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Uma Capela cheia de segredos !Você quer descobri-la conosco? Saiba, antes de tudo, que a Casa Mãe da Companhia das Filhas da Caridade era o antigo "Hotel de Châtillon". Este, foi concedido à Companhia, em 1813, por Napoleão Bonaparte, depois da tormenta da Revolução Francesa. Imediatamente, começa a construção da Capela.A 8 de agosto de 1813, realizou-se a bênção solene da Capela dedicada ao Sagrado Coração de Jesus. Em 1830, aconteceram então as aparições. Aumentou o numero de vocações.Foi necessário transformar a Capela, que passa então por várias modificações. Em 1930, por ocasião do centenário das apariçes, uma nova reforma nos mostra a Capela tal como a vemos hoje.Agora, a você a oportunidade de visitá-la!
http://www.chapellenotredamedelamedaillemiraculeuse.com

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris

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sábado, 29 de novembro de 2008

SANTA CATARINA: O SOFRIMENTO DE UM FREI FRANCISCANO


Frei Pedro: da alegria e júbilo para a tristeza em uma semana
Por Moacir Beggo

No dia 16 de novembro, numa bonita festa, Frei Pedro da Silva reuniu toda a comunidade do Alto Baú, em Ilhota (SC) para um grande momento em sua vida: celebrar o jubileu de 25 anos de sacerdócio.
Uma semana depois, Frei Pedro vive uma tragédia sem precedentes na sua vida e da família: perdeu 1 irmão e quatro sobrinhos-netos nas enchentes que assolam o Estado de Santa Catarina. Alguns familiares, como uma cunhada e sobrinha, estão hospitalizadas.
Segundo Frei Pedro, os familiares e moradores do Alto Baú foram levados para um Centro Comunitário, em Gaspar, onde ele se encontrava na manhã desta quinta-feira.
"Já chorei tudo o que tinha de chorar. No momento, temos de ser solidários e é isto que estou fazendo, ficando ao lado de familiares e das pessoas desabrigadas", disse Frei Pedro.
Segundo a Defesa Civil, cerca de 130 pessoas foram resgatadas no Baú, Belchior Alto e Arraial. Destes resgatados, cerca de 40 vieram para Gaspar, os demais estão em Blumenau.
Frei Pedro conta que a família toda se reuniu na casa de seu irmão, cerca de 17 pessoas, porque a casa de dois pisos era maior e oferecia mais segurança quando as chuvas aumentaram.
"Ninguém esperava que a avalanche da terra chegasse até a casa onde estavam meus familiares. É muito distante do morro.
Mas incrivelmente a terra desceu com muita força que arrastou a casa a mais de 40 metros", disse Frei Pedro.
Frei Pedro, que é pároco da Igreja de Santo Amaro da Imperatriz, conta que na semana passada os familiares se reuniram nesta casa maior , inclusive Frei Paulo Back, para a celebração do seu jubileu.
"Não imaginávamos que uma semana depois estaríamos vivendo esta tragédia!", disse.
Segundo o frade, o Alto Baú - um lugar com muito verde, um bonito córrego, plantações e pequenos sítios - não existe mais. "Está tudo destruído.
Nunca imaginávamos que isso poderia acontecer nestas proporções. Para chegar lá, só com helicóptero.
As avalanches vêm de onde menos se espera", diz Frei Pedro, acrescentando. "Há muitos corpos soterrados e o número de mortos vai crescer ainda", lamenta, contando que ao mesmo tempo em que se alegra com a notícia de que uma pessoa dada como morta, foi encontrada viva, fica-se triste porque outra pessoa que era dada como viva, está morta.
Há 19 pessoas desaparecidas segundo a Defesa Civil.
O difícil, segundo Frei Pedro, vai ser retomar a vida depois que as chuvas pararem. "As pessoas não têm mais nada.
Vão fazer o quê? Além disso, têm medo de voltar para o local", observa.

As chuvas perseguem Frei Pedro.
Há 25 anos, Frei Pedro seria ordenado presbítero em julho, mas teve de adiar para novembro, por causa da grande enchente que assolou o Vale do Itajaí em 83.
Histórico - Até a manhã desta quinta-feira, a Defesa Civil de Santa Catarina contava 97 mortos e 78.656 desalojados e desabrigados em decorrência das chuvas que atingiram o Estado.
A população afetada chega a 1,5 milhão.
Este é o segundo maior desastre natural já registrado em Santa Catarina.
O desastre mais trágico ocorreu em 1974.
O nível do Rio Tubarão, no sul do estado, subiu mais de 10 metros e inundou o município de mesmo nome: 199 pessoas morreram e 65 mil ficaram desabrigadas.
Em julho de 1983, cinco dias de chuvas intensas fizeram o rio Itajaí-Açu subir mais de 15 metros, inundando 90 cidades, entre elas Blumenau, Itajaí e Rio do Sul.
Ao todo foram 49 mortes e 197.790 desabrigados.

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