Denunciar «corajosamente» a cultura abortista, chama arcebispo brasileiro
Relativismo é «veneno terrível na cultura contemporânea», afirma D. Walmor de Azevedo
Relativismo é «veneno terrível na cultura contemporânea», afirma D. Walmor de Azevedo
BELO HORIZONTE,
- O arcebispo de Belo Horizonte (Minas Gerais), Dom Walmor Oliveira de Azevedo, adverte contra o «veneno terrível» do relativismo na sociedade e chama a denunciar «corajosamente» a cultura abortista.
«O relativismo ético que fermenta a cultura contemporânea está solapando o sentido inviolável na consideração da vida humana», afirma o arcebispo, em artigo enviado a Zenit na sexta-feira.
Por isso –prossegue Dom Walmor–, «o horizonte está, lamentavelmente, povoado de acontecimentos bárbaros como o estupro de crianças, todo tipo de exploração sexual, violências hediondas; e a ‘abominação da desolação’ da cultura abortista que vai tomando conta das considerações e dos procedimentos na sociedade». O arcebispo explica que o «resultado nefasto» do «relativismo que reina incontestado» é que «o próprio “direito” deixa de o ser, porque já não está solidamente fundado sobre a inviolável dignidade da pessoa, mas fica sujeito à vontade do mais forte».
«Deste modo e para descrédito das suas regras, a democracia caminha pela estrada de um substancial totalitarismo.»
«O Estado deixa de ser a “casa comum”, onde todos podem viver segundo princípios de substancial igualdade, e transforma-se num Estado tirano, que presume de poder dispor da vida dos mais débeis e indefesos, desde a criança ainda não nascida até ao idoso, em nome de uma utilidade pública que, na realidade, não é senão o interesse de alguns», afirma.
«Quando uma maioria parlamentar ou social decreta a legitimidade da eliminação, mesmo sob certas condições, da vida humana ainda não nascida, por ventura não assume uma decisão “tirânica” contra o ser humano mais débil e indefeso?», questiona.
Dom Walmor considera que é preciso, «corajosamente, denunciar a cultura abortista que está na onda de muitos». «A sociedade toda precisa tomar consciência de que o veneno do relativismo é tão grave quanto os outros venenos que vão corroendo o tecido de uma sociedade justa e solidária.»
Segundo o arcebispo, é necessário «recompor a consciência diluída pelo relativismo com a recuperação de valores e com o confronto com as penalizações devidas para a correção de casos e situações».
«Este entendimento norteia o coração do discípulo de Jesus Cristo e indica o caminho perdido que a humanidade deste terceiro milênio precisa encontrar.»
«A referência insubstituível é: A vida é presente gratuito de Deus, dom e tarefa que devemos cuidar desde a fecundação, em todas as suas etapas, até a morte natural, sem relativismos. Só este compromisso e por este caminho se gerará a nova cultura da vida», afirma.
«O relativismo ético que fermenta a cultura contemporânea está solapando o sentido inviolável na consideração da vida humana», afirma o arcebispo, em artigo enviado a Zenit na sexta-feira.
Por isso –prossegue Dom Walmor–, «o horizonte está, lamentavelmente, povoado de acontecimentos bárbaros como o estupro de crianças, todo tipo de exploração sexual, violências hediondas; e a ‘abominação da desolação’ da cultura abortista que vai tomando conta das considerações e dos procedimentos na sociedade». O arcebispo explica que o «resultado nefasto» do «relativismo que reina incontestado» é que «o próprio “direito” deixa de o ser, porque já não está solidamente fundado sobre a inviolável dignidade da pessoa, mas fica sujeito à vontade do mais forte».
«Deste modo e para descrédito das suas regras, a democracia caminha pela estrada de um substancial totalitarismo.»
«O Estado deixa de ser a “casa comum”, onde todos podem viver segundo princípios de substancial igualdade, e transforma-se num Estado tirano, que presume de poder dispor da vida dos mais débeis e indefesos, desde a criança ainda não nascida até ao idoso, em nome de uma utilidade pública que, na realidade, não é senão o interesse de alguns», afirma.
«Quando uma maioria parlamentar ou social decreta a legitimidade da eliminação, mesmo sob certas condições, da vida humana ainda não nascida, por ventura não assume uma decisão “tirânica” contra o ser humano mais débil e indefeso?», questiona.
Dom Walmor considera que é preciso, «corajosamente, denunciar a cultura abortista que está na onda de muitos». «A sociedade toda precisa tomar consciência de que o veneno do relativismo é tão grave quanto os outros venenos que vão corroendo o tecido de uma sociedade justa e solidária.»
Segundo o arcebispo, é necessário «recompor a consciência diluída pelo relativismo com a recuperação de valores e com o confronto com as penalizações devidas para a correção de casos e situações».
«Este entendimento norteia o coração do discípulo de Jesus Cristo e indica o caminho perdido que a humanidade deste terceiro milênio precisa encontrar.»
«A referência insubstituível é: A vida é presente gratuito de Deus, dom e tarefa que devemos cuidar desde a fecundação, em todas as suas etapas, até a morte natural, sem relativismos. Só este compromisso e por este caminho se gerará a nova cultura da vida», afirma.
Fonte: ZENIT.org
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