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Uma Capela cheia de segredos !Você quer descobri-la conosco? Saiba, antes de tudo, que a Casa Mãe da Companhia das Filhas da Caridade era o antigo "Hotel de Châtillon". Este, foi concedido à Companhia, em 1813, por Napoleão Bonaparte, depois da tormenta da Revolução Francesa. Imediatamente, começa a construção da Capela.A 8 de agosto de 1813, realizou-se a bênção solene da Capela dedicada ao Sagrado Coração de Jesus. Em 1830, aconteceram então as aparições. Aumentou o numero de vocações.Foi necessário transformar a Capela, que passa então por várias modificações. Em 1930, por ocasião do centenário das apariçes, uma nova reforma nos mostra a Capela tal como a vemos hoje.Agora, a você a oportunidade de visitá-la!
http://www.chapellenotredamedelamedaillemiraculeuse.com

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris

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domingo, 2 de novembro de 2008

O COSMO NÃO É UM CAOS, MAS UMA ORDEM ESTABELECIDA PELO CRIADOR

BENTO XVI: O COSMO NÃO É UM CAOS, MAS UMA ORDEM ESTABELECIDA PELO CRIADOR
di De Andrade
Cidade do Vaticano,
– O cosmo não é um sistema caótico, mas sim ordenado, e é possível "ler" nas suas regras internas, a presença de um Criador, graças também à contribuição e ao contínuo desenvolvimento das ciências.
Assim podemos sintetizar o fio condutor do discurso que Bento XVI dirigiu, aos participantes da assembléia plenária da Pontifícia Academia das Ciências, que teve início na manhã desta sexta-feira, no Vaticano, e se prolonga até terça-feira, dia 4 de novembro, para debater sobre as últimas contribuições da pesquisa científica, sobre as origens e a evolução do universo, da matéria e da vida.
Afirmar que a criação do cosmo e seu desenvolvimento sejam fruto da "providencial sabedoria" de um Criador não significa dizer que a criação remonta apenas ao início da história do mundo e da vida.
Ela implica também o fato que o Criador "dá origem a esses desenvolvimentos" e os "ampara continuamente". Esse foi um dos pontos altos do discurso do papa aos cientistas reunidos no Vaticano.
"Abordagens científicas sobre a evolução do universo e da vida" _ tema da plenária da Pontifícia Academia das Ciências _ é uma questão de grande interesse _ observou o pontífice _ "uma vez que, muitos de nossos contemporâneos refletem hoje, sobre a origem última dos seres vivos, sobre a sua causa inicial e sobre o seu fim último, e ainda sobre o significado da história humana e do universo".
"Nesse contento _ prosseguiu Bento XVI _ surgem, naturalmente, questões relativas à relação entre a leitura científica do mundo e a leitura oferecida pela Revelação cristã.
Meus predecessores, Pio XII e João Paulo II _ sublinhou o papa _ observaram que não existe nenhuma oposição entre a compreensão da criação ditada pela fé e as provas oferecidas pelas ciências empíricas.
"Se "na sua fase inicial" _ disse o pontífice _ a filosofia propôs uma idéia "horizontal" da origem do cosmo, baseada em um ou mais elementos do mundo material, a sucessiva compreensão metafísica do ser enquanto tal, levou o homem a intuir que o mundo, como "criado" vem do "Ser" criador.
Na ótica da fé, portanto, ler a evolução _ longe de ser considerada um "caos" _ é como "ler um livro", segundo uma antiga comparação, adotada por muitos cientistas, entre os quais Galileu Galilei.
Um livro _ ressaltou Bento XVI _ "cuja história, cuja evolução, cujo "ser escrito" e cujo significado nós lemos com base nas diversas abordagens das ciências".
"Apesar dos elementos irracionais, caóticos e destrutivos que encontramos no longo processo de modificação do cosmo, a matéria _ como tal _ é "legível". É uma construção interna "matemática".
A mente humana pode, portanto _ advertiu o papa _ empenhar-se não apenas numa "cosmografia", estudando os fenômenos mensuráveis, mas também numa "cosmologia", discernindo a lógica interna visível do cosmo."
"Poderemos não ser capazes, inicialmente _ observou o Santo Padre _ de perceber seja a harmonia no seu conjunto seja nas relações das partes singularmente consideradas, ou sua relação com o todo. E no entanto, as relações que o homem, no curso dos séculos, soube perceber e descrever, demonstram _ sublinhou o papa _ que a pesquisa experimental e filosófica sabe descobrir "gradualmente esta ordem, e a percebe enquanto trabalha para defender-se dos desequilíbrios e para superar obstáculos".
O papa concluiu seu pronunciamento com palavras de João Paulo II, proferidas em 2003: "A verdade científica que é, por si só, uma participação na verdade divina, pode ajudar a filosofia e a teologia a compreender de maneira ainda mais plena, a pessoa humana e a Revelação de Deus sobre o homem, uma revelação que foi completada e aperfeiçoada em Jesus Cristo." (AF)

Fonte: RV

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