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NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

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CAPELA DE NOSSA SENHORA DA MEDALHA MILAGROSA

Uma Capela cheia de segredos !Você quer descobri-la conosco? Saiba, antes de tudo, que a Casa Mãe da Companhia das Filhas da Caridade era o antigo "Hotel de Châtillon". Este, foi concedido à Companhia, em 1813, por Napoleão Bonaparte, depois da tormenta da Revolução Francesa. Imediatamente, começa a construção da Capela.A 8 de agosto de 1813, realizou-se a bênção solene da Capela dedicada ao Sagrado Coração de Jesus. Em 1830, aconteceram então as aparições. Aumentou o numero de vocações.Foi necessário transformar a Capela, que passa então por várias modificações. Em 1930, por ocasião do centenário das apariçes, uma nova reforma nos mostra a Capela tal como a vemos hoje.Agora, a você a oportunidade de visitá-la!
http://www.chapellenotredamedelamedaillemiraculeuse.com

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris
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domingo, 5 de outubro de 2008

HOJE: SÃO BENEDITO


SÃO BENEDITO




I. UMA RÁPIDA CONSIDERAÇÃO
Meditar sobre a vida de São Benedito é encontrar uma luz para os pobres, simples e amados de Deus. Todos nós, desde pequenos, somos convidados a buscar imitar suas virtudes, sobretudo pedindo que nada nos falte em nossas casas e rogando sua proteção ao nosso lar. É assim que, com muito carinho e fé, muitas pessoas costumam oferecer uma pequena oferenda ao santo, colocando aos seus pés a primeira xícara de café. Sabemos que este gesto, feliz pela fidelidade, apresenta nossa invocação a Deus, por intercessão do glorioso São Benedito que, na humildade, foi fervoroso trabalhador, exemplar dirigente da casa religiosa onde morava e profunda anunciador da Palavra. Foi, como muitos costumam dizer, um santo em vida e sua santidade nos marca.
Queremos, com muita simplicidade, lembrar este santo, São Benedito, o Negro, celebrado pelo calendário litúrgico no dia 05 de outubro (recordando que, no Vale do Paraíba, a tradição dispõe a semana após o Domingo de Páscoa para celebrar este momento. Outros celebram no dia 31 de março, quando a Igreja recorda de São Benedito, da Ásia. Há, também, que se notar a data de 06 de Abril como outra lembrança ao Santo).

II. INTRODUZINDO O TEMA
São Benedito, o Negro, é um santo muito popular e, ao mesmo tempo, presente em nossas realidades familiares como sinal de proteção e bênção aos lares. Com a sua presença espiritual figura como um modelo à espera do nosso esforço em imitá-lo na prática do desprendimento, da humildade, do amor ao Pai e aos irmãos e irmãs. Olhar a vida de um santo é lembrar que fomos criados a imagem e semelhança de Deus, recordando que o mais importante é o que somos e não o que temos. Neste sentido, a vida de São Benedito é um grande exemplo a ser seguido, pois na sua humildade e pobreza, tornou-se sinal de riqueza e fartura entre os seus amigos confrades de convento e um brilho de Deus no lar onde morava.
Em várias cidades, encontramos uma pequena Igreja dedicada a São Benedito, onde muitas pessoas procuram fortalecer a devoção e o encontro com Deus. As tradições mostram que nestas comunidades existem alguns sinais marcantes da devoção ao Santo Negro, como, por exemplo, as congadas e moçambiques (ou danças africanas), a presença de costumes e bênçãos para aumentar as bênçãos no lar, a devoção ao santo Rosário – ligada no Brasil a Nossa Senhora -, a procura em viver a humildade e a caridade testemunhadas por São Benedito.
Muitos discutem porque São Benedito é negro. Alguns pesquisadores acham que ele era mouro (não tão negro, mas menos escuro). Mas o caso é que ninguém prova que Benedito fosse mouro, pois seus pais saíram da África para Sicília e, daí, chega-se a pensar que “Benedito foi filho de pais mui tostados e sua mãe foi uma preta escrava” – como afirmou o frei Diogo do Rosário -. O que nos vale é que sua linda cor atrai todas as pessoas, na mesma fé e devoção, para vencer o racismo e ampliar nossa fidelidade ao seguimento a Jesus.

