Seguidores

NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

Esteja ao lado de Nossa Senhora de Fátima como nunca pode imaginar.

Visite a Capela das Aparições, ON LINE.
Participe das orações, do terço e das missas diárias.

Clique na imagem de Nossa Senhora e estará em frente à Capelinha do Santuário de Fátima.

CAPELA DE NOSSA SENHORA DA MEDALHA MILAGROSA

Uma Capela cheia de segredos !Você quer descobri-la conosco? Saiba, antes de tudo, que a Casa Mãe da Companhia das Filhas da Caridade era o antigo "Hotel de Châtillon". Este, foi concedido à Companhia, em 1813, por Napoleão Bonaparte, depois da tormenta da Revolução Francesa. Imediatamente, começa a construção da Capela.A 8 de agosto de 1813, realizou-se a bênção solene da Capela dedicada ao Sagrado Coração de Jesus. Em 1830, aconteceram então as aparições. Aumentou o numero de vocações.Foi necessário transformar a Capela, que passa então por várias modificações. Em 1930, por ocasião do centenário das apariçes, uma nova reforma nos mostra a Capela tal como a vemos hoje.Agora, a você a oportunidade de visitá-la!
http://www.chapellenotredamedelamedaillemiraculeuse.com

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris
Clique sobre a foto para a visita guiada em 15 etapas

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

HOJE - SÃO MAXIMILIANO MARIA KOLBE

São Maximiliano Maria Kolbe


A Infância de São Maximiliano Maria Kolbe

Maximiliano Kolbe nasceu na pequena aldeia polonesa de Zdunska Wola, em 08 de janeiro de 1894. Batizado no mesmo dia, o bebê recebeu o nome de Raimundo Kolbe.

Seus pais eram pobres, humildes tecelões que ganhavam com muito sacrifício o pão de cada dia.

Desdobrando-se em dois, durante dez horas por dia, conseguia-se apenas o necessário para o sustento de uma família.O pai, Júlio Kolbe, era alto, louro, de temperamento calmo e silencioso. Não bebia, não fumava e freqüentava a igreja com assiduidade.

Mereceu o amor da esposa, Maria Dabrowska, de fisionomia mais delicada. Enérgica, devota, comunicativa, muito trabalhadora e empreendedora, dirigia com pulso firme o seu pequeno mundo e não tolerava desobediência.

Uma família de três filhos homens: Francisco, Raimundo e José, os outros dois filhos vieram a falecer em tenra idade.“Raimundo se distingüia dos irmãos até no receber o castigo por suas travessuras.

Ele mesmo ia buscar o cinto para a punição, estendia-se sobre o banco e, após ter recebido sua dose de castigo, nos agradecia a nós pais e, imperturbável, ia guardar o cinto no lugar’. (nos conta Maria Dabrowska)”.Ele era um menino normal, como todos os outros, e um dia fez sua maior travessura: Com o desejo de ter um bichinho de estimação, certa manhã escondido da mãe, foi comprar um ovo, sim ovo de galinha! – e o pos a chocar no galinheiro de uma vizinha.

Assim poderia ter, também ele, o seu passarinho, mesmo que se tratasse de um pobre pintinho.

Quando Maria Dabrowska veio a sabê-lo da vizinha, foi aquele Deus nos acuda. Era-lhe inconcebível que o filho pudesse gastar mesmo que fosse um só trocado numa bobagem daquele tipo. “Mas não sabe que toda moedinha custa muito suor para ganhá-la?” E aplicou-lhe uma surra, que desta vez foi mais enérgica que nunca.

Mas o que mais o machucou interiormente foi àquela frase cortante, vibrada pela mãe num tom de profunda amargura; “O que vai ser de você, meu filho?”Nos dias seguintes, Maria notou que uma enorme mudança se operava no menino.

Com maior freqüência o via entrar atrás da cortina que escondia o pequeno altar da família. Espiava para dentro e sempre o via ajoelhado, às vezes chorando, diante da imagem de Nossa senhora de Czestochowa.

Apercebeu-se por fim, que aquele filho estava se tornando bom demais para a sua idade. Principalmente quando voltava da igreja ou saia detrás da cortina florida, tinha semblante mudado, mais quieto, a ponto da mãe pensar que o menino estivesse doente.

“O que tem meu Raimundinho? Não se sente bem?” Ele baixava a cabeça sem dizer uma palavra."O que está acontecendo com você, filho?" Silêncio.Mas a mãe, que o conhecia muito bem, encontrou um jeito de pô-lo contra a parede.

"Escuta, Raimundinho - sussurrou-lhe - você sabe muito bem que para mãezinha a gente deve sempre dizer tudo. De certo não vai querer me desobedecer agora...."Sendo muito obediente, assim contou a sua mãezinha, tremendo de emoção e com os olhos vermelhos, que se iam enchendo de lágrimas, lhe fez esta impressionante revelação:Desde aquele dia em que a senhora me repreendeu, perguntado-me o que seria de mim, eu rezei muito a Nossa senhora, para que me dissesse o que aconteceria comigo.

