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NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

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CAPELA DE NOSSA SENHORA DA MEDALHA MILAGROSA

Uma Capela cheia de segredos !Você quer descobri-la conosco? Saiba, antes de tudo, que a Casa Mãe da Companhia das Filhas da Caridade era o antigo "Hotel de Châtillon". Este, foi concedido à Companhia, em 1813, por Napoleão Bonaparte, depois da tormenta da Revolução Francesa. Imediatamente, começa a construção da Capela.A 8 de agosto de 1813, realizou-se a bênção solene da Capela dedicada ao Sagrado Coração de Jesus. Em 1830, aconteceram então as aparições. Aumentou o numero de vocações.Foi necessário transformar a Capela, que passa então por várias modificações. Em 1930, por ocasião do centenário das apariçes, uma nova reforma nos mostra a Capela tal como a vemos hoje.Agora, a você a oportunidade de visitá-la!
http://www.chapellenotredamedelamedaillemiraculeuse.com

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris
Clique sobre a foto para a visita guiada em 15 etapas

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

DEFENDER EM TODOS OS LUGARES A LIBERDADE RELIGIOSA, AUTÊNTICO FUNDAMENTO DA PAZ

PAPA A CORPO DIPLOMÁTICO: DEFENDER EM TODOS OS LUGARES A LIBERDADE RELIGIOSA, AUTÊNTICO FUNDAMENTO DA PAZ

Cidade do Vaticano, 10 jan (RV) - Buscar o caminho de uma paz autêntica mediante o respeito pela liberdade religiosa: foi o premente apelo feito por Bento XVI aos membros do Corpo Diplomático acreditado junto à Santa Sé, recebidos na manhã desta segunda-feira na Sala Régia, no Vaticano, por ocasião das tradicionais felicitações de início de ano.Falando aos embaixadores, o Papa traçou um quadro sobre a condição da liberdade religiosa no mundo e voltou a condenar com veemência as violências anticristãs, em particular no Iraque e no Egito. Em seguida, pediu a abolição da lei, no Paquistão, sobre a blasfêmia.Além disso, o Pontífice chamou a atenção para as tentativas, sobretudo no Ocidente, de marginalizar a dimensão da fé. A saudação ao Santo Padre foi feita pelo Embaixador Decano Alejandro Valladares Lanza. Atualmente, 178 Estados mantêm relações diplomáticas plenas com a Santa Sé."A dimensão religiosa é uma característica inegável e irrefreável do ser e do agir do homem": a reflexão de Bento XVI parte dessa incontrovertível verdade. Falando aos embaixadores do mundo inteiro, o Papa reiterou que quando o direito à liberdade religiosa é negado "geram-se desequilíbrios e conflitos a todos os níveis, tanto no plano pessoal como no interpessoal".Retomando a Mensagem para o Dia Mundial da Paz, Bento XVI reafirmou que o direito à liberdade religiosa, muitas vezes colocada em discussão ou violada, é, na realidade, "o primeiro de todos".Portanto – acrescentou - a paz pode-se construir somente se "o homem pode livremente buscar e servir a Deus em seu coração, em sua vida e nas suas relações com os outros".Em seguida, o Pontífice destacou os atentados anticristãos no Iraque, que "nos entristeceram profundamente" – frisou:O Pontífice renovou às autoridades do País do Golfo e aos líderes religiosos o seu "ansioso apelo a trabalharem para que os seus concidadãos cristãos possam viver em segurança e continuar a prestar a sua contribuição à sociedade de que são membros com pleno título". Também no Egito, em Alexandria – recordou – "o terrorismo atingiu brutalmente os fiéis em oração numa igreja".Tal "sucessão de ataques" – foi a sua triste constatação – "é um sinal ulterior da urgente necessidade para os governos da região de adotarem, apesar das dificuldades e ameaças, medidas eficazes para a proteção das minorias religiosas".E mais uma vez, o Papa ressaltou que os cristãos do Oriente Médio "são cidadãos originários e autênticos, leais à sua pátria e fiéis a todos os seus deveres nacionais".Em seguida, elogiou aqueles países do Velho Continente que auspiciaram uma "resposta concertada da União européia" em defesa dos cristãos na região, e pediu que na Península Arábica – onde vivem numerosos trabalhadores imigrados cristãos – "a Igreja Católica possa dispor de adequadas estruturas pastorais":"Entre as normas que lesam o direito das pessoas à liberdade religiosa – prosseguiu o Pontífice – uma menção particular deve ser feita à lei contra a blasfêmia no Paquistão: de novo encorajo as autoridades desse país a realizarem os esforços necessários para a ab-rogar, tanto mais que é evidente que a mesma serve de pretexto para provocar injustiças e violências contra as minorias religiosas.""O trágico assassinato do Governador do Punjab – advertiu o Papa – mostra como é urgente caminhar nesse sentido: a veneração a Deus promove a fraternidade e o amor, não o ódio nem a divisão."Ademais, Bento XVI expressou preocupação com os ataques contra os cristãos na Nigéria e com os atos de violência no sul e sudeste asiáticos:"Por