III. HISTÓRIA DA VIDA DE SÃO BENEDITO:
O SEU NASCIMENTO
Toda boa árvore dá bons frutos! Certamente, a árvore da qual Benedito nasceu estava bem edificada. Seus pais, escravos de um tal Monassero, se chamavam Cristóvão (ou aquele que carrega o Cristo) e Diana Lercan, honestos, corretos e trabalhadores. Eles tiveram o primeiro filho quando receberam a notícia de que seus filhos nasceriam livres. O casal teve duas filhas (Baldassara e Fradella – esta morreu com fama de santidade) e um outro filho (Marcos) que, segundo uma tradição e por legítima defesa, assassinou um homem e foi preso sendo solto, posteriormente. Benedito nasceu em 1526 – segundo a maioria dos historiadores -, no seio de uma família pobre, humilde e simples. Foi pastor e não teve oportunidade de freqüentar a escola, mas, mesmo assim, teve uma formação cristã que aprendeu no lar e na sua pequena igreja de São Filadelfo, onde aprendeu a confiar em Deus.
Sempre nos perguntamos como nascem as grandes vocações. A vida vocacional de Benedito, por exemplo, começou quando estava no campo cuidando das ovelhas e sendo ridicularizado por causa de sua cor. Numa dessas ocasiões, mantendo uma paz de espírito e uma profunda concentração espiritual que apareceu o Frei Jerônimo Lanza, um frade místico, convidando Benedito para o início da sua missão que, futuramente, o tornaria Superior de uma Comunidade Religiosa. Até os 21 anos, aproximadamente, Benedito viveu nessa labuta de se tornar um pastor zeloso junto da família, preparando-se para ser “o bom pastor”, como Jesus ensinou. Assim, respondendo ao convite do frei Jerônimo, Benedito partiu para uma experiência de comunhão com Deus, entre trabalhos, jejuns, orações e penitências, ingressando na comunidade dos “Irmãos Eremitas Franciscanos”, num sítio bem sossegado chamado Santa Domênica – perto de São Fratello.
Poderemos, ainda, contemplar a vida de São Benedito, notando as virtudes familiares que sustentaram a vocação do nosso grande santo, tornando-o um ardente e fervoroso anunciador da Palavra, com o testemunho de vida e a dedicação de seus passos, seja na experiência da solidão ou junto ao outro grupo de vida comunitária. Quando vivia a experiência da contemplação na vida dos Eremitas em Santa Domênica, Benedito tomava uma única refeição pobre e dormia no chão duro. Tudo isto não lhe era sacrifício, mas a oferta de sua própria vida e vocação a Deus, tornando-se um religioso no sentido pleno da palavra.
A vida de São Benedito estampava uma grande santidade e, rapidamente, muitas pessoas iam procura-lo pedindo orações, conselhos e bênçãos. No entanto, Benedito, ou Frei Benedito, que não tinha uma formação escolar e nem mesmo era sacerdote, atendia a todos com muito carinho e atenção, o que causava a perda de momentos particulares de oração. Os dias iam se passando e, cada vez mais, as pessoas procuravam para buscar a alegria do encontro com “aquele santo vivo”. Esta situação, fez com que a comunidade se mudasse várias vezes para lugares diferentes, difíceis e perigosos, sempre levando a pobreza das suas coisas e as riquezas de seu testemunho.
Caminhando com os passos de Deus, Frei Benedito ia e atendia a todos, levando paz e alegria – assim como fizera na casa de uma doente que rogava as bênçãos e a restituição da saúde -. A presença de Frei Benedito junto a estes irmãos era tão grande que sua fama se espalhava; jamais ele quis se atribuir um mérito ou uma recompensa para si mesmo. A vida de São Benedito era uma sustentada por uma fé particular que o tornava fiel e firme, mediante as provocações e dificuldades.

