Frei Galvão e a Igreja no Brasil
O Brasil nasceu católico e assim permanece até hoje, ainda que certo pluralismo religioso venha se manifestando nas últimas décadas. Porém, a vocação originária da nação brasileira é, com certeza, católica.
Por esta razão, louvamos a Deus e lhe agradecemos o precioso dom da fé cristã. Reverenciamos os primeiros missionários, heróicos e incansáveis na pregação e na catequese, entre os quais o Beato José de Anchieta, "o apóstolo do Brasil".
Este meio milênio de história do catolicismo em nossa pátria produziu, sem dúvida, muitos frutos de santidade, inclusive mártires da fé. Contudo, não se fez ainda o suficiente para coligir o "cânon", o "martirológio", dos santos e santas nativos deste nosso querido Brasil e apresentá-los ao reconhecimento da Igreja.
Neste contexto, saudamos felizes a beatificação do primeiro brasileiro nato, Frei Antônio de Sant'Anna Galvão, nascido em Guaratinguetá - SP, em 1739, e falecido, com fama de santidade, na cidade de São Paulo-SP, em 1822, ano da independência do Brasil.
Frei Galvão, sacerdote franciscano, viveu em São Paulo cerca de 60 anos. Conhecido em toda a cidade como conselheiro espiritual e confessor, sábio e santo, a população o estimava muito e o buscava particularmente para socorrer os pobres e os doentes.
O então Senado da Câmara de São Paulo o chamou "o homem da paz e da caridade". Viveu seu sacerdócio e sua vocação franciscana com exímia fidelidade e dedicação. Entre os aspectos de sua vida espiritual, chamam a atenção seu amor e sua entrega total, como filho e escravo perpétuo, a Nossa Senhora da Imaculada Conceição.
Fundou o Recolhimento de N. Sra. da Conceição para moças que quisessem consagrar a vida a Deus, fundação esta que depois se transformou no atual Mosteiro da Luz, de monjas concepcionistas.
Outro Recolhimento idêntico Frei Galvão fundou em Sorocaba-SP. Grande parte de sua vida dedicou a estes dois Recolhimentos.
Frei Galvão é modelo de evangelizador e de discípulo do divino Mestre. Ele nos incentiva a retomar com vigor e unção o anúncio querigmático do Evangelho. Ele nos diz, também, que a santidade é vocação de todos. Todos somos chamados à santidade. E o Brasil precisa, hoje como nunca, de santos. Frei Galvão, roga por este teu povo brasileiro, que tem sede de Deus!
DOM CLÁUDIO HUMMES, Arcebispo de São Paulo.
Por esta razão, louvamos a Deus e lhe agradecemos o precioso dom da fé cristã. Reverenciamos os primeiros missionários, heróicos e incansáveis na pregação e na catequese, entre os quais o Beato José de Anchieta, "o apóstolo do Brasil".
Este meio milênio de história do catolicismo em nossa pátria produziu, sem dúvida, muitos frutos de santidade, inclusive mártires da fé. Contudo, não se fez ainda o suficiente para coligir o "cânon", o "martirológio", dos santos e santas nativos deste nosso querido Brasil e apresentá-los ao reconhecimento da Igreja.
Neste contexto, saudamos felizes a beatificação do primeiro brasileiro nato, Frei Antônio de Sant'Anna Galvão, nascido em Guaratinguetá - SP, em 1739, e falecido, com fama de santidade, na cidade de São Paulo-SP, em 1822, ano da independência do Brasil.
Frei Galvão, sacerdote franciscano, viveu em São Paulo cerca de 60 anos. Conhecido em toda a cidade como conselheiro espiritual e confessor, sábio e santo, a população o estimava muito e o buscava particularmente para socorrer os pobres e os doentes.
O então Senado da Câmara de São Paulo o chamou "o homem da paz e da caridade". Viveu seu sacerdócio e sua vocação franciscana com exímia fidelidade e dedicação. Entre os aspectos de sua vida espiritual, chamam a atenção seu amor e sua entrega total, como filho e escravo perpétuo, a Nossa Senhora da Imaculada Conceição.
Fundou o Recolhimento de N. Sra. da Conceição para moças que quisessem consagrar a vida a Deus, fundação esta que depois se transformou no atual Mosteiro da Luz, de monjas concepcionistas.
Outro Recolhimento idêntico Frei Galvão fundou em Sorocaba-SP. Grande parte de sua vida dedicou a estes dois Recolhimentos.
Frei Galvão é modelo de evangelizador e de discípulo do divino Mestre. Ele nos incentiva a retomar com vigor e unção o anúncio querigmático do Evangelho. Ele nos diz, também, que a santidade é vocação de todos. Todos somos chamados à santidade. E o Brasil precisa, hoje como nunca, de santos. Frei Galvão, roga por este teu povo brasileiro, que tem sede de Deus!
DOM CLÁUDIO HUMMES, Arcebispo de São Paulo.
Fonte: Franciscanos
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