longa.
Nesta residência, que pode alojar até 30 pessoas, o papa se dedicará “à oração e a longos passeios” – disse o cardeal Pell. A casa dispõe também de quadras de tênis, bosques e um piano para os momentos de lazer do pontífice.
Neste domingo, após sua chegada, ele celebrou a missa na capela e jantou antes de ir descansar. Bento XVI permanecerá ali até 4ª feira à noite, quando se transferirá para a canônica da catedral de Sydney, que o hospedará até o dia do retorno a Roma, 21 de julho.
De Sydney, nosso correspondente Roberto Piermarini descreve a expectativa para o Encontro com o papa:"De hora em hora, Sydney se anima com a chegada de jovens de todas as partes do mundo para o DMJ.
No aeroporto internacional da cidade, são acolhidos por grupos de coetâneos que com cantos e danças os recebem, entusiastas. Esta é uma surpresa prazerosa para quem chega cansado de uma viagem tão longa, para o evento que está atraindo a atenção da mídia de todo o mundo. Estão chegando a Sydney também alguns jovens iraquianos que encontraram dificuldades em deixar seu país. Ainda há duvidas em relação aos birmaneses.
O DMJ conquistou as primeiras páginas dos jornais australianos.
Não obstante as ‘boas-vindas’, há também referências ao problema dos abusos sexuais do clero. Hoje, em uma coletiva à imprensa, o coordenador do DMJ e bispo auxiliar de Sydney, dom Anthony Fisher, disse concordar com as palavras do Papa de respeito e compreensão pelas vítimas dos abusos, e que a Igreja australiana fará o possível para ajudar aqueles que sofreram violências.
Mas a atenção agora é toda para o Papa e os jovens, que antes do encontro com ele, no DMJ, participarão de celebrações, vigílias, momentos de oração, catequeses: um sopro do Espírito – como cita a manchete de um jornal local – que está dando uma alma a esta metrópole”.(CM)
Fonte: RV
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