NOVO PATRIARCA LATINO DE JERUSALÉM: VIVO MISSÃO NA TERRA SANTA CERTO DO APOIO DO PAPA E DE TODA A IGREJA
- O novo Patriarca latino de Jerusalém, Dom Fouad Twal, encontrava-se domingo passado na Basílica Vaticana, em meio a um significativo grupo de coirmãos, para receber de Bento XVI a insígnia do Pálio sagrado, que distingue os arcebispos metropolitanos de nomeação mais recente.
Mas para Dom Twal a insígnia sagrada é também sinal de uma grande responsabilidade pastoral a ser vivida numa área de delicados equilíbrios espirituais e geopolíticos, como nos explicou ele mesmo, nos microfones da Rádio Vaticano, antes de retornar para a Terra Santa: Dom Fouad Twal: “No início tive um pouco de apreensão com a minha nomeação como arcebispo coadjutor de Jerusalém, considerando a situação dramática que se vive nessa área, sem futuro, sem ver uma janela aberta.
Ultimamente, porém, durante essas celebrações, ver tantos amigos que me estiveram próximos, tão belas almas, tantas orações, me deram a certeza de que não estou sozinho neste terreno, nesta situação. E assumo com alegria, com esperança essa responsabilidade. Dias atrás mantive aqui em Roma contato com os meus superiores, inclusive com o Santo Padre, e em todos os lugares encontrei apoio, acolhimento, também dos fiéis e dos amigos. Isso nos encoraja e nos confirma que não estamos sozinhos.
Podemos seguir adiante conscientes dos nossos limites, de que a nossa força vem de Deus, das orações e das muitas pessoas que nos estão próximas.”
P. Dom Twal, a sua missão tem uma dimensão obviamente pastoral, espiritual, mas talvez também política... Dom Fouad Twal:- “Sim, é humana. Cuidamos do homem. É normal que a política influencie a vida do homem e, de resto, temos com os políticos um ponto forte em comum que é a pessoa humana.
As autoridades civis, de um lado, fazem o possível para servir ao homem, à sua dignidade, ao seu trabalho, à sua saúde e assim por diante, e nós, por outro lado, cuidamos do homem, quer da sua vida material, quer também da dimensão humana e da sua liberdade, da sua dignidade, da sua vida espiritual.
Nós líderes religiosos temos muito a fazer com a autoridade civil para colaborar e coordenar os nossos esforços, para o bem-estar da pessoa humana, prescindindo de sua fé, que seja cristã, muçulmana ou judaica, porque todos somos filhos de Deus e por nós todos Jesus morreu para dar-nos a alegria e a salvação.” (RL)
Fonte: RV
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