IV. O AMOR DE BENEDITO AOS POBRES E NECESSITADOS
Podemos lembrar o testemunho de fé e esperança herdados por São Benedito que o fazia enfrentar os atos desonestos e levar a ter uma atitude de paz e amor a todos. Assim, nos recordamos que, em certa ocasião, quando Frei Benedito, na porta do Convento, com o Irmão Gregório, acolheu um pobre homem cego que, segurando uma corda era conduzido por um cãozinho, veio pedir ao “santo” que tivesse pena dele. Com sempre, o amor de Frei Benedito fazia as pessoas alcançarem os seus milagres, recuperando a esperança e fortalecendo-se sem desanimar!

4.1. O amor de Benedito enfrenta a violência e gera a paz
Conta a história de que, em certa ocasião, um pobre pescador do Rio Oreto passou longas horas pescando e nem um peixinho sequer caiu nas suas redes. Este homem vivia do seu trabalho, tendo sete filhos para cuidar muita miséria em sua casa. Vendo que a pescaria era fraca e olhando que Frei Benedito passava por lá, suplicou ao santo que tivesse compaixão e abençoasse suas redes pelo amor de Deus. As redes, milagrosamente, voltaram cheias de peixe, quase se rompendo. São Benedito, com o coração terno e misericordioso, socorreu aquele irmão necessitado. Devemos aprender a rezar pedindo a graça da multiplicação e, acima de tudo, da criatividade para multiplicarmos a vida em nossos lares.

4.2. O amor de Benedito abençoa os nossos lares
São Benedito era cozinheiro no convento de Santa Maria e, com muito esforço, vivia e pregava a partilha, vivendo com rigor a pobreza. Cada vez que notava alguém desperdiçando o pão, costumava dizer: “Não estraguemos os restos de pão. O pão que nos sobre pertence aos pobres. É sangue dos pobres”. Este seu exemplo, contagiou a vida de muitos e tornou a figura de São Benedito sinal da fartura e marca de proteção aos nossos lares. Peçamos a bênção de São Benedito aos nossos lares, sobretudo para que não nos falte o pão em nossas casas.

4.3. O amor de Benedito iluminado por Deus
Quando se começou a preparar os estudos para a canonização de São Benedito, um sacerdote disse: “Sabemos que São Benedito era iletrado e ignorante, não sabia ler, nem escrever. Entretanto, explicava as Escrituras aos seus confrades, ao lado de muitos sacerdotes, e deixava a todos maravilhados de sabedoria e do conhecimento de Deus, e como ele falava através do Espírito Santo”. Diz-se ainda que a clareza e a profundidade com que Benedito explicava os textos, não se encontrava em nenhum livro sagrado, pois ele se deixava ser “a voz do Espírito Santo”.

4.4. O amor de Benedito fortalece a fé das pessoas
A vida de São Benedito sempre foi marcada por um exemplo de fé e testemunho profundo de amor. Durante sessenta e cinco anos, sempre testemunhou a pobreza, o desapego e um a profunda fé. Segundo os historiadores, sua frase especial – que sempre repetia – era: “A fé nos guia, purifica, salva e cura. Enfim, onde ela falta, falta tudo, absolutamente tudo”. Com esta certeza interior sempre encorajava as pessoas a confiarem em Deus de forma filial, buscando na eucaristia um encontro pessoal com Jesus, o que nos ajuda a ter um amor a Cristo e aos irmãos.
São Benedito, homem simples, franciscano dedicado, santo em vida, amante dos pobres e humildes, sinal de solidariedade e partilha com todos os que estavam ao seu redor. Assim, em poucas palavras, podemos resumir quem foi São Benedito que, depois de muitos anos, é elevado a honra dos altares por ter sido muito simples e santo, solidário e companheiro.

