............ - Eucaristia, Devoção a Maria e Fidelidade ao Papa – ............
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NOSSA SENHORA DE FÁTIMA
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Clique na imagem de Nossa Senhora e estará em frente à Capelinha do Santuário de Fátima.
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CAPELA DE NOSSA SENHORA DA MEDALHA MILAGROSA
Uma Capela cheia de segredos !Você quer descobri-la conosco? Saiba, antes de tudo, que a Casa Mãe da Companhia das Filhas da Caridade era o antigo "Hotel de Châtillon". Este, foi concedido à Companhia, em 1813, por Napoleão Bonaparte, depois da tormenta da Revolução Francesa. Imediatamente, começa a construção da Capela.A 8 de agosto de 1813, realizou-se a bênção solene da Capela dedicada ao Sagrado Coração de Jesus. Em 1830, aconteceram então as aparições. Aumentou o numero de vocações.Foi necessário transformar a Capela, que passa então por várias modificações. Em 1930, por ocasião do centenário das apariçes, uma nova reforma nos mostra a Capela tal como a vemos hoje.Agora, a você a oportunidade de visitá-la!
http://www.chapellenotredamedelamedaillemiraculeuse.com
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sexta-feira, 13 de junho de 2008
"APRESENTAÇÃO DE JESUS" - PELO REVMO. PE. JOÃO S. CLÁ DIAS
Meditação dos Primeiros Sábados * Quarto mistério -“Apresentação de Jesus ”. *
Apresentação de Jesus
Pe. João Clá Dias
Simeão disse a Maria: Teu filho será causa de queda e de ressurreição para muitos.
Ele será sinal de contradição ... ... e teu coração será transpassado por uma espada´! (Lc 2, 34-35)
I – A compaixão da Santísima Virgem.
Algum tempo depois do Nascimento de seu Filho, Maria após algumas horas de marcha foi a Jerusalém com São José a fim de apresentar a Deus o Menino recém-nascido. Na multidão que invadia os pórticos do Templo, ninguém prestou atenção naquele pobre casal. A nenhum dos príncipes, pontífices e doutores veio à mente, que diante dos seus olhos estava passando o Messias, cujos gloriosos destinos tantas vezes pregavam ao povo. Teriam respondido com um sorriso de desprezo a quem naquele Menino lhes apontasse o Libertador de Israel.
O Verbo Encarnado, Esplendor da glória do Pai, veio para os seus, e os seus não O reconheceram. Só Ana, a profetisa e o Simeão, advertidos por uma inspiração celeste, adoraram o Salvador.
1 - A Apresentação - Eis que Maria já se encaminha para oferecer o Filho, comenta Santo Afonso de Ligório.(1) Apressa os passos para o lugar do sacrifício, levando em seus braços a vítima tão amada. Entra no templo, aproxima-se do altar, e ali, toda cheia de modéstia, humildade e devoção, apresenta o Filho ao Altíssimo.
Entretanto eis que se aproxima Simeão, que de Deus recebera a promessa de não morrer sem antes ter visto o Messias esperado. O ancião tomou nos braços o Menino-Deus e, iluminado pelo Espírito Santo, anuncia a Santíssima Virgem quanto deveria custar o sacrifício, que então fazia de seu Filho, com o qual haveria também de ser sacrificada a sua alma bendita.(1) E no êxtase de reconhecimento cantou:
´Agora, Senhor, deixai vosso servo morrer em paz, pois meus olhos viram, ... a vossa salvação´.(Lc.2, 29)
2 – O martírio do Imaculado Coração de Maria.
Depois, São Simeão inundado de luz profética, percebeu para o futuro horas sinistras, e balançando tristemente a cabeça disse: ´Pobre mulher, um gládio de dor transpassará vossa alma´. (Lc.2, 35)
E a Virgem partiu, radiosa de juventude e de felicidade, estreitando amorosamente no peito seu Tesouro adormecido. Em Nazaré Ela viveu longamente com o Filho, numa deliciosa intimidade. Foram, durante mais de 30 anos, dias de alegrias inefáveis.
