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NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

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Uma Capela cheia de segredos !Você quer descobri-la conosco? Saiba, antes de tudo, que a Casa Mãe da Companhia das Filhas da Caridade era o antigo "Hotel de Châtillon". Este, foi concedido à Companhia, em 1813, por Napoleão Bonaparte, depois da tormenta da Revolução Francesa. Imediatamente, começa a construção da Capela.A 8 de agosto de 1813, realizou-se a bênção solene da Capela dedicada ao Sagrado Coração de Jesus. Em 1830, aconteceram então as aparições. Aumentou o numero de vocações.Foi necessário transformar a Capela, que passa então por várias modificações. Em 1930, por ocasião do centenário das apariçes, uma nova reforma nos mostra a Capela tal como a vemos hoje.Agora, a você a oportunidade de visitá-la!
http://www.chapellenotredamedelamedaillemiraculeuse.com

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris
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sexta-feira, 5 de setembro de 2008

A SOCIEDADE QUE CRIAMOS NÃO GERA PESSOAS FELIZES


Sociedade que criamos não gera pessoas felizes
Maria José Nogueira Pinto afirma que «não se pode separar condição de cidadão e cristão»

Maria José Nogueira Pinto foi ao Congresso Sociedade que criamos não gera pessoas felizes Nacional afirmar que os valores “são uma urgência e necessidade”.


A ex-deputada esteve em Fátima, para reflectir sobre os desafios de valores que se colocam a Portugal.
Aos congressistas, Nogueira Pinto afirmou estarmos perante um “aparente triunfo do reino de César”, mas esta situação em Portugal estende-se também a toda a Europa e América.
A política considerou ser “vocação de cada um ser enviado em missão desde que nasce”, pois não deve ser possível separar a condição de cidadãos da condição de cristão.
Maria José Nogueira Pinto explica que há muito tempo decidiu “a sua intervenção na Polis”, numa intervenção alargada, não só na área política social ou cívica, mas no seu todo. Refugiada e imigrante numa altura “precoce da minha vida”, esta situação “fez de mim uma pessoa diferente e tornou-me muito atenta aos outros”.
A ex deputada indicou factores relevantes para a crise de valores – “uma paganização”, referiu. Vive-se numa sociedades com novas ditaduras, “subtis, mas existem”.
A cultura dominante é uma ditadura. Domina um discurso bonito, “espalham-se interpretações manipuladas e no dia-a-dia, as pessoas não mastigam o que as rodeia”. As primeiras interpretações geram a falsidade dos factos.
A modernidade implanta-se como um valor “quando não existe sequer espaço para discutir o que é moderno”.
O paradigma de sucesso “impôs-se ao paradigma da felicidade”.
O dinheiro, o êxito profissional, ser conhecido, ser jovem, ser saudável são “paradigmas que fizeram com que os valores deixassem de importar e se tornassem numa barreira”.
Nos países desenvolvidos acresce ainda o mito da ciência e da tecnologia, onde as pessoas afastaram a ideia de sofrimento, onde não se morre. “A ideia de morte é cada vez mais afastada”. O sofrimento deixou de ser visto como “um factor de crescimento”, aponta Nogueira Pinto.
“O relativismo moral sobrepôs-se à hierarquia de valores”.
Este contexto cria um novo «homo». “Um homem que participa virtualmente, é fracturado, vive de acordo com a imagem”. Maria José Nogueira Pinto acredita que “Portugal precisa de ser libertado e precisa de um sinal de esperança”.
Aborto, salas de injecção assistida, eutanásia são áreas que “mostram o quanto vale a dignidade humana”.
As Nações Unidas já me mostraram contra as salas de injecção assistida.
A ex-deputada afirma que esta capitulação “é uma forma de desistência”.
A alteração da lei do divórcio, a somar ao casamento dos homossexuais e a adopção por parte deles, são áreas que Nogueira Pinto considera serem questões que serão brevemente discutidas. Mas explica que o Estado se deve lembrar “qual a génese da família, que existe entes de qualquer organização”.
A alteração da lei do divórcio “retirou a responsabilidade que um dos cônjuges tem quando contratualiza um casamento, sendo civil ou sacramental”. Onde se devia falar de responsabilidade, fala-se de culpa.
A ex deputada afirma que se confunde tolerância com a permissividade, igualitarismo com a igualdade de oportunidades.
“As crianças não são brinquedo para serem entregues a qualquer pessoa”, afirma sob o contexto da possibilidade de a adopção de crianças por homosexuais ser aprovada.
A participação é um dos deveres de ser cidadão, indicou Nogueira Pinto. “Nenhum de nós não pode dizer que não tem espaço”, afirmou relembrando haver decisões a tomar muito sérias, com consequências para o quotidiano das pessoas, e perante isso, “como ficar indiferente? Nunca vamos para a rua se não por um interesse pessoal”.
“Há questões consideradas fracturantes, que constam da agenda política, que não correspondem a uma necessidade social, aponta a ex-deputada”.
Esta sociedade que “atira para fora os valores” seria, supostamente mais feliz, “mas tal não acontece”.
“Percebemos uma sociedade inquieta, desorientada, aumenta a violência familiar, a violência em velhos e crianças, os indicadores de álcool aumentam, assim como aumentam os pedidos de ajuda para apoio psicológico”, mostram que “não vivemos numa sociedade feliz”.
Nogueira Pinto frisou que este “é um combate desigual mas que pode e deve ser feito entre o bem e o mal”.
A ex deputada indicou ainda que o voluntariado é considerado um sinal de esperança, talvez um valor para o futuro. Mas explicou que quem está sozinho na esperança, desespera mais depressa. “Se organizarmos este sinal ele torna-se muito mais forte. A sensibilidade ou a componente emocional torna-se por vezes efémero, porque passa e as pessoas já não se lembram”.
Fonte: Ag. ECCLESIA

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