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NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

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Uma Capela cheia de segredos !Você quer descobri-la conosco? Saiba, antes de tudo, que a Casa Mãe da Companhia das Filhas da Caridade era o antigo "Hotel de Châtillon". Este, foi concedido à Companhia, em 1813, por Napoleão Bonaparte, depois da tormenta da Revolução Francesa. Imediatamente, começa a construção da Capela.A 8 de agosto de 1813, realizou-se a bênção solene da Capela dedicada ao Sagrado Coração de Jesus. Em 1830, aconteceram então as aparições. Aumentou o numero de vocações.Foi necessário transformar a Capela, que passa então por várias modificações. Em 1930, por ocasião do centenário das apariçes, uma nova reforma nos mostra a Capela tal como a vemos hoje.Agora, a você a oportunidade de visitá-la!
http://www.chapellenotredamedelamedaillemiraculeuse.com

Visita a Capela da Medalha Milagrosa, localizada na Rue du Bac, 140 - Paris

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sábado, 5 de abril de 2008

Pe. Mariano De La Mata - 05 de abril -

Em 05 de abril de 1983, faleceu Pe. Mariano De La Mata.

Pe. Mariano De La Mata

QUEM ERA O PE. MARIANO?
BERÇO CRISTÃO 31 de dezembro de 1905. No aconchego de uma família eminentemente cristã, nasceu, em Barrio de la Puebla, Palência (Espanha), o menino MARIANO.? Seus pais, MANUEL e MARTINA, foram formando a consciência e educando o filho MARIANO e os outros sete irmãos (três varões e quatro mulheres), semeando com a palavra e o testemunho de uma vida verdadeiramente cristã, a semente da fé e do amor, que seriam depois a essência da vida daquele menino. Nesse ambiente familiar e cristão, não foi difícil surgir a vocação para a vida sacerdotal e religiosa agostiniana; vocação ainda reforçada pelo incentivo dos outros três irmãos varões, que também tinham abraçado a Ordem Agostiniana.
RELIGIOSO AGOSTINIANO O menino MARIANO fez os primeiros estudos de latim na pequena cidade vizinha "Barriosuso de Valdavia". Em 29 de agosto de 1921, ingressou no Seminário Agostiniano de Valladolid, Espanha, completando, assim, o marco agostiniano mais precioso daquela família abençoada.De ânimo sereno e honesto nas suas atitudes, vive o seu primeiro período de formação em Valladolid, preparando-se para compromissos posteriores. No dia 10 de julho de 1922, realiza a sua primeira profissão. No dia 2 de janeiro de 1926, por meio da profissão solene, se entrega, definitivamente, à Ordem Agostiniana. Em 25 de julho de 1930 é ordenado sacerdote. Estava pronto para iniciar sua missão e coroar definitivamente sua vocação. O Pe. MARIANO era sacerdote e agostiniano. Estava preparado para os grandes desafios que a obediência deveria encomendar-lhe na Espanha e, a partir de 21 de agosto de 1931, em terras brasileiras.
O EXEMPLO ARRASTA O exemplo dos tios, Pe. Hermenegildo, Ir. Tomás, Ir. Baltasar e Pe. MARIANO, penetrou no mais íntimo dos lares das quatro irmãs, de tal maneira que, anos depois, abraçariam também a vida religiosa agostiniana três sobrinhos e três sobrinhas. Como gostava o Pe. MARIANO de viver intensamente essa feliz realidade agostiniana, que tanto enriquecia e unia aquelas quatro famílias! Para os sobrinhos, o Pe. MARIANO era o "TIO". Assim o chamavam os sobrinhos com muito carinho. Dois deles acompanhariam, bem de perto, os últimos momentos da sua vida aqui na terra, vindos da Colômbia e do Peru, onde realizavam o seu trabalho pastoral e missionário, como religioso e religiosa agostinianos.
MENSAGEIRO DO AMOR De caráter firme, mas generoso, espontâneo, desprendido e muito sensível diante da dor; de talante samaritano e autêntico servidor, o Pe. MARIANO terá sua vida marcada pelo AMOR AOS QUE SOFREM. Verdadeiro mensageiro do amor, levará aos doentes o conforto da sua presença e da sua palavra portadora de esperança. Não importavam as deficiências auditivas e visuais que o acompanharam durante muitos anos de sua vida. O amor era mais forte, a caridade o impelia, "a morte não espera" (dizia), a solidão aumenta a dor. Sem preocupação de horários, saía o Pe. MARIANO pela cidade de São Paulo, com seu fusca, sem pensar em riscos, enfrentando desafios, mais animado por uma alegria interior e levando um raio de esperança aos doentes e aos que precisavam do seu amor, assim como o incentivo da sua presença e da sua palavra às Associadas das Oficinas de Caridade de Santa Rita de Cássia.Verdadeiro mensageiro do amor, alegrou muitos lares, confortou muitas vidas, foi portador de esperança para muitos desanimados. Sua maneira de falar e sua figura austera, o carinho que colocava no que realizava e o sacrifício da sua vida, transformada num contínuo ato de amor, fizeram do Pe. MARIANO um verdadeiro apóstolo da caridade.
