Peregrinação do Papa a Jerusalém, «decisão corajosa»
O porta-voz vaticano explica o contexto
O porta-voz vaticano explica o contexto
CIDADE DO VATICANO,
ZENIT.org).- No contexto atual, a determinação de Bento XVI de viajar a Jerusalém constitui «uma decisão corajosa», garante seu porta-voz.
O Pe. Federico Lombardi, SJ, diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, analisou a anunciada visita do Santo Padre à Terra Santa no editorial de Octava Dies, semanário do Centro Televisivo Vaticano, do qual também é diretor.
Segundo fontes de Roma e Jerusalém, a viagem incluiria a Jordânia, Israel e os Territórios Palestinos, e poderia acontecer por volta da segunda semana do mês de maio.
Bento XVI anunciou pessoalmente, no último dia 12, que está preparado esta viagem, ao receber em audiência os membros da Conferência dos Presidentes das Maiores Organizações Judaicas Americanas.
«É uma boa notícia – garante o Pe. Lombardi. Viajar a Jerusalém é o desejo de todos os israelenses e de todos os cristãos. Os antigos israelitas caminhavam a esta cidade cantando; Jesus se dirige decididamente a ela para cumprir até o final a vontade do Pai.»
O porta-voz continua, dizendo que «se trata de ir como peregrinos aos lugares santos, lugares dos encontros entre Deus e os homens que marcaram a história da nossa salvação».
«O Papa também tem esse desejo interior – assegura. Ainda que ele já tenha estado lá antes, ele sente a importância de ir novamente agora como chefe de uma comunidade de crentes, que podem peregrinar em união espiritual com ele e, por meio dele, aos lugares onde estão arraigadas as raízes da sua fé.»
«Paulo VI quis iniciar precisamente na Terra Santa a série de viagens internacional dos Papas e João Paulo II, seguindo seus passos, plantou sementes inesquecíveis de reconciliação, esperança e paz.»
«Agora é a vez de Bento XVI – anuncia. Sua decisão é valente. Existe incerteza na situação política, há uma grande divisão de opiniões internas nos diversos campos.»
«Há contínuas tensões em uma região inflamada de conflitos e recentemente marcada por uma guerra que devastou a Faixa de Gaza e feriu profundamente o seu povo.»
«É difícil dar passos resolutivos no processo de paz. Sombras e desconfianças voltam frequentemente a impedir o diálogo, bem encaminhado, entre o mundo hebraico e a Igreja Católica.»
«Mas de qualquer forma, é preciso ir – afirma. E mais ainda, por todos estes motivos, talvez seja realmente urgente empreender a viagem, para rezar nos pontos mais cruciais do enfrentamento entre o ódio e o amor: lá onde a reconciliação parece humanamente impossível.»
«Para recordar que o nome e a vocação de Jerusalém é ser ‘cidade da paz’, de encontro entre os povos, em nome de um Deus de salvação, de paz e de amor para todos.»
O Pe. Federico Lombardi, SJ, diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, analisou a anunciada visita do Santo Padre à Terra Santa no editorial de Octava Dies, semanário do Centro Televisivo Vaticano, do qual também é diretor.
Segundo fontes de Roma e Jerusalém, a viagem incluiria a Jordânia, Israel e os Territórios Palestinos, e poderia acontecer por volta da segunda semana do mês de maio.
Bento XVI anunciou pessoalmente, no último dia 12, que está preparado esta viagem, ao receber em audiência os membros da Conferência dos Presidentes das Maiores Organizações Judaicas Americanas.
«É uma boa notícia – garante o Pe. Lombardi. Viajar a Jerusalém é o desejo de todos os israelenses e de todos os cristãos. Os antigos israelitas caminhavam a esta cidade cantando; Jesus se dirige decididamente a ela para cumprir até o final a vontade do Pai.»
O porta-voz continua, dizendo que «se trata de ir como peregrinos aos lugares santos, lugares dos encontros entre Deus e os homens que marcaram a história da nossa salvação».
«O Papa também tem esse desejo interior – assegura. Ainda que ele já tenha estado lá antes, ele sente a importância de ir novamente agora como chefe de uma comunidade de crentes, que podem peregrinar em união espiritual com ele e, por meio dele, aos lugares onde estão arraigadas as raízes da sua fé.»
«Paulo VI quis iniciar precisamente na Terra Santa a série de viagens internacional dos Papas e João Paulo II, seguindo seus passos, plantou sementes inesquecíveis de reconciliação, esperança e paz.»
«Agora é a vez de Bento XVI – anuncia. Sua decisão é valente. Existe incerteza na situação política, há uma grande divisão de opiniões internas nos diversos campos.»
«Há contínuas tensões em uma região inflamada de conflitos e recentemente marcada por uma guerra que devastou a Faixa de Gaza e feriu profundamente o seu povo.»
«É difícil dar passos resolutivos no processo de paz. Sombras e desconfianças voltam frequentemente a impedir o diálogo, bem encaminhado, entre o mundo hebraico e a Igreja Católica.»
«Mas de qualquer forma, é preciso ir – afirma. E mais ainda, por todos estes motivos, talvez seja realmente urgente empreender a viagem, para rezar nos pontos mais cruciais do enfrentamento entre o ódio e o amor: lá onde a reconciliação parece humanamente impossível.»
«Para recordar que o nome e a vocação de Jerusalém é ser ‘cidade da paz’, de encontro entre os povos, em nome de um Deus de salvação, de paz e de amor para todos.»
Fonte: ZENIT.org
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