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NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

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CAPELA DE NOSSA SENHORA DA MEDALHA MILAGROSA

Uma Capela cheia de segredos !Você quer descobri-la conosco? Saiba, antes de tudo, que a Casa Mãe da Companhia das Filhas da Caridade era o antigo "Hotel de Châtillon". Este, foi concedido à Companhia, em 1813, por Napoleão Bonaparte, depois da tormenta da Revolução Francesa. Imediatamente, começa a construção da Capela.A 8 de agosto de 1813, realizou-se a bênção solene da Capela dedicada ao Sagrado Coração de Jesus. Em 1830, aconteceram então as aparições. Aumentou o numero de vocações.Foi necessário transformar a Capela, que passa então por várias modificações. Em 1930, por ocasião do centenário das apariçes, uma nova reforma nos mostra a Capela tal como a vemos hoje.Agora, a você a oportunidade de visitá-la!
http://www.chapellenotredamedelamedaillemiraculeuse.com

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris

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sexta-feira, 7 de novembro de 2008

HOJE - MARIA, MEDIANEIRA DE TODAS AS GRAÇAS

MARIA, MEDIANEIRA DE TODAS AS GRAÇAS

Conta hoje vinte e um séculos a História Mariana. E ao lançarmos um olhar retrospectivo sobre este grande lapso de tempo, vemos em grandiosos quadros como a história dos povos gravita em torno da profecia da humilde Virgem.
Calvário, Efeso, Rosário, Lepanto, Pio VII, Aparecida, Dogma da Imaculada, Guadalupe, Lourdes, Fátima, e tantos outros títulos que lembram um passado de fatos e vitórias das quais depende a sorte da humanidade inteira.
Mas os triunfos da humilde Virgem não terminaram. Enquanto houver gerações sobre a terra, de continente a continente, de país a país, de cidade a cidade, de povoação a povoação, pelo futuro além, ressoarão os hinos da vitória da Grande Mãe de Deus.
Ainda chegam até nós os hinos de júbilo do magno dia 08 de dezembro de 1854 e da solene definição dogmática da Assunção e Mediação Universal da Virgem Senhora!
A doutrina de Mediação universal de Maria Santíssima compreende duas partes: A Co-redenção ou a associação da Virgem Senhora à Redenção do gênero humano, e a mediação ou intercessão necessária para obtermos qualquer graça de Deus.
Que a Virgem Senhora tenha sido associada à Redenção do gênero humano, não cabe a menor dúvida. O padre José Bover, S. J. (membro da então comissão pontifícia de estudos preparatórios para a dogmatização) alega para provar esta verdade, inúmeros testemunhos dos Santos Padres, doutores, pontífices, bispos, teólogos, exegetas e da sagração da liturgia. Eis o que diz no seu livro “A Mediação Universal de Maria”:
Pelo que toca à tradição dos Santos Padres, são inúmeros os seus testemunhos. Santo Irineu, o padre por excelência da tradição cristã, escrevia: “O gênero humano, sujeito à morte por uma virgem, foi salvo por outra Virgem”.
Santo Efren fala inúmeras vezes da parte que Maria teve na Redenção dos homens. Diz, por exemplo: “Eva contraiu o pecado; à Santíssima virgem ficou reservado pagar a dívida de sua mãe e rasgar a escritura de condenação que oprimia todas as gerações”. E não duvida de chamar a Maria “redenção dos nossos pecados – preço do resgate dos cativos – paga dos nossos delitos”.
Na idade média encontramos uma série de teólogos que falam explicitamente da co-redenção da Virgem Senhora. Arnaldo diz que no Calvário “havia dois altares: Um no coração de Maria, outro no coração do corpo de Cristo. Cristo imolava sua carne, e Maria sua alma. Santo Alberto Magno assim se expressa: “Companheira na Paixão, Maria tornou-se cooperadora na Redenção”.
“Deus, querendo resgatar o gênero humano, depôs o preço do resgate nas mãos de Maria”, afirma são Bernardo. Santo Antônio ajunta que Maria foi dada a seu Filho como cooperadora na redenção mediante a sua participação suma na Paixão.
Jesus Cristo, para honrar sua mãe, determinou que todas as graças que Ele nos mereceu, não fossem comunicadas aos homens, senão por meio d’Ela. Junto da cruz constituiu-a nossa Mãe para que dispensasse seus maternais desvelos para com todos os viventes. Este Decreto Divino, porém, não exclui a invocação de intercessão de Santos; mas se por meio deles obtemos favores, não é sem a Mediação da Virgem Senhora. É Mãe e, por isso não é sempre necessário recorrer a Ela para se alcançarem graças. Vela por todos, mesmo não sendo invocada.
O domínio da Mediação de Maria SS. Se estende sobre todas as graças conquistadas por Jesus Cristo. Depende diretamente de uma Mediação tudo quanto é objeto imediato da prece precatória, como são os auxílios de que carecemos para atingir nosso fim último, auxílios internos e externos, naturais e sobrenaturais, principalmente as graças atuais.
Indiretamente depende a graça santificante, tanto sua primeira infusão como o seu aumento. Indiretamente, pois, a graça santificante e seu aumento são frutos das boas obras e dos sacramentos. Mas tudo para a boa obra como para a digna recepção dos santos sacramentos, precisamos de inúmeras graças atuais e estas nô-las obtém a intenção de que em nós aumente a graça santificante.
Este ofício de Medianeira de todas as graças, a Virgem Senhora o está exercendo desde a sua gloriosa Assunção.
Para provar esta segunda parte não há mister de muitos textos.

