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NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

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CAPELA DE NOSSA SENHORA DA MEDALHA MILAGROSA

Uma Capela cheia de segredos !Você quer descobri-la conosco? Saiba, antes de tudo, que a Casa Mãe da Companhia das Filhas da Caridade era o antigo "Hotel de Châtillon". Este, foi concedido à Companhia, em 1813, por Napoleão Bonaparte, depois da tormenta da Revolução Francesa. Imediatamente, começa a construção da Capela.A 8 de agosto de 1813, realizou-se a bênção solene da Capela dedicada ao Sagrado Coração de Jesus. Em 1830, aconteceram então as aparições. Aumentou o numero de vocações.Foi necessário transformar a Capela, que passa então por várias modificações. Em 1930, por ocasião do centenário das apariçes, uma nova reforma nos mostra a Capela tal como a vemos hoje.Agora, a você a oportunidade de visitá-la!
http://www.chapellenotredamedelamedaillemiraculeuse.com

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris
Clique sobre a foto para a visita guiada em 15 etapas

terça-feira, 4 de novembro de 2008

SANTO ANTÔNIO DE SANT'ANNA GALVÃO - 10ª PARTE


Frei Galvão, Missionário da Paz

Frei Galvão, no cenário brasileiro-franciscano, é para nós uma honra e uma glória, por ser o primeiro santo brasileiro a subir às honras do altar, destacando-se como o “Missionário da Paz e da Caridade”.
Foi um homem marcadoa pela fé e pela alegria, por ser possuído de Deus, por estar comprometido com os homens de seu tempo, fermentando em seu coração o Espírito do Senhor, fazendo-o o Apóstolo da Paz e do Bem. Frei Galvão é uma Bênção para a.Província Franciscana da Imaculada e um Benfeitor para o povo brasileiro.
Este é o meu modesto parecer sobre este homem de Deus.
Frei Atílio Abati,ofm.

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Frei Galvão, Homem de Deus

Era o ano de 1948. Eu tinha 13 anos, quando entrei no Seminário franciscano Frei Galvão, em Guaratinguetá, para começar o liceu.
O Padre responsável pelos seminaristas distribuiu a cada um dos novatos cartões postais com a fotografia do Seminário, em cujo canto esquerdo, no alto, estava a foto oval de Frei Galvão. Disse-nos para mandar a nossos pais, para que eles fizessem uma idéia da casa e do ambiente em que nos encontrávamos.
Numa das primeiras conferências espirituais de sábado à noite, o Padre nos falou de Frei Galvão, contou-nos que o Seminário fora construído em Guaratinguetá em homenagem a Frei Galvão, porque era a terra dele.
Explicou o que era um santo canonizado e um santo não canonizado. E Frei Galvão era um santo ainda não canonizado. Eu entendi pouco naquela noite da diferença.
Mas lembro que escrevi para a minha mãe: Mamãe, moro na terra de um santo diferente daqueles que estão nos altares aí em Ribeirão Grande. É um santo que não se pode ainda pôr no altar”.Sua figura, a história de seus trabalhos, o exemplo de sua santidade, o relato de seus milagres me acompanharam ao longo da vida.
Emocionado, assisto agora a beatificação de Frei Galvão. O Santo Padre João Paulo 2º o põe solenemente no altar. A Igreja reconhece que Frei Galvão foi um homem de virtudes heróicas, das mesmas virtudes praticadas por tantos santos, das mesmas virtudes propostas aos homens de hoje como estrada de santidade.
Frei Galvão não é dos santos que nos amedrontam com seus cilícios e suas penitências. Mas um santo muito humano, que compreendeu e viveu profundamente a penitência ensinada por São Francisco: ter o coração sempre voltado para o Senhor.
O que significa: viver em cada momento a presença de Deus, não importando o trabalho que se esteja fazendo.
Ele se santificou na portaria do convento; santificou-se no confessionário; santificou-se com a trolha de pedreiro na mão, construindo o Mosteiro da Luz, em São Paulo; santificou-se visitando os presos; santificou-se como guardião do convento, num tempo em que a legislação civil restringia enormemente a atividade religiosa e sacerdotal; santificou-se nas missões populares; santificou-se, caminhando a pé pelo Vale do rio Paraíba e pelas margens do Rio Tietê, em viagens de desobriga; santificou-se, pregando com simplicidade aos núcleos de gente que, de tanto em tanto, tinha casa à beira da estrada dos Tropeiros, que ligava São Paulo a Sorocaba e Sorocaba à Lapa e Castro, no Paraná; santificou-se, visitando e pacificando famílias.
Ele, bênção de Deus encarnada, santificou-se, abençoando o povo numeroso, que o procurava de perto e de longe, exatamente porque viam nele o “homem de Deus”.E porque era um “homem de Deus”, era um homem de fé, que confiava inteiramente na Providência e ligava todos os fatos e atos a Deus.
A serviço da fé colocou sua linda inteligência, reconhecida desde os tempos de estudante, manifestada nas pregações, e aplaudida pelos intelectuais, quando o elegeram membro da Academia dos Felizes e para a qual escreveu as peças poéticas de louvor à Senhora Sant’Ana.
Porque era um “homem de Deus”, era um religioso devotado à caridade, seja para com os pobres, que o cercavam na rua, seja para com os pecadores que vinham procurá-lo, ou com aqueles que ele buscava nas casas.
Sua caridade chegava às prisões e se multiplicava no antendimento às Irmãs no Mosteiro. Mais vezes a caridade o levou a pacificar famílias, a ponto de ser chamado, ainda em vida, de “apóstolo da paz”. Sua caridade se carregava de compaixão, quando via tantas mães com dificuldades de darem à luz seus filhos, num tempo de precária medicina e poucos recursos sanitários. Defensor da vida nascente, agora bem-aventurado, Frei Galvão tem muito a fazer nesta fase da história humana em que o aborto consegue descriminalizar-se e a dignidade da vida humana é continuamente ferida.
Volto ao meu seminário de Guaratinguetá, de 1948, terra de Frei Galvão. A cena foi tão linda, que a recordo até hoje.
Estávamos trabalhando na horta, quando passou voando um bando de garças brancas. Traçaram círculos por sobre o Seminário e foram acampar à beira do rio Paraíba.
O velho irmão hortelão comentou: “E o pássaro da sorte! Qualquer coisa de grande e boa vai acontecer!” Que todas as garças brancas sobrevoem agora Guaratinguetá e o Brasil, para anunciar a todos a grande sorte que temos: um santo nosso, protetor dos pobres e desvalidos; defensor da vida e da dignidade humana; missionário incansável e modelo de vida religiosa; um santo nosso, nascido no vale de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, para ser o portador da Paz e do Bem para o povo.
Frei Clarêncio Neotti, ofm

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