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Uma Capela cheia de segredos !Você quer descobri-la conosco? Saiba, antes de tudo, que a Casa Mãe da Companhia das Filhas da Caridade era o antigo "Hotel de Châtillon". Este, foi concedido à Companhia, em 1813, por Napoleão Bonaparte, depois da tormenta da Revolução Francesa. Imediatamente, começa a construção da Capela.A 8 de agosto de 1813, realizou-se a bênção solene da Capela dedicada ao Sagrado Coração de Jesus. Em 1830, aconteceram então as aparições. Aumentou o numero de vocações.Foi necessário transformar a Capela, que passa então por várias modificações. Em 1930, por ocasião do centenário das apariçes, uma nova reforma nos mostra a Capela tal como a vemos hoje.Agora, a você a oportunidade de visitá-la!
http://www.chapellenotredamedelamedaillemiraculeuse.com

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris

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sábado, 7 de fevereiro de 2009

FAMÍLIA, RESPOSTA À CRISE

Cardeal Rodríguez Maradiaga: família, resposta à crise
Por Gilberto Hernández García


MÉXICO,

- O arcebispo primaz de Honduras e cardeal de Tegucigalpa, Oscar Andrés Rodríguez Maradiaga, afirma que a atual crise econômica tem importantes repercussões no desenvolvimento das famílias; mas ao mesmo tempo, para enfrentar este momento, a unidade familiar será um fator determinante.
Assim comentou o também presidente da Cáritas Internacional, em conversa com ZENIT-El Observador, depois de sua participação no VI Encontro Mundial das Famílias (EFM), celebrado no México no mês de janeiro passado.
– O senhor tem um panorama amplo sobre as questões sociais e sobre sua repercussão na família. Neste sentido, qual é a problemática que mais preocupa a Igreja hoje em dia?
– Cardeal Rodríguez Maradiaga: A própria família: ela é o ponto principal, a opção mais importante da vida do ser humano; por conseguinte, entra nas preocupações que temos: como fazer para que as pessoas cada vez mais se preparem para esta opção de vida. Todas as coisas grandes são preparadas, não se improvisam, mas muitas vezes a maior opção da vida, que é o amor e a família, é improvisada de uma maneira assustadora. Às vezes temos famílias que começam por um erro e não por uma opção em liberdade. Preparar esta opção de vida é talvez o maior objetivo de toda a evangelização e da pastoral familiar.
– O que o senhor acha do evidente processo de pobreza e de desigualdade que a América Latina sofre e que em muitos casos freia o desenvolvimento integral das famílias?
– Cardeal Rodríguez Maradiaga: No Encontro Mundial das Famílias, um especialista em economia não propunha as consequências que tem a falta de família para o desenvolvimento econômico, para a própria pobreza. Com estudos e estatísticas, foi-nos demonstrado que a saúde física e a mental é melhor em famílias constituídas que em famílias monoparentais ou desintegradas. A pobreza é muito pior em famílias desintegradas que nas integradas. Assim se enfocaram diversos aspectos, por exemplo, na educação superior, e os obstáculos quando há pais divorciados. São aspectos que a imprensa comenta muito pouco e vale a pena concentrar-se nisso.
Fala-se do papel educativo da família; alguns o reduzem à educação escolar. Aqui se enfocou o que significa a educação moral na família, a educação espiritual, os aspectos econômicos e testemunhos do pai de família, quando em meio às vicissitudes da vida é capaz de acompanhar com heroísmo a família. Estas são riquezas inexploradas e que vale a pena dar a conhecer, porque há pessoas que sofrem e ao conhecer estes testemunhos se sentem fortalecidas.
A pobreza é uma realidade que vai crescendo em nossos países ao invés de diminuir. Agora temos esta crise financeira tão grande e se prevê que ela terá muitas outras consequências.
– Alguns dizem que os países pobres o são porque não regulam a natalidade. Muitos governantes enfocam suas forças contra a pobreza em políticas de controle da natalidade...
– Cardeal Rodríguez Maradiaga: Estas políticas de controle de natalidade são na realidade de eliminação da natalidade. Contemplam só uma das perspectivas. Pensa-se que somos pobres porque temos muita população e isso é um sofisma. A população é necessária para que haja desenvolvimento econômico; há um país na América Latina que foi o primeiro, já na década de 50, a aplicar reduções de natalidade, e o que aconteceu nesse país? Não pode crescer e, por conseguinte, não tem consumidores para que haja empresas prósperas, tudo tem de ser importado de outros grandes países e ele tem apenas uma economia de subsistência, não um desenvolvimento, como deveria ser.
A Igreja fala claramente da paternidade e maternidade responsáveis; a transmissão da vida é uma grande responsabilidade dos pais, não é produto de qualquer desordem; é uma grande responsabilidade, assim como também os governos têm a grave responsabilidade de procurar o bem comum de todos os cidadãos, e se há cidadãos que deveriam ser privilegiados, deveriam ser os pobres e não os que mais têm. E este é o motivo pelo qual a Igreja, que é Mãe, insiste profundamente, em sua doutrina social, em que a família não é como um elemento que não entra na problemática social.
Na doutrina social da Igreja, um capítulo muito importante é a família, porque nela se toca muito de perto tudo o que se refere à problemática social. A Igreja fez sempre o pedido aos governos de que se preocupem também pelas famílias pobres.
– O que o senhor acha da idéia de que a Igreja só privilegia os ricos?
– Cardeal Rodríguez Maradiaga: Quem diz isso desconhece a vida da Igreja. Em primeiro lugar, a Igreja não se reduz à hierarquia; cada batizado é Igreja. Se virmos todos os desenvolvimentos pastorais no continente, percebemos que a Igreja fez a opção preferencial pelos pobres.
No México há um caso único em nosso continente: homens de empresas e pessoas de muitos recursos sustentam o Instituto Mexicano de Doutrina Social (IMDOSOC), que educa o povo precisamente pela convicção que tem de que uma das melhores maneiras de aliviar a pobreza é através da educação; o IMDOSOC deu bolsas a estudantes de países pobres, inclusive de Cuba, que vieram ao México com bolsas completas, para aprofundar no estudo da doutrina social da Igreja; portanto, não se pode generalizar esse juízo. Quem examina a vida da Igreja compreende que a opção preferencial pelos pobres não é poesia, mas realidade.
Às vezes se critica a moral católica porque se opõe ao uso de preservativos como uma solução para o problema da AIDS; pois quero dizer-lhe que 27% de todas as obras que há no mundo a favor dos pacientes com esta enfermidade é da Igreja Católica, e ela recebe apenas 2% do Fundo Global para ajuda aos pacientes de AIDS. Se observarmos programas de construção de moradia, veremos o que isso significa quando há de catástrofes; e digo isso como presidente da Cáritas Internacional, a instituição mais respeitada em opção preferencial pelos pobres.


Fonte: ZENIT.org

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