Maria amava Jesus porque era seu Filho:
Ela O carregara, O alimentara, O escutara balbuciar as primeiras palavras, e sua alma se desfez de ternura quando, pela primeira vez, Ele A chamou sua Mãe! Ela assistira a seus progressos graduais. Sob seus olhos maravilhados o Menino Se tornara o adolescente de olhar profundo, o homem cuja beleza arrebatava.
Esse Filho ornado de todas as perfeições não Lhe proporcionara senão alegrias. Revelara-Lhe os tesouros de sua alma e realizara, a pedido dEla, seu primeiro milagre (nas Bodas de Caná). Dera-Lhe seu amor filial e sua obediência.
Maria amava também Jesus porque Ela era seu Deus:
Chegado a certa perfeição, o amor de Deus é mais forte que o amor materno. Nela esse amor multiplicava-se pelo amor divino. Essa aritmética misteriosa produzia um amor quase sem limites.
Eis agora a hora trágica, em que se realiza a terrívei profecia do velho Simeão. A Cruz se apresenta ... um silêncio assustador paira sobre a cidade deicida. Jesus expira.
Ora, esse Filho que Ela tanto ama, padece diante dEla o mais infamante, o mais iníquo, o mais cruel dos suplícios. Ela O vê sofrer em seu Corpo. Segue passo a passo a Via dolorosa, assiste a horrível cena da Crucifixão. Ouve os pesados martelos que introduzem os pregos nos pés e nas mãos adoráveis do Filhos. Percebe sua Carne que cai em pedaços, seu Sangue precioso que corre em abundância. Quando a cruz é erguida entre o céu e a terra, Ela acompanha na Sagrada Face os progressos da agonia.
Maria vê Jesus sofrer em sua honra; bem como, sofrer em sua alma, cujas alegrias da visão de Deus, conhecia. Imensa aflição a invade, quando ouve seu Filho soltar o gemido queixoso:
”Meu Deus, meu Deus, por que Me abandonastes?”
Maria não abandona por um só minuto o Filho agonizante:
A Escritura narra que quando a infeliz Agar (Gn. 21, 16), sem recursos no deserto, viu desmaiar seu filho, levou-o para perto de um matagal. Depois fugiu como uma louca, e em seu desespero gritava: “Não verei com meus olhos meu filho morrer”. - Maria não abandona um só instante o Filho moribundo, não perde de vista um só de seus sofrimentos.
Junto ao madeiro, imóvel, muda, os olhos fixos sobre o Deus que morre. Maria está de pé. Sua alma mergulha num oceano sem fim. Todas as dores do Filho repercutiam nEla e quando a lança do soldado abriu o Coração do Salvador, transpassou com o mesmo golpe a alma da Virgem Mãe! A palavra do velho Simeão acabava de se cumprir!(4)
Deus usa de misericórdia conosco ao ocultar-nos as cruzes futuras:
Neste vale de lágrimas - continua santo Afonso – o homem nasce para chorar. Deve padecer e suportar os males que lhe sobrevêm cada dia. Entretanto, muito mais infeliz seria a vida, se cada um soubesse os males futuros que o esperam.. Desgraçadíssimo seria aquele a quem tocasse tal sorte, disse Sêneca. Ora, usando de misericórdia conosco, oculta-nos o Senhor as cruzes vindouras. Quer que padeçamos, à hora e momentos certos.
Não usou entretanto da mesma compaixão com Maria.. Destinara-a para ser Rainha dos mártires e em tudo semelhante a seu Filho. Devia por isso sofrer continuamente e ter sempre diante dos olhos as penas que a esperavam. E elas eram a Paixão e morte se seu amado Filho. (1)
II–Doçura, suavidade e paz, no oceano de dores.