V. A VIDA DE SÃO BENEDITO:
UM SANTO A SERVIÇO
Em maio de 1807, quando o Papa Pio VII e 27 cardeais, declaram Benedito de Filadelfo Santo da Igreja, assim escreveram: “Homem simples que saiu da raça etíope e em quem infundiu Deus as riquezas de sua bondade com tanta abundância, que cumulado de sublimes virtudes e carismas celestes, foi dado como exemplo admirável de todos. Deus de maneira admirável resiste aos soberbos, dá sua graça aos humildes, eleva os fracos do mundo para confundir os fortes. Por isto (Deus) elevou Benedito, nascido humilde e pobre, às alturas da perfeição. Rude e iletrado, teve a ciência dos santos, a fama da santidade”. Desta maneira, observamos que o pobre pastor de ovelhas, tornou-se um rico pastor na Igreja: não por seu mérito, mas pela bondade de Deus! Esta bondade, em cada novo momento, tornava Benedito um sinal de paz e amor a todos: era grande e fervoroso, pequeno e solidário.
As inúmeras orações que atribuímos ao Santo, invocam este propósito (como esta a seguir): Humilde São Benedito, humilde pela vossa condição de escravo, humilde por não terdes conhecido letras e ciências, humilde pela vossa vida de pastor e homem de terra, maltratado e rejeitado tantas vezes pela cor da pele, dai-nos a sabedoria de coração, o conhecimento de Deus que não julga pelas aparências, mas pelo interior. São Benedito, cheio de prudência, de justiça, de fortaleza, de equilíbrio, cercado de todas as virtudes, ajudai-nos a vos imitar nesta vida, superadas as divisões entre todos, para que possamos, um dia, convosco, no céu, glorificar o Senhor.

VI. HINO A SÃO BENEDITO (1)
Glorioso São Benedito, de Jesus imitador, dai-nos vossa santa bênção, rogai por nós ao Senhor.
1. Grande santo sim querido, grande amigo do Senhor. Escutai nosso pedido, sede nosso protetor. Duma raça sofredora, aliviastes os grilhões, recebei o peito agora, de mil gratos corações.
2. Vossa vida foi exemplo, da mais alta santidade, hoje altar e culto e templo, vos consagram a cristandade. Glória ao santo milagroso, dos humildes protetor, cujo amparo poderoso desvanece a nossa dor.

VII. HINO A SÃO BENEDITO (2)Pe. Geraldo C. da Silva e Pe. Joãozinho, scjCD Santos do Povo - Paulinas COMEP
1. Viemos celebrar a festa dos pobres com alegria, dos negros da irmandade, do povo da romaria. O santo que era humilde nos leva a oração, com danças e com folia, com cantos de louvação.
Salve São Benedito, o santo Padroeiro! Viva São Benedito, o santo cozinheiro! (bis)
2. Viemos celebrar a festa dos irmãos desamparados, que o santo socorria como seus irmãos amados. Piedoso São Benedito, escuta nossa oração, no ritmo da congada, canta o nosso coração.
3. Viemos celebrar a festa com bandeira e estandarte, quem ama São Benedito sabe festejar com arte. Benedito, Bene, Bento, da congada e da folia: oi quem quiser ser santo, tem que ter muita alegria.

VIII. ORAÇÃO A SÃO BENEDITO
“Glorioso São Benedito, fostes uma chama do Amor Divino. Vosso coração se enternecia diante do sofrimento dos homens, ardendo na caridade de Jesus Nosso Senhor. Fostes elo de união e sinal da Paz entre todos aqueles que vos conheceram servindo-os com heróica caridade, esquecido de si, por amor ardente a Deus. “Tudo pelo amor de Deus” – era vosso lema. Vivestes a caridade perfeita para os pobres e indigentes, unistes os inimigos, abrandastes os corações cheios de ira, enchestes de fé os descrentes, curastes os enfermos, embebido sempre pelo Amor de Deus. Meu pobre coração, tão frio no amor de Deus, vos suplica esta graça – a de amar Jesus como o amastes neste mundo de ser vínculo de caridade entre os homens, de morrer arrependido dos meus pecados e, na confiança da misericórdia de Deus. Dai-nos, como a vosso pai São Francisco, em Jesus, sermos instrumentos de paz, por puro AMOR.”

Pe. Marcio Gil Trojillo

Fonte: Kainonialivros

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