Vaticano apresentou Instrução sobre Institutos de Ciências Religiosas
O Vaticano apresentou esta Quinta-feira, na Sala de Imprensa da Santa Sé, a “Instrução sobre os Institutos Superiores de Ciências Religiosas” da Congregação para a Educação Católica, dos Seminários e dos Institutos de Estudos.
O documento, aprovado por Bento XVI em Junho passado, entrará em vigor a partir do ano académico 2009-2010.
A conferência de imprensa de apresentação do documento foi presidida pelo Cardeal Zenon Grocholewski, D. Jean-Louis Bruguès e D. Angelo Zani, respectivamente Prefeito, Secretário e Vice-Secretário da Congregação para a Educação Católica.
Entre as novidades introduzidas pela nova “Instrução sobre os Institutos Superiores de Ciências Religiosas” destaca-se a que prescreve que os Institutos Superiores de Ciências Religiosas estarão ligados a uma Faculdade de Teologia e o percurso formativo terá a fórmula “3 + 2”, na sequência do processo de Bolonha.
O documento propõe-se promover uma justa distribuição no território, garantindo a qualidade da oferta formativa. Estabelecem-se novos parâmetros para os Institutos de Ciências Religiosas, entre os quais o número mínimo de estudantes (pelo menos 75 por Instituto) e de professores estáveis (pelo menos cinco, que não estejam ligados a outros Institutos).
A nova norma prescreve que os professores dos Institutos Superiores de Ciências Religiosas “devem sempre distinguir-se pela idoneidade científico-pedagógica, honestidade de vida, integridade de doutrina, dedicação ao dever, para que possa contribuir eficazmente para o alcance da finalidade própria do Instituto”.
O documento insere-se na linha de uma das grandes intuições do Concílio Vaticano II, “a valorização do laicado”. Com o Concílio – afirmou o Prefeito da Congregação para a Educação Católica, Cardeal Zenon Grocholewski – intensificou-se um vivo interesse pelo estudo da teologia e de outras ciências sagradas, “para enriquecer com elas a própria vida cristã e ser capaz de dar razão da própria fé”.
O Cardeal fez votos de que estes Institutos possam contribuir eficazmente para aumentar a cultura religiosa dos fiéis. “Isto não depende tanto do número desses Institutos, mas especialmente da sua qualidade e da sua capacidade de identificar adequadamente quais são as verdadeiras necessidades dos fiéis às quais tais Institutos são chamados a responder, a fim de poderem fazer crescer realmente, em espírito e verdade, o Corpo Místico de Cristo”, acrescentou.
Na nota introdutiva da Instrução da Congregação para a Educação Católica lembra-se que os Institutos Superiores de Ciências Religiosas têm a finalidade de promover a formação religiosa dos leigos e das pessoas consagradas, para uma mais “consciente e activa participação nas tarefas de evangelização no mundo actual, favorecendo também o assumir de compromissos profissionais na vida eclesial e na animação cristã da sociedade”.
Os Centros académicos eclesiásticos – lê-se, por fim, no documento – têm a finalidade de assegurar ao estudante um conhecimento completo e orgânico de toda a Teologia. Este último tipo de formação dirige-se, em particular, aos que se preparam ao sacerdócio.
O documento, aprovado por Bento XVI em Junho passado, entrará em vigor a partir do ano académico 2009-2010.
A conferência de imprensa de apresentação do documento foi presidida pelo Cardeal Zenon Grocholewski, D. Jean-Louis Bruguès e D. Angelo Zani, respectivamente Prefeito, Secretário e Vice-Secretário da Congregação para a Educação Católica.
Entre as novidades introduzidas pela nova “Instrução sobre os Institutos Superiores de Ciências Religiosas” destaca-se a que prescreve que os Institutos Superiores de Ciências Religiosas estarão ligados a uma Faculdade de Teologia e o percurso formativo terá a fórmula “3 + 2”, na sequência do processo de Bolonha.
O documento propõe-se promover uma justa distribuição no território, garantindo a qualidade da oferta formativa. Estabelecem-se novos parâmetros para os Institutos de Ciências Religiosas, entre os quais o número mínimo de estudantes (pelo menos 75 por Instituto) e de professores estáveis (pelo menos cinco, que não estejam ligados a outros Institutos).
A nova norma prescreve que os professores dos Institutos Superiores de Ciências Religiosas “devem sempre distinguir-se pela idoneidade científico-pedagógica, honestidade de vida, integridade de doutrina, dedicação ao dever, para que possa contribuir eficazmente para o alcance da finalidade própria do Instituto”.
O documento insere-se na linha de uma das grandes intuições do Concílio Vaticano II, “a valorização do laicado”. Com o Concílio – afirmou o Prefeito da Congregação para a Educação Católica, Cardeal Zenon Grocholewski – intensificou-se um vivo interesse pelo estudo da teologia e de outras ciências sagradas, “para enriquecer com elas a própria vida cristã e ser capaz de dar razão da própria fé”.
O Cardeal fez votos de que estes Institutos possam contribuir eficazmente para aumentar a cultura religiosa dos fiéis. “Isto não depende tanto do número desses Institutos, mas especialmente da sua qualidade e da sua capacidade de identificar adequadamente quais são as verdadeiras necessidades dos fiéis às quais tais Institutos são chamados a responder, a fim de poderem fazer crescer realmente, em espírito e verdade, o Corpo Místico de Cristo”, acrescentou.
Na nota introdutiva da Instrução da Congregação para a Educação Católica lembra-se que os Institutos Superiores de Ciências Religiosas têm a finalidade de promover a formação religiosa dos leigos e das pessoas consagradas, para uma mais “consciente e activa participação nas tarefas de evangelização no mundo actual, favorecendo também o assumir de compromissos profissionais na vida eclesial e na animação cristã da sociedade”.
Os Centros académicos eclesiásticos – lê-se, por fim, no documento – têm a finalidade de assegurar ao estudante um conhecimento completo e orgânico de toda a Teologia. Este último tipo de formação dirige-se, em particular, aos que se preparam ao sacerdócio.
Fonte: Ag. ECCLESIA
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