outro lado, em diversos países, a Constituição reconhece uma certa liberdade religiosa, mas, de fato, a vida das comunidades religiosas torna-se difícil e por vezes até precária (cf. Conc. Vat. II, Decl. Dignitatis humanae, 15)."Daí, o premente apelo a fim de que "cessem tais ambiguidades, de maneira que os fiéis não se vejam lacerados entre a fidelidade a Deus e a lealdade à sua pátria". E, de modo particular, pediu "que em todos os lugares seja garantida às comunidades católicas a plena autonomia de organização e a liberdade de cumprir a sua missão"."Neste momento, o meu pensamento volta-se de novo para a comunidade católica da China continental e os seus Pastores, que vivem um período de dificuldade e provação" - afirmou.Mudando de latitude, fez uma exortação às autoridades cubanas: "quero dirigir uma palavra de encorajamento às autoridades de Cuba – país que celebrou, em 2010, setenta e cinco anos de ininterruptas relações diplomáticas com a Santa Sé – para que o diálogo, que felizmente se instaurou com a Igreja, se reforce e amplie ainda mais".Voltando o nosso olhar para o Ocidente – prosseguiu – "deparamos com outros tipos de ameaças contra o pleno exercício da liberdade religiosa. Penso, em primeiro lugar, em países onde se reconhece uma grande importância ao pluralismo e à tolerância, enquanto a religião sofre uma crescente marginalização. Tende-se a considerar a religião, toda a religião, como um fator sem importância, alheio à sociedade moderna ou mesmo desestabilizador e se procura, com diversos meios, impedir toda e qualquer influência dela na vida social"."Deste modo, chega-se a pretender que os cristãos ajam, no exercício da sua profissão, sem referimento às suas convicções religiosas e morais, e mesmo em contradição com elas, como, por exemplo, quando estão em vigor leis que limitam o direito à objeção de consciência dos profissionais da saúde ou de certos operadores do Direito."Nesse contexto, o Papa disse não ser "possível deixar de alegrar-se com a adoção pelo Conselho da Europa, no passado mês de outubro, de uma Resolução que protege o direito do pessoal médico à objecção de consciência face a certos atos que lesam gravemente o direito à vida, como o aborto".Em seguida, Bento XVI chamou a atenção para outra "manifestação da marginalização da religião, e particularmente do cristianismo", consistente "em banir da vida pública festas e símbolos religiosos, em nome do respeito por quantos pertencem a outras religiões ou por aqueles que não acreditam".Agindo deste modo – observou – "não apenas se limita o direito dos crentes à expressão pública da sua fé, mas se cortam também raízes culturais que alimentam a identidade profunda e a coesão social de numerosas nações".O Santo Padre agradeceu àqueles países que se associaram ao governo italiano na defesa da exposição do Crucifixo em lugares públicos:"Reconhecer a liberdade religiosa – acrescentou – significa, além disso, garantir que as comunidades religiosas possam agir livremente na sociedade, com iniciativas nos setores social, caritativo ou educativo. Pode-se constatar por todo o lado, no mundo, a fecundidade das obras da Igreja Católica nestes âmbitos. Causa preocupação ver este serviço que as comunidades religiosas prestam a toda a sociedade, particularmente em favor da educação das jovens gerações, comprometido ou dificultado por projetos de lei que correm o risco de criar uma espécie de monopólio estatal em matéria escolar, como se constata, por exemplo, em certos países da América Latina.""Quando vários deles celebram o segundo centenário da sua independência, ocasião propícia para se recordar a contribuição da Igreja Católica para a formação da identidade nacional – continuou o Papa referindo-se, ainda, à América Latina – exorto todos os governos a promoverem sistemas educativos que respeitem o direito primordial das famílias de decidir sobre a educação dos filhos e que se inspirem no princípio de subsidiariedade, fundamental para organizar uma sociedade justa."Continuando a minha reflexão – acrescentou o Pontífice – "não posso passar sem referir outra ameaça à liberdade religiosa das famílias nalguns países europeus, onde é imposta a participação em cursos de educação sexual ou cívica que propagam concepções da pessoa e da vida pretensamente neutras mas que, na realidade, refletem uma antropologia contrária à fé e à reta razão".Bento XVI concluiu seu discurso com um premente apelo:"A religião não constitui um problema para a sociedade, não é um fator de perturbação ou de conflito. Quero repetir que a Igreja não procura privilégios, nem deseja intervir em âmbitos alheios à sua missão, mas simplesmente exercer a mesma com liberdade. (...) Que nenhuma sociedade humana se prive, voluntariamente, da contribuição fundamental que são as pessoas e as comunidades religiosas!" (RL)
Fonte: RV

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