BENTO XVI CELEBRA A MISSA DA ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA

PAPA CELEBRARÁ MISSA POR OCASIÃO DA SOLENIDADE DA ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA.

Cidade do Vaticano,

- A Igreja celebra nesta, sexta-feira dia 15, uma de suas mais importantes festas marianas: a solenidade da Assunção de Nossa Senhora.

O Santo Padre presidirá às 8 horas locais a celebração eucarística na igreja paroquial de São Tomé de Villanova, em Castel Gandolfo, onde está transcorrendo este período de verão europeu. Ao meio-dia, o Papa rezará a oração do Ângelus com os fiéis e peregrinos no pátio interno da Residência de Verão dos Papas.

Hoje à tarde, o cardeal Bernard Francis Law, presidiu na Basílica papal de Santa Maria Maior, aqui em Roma, as Primeiras Vésperas da solenidade da Assunção de Nossa Senhora.

Mas vamos percorrer as homilias feitas por Bento XVI por ocasião da festa da Assunção dos anos precedentes.

Em 2006, falando sobre o dogma da Assunção de Maria ao Céu, o Papa ressaltou que a Mãe de Deus nos encoraja a não perdermos a confiança diante das dificuldades da vida e nos incentiva a procurar as coisas essenciais e não as efêmeras.

E Pontífice sublinhou:"Absorvidos pelas tarefas cotidianas corremos o risco de pensar que esteja aqui neste mundo, onde estamos somente de passagem, o objetivo da existência humana. Ao invés, o paraíso é a meta da nossa peregrinação terrena.

Quão diferentes seriam os nossos dias se fossem animados por esta perspectiva! Assim foi para os santos!

Eles testemunharam com suas vidas que, quando se vive com o coração voltado para o céu, as realidades terrenas são vividas em seu justo valor porque são iluminadas pela verdade eterna do amor divino".

O Santo Padre ressaltou ainda que a história humana é uma luta entre dois amores: o amor de Deus até a entrega de si e o amor de si que chega a desprezar a Deus e a odiar os outros. D

ois amores simbolizados pela mulher vestida de sol, sinal do amor de Deus, do qual fala o livro do Apocalipse, e pelo enorme dragão, sinal do amor de si. Com a figura do dragão, São João Evangelista queria indicar o poder dos imperadores romanos anticristãos, "um poder que parecia ilimitado diante da impotência da Igreja", ressaltou o Papa por ocasião da missa na Solenidade da Assunção do ano passado.

O Pontífice sublinhou ainda que "diante desse poder a fé, a Igreja, pareciam como uma mulher inerme, sem possibilidade de sobreviver, tanto menos de vencer.

Quem poderia se opor a esse poder onipresente que parecia capaz de tudo? Todavia, sabemos que no final venceu a mulher inerme, não venceu o egoísmo nem o ódio, venceu o amor de Deus e o império romano se abriu à fé cristã".

Com a Assunção, explicou o Pontífice, Maria não se distancia de nós, mas se torna mais próxima, ouvindo as nossas orações e nos ajudando com a sua bondade materna. E o Santo Padre acrescentou:"Atraídos pelo fulgor celeste da Mãe do Redentor, recorremos com confiança a Ela que do alto nos olha e nos protege.

Precisamos de sua ajuda e de seu conforto para enfrentar as provações e os desafios de cada dia. Precisamos sentir Maria como nossa mãe e nossa irmã nas situações concretas de nossas vidas.

E para que possamos partilhar um dia de seu mesmo destino, devemos imitá-la na doce seqüela de Cristo e no generoso serviço aos irmãos". (MJ)

Fonte: RV