CATÓLICOS CHINESES DA IGREJA CLANDESTINA LIGADA A ROMA, REZAM JUNTOS EM ROMA.
Roma, 25 mai (RV) - Pela primeira vez os católicos da China, da igreja clandestina - ligada a Roma - e da igreja oficial - reconhecida e controlada pelo governo comunista - se reuniram, publicamente para responder ao apelo lançado por Bento XVI, de um dia de Oração pela Igreja

da China. O primeiro encontro dos católicos chineses, na Itália, recebeu a benção do Papa, através do Cardeal Ivan Dias, prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, que celebrou neste sábado uma Eucaristia na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, acompanhado por muitos sacerdotes chineses. O Cardeal Ivan Dias afirmou que a expressão da unidade hoje manifestada pelos chineses é um importante fruto do trabalho de Bento XVI. O Cardeal afirmou que “no céu não haverá católicos reconhecidos e não reconhecidos porque todos somos filhos de Deus. E para o Papa esta unidade deveria ser igualmente vivida aqui na Terra”. O Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos lembrou o “sofrimento do passado”, apelando a todos para esquecerem os erros passados. O Cardeal preferiu evidenciar sinais recentes da construção da relação entre a China e o Vaticano, lembrando o concerto que a 7 de Maio, a Orquestra Filarmônica de Beijing ofereceu “sob aprovação das autoridades governamentais” ao Papa, assim como o apelo pontifício para as orações pelas vítimas e pelos sobreviventes do terramoto de Sichuan. A cerimônia eucarística incluiu cânticos chineses e orações em italiano e em chinês. A presença de centenas de católicos amigos da China imigrantes chineses, onde se encontravam alguns de Hong Kong, Singapura e Taiwan, marcou a celebração de natureza religiosa e não política. No final da celebração eucarística a assembléia recitou a oração que Bento XVI escreveu para a Senhora de Sheshan. O Cardeal Dias recordou que, ontem, em todas as igrejas do mundo, as mesmas palavras eram recitadas, convocando à unidade e ao desenvolvimento da evangelização da China e dos imigrantes chineses nas comunidades. (SP)
Fonte: Rádio Vaticano
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