Quirguistão: Igreja renasce com 600 católicos
Declarações de seu bispo, Dom Nikolaus Messmer
Declarações de seu bispo, Dom Nikolaus Messmer
CIDADE DO VATICANO,
- As obras de caridade constituem a linguagem com a que 600 batizados no seio da Igreja Católica testemunham sua fé na antiga república soviética do Quirguistão, explicou em Roma o bispo Nikolaus Messmer, S.J., administrador apostólico desde 2006 deste país de cerca de cinco milhões de habitantes, que conta com 75% de muçulmanos e 20% de ortodoxos russos.
Em uma entrevista concedida ao jornal vaticano «L’Osservatore Romano» em 2 de outubro, por ocasião da visita qüinqüenal «ad limina apostolorum», o prelado apresenta uma radiografia da vida desta comunidade católica composta em sua maioria por descendentes de deportados alemães nas repúblicas ex-soviéticas.
Em sua capital, Bisqueque, não existe nenhuma igreja católica. Este país só tem 3 paróquias, 7 sacerdotes e 3 religiosas. «Durante a época da União Soviética, tudo era controlado pelo partido comunista. Os católicos tinham poucas oportunidades de manifestar sua vida religiosa. Também tinham pouco contato com pessoas de outros credos», afirma o prelado.
Hoje, explica, «temos poucas possibilidades de manter relação com outras religiões. Talvez a única exceção seja com os luteranos. Com os ortodoxos e os muçulmanos, é muito difícil estabelecer uma relação significativa», informa o prelado.
O bispo conta que anunciar a palavra de Deus em meio aos muçulmanos é um trabalho praticamente impossível: «nós nos limitamos à assistência aos católicos, a um apostolado de presença».
A pequena comunidade católica realiza seu serviço sobretudo no âmbito social, declara: «com a queda da antiga União Soviética, o Quirguistão era uma das repúblicas mais pobres da ex-União. Hoje, nada mudou de verdade. Por isso, os problemas sociais são muito grandes».
«Buscamos ajudar onde podemos: sustentamos os pobres, os doentes, organizamos refeitórios para as crianças, visitamos os idosos nos asilos, e os presos. Organizamos acampamentos de verão para os jovens», revela.
O prelado, de 53 anos, jesuíta, reconhece que sua formação orientou sua missão, que se desenvolveu no passado também na Sibéria.
Fonte: ZENIT.org
Em uma entrevista concedida ao jornal vaticano «L’Osservatore Romano» em 2 de outubro, por ocasião da visita qüinqüenal «ad limina apostolorum», o prelado apresenta uma radiografia da vida desta comunidade católica composta em sua maioria por descendentes de deportados alemães nas repúblicas ex-soviéticas.
Em sua capital, Bisqueque, não existe nenhuma igreja católica. Este país só tem 3 paróquias, 7 sacerdotes e 3 religiosas. «Durante a época da União Soviética, tudo era controlado pelo partido comunista. Os católicos tinham poucas oportunidades de manifestar sua vida religiosa. Também tinham pouco contato com pessoas de outros credos», afirma o prelado.
Hoje, explica, «temos poucas possibilidades de manter relação com outras religiões. Talvez a única exceção seja com os luteranos. Com os ortodoxos e os muçulmanos, é muito difícil estabelecer uma relação significativa», informa o prelado.
O bispo conta que anunciar a palavra de Deus em meio aos muçulmanos é um trabalho praticamente impossível: «nós nos limitamos à assistência aos católicos, a um apostolado de presença».
A pequena comunidade católica realiza seu serviço sobretudo no âmbito social, declara: «com a queda da antiga União Soviética, o Quirguistão era uma das repúblicas mais pobres da ex-União. Hoje, nada mudou de verdade. Por isso, os problemas sociais são muito grandes».
«Buscamos ajudar onde podemos: sustentamos os pobres, os doentes, organizamos refeitórios para as crianças, visitamos os idosos nos asilos, e os presos. Organizamos acampamentos de verão para os jovens», revela.
O prelado, de 53 anos, jesuíta, reconhece que sua formação orientou sua missão, que se desenvolveu no passado também na Sibéria.
Fonte: ZENIT.org
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