Certa vez na igreja Nossa Senhora me apareceu. Trazia nas mãos duas coroas, uma branca e outra vermelha. Olhava-me com afeto. Perguntou-me se eu queria aquelas duas coroas. A branca significa que perseveraria na pureza, a vermelha que me tornaria mártir. Respondi-lhe que aceitaria as duas.

Então Nossa Senhora me olhou docemente e desapareceu...Desde aquele dia, não foi mais o mesmo menino, e freqüentemente, com o semblante radioso, me falava ainda do martírio, como do seu desejo mais veemente. Aos dez anos, seu coração já estava comprometido para sempre, a sua Rainha, a sua Senhora, a quem ele se dirigia como Ma mucha, a sua mãezinha Imaculada.

Vocação Sacerdotal
- Pe. KolbeNo ano de 1907 chegaram em Pabianice alguns Franciscanos Conventuais, do território Austríaco para desenvolverem uma missão paroquial, o jovem Raimundo com 13 anos, depois de ouvir a pregação dos Frades Franciscanos, tomou a decisão de ingressar na vida religiosa e sacerdotal, juntamente com seu irmão mais velho, de nome Francisco.
Respondendo, assim, ao chamado de Deus, os dois irmãos deixaram a casa paterna e foram recebidos no Seminário Menor dos Frades Franciscanos Conventuais em Leópoli.
Raimundo continuou aí os seus estudos, mostrava grande capacidade na matemática e na física e quase sempre ajudava os colegas com dificuldades, conquistando a amizade e a simpatia de todos.
Manifestou muito cedo uma grande propensão para as invenções e também uma forte inclinação para a vida militar. Parecia que para ele a carreira militar poderia demonstrar mais fidelidade a sua “Dama Celeste”, cada vez mais a vida religiosa se tornava incomoda para ele.
Aos 16 anos, passou por uma forte crise espiritual: chegara o momento de decidir se entraria ou não para o noviciado.
Ele estava indeciso, pois pensava como conciliar o desejo de ser soldado e lutar pela libertação do seu país com o ideal de se consagrar totalmente à Rainha do seu coração, pela vida religiosa e sacerdotal.
Os conquistadores não foram todos soldados? Como religioso, seria possível realizar grandes feitos? Decidiu procurar o seu superior e dizer-lhe que iria sair da Ordem e alistar-se no exército.
A Divina Providência interveio: justamente no momento em que se dirigia ao superior, foi chamado ao parlatório.
Era a sua mãe. Ela veio-lhe comunicar que, depois dele e de seu irmão Francisco, também seu irmão mais novo, José, decidira entrar no seminário. O pai tinha morrido, lutando pela independência da Polônia, e ela mesma tinha-se decidido consagrar a Deus.

Terminada a sua missão de mãe, decidiu abraçar a vocação religiosa. Assim, toda a família se consagrava a Deus.
O jovem Raimundo viu naquela visita providencial a resposta de Deus às suas dúvidas. Iniciou o noviciado, no dia 04 de setembro de 1910, vestiu o hábito franciscano e começou a se preparar para ser o grande soldado da Virgem Imaculada... diante do altar de Nossa Senhora, trocado o nome: deixava de ser "Raimundo" e para nascer "Maximiliano Kolbe".“No seguimento de Jesus deve-se distinguir por um constante, continuo renegamento de si mesmo”.
Fundação da Milícia da Imaculada
Roma, quarta-feira noite de 16 de outubro de 1917. “Um grupinho de alunos do Colégio Internacional dos Franciscanos se propõe responder aos ataques contra a Igreja e ajudar as almas na procura da estrada que conduz a Deus”.
Esse grupo é formado por sete jovens frades, frei Pal, frei Antonio Glowiski, frei Biasi, frei Quirino Pignalberi, frei Antonio Mansi, frei Enrico Granata, frei Maximiliano Kolbe, que diante das fortes provocações da Maçonaria Italiana que “hasteava a própria bandeira diante da janela do Vaticano, agitando um estandarte no qual estava representado o Arcanjo Miguel debaixo dos pés de Lúcifer”, decidiram-se empenhar-se na obra de conversão dos pecadores, de todos aqueles que precisam e na obra de santificação de todos”; entregando-se totalmente nas mãos da Imaculada.