São Bernardo, doutor a Igreja, falecido em 1153, é autor da célebre sentença: “Deus quis que recebamos tudo por Maria” (citado em Valle, Pe. Inácio. “Vamos todos a Maria Medianeira”, Ed. Paulinas. 4ª ed., São Paulo, 1953, p. 191 - VtMM, p. 69).

S. Luiz de Montfort afirma:“Deus Pai ajuntou todas as águas e denominou-as mar; reuniu todas as graças e denominou-as Maria. Esse grande Deus tem um tesouro, um depósito riquíssimo, onde encerrou tudo que há de belo, brilhante, raro e precioso, até seu próprio Filho; e este tesouro imenso é Maria, que os anjos chamam tesouro do Senhor, e de cuja plenitude os homens se enriqueceram.” (Tratado da Verdadeira Devoção à Virgem Santíssima, n. 23-25 - TVD).
Talvez se possa achar algum exagero nessas palavras do santo, pelo fato de ser dito que “nenhum” dom é concedido aos homens sem que o seja pelas mãos de Maria. Contudo, se examinarmos com a devida atenção a vida de Jesus, veremos que foi por Maria que Ele quis agir em muitas situações. Por Maria Ele se encarnou; pela palavra de Maria santificou São João Batista, Seu precursor, no seio de Isabel. Foi por Maria que Ele, nas núpcias de Caná (Jo 2), mudou “seiscentos” litros de água em vinho da melhor qualidade, Seu primeiro milagre.
Se a maior de todas as graças que recebemos de Deus Pai, Jesus Cristo, veio a nós por meio de Maria, como então todas as outras graças menores chegariam a nós, senão por ela?
É claro que Deus é o Senhor absoluto de todas as graças. E Maria não é mais que uma pura criatura, e tudo que obtém recebe de Deus gratuitamente. Contudo, mais do que qualquer outra criatura na terra ela honrou e amou a Deus, sendo escolhida para ser Mãe de Seu Filho.

