Olimpíadas: lição para avaliar cultura e sociedade
Comentário de Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Por Alexandre Ribeiro
Comentário de Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Por Alexandre Ribeiro
- O arcebispo de Belo Horizonte (Brasil) considera que os jogos olímpicos «condensam uma boa lição que permite uma avaliação por jogar luzes na cultura e nas configurações de uma sociedade».
Segundo Dom Walmor Oliveira de Azevedo, esta lição «deve ser transformada em perguntas a serem respondidas e em metas a serem alcançadas envolvendo governos, empresas, instituições todas e cada cidadão e cidadã».
«Todos conscientes de sua parcela de responsabilidade social e política para mudar condições adversas que são frutos da falta adequada de investimentos e empenhos na busca do bem comum», destaca, em artigo enviado a Zenit essa sexta-feira.
Para o arcebispo, num tempo de olimpíadas, «não se pode apenas considerar os atletas representantes de uma nação como questão deles próprios».
«Vale a humildade e a alegria comprometida de considerá-los como termômetro de dinâmicas culturais que movimentam as veias da organização social e política e do tipo de cultura que vai configurando o jeito de ser de um povo.»
Assim --prossegue Dom Walmor--, «a queda de um atleta e de uma equipe não é só a queda deles. É de um povo. Bem como, as conquistas dos atletas, mais do que apenas a euforia gloriosa momentânea, é a revelação de um caminho exitoso na vida de uma sociedade».
«É preciso, pois, avaliar a participação de uma nação nos jogos olímpicos como oportunidade de iluminar uma análise mais séria das configurações sociais, educacionais e políticas», enfatiza.
O arcebispo considera que os jogos olímpicos «revelam dos atletas sua condição conquistada, disciplina, suportes, determinação, treino, investimentos, seriedade, gosto pelo belo, apreço pelo estético, fascinação pela configuração em formas e trejeitos do que a inteligência humana pode alcançar».
«Tudo isso é coroado por um horizonte de valores que está para além do interesse de ajuntar coisas e ou de facilmente, por convencimentos enganosos ou artimanhas desonestas, alcançar lugares e garantir reconhecimentos. Os jogos olímpicos mostram que para subir ao pódio supõe empenhos denodados, disciplina e seriedade.»
«Os desempenhos pífios em qualquer âmbito das ações sociais, do compromisso político, da espiritualidade, da cultura, arte ou esporte, têm a ver com a falta de disciplina; têm a ver com a falta de investimentos.»
Têm também a ver «com a falta de seriedade para mudar quadros e possibilitar a emergência de figuras humanas que no cenário das olimpíadas, e noutros cenários da história humana, possam ocupar o pódio por competência, honestidade, compromisso com a vida, e incansável esforço para participar na construção da sociedade».
«Sem garra, raça, disciplina e seriedade nos empenhos, envolvendo todas as pessoas, comprometidas com o bem comum, os jogos cotidianos não faturarão as vitórias que tardam a chegar», afirma o arcebispo.
Fonte: ZENIT.org
Segundo Dom Walmor Oliveira de Azevedo, esta lição «deve ser transformada em perguntas a serem respondidas e em metas a serem alcançadas envolvendo governos, empresas, instituições todas e cada cidadão e cidadã».
«Todos conscientes de sua parcela de responsabilidade social e política para mudar condições adversas que são frutos da falta adequada de investimentos e empenhos na busca do bem comum», destaca, em artigo enviado a Zenit essa sexta-feira.
Para o arcebispo, num tempo de olimpíadas, «não se pode apenas considerar os atletas representantes de uma nação como questão deles próprios».
«Vale a humildade e a alegria comprometida de considerá-los como termômetro de dinâmicas culturais que movimentam as veias da organização social e política e do tipo de cultura que vai configurando o jeito de ser de um povo.»
Assim --prossegue Dom Walmor--, «a queda de um atleta e de uma equipe não é só a queda deles. É de um povo. Bem como, as conquistas dos atletas, mais do que apenas a euforia gloriosa momentânea, é a revelação de um caminho exitoso na vida de uma sociedade».
«É preciso, pois, avaliar a participação de uma nação nos jogos olímpicos como oportunidade de iluminar uma análise mais séria das configurações sociais, educacionais e políticas», enfatiza.
O arcebispo considera que os jogos olímpicos «revelam dos atletas sua condição conquistada, disciplina, suportes, determinação, treino, investimentos, seriedade, gosto pelo belo, apreço pelo estético, fascinação pela configuração em formas e trejeitos do que a inteligência humana pode alcançar».
«Tudo isso é coroado por um horizonte de valores que está para além do interesse de ajuntar coisas e ou de facilmente, por convencimentos enganosos ou artimanhas desonestas, alcançar lugares e garantir reconhecimentos. Os jogos olímpicos mostram que para subir ao pódio supõe empenhos denodados, disciplina e seriedade.»
«Os desempenhos pífios em qualquer âmbito das ações sociais, do compromisso político, da espiritualidade, da cultura, arte ou esporte, têm a ver com a falta de disciplina; têm a ver com a falta de investimentos.»
Têm também a ver «com a falta de seriedade para mudar quadros e possibilitar a emergência de figuras humanas que no cenário das olimpíadas, e noutros cenários da história humana, possam ocupar o pódio por competência, honestidade, compromisso com a vida, e incansável esforço para participar na construção da sociedade».
«Sem garra, raça, disciplina e seriedade nos empenhos, envolvendo todas as pessoas, comprometidas com o bem comum, os jogos cotidianos não faturarão as vitórias que tardam a chegar», afirma o arcebispo.
Fonte: ZENIT.org
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