Cristãos e líderes religiosos muçulmanos em Colóquio nos Estados Unidos, à busca de um terreno comum às respectivas crenças religiosas, para promover compreensão entre Ocidente e mundo islâmico.

Foto: Em 26 de setembro de 2006 Bento XVI, em reunião no Vaticano,já havia reiterado sua estima pelos muçulmanos e assegurou que o diálogo ecumênico entre cristãos e muçulmanos "não é uma escolha do momento, mas uma necessidade vital da qual depende em grande parte nosso futuro".
Esta Conferência é o primeiro debate público promovido pelos intelectuais muçulmanos do grupo “Palavra Comum”, que no ano passado lançou um apelo aos líderes cristãos para um confronto entre teólogos a fim de promover a paz.Neste caso, a maior parte dos participantes são teólogos e líderes protestantes norte-americanos, nomeadamente expoentes evangélicos de relevo, embora se registem também algumas presenças de católicos e de judeus. Por sua vez os muçulmanos, xiitas e sunitas, provêm de todas as partes do mundo.Esta conferência, que decorre esta semana na Universidade de Yale, tem lugar a poucos dias de outra iniciativa promovida pelo rei da Arábia Saudita Abdullah, a fim de facilitar o diálogo inter-religioso: o congresso internacional realizado em Madrid. O Projecto “Palavra Comum”, iniciado em Outubro do ano passado, da parte de 138 guias muçulmanos, baseia-se na partilha de dois valores fundamentais: o amor a Deus e o amor ao próximo. Segundo os promotores da iniciativa, o confronto entre peritos sobre este tema pode ser um precioso instrumento para reduzir a tensão entre fiéis de diferentes religiões. E os líderes cristãos têm respondido positivamente ao apelo.A Conferência de Yale começou sexta-feira passada, à porta fechada, com a participação de sessenta teólogos que se confrontam sobre o modo como a fé cristã e a religião muçulmana concebem o amor de Deus e do próximo. De sublinhar a presença de cristãos Evangélicos. Em princípio, nos Estados Unidos, os expoentes evangélicos são muito críticos para com o Islão, considerado como religião falsa e violenta. Apesar de tudo, há um certo número de teólogos e pastores que defendem o diálogo.
Fonte: RV
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