CORAÇÃO SENSÍVEL A natureza o contagiava. O cultivo e cuidado das plantas e das flores eram seu divertimento. Falava com elas, acariciava suas folhas, se emocionava diantes delas. Cada planta, mesmo a mais raquítica e pouco vistosa, para nós sem valor, era para o Pe. MARIANO, uma exaltação da beleza da criação. Tinha seu jardim no terraço do Colégio Santo Agostinho. Ali estava nos seus momentos de relaxamento. Essa sensibilidade adquiria uma dimensão portentosa quando se tratava da família, dos amigos, dos ex-alunos, dos sofredores, dos mais necessitados. É difícil esquecer aquele momento, quando recém operado de catarata em Belo Horizonte, em visita realizada à Igreja, emocionado exclamou, ao ver a imagem de Nossa Senhora da Consolação: "Estou vendo as suas cores". Acolhia com alegria, se entregava com generosidade, acompanhava com espírito samaritano, servia com o coração aberto. Possuía um coração verdadeiramente sensível.
GRANDES AMORES DO PADRE MARIANO - A Eucaristia- Nossa Senhora- As Crianças- Os Pobres- Os Enfermos
GRANDES PAIXÕES DO PADRE MARIANO - A Natureza- A Família- As Oficinas de Santa Rita de Cássia- As Vocações Agostinianas
PROTETOR DAS CRIANÇAS O beato Pe. Mariano, além de protetor dos pobres e dos doentes, é "protetor das crianças." As crianças tinham necessidade de vê-lo, de brincar e falar com ele. Nos bolsos da sua batina sempre tinha balas e santinhos para distribuí-los entre todas as que o rodeavam; e com esse gesto, sua alegria contagiosa cativava a todas. Seus diálogos com as crianças eram preciosos, se adaptava a seus interesses e participava em suas festas.O Pe. Mariano foi diretor espiritual da Associação e Oficinas de Caridade Santa Rita de Cássia e fez com que o número das associadas que participavam dos trabalhos aumentasse muito. Só em São Paulo, no ano de 2005, 83 mil crianças foram beneficiadas com as roupas confeccionadas pelas Oficinas de Caridade Santa Rita de Cássia. Sigamos as virtudes do Pe. Mariano e acreditemos na sua intercessão. São muitas as graças concedidas através dele.
Pátria e família formavam um dístico em seu coração patriota.
Durante os anos difíceis da guerra civil espanhola, destacou-se o Pe. Mariano por seu acendrado e exemplar patriotismo fazendo, no Brasil, campanha nacionalista, arrecadando fundos para enviar ao Governo de Burgos (Espanha), correndo riscos e sendo perseguido por essa mesma causa.
Pelo seu trabalho em defesa sua Pátria recebeu muitas vezes felicitações, diretamente da casa civil. Foi condecorado pelo governo espanhol, com a medalha de Isabel, a Católica, a mais alta condecoração de Espanha.
Era adepto incondicional da Monarquia espanhola. Tinha em seu quarto o retrato dos Reis da Espanha. Inclusive, foi recebido em audiência por eles.
Nunca deixava “a boina” espanhola, pois era sinal de amor ao seu País.
No dia da Virgem do Pilar, cantava a Salve em castelhano, e fazia uma bela homilia porque depois de Deus e Nossa Senhora, o que mais amava era sua Pátria.
Amante da sua cidade e de sua terra.
Sua sobrinha, a Irmã Mari Paz nos fala do carinho correspondido do Pe. Mariano: “Parecia um ser-para-os-outros. Com a sua chegada à nossa casa, todos sentíamos sua presença amiga, a alegria mais sincera e a paz personificada. Nunca teve inimigos. Era amigo de cada pessoa da cidade; perguntava com todo interesse pela família, pelos seus trabalhos, lavouras, por tudo.
Fazia-nos sentir que em nossa pequena cidade havia coisas importantes.
Era um amante da família e da unidade.
Ante desavenças ou discussões, sempre intervinha como bálsamo que cura as feridas.
Sua palavra, seu silêncio ou sua atitude respeitosa sempre eram oportunas. Sacrificava tudo por causa da unidade. É curioso. Não me lembro de que o tio fizesse alguma reclamação de alguém. Quando havia algo incorreto, dava sua opinião ou fazia alguma reflexão. E quando não era atendido, não censurava. Calava-se e, com essa atitude que parecia de pena ou de sentimento, interpelava profundamente, de maneira que, ainda que não mudasse de opinião, já havia enviado uma mensagem explícita e muito clara. Mas nunca violentava a vontade da outra pessoa.
