BOAS-VINDAS AO PAPA NO ELISEU DE PARIS
Paris, 12 set (RV)
– Durante a cerimônia de boas-vindas ao Papa, no Palácio presidencial do Eliseu, em Paris, Bento XVI manteve um encontro particular com o Presidente Sarkozy.
No entanto, o Cardeal Secretário de Estado, Tarcisio Bertone, entrevistou-se, na mesma residência, com o Premiê francês, François Fillon.
Tomaram parte no encontro também o Substituto para as Relações com os Estados, Dominique Mamberti, e o Núncio Apostólico na França, Dom Fortunato Baldelli.Após o discurso de boas-vindas ao Papa, pronunciado pelo Presidente Sarkozy, Bento XVI tomou a palavra para expressar sua comoção e honra de poder visitar a França, pela primeira vez como Sucessor de Pedro.
Assim, ao agradecer às autoridades pela hospitalidade, o Papa frisou a finalidade da sua viagem à França: participar, peregrino entre os peregrinos, das celebrações dos 150 anos das aparições marianas em Lourdes.
Mas, antes de se deslocar para Lourdes, o Bispo de Roma disse que não podia deixar de passar por Paris, uma cidade que lhe é muito familiar e que conhece bem, por ter estado ali nos anos passados, por questão de estudo e a trabalho.
Hoje, portanto, o Papa retorna à capital francesa para prestar homenagem ao grande patrimônio da cultura e da fé, que a plasmou durante séculos, e que ofereceu ao mundo importantes personagens no âmbito da Igreja e da Nação.
Depois, falando sobre as relações entre Estado e Igreja, o Papa afirmou que a França goza de um regime de liberdade. Aos poucos, o ceticismo do passado se transformou em diálogo sereno e positivo, que se consolida, cada vez mais.
Em seu discurso, o Presidente Sarkozy comparou esta transformação como “laicidade positiva”. Mas, o Santo Padre acha necessário fazer um maior aprofundamento, por ambas as partes, sobre o verdadeiro significado e importância de laicidade.
Paris, 12 set (RV)
– Durante a cerimônia de boas-vindas ao Papa, no Palácio presidencial do Eliseu, em Paris, Bento XVI manteve um encontro particular com o Presidente Sarkozy.
No entanto, o Cardeal Secretário de Estado, Tarcisio Bertone, entrevistou-se, na mesma residência, com o Premiê francês, François Fillon.
Tomaram parte no encontro também o Substituto para as Relações com os Estados, Dominique Mamberti, e o Núncio Apostólico na França, Dom Fortunato Baldelli.Após o discurso de boas-vindas ao Papa, pronunciado pelo Presidente Sarkozy, Bento XVI tomou a palavra para expressar sua comoção e honra de poder visitar a França, pela primeira vez como Sucessor de Pedro.
Assim, ao agradecer às autoridades pela hospitalidade, o Papa frisou a finalidade da sua viagem à França: participar, peregrino entre os peregrinos, das celebrações dos 150 anos das aparições marianas em Lourdes.
Mas, antes de se deslocar para Lourdes, o Bispo de Roma disse que não podia deixar de passar por Paris, uma cidade que lhe é muito familiar e que conhece bem, por ter estado ali nos anos passados, por questão de estudo e a trabalho.
Hoje, portanto, o Papa retorna à capital francesa para prestar homenagem ao grande patrimônio da cultura e da fé, que a plasmou durante séculos, e que ofereceu ao mundo importantes personagens no âmbito da Igreja e da Nação.
Depois, falando sobre as relações entre Estado e Igreja, o Papa afirmou que a França goza de um regime de liberdade. Aos poucos, o ceticismo do passado se transformou em diálogo sereno e positivo, que se consolida, cada vez mais.
Em seu discurso, o Presidente Sarkozy comparou esta transformação como “laicidade positiva”. Mas, o Santo Padre acha necessário fazer um maior aprofundamento, por ambas as partes, sobre o verdadeiro significado e importância de laicidade.
De fato, disse o Papa, é fundamental insistir sobre a distinção entre o âmbito político e o religioso, para tutelar a liberdade religiosa dos cidadãos. Todavia, é necessário também fazer um claro discernimento da função insubstituível da religião na formação das consciências e da sua contribuição para a criação de um consenso ético básico da sociedade.
Aqui, Bento XVI ressaltou a valiosa contribuição que a Igreja pode dar, sobretudo no campo juvenil e familiar.
Por outro lado, o Bispo de Roma expressou sua preocupação em relação à situação social do mundo ocidental, marcada por uma progressiva separação entre ricos e pobres. Neste sentido, exortou a uma maior atenção para com a pessoa humana e seus direitos fundamentais, a fim de desarraigar as injustiças sociais.
Bento XVI recordou, por fim, em seu pronunciamento, que, para o bem das gerações futuras, chegou o momento de fazer escolhas e propostas precisas e mais construtivas para defender, respeitar e proteger o meio ambiente.
Enfim, o Papa ressaltou o papel importante da França no contexto internacional, para um maior progresso da serenidade, a harmonia e a paz no mundo!Ao término do encontro, o Presidente Nicolas Sarkozy acompanhou Bento XVI ao Salão de Festas, para a apresentação das respectivas delegações. Depois da cerimônia de boas-vindas, o Papa deixou a Residência Presidencial do Eliseu e se dirigiu à Nunciatura Apostólica de Paris, para o almoço.
Ali, na parte da tarde, manterá um encontro com Representantes da Comunidade Judaica da França.
Por fim, no Colégio dos Bernardinos o Santo Padre se encontrará com o mundo da Cultura e concluirá seu primeiro dia de permanência em Paris, presidindo à celebração das Vésperas, na Catedral de Notre Dame, da qual participarão o clero, os religiosos e religiosas, seminaristas e diáconos da França. (MT)
Fonte: RV
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