Santo Afonso de Ligório afirma:“Deus quer que pelas mãos de Maria nos cheguem todas as graças… A ninguém isso pareça contrário à sã teologia. Pois Santo Agostinho, autor dessa proposição, estabelece como sentença, geralmente aceita, que Maria tem cooperado por sua caridade para o nascimento espiritual de todos os membros da Igreja” (Glórias de Maria, p. 15).
Santo Afonso ainda explica: “Há quem ache ousada a grande confiança no patrocínio da Virgem e queira repreender-nos… Mas, como ensina o ‘Doutor Angélico’ (S. Tomás), nada se opõe a que também outros se designem medianeiros entre Deus e os homens, enquanto como ministros e instrumentos cooperam na união dos homens com Deus, como os anjos e santos do céu, os profetas e sacerdotes de ambos os testemunhos. Esta dignidade gloriosa cabe em ponto mais elevado à Santíssima Virgem. Pois não se pode imaginar uma só personalidade que operasse na reconciliação dos homens com Deus como Maria, ou pudesse jamais operar como ela… Foi dela que nasceu Jesus, e Ela é verdadeiramente Sua Mãe, e por essa causa digna e legítima Medianeira do Medianeiro” (VtMM, pp. 32 e 33).

O Papa Leão XIII, na encíclica “Octobri mense”, de 22 de setembro de 1891 sobre a Anunciação, diz com baseem S. Tomás:“No dia da Anunciação era esperado o consentimento da Santíssima Virgem em lugar de toda a natureza humana. Donde se pode, com não menos verdade e exatidão, afirmar que nada desses tesouros de toda a graça que o Senhor nos trouxe - pois que a verdade e a graça vêm de Jesus Cristo (Jo 1,17) - nos foi comunicado senão por Maria. E deste modo, como ninguém pode ir ao Pai senão pelo Filho, assim também, quase de igual modo, ninguém pode ir a Jesus Cristo senão por Sua Mãe” (VtMM, p. 47).
Também o Concílio Vaticano II nos ensina que “um só é o nosso Mediador… Todavia a materna missão de Maria a favor dos homens de modo algum obscurece nem diminui essa mediação única de Cristo, mas até ostenta sua potência, pois todo o salutar influxo da bem-aventurada Virgem a favor dos homens não se origina de alguma necessidade interna mas do divino beneplácito. Flui dos superabundantes méritos de Cristo, repousa em Sua mediação, dela depende inteiramente e dela aufere toda a força. De modo algum impede, mas até favorece a união imediata dos fiéis com Cristo” (LG n. 60).
E o mesmo Concílio fala com toda sua autoridade:“A Igreja não hesita em proclamar esse múnus subordinado de Maria. Pois sempre de novo o experimenta e recomenda-o aos fiéis para que, encorajados por essa maternal proteção, mais intimamente adiram ao Mediador e Salvador” (LG n. 62).
Muitos santos falaram dessa mediação de Maria junto a Deus. São Bernardo (1090-1153) assim diz:“Tal é a vontade de Deus que quis que tenhamos tudo por Maria. Se, portanto, temos alguma esperança, alguma graça, algum dom salutar, saibamos que isto nos vem por suas mãos”.

São Bernardino de Sena:“Todos os dons virtudes e graças do Espírito Santo são distribuídos pelas mãos de Maria, a quem ela quer, quando quer, como quer, e quanto quer” (TVD, p. 137).

São Bernardo:“Eras indigno de receber as graças divinas: por isso foram dadas a Maria a fim de que por ela recebesses tudo o que terias” (idem).

Santo Efrém (306-373), doutor da Igreja, já no século IV afirmava:“Minha Santíssima Senhora, Santa Mãe de Deus, cheia de graças e favores divinos, Distribuidora de todos os bens! Vós sois, depois da Santíssima Trindade, a Soberana de todos; depois do Medianeiro, a Medianeira do Universo, Ponte do mundo inteiro para o céu. Olhai benigna para minha fé e meu desejo que me foram inspirados por Deus” (VtMM, p. 97).

São Boaventura (1218-1274), bispo e doutor da Igreja:“Deus depositou a plenitude de todo o bem em Maria, para que nisto conhecêssemos que tudo que temos de esperança, graça e salvação, dela deriva até nós” (VtMM, p. 101).

