Brasil: cidadãos fazem melhor leitura de seu papel nas eleições, diz bispo
Dom Genival França, bispo de Palmares, destaca vigilância da sociedade
Dom Genival França, bispo de Palmares, destaca vigilância da sociedade
BRASÍLIA,
-Após as eleições municipais de 5 de outubro no Brasil, um bispo considera que, «paulatinamente, população, eleitores e candidatos fazem uma melhor leitura sobre seu papel nas eleições».
Dom Genival Saraiva de França, bispo de Palmares (Pernambuco), afirma que «por diversas vias, extraem-se lições das eleições municipais de 2008».
«De antemão, merece um olhar atento o fenômeno da corrupção que ainda se constatou nestas eleições, porque persiste como mentalidade, como algo cultural», escreve, em mensagem difundida hoje pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).
Todavia --prossegue o bispo--, aos poucos, esse fenômeno «está sendo temido pelos candidatos e “cabos eleitorais”, em razão das penas estabelecidas na legislação vigente, sobretudo, com possibilidade de prisão, cassação do registro de candidatura ou do diploma eleitoral».
«Um elemento muito positivo foi a participação do eleitorado, certamente, em razão da obrigatoriedade do voto, mas também graças a uma consciência política que, aos poucos, se vai revelando no comportamento coletivo.»
Nesse sentido, o bispo destaca a crescente participação de jovens eleitores, já que o voto é facultativo para quem tem entre 16 e 18 anos, «indicação de uma vontade de contribuir para uma mudança nos rumos da política».
O prelado recordou também o papel de vigilância da sociedade, de formação da Igreja, da OAB e de outras entidades, a fiscalização dos partidos concorrentes, as ações do Ministério Público Eleitoral e as medidas dos Tribunais Eleitorais.
Essas ações «transformam-se em fatores determinantes da condução do processo eleitoral e da realização do pleito num clima de normalidade».
Dom Genival França afirma ainda que os debates no Rádio e na Televisão «ajudam o eleitor a formar uma opinião ajuizada», e que a votação eletrônica, «cuja eficiência ficou comprovada, mais uma vez, impede a manipulação das eleições».
«A participação democrática nestas eleições ainda não chegou ao nível desejado porque, concretamente, registram-se acirramentos e confrontações entre candidatos e eleitores dos diversos Partidos e Coligações, durante a campanha eleitoral e após a proclamação do resultado da votação, num atestado de que, nesse assunto, a paixão supera a razão e o sentimento fala mais do que a lógica.»
Mas, efetivamente, considera o bispo, «os eleitores começam a se posicionar, criteriosamente, escolhendo candidatos em condições de exercer, com qualidade, o mandato eletivo e rejeitando aqueles que não têm a necessária credibilidade política».
Dom Genival Saraiva de França, bispo de Palmares (Pernambuco), afirma que «por diversas vias, extraem-se lições das eleições municipais de 2008».
«De antemão, merece um olhar atento o fenômeno da corrupção que ainda se constatou nestas eleições, porque persiste como mentalidade, como algo cultural», escreve, em mensagem difundida hoje pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).
Todavia --prossegue o bispo--, aos poucos, esse fenômeno «está sendo temido pelos candidatos e “cabos eleitorais”, em razão das penas estabelecidas na legislação vigente, sobretudo, com possibilidade de prisão, cassação do registro de candidatura ou do diploma eleitoral».
«Um elemento muito positivo foi a participação do eleitorado, certamente, em razão da obrigatoriedade do voto, mas também graças a uma consciência política que, aos poucos, se vai revelando no comportamento coletivo.»
Nesse sentido, o bispo destaca a crescente participação de jovens eleitores, já que o voto é facultativo para quem tem entre 16 e 18 anos, «indicação de uma vontade de contribuir para uma mudança nos rumos da política».
O prelado recordou também o papel de vigilância da sociedade, de formação da Igreja, da OAB e de outras entidades, a fiscalização dos partidos concorrentes, as ações do Ministério Público Eleitoral e as medidas dos Tribunais Eleitorais.
Essas ações «transformam-se em fatores determinantes da condução do processo eleitoral e da realização do pleito num clima de normalidade».
Dom Genival França afirma ainda que os debates no Rádio e na Televisão «ajudam o eleitor a formar uma opinião ajuizada», e que a votação eletrônica, «cuja eficiência ficou comprovada, mais uma vez, impede a manipulação das eleições».
«A participação democrática nestas eleições ainda não chegou ao nível desejado porque, concretamente, registram-se acirramentos e confrontações entre candidatos e eleitores dos diversos Partidos e Coligações, durante a campanha eleitoral e após a proclamação do resultado da votação, num atestado de que, nesse assunto, a paixão supera a razão e o sentimento fala mais do que a lógica.»
Mas, efetivamente, considera o bispo, «os eleitores começam a se posicionar, criteriosamente, escolhendo candidatos em condições de exercer, com qualidade, o mandato eletivo e rejeitando aqueles que não têm a necessária credibilidade política».
Fonte: ZENIT.org
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