Estava sempre disposto a sacrificar seus direitos, desde que a unidade não se rompesse. Nada exigia para si, também não externava seus sofrimentos. Era todo extrovertido para festejar as boas qualidades dos outros. Era reservado para manifestar seus sofrimentos e pesares, que os teria por certo.
Seus cunhados só comentavam a bondade do Pe. Mariano.”
Pe. Mariano faleceu com a bênção do Sr. Cardeal.
A Irmã Mari Paz declarou: “Tive a sorte de acompanhar o Pe. Mariano nas suas últimas horas de vida.
Amanheceu a quinta-feira Santa. Os irmãos da Comunidade queriam que lhe fosse dado mais privacidade e maior atenção, de acordo com sua saúde, mas ele argumentou que na sala comum estava bem, mas contra sua vontade o passaram a um quarto individual.
Queria que eu visitasse a unidade de crianças com câncer. A seguir me disse: ‘Hoje é um dia muito grande, podem ir - seu primo e você - a almoçar com a Comunidade.’ Eu lhe disse que ficaria com ele. Disse-me ‘que não, que eu devia ocupar seu lugar no refeitório, com os Irmãos. Que era dia de comer e celebrar a Eucaristia juntos, pois era o dia do Amor.’
Recebeu a visita dos confrades da Comunidade, de amigos, do Sr. Cardeal Arcebispo de São Paulo, Dom Paulo Evaristo Arns; a todos correspondia com extenuadas forças e franca amabilidade.
Ao perguntar-lhe: ‘Pe. Mariano, como está?’ Respondia: ‘Bem, como Deus quer.’ Nem uma só alusão à sua enfermidade, a esse terrível câncer que o consumia. Nem uma queixa.
Na Sexta Feira Santa pela manhã, teve muita dificuldade para falar. À tarde já não falava e assim permaneceu Sábado Santo e Domingo da Ressurreição. Segunda-feira de Páscoa, cerca das oito horas da manhã, continuou a celebrar a Páscoa que não termina, a Ressurreição de Cristo. Nenhum movimento, nenhum gesto raro, simplesmente deixou de respirar e inclinou levemente a cabeça para o lado esquerdo.
A enfermeira que acabava de chegar, deu o aviso, a seguir. A médica que o atendia, não tardou a chegar e me disse: ‘Sei que é duro perder um ente querido. Sinto muito, mas tenho que dizer-lhe, que toda a equipe médica e de assistência, e particularmente eu, estamos muito contentes por termos atendido ao Pe. Mariano, porque assistimos a um santo. Essa convicção, temos todos nós, e penso que à senhora e à sua família lhes servirá de consolo ter conhecimento disso. Podem estar orgulhosos, porque Pe. Mariano era um santo!’
De verdade, essas palavras da Doutora, ditas no dia do falecimento de meu tio, no momento de sua morte, diante de seu corpo recém abandonado pelo seu grande espírito, ela à direita da cama e eu à esquerda trouxeram-me um grande conforto, diante da imensa pena de ver-se fechar para sempre aquela fonte de amor e ternura, que foi a vida do Pe. Mariano”.
A doença apresentou-se cruel, implacável, fulminante, levando aquele que foi e continua sendo chorado, não apenas por sua família de sangue, mas por toda sua família religiosa e por todos aqueles que sempre encontraram nele o homem bondoso, o mestre, o sacerdote, o pai e o amigo.
O Pe. Mariano falecia com 78 anos de idade, no dia 5 de abril de 1983.
BEATIFICAÇÃO DO PE.MARIANO DE LA MATA
COMO FOI O CONVITE:
A Ordem de Santo Agostinho e a Arquidiocese de São Paulo têm a alegria de comunicar que em 05 de novembro 2006, Solenidade de Todos os Santos, na Catedral Metropolitana de São Paulo, às 10 horas, acontecerá a BEATIFICAÇÃO do Pe. MARIANO DE LA MATA (1905-1983), Agostiniano, presidida pelo Cardeal Saraiva Martins, Legado Pontifício e Prefeito da Congregação para a Causa dos Santos (Vaticano).“Protetor das Crianças e dos Pobres”, Pe. Mariano será o 4º Beato brasileiro e o 1º a ser beatificado em São Paulo, em razão de um prodigioso milagre envolvendo a cura de uma criança acidentada em 1996, na cidade de São José do Rio Preto.Em 6 de novembro, às 9 horas, o Cardeal Hummes celebrará Missa na Igreja Santo Agostinho, em São Paulo.
ORAÇÃO
Ó Jesus, Divino Salvador nosso, que vos comprazeis em exaltar a humildade do coração, dignai-vos glorificar o Venerável Pe. Mariano, que tanto trabalhou para vosso Reino, entre os pobres e humildes. Concedei-me, por sua intercessão, a graça que ardentemente solicito.

Fontes:
Site:
Padre Mariano
Livro: Pe. Mariano De La Mata – Mensageiro da Caridade e do Amor – Miguel Lucas