Esta imagem ao lado representa Nossa Senhora de modo realista ao extremo, e exprime muito bem a idéia de quanto Maria é a obra-prima do Criador.
Quem a contempla tem quase a impressão de que nela transparece o fundo de alma da Virgem das Virgens. Sua face transmite piedade de modo excelso, e convida à oração. A par do instinto maternal, sua fisionomia torna patente uma inimaginável bondade, da qual somente Deus poderia ser o autor.
Esse semblante exprime um ar de suavidade, doçura, bondade, dor lancinante, tudo mesclado com serenidade e paz.
Uma desconfiança sem fundamento seria: “Meus pecados foram a causa dos sofrimentos de seu Divino Filho; será que Maria não teve algum movimento de ressentimento?”
Ora, essa foto nos convence do contrário: por sua manifestação de amor, de que não são esses os sentimentos da Advogada dos Pecadores. Apesar de ver seu Filho crucificado, e sabendo que somos nós a causa desses sofrimentos, Maria tem para conosco um olhar pleno de sobrenatural afeto.
Ela nos dá um conselho materno:
“Meu filho, quando te sentires miserável por tuas quedas, procura ter no fundo da alma a certeza de que, do alto do Céu, eu te olho com a mesma doçura expressa nesse meu olhar, disposta a obter de Jesus, para ti, o perdão de todos os teus pecados”. (3)
Ave Maria, Rainha dos Mártires, cuja alma foi transpassada pelo gládio da dor.
No meio de tantos sofrimentos, qual era o unico consolo de Maria?
Pode-se dizer, com o santo de Ligório em seu discurso sobre as Dores de Maria, que o unico consolo de Maria, no meio de tantos sofrimentos, era ver o mundo resgatado e os homens reconciliados com Deus pela morte de seu divino Filho.
Então, tanto amor da parte de Maria deve poduzir em nós profunda gratidão e nos fazer tomar filialmente parte em suas dores; porque foi por causa de nossos pecados que ela sofreu tanto.
Lição para nós; pois, a Santíssima Virgem nos ensina a suportar com paciência e coragem as penas e aflições desta vida, e submetermo-nos em tudo à vontade da divina Providencia. (2)
Oração:
Virgem Dolorosíssima, seríamos ingratos se não nos esforçássemos em promover a memória e o culto de vossas Dores, pois o vosso Divino Filho tem vinculado a devoção de vossas Dores, particulares graças para uma sincera penitência, oportunos auxílos e socorros em todas as necessidade e perigos.
Pela Dor que sofrestes ao ouvirdes a profecia de Simeão, de que uma espada de dor transpassaria o Vosso Coração, Mãe de Deus, ouvi nossa prece, . . . .
Ave Maria, .......
Oferecimento final . . . dirigido à Nossa Senhora das Dores.
“Não esqueçais os gemidos da vossa Mãe”. (Ecli 7, 29)
No caminho do Calvário e sobretudo ao pé da cruz, quem poderia exprimir as angústias dessa Mãe aflita?
E quem, ó Senhora, vendo-Vos assim em prantos, ousaria perguntar por que chorais? Nem a Terra, nem o mar, nem todo o firmamento, poderiam servir de termo de comparação à vossa dor.=
Dai-me, minha Mãe, um pouco, pelo menos, desta dor. Dai-me a graça de chorar a Jesus, com lágrimas de uma compunção sincera e profunda.
E nós, filhos da mais santa e terna das mães, vendo-a nos tomentos do Calvário e agonizando ao pé da Cruz, não sejamos insensíveis sem nos comover com o que poderia enternecer o mais duro rochedo!
É pedindo a graça de sofrer como Maria e como Jesus, desagravando o Sagrado Coração e por nossa conversão e dos pobres pecadores, que oferecemos esta meditação em desagravo.
Fonte:Pe. João Scognamiglio Clá Dias
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