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NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

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CAPELA DE NOSSA SENHORA DA MEDALHA MILAGROSA

Uma Capela cheia de segredos !Você quer descobri-la conosco? Saiba, antes de tudo, que a Casa Mãe da Companhia das Filhas da Caridade era o antigo "Hotel de Châtillon". Este, foi concedido à Companhia, em 1813, por Napoleão Bonaparte, depois da tormenta da Revolução Francesa. Imediatamente, começa a construção da Capela.A 8 de agosto de 1813, realizou-se a bênção solene da Capela dedicada ao Sagrado Coração de Jesus. Em 1830, aconteceram então as aparições. Aumentou o numero de vocações.Foi necessário transformar a Capela, que passa então por várias modificações. Em 1930, por ocasião do centenário das apariçes, uma nova reforma nos mostra a Capela tal como a vemos hoje.Agora, a você a oportunidade de visitá-la!
http://www.chapellenotredamedelamedaillemiraculeuse.com

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris
Clique sobre a foto para a visita guiada em 15 etapas

sábado, 13 de março de 2010

A OPINIÃO PUBLICA É UM GIGANTE QUE JAMAIS DEVE DORMIR


OPINIÃO PÚBLICA


Belo Horizonte,

- A opinião pública é um gigante. Mesmo estando muitas vezes adormecido é de uma força inestimável. Os meios de comunicação têm uma força que é poder e, ao contracenar e lutar com a opinião pública, é preciso refletir sobre os ganhos ou prejuízos para a indispensável consciência social e política que deve presidir a vivência de toda cidadania. Na verdade, a opinião pública é que é o poder verdadeiro. O poder da mídia é compreensível enquanto serviço educativo prestado à opinião pública, porém, esta é que tem a prerrogativa de discernir, decidir, escolher. Não raramente o poder dos meios de comunicação se arvoram em força de dominação da opinião pública para direcionar, de acordo com interesses que não só contrariam como definem dinâmicas, escolhas e exercícios na contramão do bem, da justiça e da paz. É preciso impedir toda tentativa de barganha para amordaçar a opinião pública e, também, evitar os entendimentos equivocados a respeito de pessoas, instituições ou situações políticas. O serviço informativo e formativo da mídia, em se considerando os parâmetros da ética na comunicação, não pode cometer o engano, por exemplo, de desdourar o sentido da ação e da participação política, gerando descrédito e desconsideração por parte de cidadãos, comprometendo essa sua indispensável atuação política. É direito da opinião pública ter a mídia a seu serviço, como tarefa informativa e educativa. Há um coração comum que une as duas forças: a que é inerente à opinião pública e a que está presente no serviço prestado pelos meios de comunicação. O coração da opinião pública é a moralidade. Há um imperativo que exige a regência da vida segundo princípios e valores. Existe um anseio, escondido no coração humano, por uma vida pautada nos valores morais, nas suas exigências pela certeza do gozo vitorioso que se conquista percorrendo este caminho. Contudo, é preocupante e merece convocação para se redobrar atenção quando os meios de comunicação escolhem a perspectiva de comprometimento desta moralidade. É determinante a construção de uma mundividência na opinião pública e que a mídia, hoje mais do que nunca, tem o dever e o sentido de fidelidade profissional a construir. Particularmente, esse serviço precisa ser bem prestado quando se refere à política. Um ano eleitoral, especialmente como este de 2010, se torna cenário dessa consideração. É preciso encontrar no serviço que a mídia presta à opinião pública um permanente processo de purificação de interesses e do poder que deslumbram a inteligência humana configurando-se num perigo nunca totalmente eliminado. A purificação indispensável da razão e a formação ética inadiável são sustentáculos importantes para adequada configuração da opinião pública. Assim, a mídia, como outras prestadoras de serviços à opinião pública, não pode distanciar-se das suas responsabilidades na formação da consciência. Há um desejo de moralização contracenando, em ritmo de luta e conflito, com uma apreciada e cultivada permissividade que seduz a razão humana e os seus afetos. É preocupante e requer reações da sociedade, por parte dos seus diferentes segmentos, fazer frente ao império da baixaria custeada com altas somas. É curioso e lamentável o nível de muitos programas no mundo midiático. Como entender e explicar a atratividade da espetacularização do ridículo, como se pode constatar em programas, especialmente televisivos, ou a pornografia na internet, milionariamente custeadas pela exploração da morbidez da curiosidade ou da condição patológica na afetividade? Há um comprometimento moral que frontalmente atinge e vicia a consciência política, gerando cidadanias medíocres por não serem sustentadas pelas forças dos princípios e valores. A opinião pública, pois, há de recuperar e cuidar, com esmero, de sua pérola: a busca da verdade. O serviço da mídia não pode deixar de atender a esta demanda. A propaganda eleitoral não pode ser simples jogo de cena ou amordaçamento da opinião pública. A coragem de mostrar a verdade, propósito da Lei de Iniciativa Popular, Ficha Limpa, é a tarefa adiada e temida por quem é ficha suja. A necessidade de discernir, conhecendo a verdade, é do povo. E o direito de escolher pertence não aos partidos e aos pretensiosos, mas à opinião pública.


Dom Walmor Oliveira de Azevedo

Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte


Fonte: RV

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