Santo Alberto Magno (1206-1280), doutor da Igreja e professor de São Tomás:“É anunciada à Santíssima Virgem tal plenitude de graça, que se tornou por isso a fonte e o canal de transmissão de toda a graça a todo o gênero humano” (idem).

São Pedro Canísio (1521-1597), doutor da Igreja:“O Filho atenderá Sua Mãe e o eterno Pai ouvirá Seu próprio Filho: eis o fundamento de toda nossa esperança” (idem).

São Roberto Belarmino (1542-1621), bispo e doutor da Igreja:“Todos os dons, todas as graças espirituais que por Cristo, como cabeça, descem para o corpo, passam por Maria que é como o colo desse corpo místico” (VtMM, p. 102).

São Luiz destaca outra razão importantíssima da intercessão de Maria. Diz ele:“Reconhecemo-nos indignos e incapazes de, por nós mesmos, aproximar-nos de Sua Majestade infinita; e por isso servimo-nos da intercessão da Santíssima Virgem. Além disso é uma prática de grande humildade, virtude que Deus ama acima de todas as outras. Uma alma que se eleva a si mesma rebaixa a Deus. Se vos rebaixais crendo-vos indignos de aparecer diante d’Ele e de vos aproximar d’Ele, Ele desce, rebaixa-se para vir até vós, para comprazer-se em vós, e para vos elevar.” (Tvd, n. 142).

Santo Agostinho afirma que as orações de Maria junto a Deus têm mais poder junto da Majestade divina que as preces e intercessão de todos os anjos e santos do céu e da terra (Tvd, n. 27).

Maria Santíssima é de fato a Medianeira de Todas as Graças como inúmeras vezes afirmou o Papa Pio XI:“É a Rainha de todas as graças, a Medianeira de Todas as Graças” (VtMM, p. 68).

Durante o processo de canonização de Joana D’Arc, a Congregação dos Ritos hesitou, durante anos, em atribuir à santa um dos milagres propostos para sua canonização, por ele ter acontecidoem Lourdes. No entanto, o Papa Bento XV assim disse:“Se em todos os prodígios convém reconhecer a Mediação de Maria, pela qual, segundo vontade divina, toda a graça e todo o benefício nos vêm, não se pode negar que esta Mediação se manifestou, de modo muito particular, num dos milagres precitados. Entendemos que o Senhor assim o permitiu, para nos sugerir que nunca devemos deixar de pensar em Maria, ainda mesmo quando um milagre pareça dever atribuir-se à intercessão de um bem-aventurado ou santo. Até quando Deus se compraz em glorificar seus santos, é preciso supor sempre a intercessão daquela que os Padres chamam de ‘Medianeira dos medianeiros” - Mediatrix mediatorum omnium” (VtMM, p. 69).
Esta mesma doutrina foi confirmada pelo Papa Pio XI na Encíclica sobre o Santo Rosário, de 29 de setembro de 1937:“Convidamos a todos os fiéis para conosco agradecerem a Deus por termos recuperado a saúde. Como em outra parte já havemos dito, atribuímos essa graça à intercessão de Santa Teresinha do Menino Jesus, mas sabemos também que tudo quanto nos vem de Deus, o recebemos das mãos de Maria Santíssima” (VtMM, p. 70).
Fica assim bastante claro que mesmo as graças que recebemos de Deus sem recorrermos a Maria nos são dadas também por meio de suas mãos.

Leão XIII, na mesma Encíclica “Octobri mense”, de 22 de setembro de 1891, faz suas as palavras de São Bernardo:
“Toda a graça concedida ao mundo segue esta tríplice gradação: de Deus a Jesus Cristo, de Jesus Cristo à Santíssima Virgem, da Santíssima Virgem aos homens: tal é a ordem maravilhosa de sua disposição” (VtMM, p. 74).

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