A reunião foi realizada à noite, em segredo, em uma cela diante de uma estatueta da Imaculada, colocada entre duas velas acesas. Aquela reunião foi a primeira e a última naquele período de tempo. E em um pequeno papel, com a bela escritura elegantemente Kolbe escreve, em latim despretensioso, estas exatas palavras:
“Milícia da Imaculada”. ‘Ela te esmagara a cabeça’. Gen 3.15‘ Sozinha venceste todas as heresias do mundo inteiro’.I – Finalidade: Procurar a conversão dos pecadores, dos hereges, dos judeus, etc. e especialmente dos maçons; e a santificação de todos pela proteção da B.V. Imaculada.II – Condições: Oferecimento total de si mesmo à Imaculada, como instrumento em suas mãos imaculadas. Levar a Medalha Milagrosa a todos.III – Meios:
1) Possivelmente rezar uma vez ao dia a jaculatória: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nos que recorremos a vos, e por todos aqueles que a vos não recorrem, principalmente pelos maçons”.
2)Todos os meios legítimos segundo a possibilidade dos diversos estados, condições, isto é recomendando zelo prudência à cada um, e principalmente a Medalha Milagrosa’. Na Virgem Imaculada encontra-se, a ajuda mais fácil e mais segura.
Mas, por quê? “A experiência cotidiana nos ensina que os inimigos da Igreja têm meios naturais mais abundantes e freqüentes, e, segundo as palavras de Cristo, são mais astutos que os filhos da luz”.
A Ela a Igreja aplica as palavras da Escritura: “Ela te esmagará a cabeça” (Gn 3, 15) e d'Ela se canta: “tu sozinha destruístes todas as heresias no mundo inteiro”. São Maximiliano coloca esta imagem da Imaculada como emblema da Milícia e a propagou na sua incansável e corajosa obra de Evangelização, mostrando ao mundo uma humanidade plenamente realizada, um ser humano no qual cada um deveria espelhar-se e transformar-se.
A conversão se realiza com o dom total de si à Imaculada e o uso da ‘medalha milagrosa’. Com o passar do tempo o Movimento da Milícia da Imaculada começou a e spalhar-se rapidamente entre os católicos. O lema do Movimento, que nasceu missionário, é: "Conquistar o mundo inteiro para Cristo, pela Imaculada".

Canonização

Em 17 de outubro de 1971, trinta anos após a sua morte, depois de aberto o processo de Beatificação e Canonização, proclamada a heroicidade de suas virtudes, e reconhecidas como milagres as curas a ele atribuídas, Frei Maximiliano foi beatificado pelo Papa Paulo VI, como Confessor da fé.

E em 10 de outubro de 1982, no ano do oitavo centenário do nascimento de São Francisco de Assis, foi canonizado solenemente pelo Papa João Paulo II, como Mártir da caridade. Na homilia de canonização, João Paulo II expressou-se nos seguintes termos: "...Pela morte que padeceu Frei Maximiliano, renovou-se, neste nosso século, tão ameaçado pelo pecado e pela morte, aquele sinal transparente do amor. Para este extremo sacrifício, Maximiliano ia-se preparando, seguindo Cristo desde os primeiros anos de sua infância. Um grande amor por Cristo e um desejo de martírio acompanhavam-no no caminho da vocação franciscana e sacerdotal. Maximiliano não morreu, ele deu a vida pelo irmão. É por isso que sua morte tornou-se sinal de vitória. Vitória sobre todo o sistema de desprezo e ódio do homem, e daquilo que no homem há de divino, vitória semelhante àquela que levou Nosso Senhor Jesus Cristo ao Calvário."Naquela ocasião, estavam presentes, na praça de São Pedro, mais de 200 mil pessoas e, entre elas, estava também Francisco Gajowniczek, o pai de família por quem Frei Maximiliano deu a vida no campo de Auschwitz.
Papa João Paulo II na cela de São Maximiliano Kolbe

Fonte: Milícia da Imaculada - São Paulo - Brasil (Fotos e descrição)

A FAMÍLIA CATÓLICA recomenta os sites:

Um comentário:

Michela disse...

No ano de 2004, morei em Katowice na Polônia e minha casa ficava à 30 minutos de Auschwitz um lugar terrível sem dúvida, lá eu tive a honra de conhecer a cela em que este santo ficou encarcerado. Era como se dentro de todo aquele inferno, um pedaço do Céu tivesse conseguido rasgar as paredes trazendo luz e conforto. Como São Maximiliano estava longe da igreja, ele desenhou nas paredes da sua cela escura e fria um pequeno altar com o Santíssimo exposto, um terço e muitas flores. Acredito ser ali, que ele rezava. Me emociono só em lembrar do que eu senti lá dentro de Auschwitz e posso dizer por experiência própria pois eu fiquei ali por algumas horas, eu era visita, me senti agoniada e sufocada, fico imaginando a força divina só pode ser, por Deus e pela Imaculada que moveu este homem a morrer pelo seu irmão! Isso foi uma graça que me fez querer melhorar como pessoa!
Que eu aprenda a ser como São Maximiliano e confie em Deus e me jogue nos braços da Imaculada, a Mãe sabe de tudo e nunca abandona um filho seu!